Poesia de Desabafo de Vinicius de Morais

Plantei sem querer, colhi o bem para o futuro. As lágrimas de tristeza regaram a flor da felicidade!

Os ventos escutam meus gemidos por está chorando, mas me acalma com o barulho do vai e vem das folhas!

O poeta é uma fada madrinha, porém uma fada louca, pensam com o coração e as vontades são colocadas no papel.

Quer um amigo? Tenha o utopista como um, a distância não será problema, ele te toca com uma simples palavra!

A alegria cabe em nossas mãos, os olhos relembram a nossa mente as lembranças que jamais serão apagadas, estavam guardadas para se libertarem em um momento especial. Que todo esse auê na verdade é o significado de um sorriso vindo de um choro de alegria.

Nem tudo que é feito em nome do amor é feito por amor. Por isso nem todas as atitudes sentimentais são dignas de aprovação!

Do quê adianta você conhecer, encontrar alguém que tanto esperou conhecer na vida, se essa pessoa não supera as expectativas, melhor seria nunca ter conhecido ninguém, as vezes a dúvida é mais viável do que a decepção.

Eu grito como se eles fossem me ouvir. Mas mesmo sabendo que eles não estão me escutando, eu continuo gritando, na esperança, de um dia, eles me notarem ali, no meio da multidão... (De Fã para ídolo)

Caçando as palavras mais lindas para te falar, as que eu encontro em um silêncio do olhar, no meio do horizonte, na imensidão do amor...

As raízes são elementos essenciais à vida. Sem elas, as plantas não vivem e os humanos não sobrevivem. A raíz é a base de tudo. É o primeiro raio se sol que atravessa a janela existencial. Elas fazem com que o homem se sinta vivo, sinta que realmente faz parte desse mundo. São as perspectivas de um futuro, enquanto que também um respirar puro do presente. Uma árvore com raízes podres tomba, alguém com princípios podres também. Cuide de sua raíz.

Não assimile o tempo ao mundo, o mundo é grande para as aventuras mas o tempo é curto para curtir elas!

Para os não laboriosos, o desejo da posse é como um estigma na alma, e a inveja, é o câncer que os incapacita.

Eu não coloco final nos meus textos; Eu não coloco pingo nos meus “IS”; Não quero ser mero pretexto; E já não quero muito de mim.

Não quero ter os excessos que nascem das faltas; Nem mesmo quero o progresso nascido do atraso; Nenhuma sabedoria provida do retardo; E nem a preguiça advinda do mero acesso.

Quando os dias são cinza e a noite não tem lua, pouco importa ser a lágrima ou ser a chuva; Melhor mesmo é ser a rua.

A vantagem de discutir sobre assuntos diferentes é a possibilidade de que algo realmente diferente possa surgir.

"De sinônimo ruim, feito de palavras curvas e previsíveis, foram lançadas ao vento igualmente ao carácter daquele homem."

Pobre geração do vidro fechado, geração do ar condicionado, pobre geração de ar assustado, geração de um tempo quase encantado.

Fazer e nada esperar; provar e quem se importa? - Duas medidas distintas, uma é preciso, a outra, quem se importa?

“Não existe um procedimento padrão. O poema emerge espontaneamente. Não escrevo poemas quando me encontro em estado emotivo, quer proveniente de uma situação agradável ou desagradável, (estado de inspiração), nem tão pouco em momentos puramente racionais (estado cerebral). O poema dá sinais... pisca o olho... sorri... no mais das vezes, de início, apenas capto a ideia. O momento de elaboração de um poema, em mim, acontece quando me aproximo o máximo dele, é uma sensação muito boa. É um estado que vai além da razão e da emoção, um estado que não sei definir... apenas percebo quando atinjo. Aí o poema começa a ganhar forma. Somente o que escrevo nesse estado que a mente alcança, para mim indefinido e imprescindível, é que considero poesia.”