Poemas e poesias sobre dança
– Quais são suas últimas palavras?
– Quer saber? São só três. Luta de dança.
(diálogo entre Balthazar e Gru)
Mix Elétrons Poéticos
E do átomo em decomposto, fez nascer os elétrons...
Da dança dos elétrons nasceu a eletricidade...
Da sinfonia deles em movimento nasceu a eletrônica...
Da eletrônica em mix com a música...
Nasceu a música eletrônica...
E desta...
Nasceu o maluco que me pediu este poema...
Dizendo ele...
Quebre as barreiras...
Os paradigmas...
As estruturas poéticas...
Mas...
É impossível fazer isso meu querido primo...
Poesia, segue um único compasso...
O ritmo das batidas frenéticas do coração...
Talvez...
Este poema é o mais próximo...
Que palavras vindas de um coração compassado...
Chegarão de um ritmo maluco e elétrico...
Enquanto o meu sentir abarca o mar e seu encantamento,
A dança das vagas me acalma profundamente,
Cala as angústias e os receios
Liberta-me do medo
Faz-me sossegar
.
.
.
A moça é capaz
Ela dança, faz roda, conta histórias
Acorda e levanta
Sacode e rebola
Brinca com o azar
Ri dos problemas
Chora quando preciso
Arruma o cabelo
Olha pra si
A moça se vai
E volta quando preciso
A moça, mesmo tão moça não é do agrado.
Como são belos estes dias vagarosos
Onde a luz do sol dança com a sombra das árvores.
É nesses momentos lânguidos que colho imagens para meus futuros sonhos.
A vida é movimento e som, é dança e música. “Educar é viver”, “viver é conviver”, “viver é aprender”.
Aprender a aprender. Aprender por meio de tudo que dá prazer, acreditando que é possível uma educação mais humana, mais sensível, que olha para o outro e o compreenda como uma pessoa realmente dotada de amor, emoção, sensibilidade, som e movimento.
É... Não é fácil ser professor, mas alguém disse que era? Não importa, o que importa é não perder mesmo quando bate o cansaço, o prazer, o sorriso, as lágrimas, a vontade de brincar, cantar, dançar, fazer poesia, de despertar o imaginário, a criatividade, aprender a amar, a sonhar, a construir os próprios caminhos, a descobrir novas formas de ver, ouvir, sentir e refletir, aceitando os desafios da vida, da profissão, dos caminhos no mundo.
Viver dessa maneira, só mesmo sendo PROFESSOR!
PARABÉNS PELO SEU DIA!
Como resistir ao que canta e dança em mim
estou aqui para te amar, mais do que a própria razão
és meu norte
há quem chame de destino
eu te amo e vou além
chamo isso de sorte...
A dança mortal se inicia silenciosa, como um sussurro que fere.
Cada passo arranca pedaços de vida, cada giro desprende carnes do existir.
Lágrimas se congelam no ar, afiadas como lâminas que dilaceram a alma.
A vergonha, oculta nas sombras, apodrece devagar tudo o que ainda pulsa.
E o tempo tardio e veloz apaga o espaço, deixando apenas ecos perdidos entre palavrões que se perguntam:
“Por quê? Por quê?”
No horizonte, uma criança observa atenta a cena.
A estátua no alto do monte, outrora símbolo de glória, agora representa o fim dos tempos.
Ela cai não com estrondo, mas com um suspiro e arrasta consigo a elite.
No colapso, um novo tempo se abre.
Novos líderes nascem do caos, e até o extermínio se torna semente.
Porque ali, naquele mesmo monte, surge um vestígio…
Pequeno, quase imperceptível
Mas suficiente para lembrar que até a mais cruel das danças era, no fundo, apenas o recomeço.
ZÊ EU POETA QUE DANÇA OU DANÇA POETA
A dança desenvolve a expressão corporal, coordenação motora, raciocínio, autoestima e o equilíbrio. EU danço por todos esses benefício
Dançar!O Dançaré o desenho do corpo jorrando das células a poesia do musical interno! Externando a alegria do ser, corpo que dança! Zê.
Adançaé a linguagem alegre, do ser corporal que dança expondo a amostra da alegria da dança, alma dançando!
Ah, essa paixão que só vem na alma, de quemdança. Adança é como uma expressão de vigor de vida, vivida num prazer movimento dança momento.
“A Catedral dos Lamentos”
Sob arcos quebrados, o céu se cala,
A névoa dança onde o tempo embala.
Catedrais choram com vitrais partidos,
Guardam segredos, amores esquecidos.
Anjos caídos vigiam em pedra,
Olhos vazios, memória que medra.
O sino ecoa em tom de agonia,
Marcando o fim da última alegria.
Nos corredores, passos sem dono,
Sombras deslizam em eterno abandono.
Um véu de pranto cobre o altar,
Onde promessas vieram a se quebrar.
E ali, entre ruínas e dor silente,
O amor renasce… sombrio e ardente.
SER PAI
Na dança da vida, um passo surpreendente,
A paternidade veio, de repente.
"Preparado?" perguntei, com um sorriso irônico,
"Claro, como os
peixes para voar."
A vida, com seu charme, se instalou em mim,
E com ela veio a esperança enfim.
"Amor por um filho," dizem, "é o maior que há,"
Mas eu, que amo-me tanto, como quem já sabe.
Com o tempo, compreendo, ou pelo menos acho,
Que a paternidade é um caminho que se faz.
É um desafio, é uma jornada sem fim,
Mas com cada passo, aprendo a dar um sorriso.
Porque sou pai, e isso é mais do que tudo,
É amar mais do que eu mesmo, é ser mais do que eu.
Roberval Pedro Culpi
Minha’alma cigana
arde na fogueira da vida
dança no vento do destino
se despe das amarras do mundo
e nunca se cansa de ir e vir
com a jóia do viver ...
Carrega em si o Sol e a Lua
o brilho das Estrelas
o fluir dos rios
e o perfume das flores
que nunca tiveram dono...
Minha’alma cigana
me guia, me rege
e me encanta
porque dentro dela,
mesmo nas dificuldades,
há sempre música
há sempre poesia...
✍©️@MiriamDaCosta
Entre risos e lembranças, a roda de amigos vira máquina do tempo — e a nostalgia dança com a saudade.
Eduardo Santiago
A vida é uma dança leve.
Nas batidas do coração, eu sinto a liberdade.
Cada passo, um sorriso, cada movimento, uma alegria.
A leveza da vida, eu sinto todos os dias.
Nas batidas do coração, eu encontro a paz.