Poemas e poesias sobre dança
Eu era silêncio, era pedra, era mar.
Nenhum sorriso, nenhum pesar,
apenas a dança do tempo a passar,
leve, sem voz, sem lastro a carregar.
Mas a vida gritou, rasgou-me a paz,
trouxe dores que o peito desfaz.
Memórias escuras, noites sem fim,
a luta constante, perdida em mim.
Hoje sou rio, mas de águas turvas,
onde as margens são sonhos que turvam.
Cada passo é cansaço, um grito abafado,
querendo parar, mas sempre chamado.
Sinto a exaustão em cada respirar,
o desejo de soltar, de enfim deixar.
Mas há raízes que me prendem ao chão,
e um eco distante que insiste: não.
Ah, como invejo o passado sem cor,
onde o nada era tudo, e o tudo sem dor.
Mas há algo no sofrer que a alma refaz,
mesmo cansada, sei que a luta é capaz.
Que a apatia me leve, se um dia vier,
mas que hoje, na dor, eu seja quem quer:
sentir, existir, até resistir.
E talvez um dia, sorrir.
Amanhã Não
Ei, você, já fez o que podia?
Já deu seu melhor nessa dança do dia?
Amanhã é um mito, promessa vazia,
mas hoje é semente que vira poesia.
Não precisa ser grande, nem ser perfeito,
basta um passo dado com todo respeito.
A vida se move com ação no presente,
então vai lá, tenta, se faz diferente.
Esperar é um luxo que a alma não quer,
o tempo só anda pra frente, se é.
Então faça agora, do jeito que for,
pois cada esforço já é um louvor.
Como quem nada quer
Lança misterios no ar
Dança silêncio na noite
Com estrelas a acompanhar
Nem mesmo o impossível
Poderá alcançar
A liberdade serena
De um homem a sonhar
O Ciclo do Tempo
A vida dança no sopro do vento,
um ciclo eterno, tão breve momento.
Das cinzas nasce a chama que arde,
no peito pulsa, jamais covarde.
Um grão se perde na terra esquecida,
renasce flor na manhã colorida.
O tempo, artesão de memórias e sonhos,
tece histórias, deixa rastros risonhos.
E quando a noite rouba o fulgor,
a alma repousa, buscando calor.
Pois viver é eterno recomeçar,
um poema que o tempo insiste em cantar.
Chama que Escreve: A Poetisa de Cabelos de Fogo
Ela tem fogo nos cabelos
uma chama que dança ao sol
e nas linhas de seus poemas
carrega o mundo em anzol
Com 23 primaveras vívidas
mas alma que parece mil
escreve sobre o que dói e encanta
fazendo da palavra um perfil
É poetisa de dias intensos
tecendo o que sente e vê
um turbilhão que vira verso
um universo em cada "por quê"
Ruiva, como a cor do pôr-do-sol
ela transforma a vida em arte
E quem lê, não esquece o brilho
pois seus poemas fazem parte
Dizem que a vida é uma dança e quando as coisas desandam, é porque você não sabe dançar a música que está tocando.
Mas por que dançar o que tocarem, se você pode escolher o repertório?
Incongruente
Quero um poema
que dança no meio da rua,
Sem o número da casa pra você achar!
Quero as letras espalhadas,
As mãos espalmadas,
de olho no olhar!
Quero peso sem medida
E medida sem tempo
Todo certo pelo canto,
E é por isso que eu canto
Que eu amo o incongruente!
A Dança é ânsia da Alma
As pessoas esquecem que o espírito é vento dançando — e que a ânsia do movimento pode ser êxtase ou vertigem, prece ou pressa.
Mas o vento não se apressa nem hesita — ele simplesmente dança, sem se perder no tempo.
Só quem aprende a dançar com o vento entende que não há urgência na alma, apenas movimento.
ESTRELA D'ALVA
Sorriso que dança com a lua
Atraente e bela
Como estrelas cintilantes que lampejam raios de beleza
Sua presença viaja na velocidade da luz
Meus olhos com filtros capta cada partícula deixada por ti
Serena como madrugada
Destaque no céu tu és
Vem como sol após a chuva, e consigo a sua presença em forma de arco íris
Seus olhos é um amanhecer em meio a primavera
Arte bela, pois sois a própria tela pintada por Deus
Que sejas em meu céu, seu próprio universo.
Lil Nan - A garota Estrelada
A garota estrelada dança sob o manto celeste,
Seus cabelos se entrelaçam com os raios de luz,
Seus olhos refletem o brilho das estrelas distantes,
Ela é a própria poesia em forma humana,
Um ser de mistério e encanto sob o céu noturno,
A garota estrelada, eternizada na arte de Van Gogh
A garota estrelada é como a própria constelação em forma humana,
Seus olhos refletem o universo infinito,
Seu sorriso irradia a luz das estrelas mais brilhantes,
Ela é a musa que inspira sonhos e paixões ardentes,
Cada traço de sua beleza ecoa a magia do cosmos,
A garota estrelada, um ser celestial que cativa corações
A garota estrelada, um enigma envolto em tristeza e beleza,
Seus olhos refletem a solidão das estrelas distantes,
Seu sorriso esconde segredos profundos como o próprio universo,
Ela é a musa da melancolia e da paixão desenfreada,
Um ser destinado a vagar pelas noites eternas,
A garota estrelada, cativa dos corações solitários.
Por um momento de amor
Rozelene Furtado
Como a lua cheia dança no orvalho e em poças de lama
Como a chuva chega porque precisa chegar chovendo
Por uma lembrança acendo o desejo ardente da chama
Para reencontrar o elo perdido no manso envolvimento
Como o brilho da luz clara do olhar terno e apaixonado
Como a pureza e a candura das carícias das mãos macias
Por um suspirar do tempo dar todo meu amor ao ser amado
Mesmo que seja só por uma única vez cumprindo profecia
Como o anoitecer que vem pleno de secretos anseios
Como a música atrai os sentidos e ecoa a voz a cantar
Por uma labareda de muita paixão vou curtir sem receios
Mesmo que seja só por um instante de amor me largar
Como a essência vaporiza perfume na flor ao relento
Como a mão conduz a pipa nas planuras para vê-la bailar
Quero ser pipa e dar toda linha por um único momento
E nos seus braços me fazer de vento e voar até evaporar
**À Beira do Amor**
No crepúsculo dos meus desejos, tua silhueta dança,
Elusiva como a brisa que escapa entre meus dedos.
Em cada gesto teu, uma esperança se lança,
E em cada silêncio teu, morrem meus segredos.
Admiro-te, oh flor não colhida, em teu jardim secreto,
Tua voz, melodia que ecoa em meu vazio noturno.
Amo-te em um sussurro, em um mundo discreto,
Onde meu coração clama em um palco taciturno.
Mas oh, doce amargura deste amor não retribuído!
Como dói alimentar essa chama em vão,
Onde cada sorriso teu, para mim, tão restrito,
É um prelúdio de um inverno em meu coração.
No espelho das águas, minha alma questiona,
Devo navegar por este mar, ou novas terras buscar?
Talvez em outro olhar, a luz da paixão reabona,
Ou sob estas estrelas solitárias, continuo a vagar?
Ah, mas essa incerteza, tortura e guia,
Tece em mim uma rede de profundo ardor.
Mesmo no abismo da não reciprocidade, eu te queria,
Enquanto a esperança, em seu último fulgor, ainda clama por amor.
Então, fico à beira do amanhã, pensativo,
Entre a dor da paixão e a paz do esquecimento.
A cada aurora, o amor parece menos cativo,
Mas a cada crepúsculo, ele revive no vento.
Assim permaneço, entre o adeus e o eterno abraço,
Numa dança que oscila entre a luz e a escuridão.
Amor, esse enigma que desvendo passo a passo,
Decidindo se em tua ausência, ou em tua mão, encontro minha canção.
Na dança sutil dos corações,
O eco do desdém se desfaz em sutileza,
Como pétalas de rosa, delicadas e efêmeras,
A falta de consideração, um manto que se desata,
Em distância, em silêncio, em amor-próprio, se traduz.
Não envie mensagens ao vazio,
Pois lá, apenas o eco da solidão responde,
Em vez disso, reserve suas palavras,
Para aqueles que sabem ouvir a canção da alma.
Não desperdice sua vida em lamentos vazios,
Em amores que não sabem reconhecer seu brilho,
Aprenda a dar-se ausência,
Para aqueles que não sabem apreciar sua presença.
Não tema a perda das pessoas,
Mas sim a diluição de sua própria essência,
Ao tentar agradar a todos,
Perdendo-se em um mar de expectativas alheias.
Exclua, em silêncio, aqueles que não merecem,
Pois suas almas sabem exatamente o que fizeram,
Às vezes, cortar os laços é uma necessidade,
Uma libertação, um renascimento, uma verdadeira proeza.
Dizem que toda pessoa é a certa,
Mas alguns vêm para amar,
Enquanto outros, com suas lições árduas,
Nos ensinam a arte do próprio amor.
Que estranha coincidência é o amor,
Uma sinfonia que às vezes se cala,
Mas que ressurge, vibrante e etérea,
Quando encontramos a harmonia dentro de nós mesmos.
Assim, estabeleçamos limites saudáveis,
Afastemo-nos daqueles que não nos valorizam,
Pois priorizar nosso próprio bem-estar emocional,
É o caminho para encontrar a verdadeira felicidade.
Reciprocidade
Na dança suave dos corações,
Encontro-me em teus olhos,
Um espelho de sonhos e emoções,
Onde o amor se traduz em trilhos.
É na ternura do teu toque,
Que floresce a primavera em meu ser,
Cada gesto teu, um sonho que evoca,
E juntos, aprendemos a viver.
Como dois rios que se encontram,
Num abraço eterno de águas calmas,
Nós nos tornamos um só instante,
Duas almas, uma só chama.
Teu riso é música que me guia,
Teu abraço, o porto que me acalma,
Em cada dia, uma nova melodia,
Escrita com a tinta de nossas almas.
E se o tempo for nosso aliado,
Cada dia um verso do nosso livro,
Que seja eterno esse fado,
De amar e ser amado, sempre vivo.
União que Abençoa
Oh, quão belo é ver irmãos
Viverem juntos em harmonia,
Como a dança suave das mãos,
Em perfeita sintonia.
Mais precioso que o ouro é
O vínculo que o amor traz,
Como óleo que na cabeça desce
E enche a alma de paz.
É como o orvalho que se espalha
No monte, fresca e serena,
Renovando a terra que trabalha,
Trazendo vida plena.
Ali, onde reina a união,
O Senhor ordena a bênção,
E a vida se estende, então,
Como um canto de redenção.
Que entre nós o amor floresça,
Que a paz seja nossa herança,
Pois na união, a alma enriquece
E em Deus encontramos a confiança.
Esse poema busca capturar a beleza e a profundidade do Salmo 133, enfatizando o poder e a bênção da união entre os irmãos, como descrito nas imagens do óleo e do orvalho.
Entre pétalas e espinhos, teu nome dança:
Flores que brilham na glória, flores que murcham na derrota.
Na alegria, no luto, no sussurro da vingança…
Mistérios se escondem nas raízes do tempo.
Quem és tu, Dona Flor?
A cicatriz da morte ou o perfume da vida?
Sob a superfície calma, os segredos fervem —
são atos imensos em silêncio,
são mapas de luz e ruína.
Teu véu é feito de paradoxos:
nasces do mesmo solo que consome.
És a guerra e o refúgio,
o fim que se disfarça de início.
Dona Flor:
na tua mão, um jardim de perguntas.
O que plantaremos hoje —
a semente ou o adeus?
Ecos do Infinito
A vida é um sopro que dança no tempo
É vento que sussurra segredos antigos
Rio que escorre sem olhar para trás
Estrela que brilha sem pergunta o por quê
Efêmera. Inconstante. Radiante.
A vida é um sopro que dança no tempo
É lagrima que rega jardins invisíveis
Eco de risos em tardes douradas
Silêncio que fala ao coração desperto
Profunda. Intensa. Misteriosa.
A vida é um sopro que dança no tempo
É a pagina em branco e a tinta correndo
Sonho que insiste mesmo ao despertar
Abraço que fica quando tudo se vai
Infinita. Persistente. Acolhedora.
A vida é um sopro que dança no tempo
E quem aprende dançar com ela
Descobre que o eterno se vive no instante
Sábia. Livre. Atemporal.
Onde tem tudo, tem a tua presença
Nos campos vastos, no brilho das estrelas,
Na dança das águas que tocam a areia,
Onde o vento sopra com sua leveza,
Lá está você, na essência da beleza.
No riso que ecoa em tardes serenas,
No calor do sol que aquece as penas,
Na sombra tranquila de uma árvore imensa,
Onde tem tudo, tem a tua presença.
No abraço apertado, no olhar que acolhe,
No tempo que passa e jamais nos tolhe,
Na simplicidade que sempre compensa,
Você está lá, na forma mais intensa.
Teu ser é infinito, tua luz é essência,
Onde quer que eu vá, sinto a tua presença.
SimoneCruvinel
Atrativo em Portugal
Falta uma volta
Ponteiros parados
Tudo dança em torno de ti
Volta voando
Fim da viagem
Bem vinda à vida real
Parada sem fundamento
Medo à espreita
Em quina de esquina
Brincando de perfeição
Esquecemos o que somos
A vida é como a dança.
É preciso ensaiar muito, pois ela não permitirá erros, nem que pise no pé do seu parceiro.
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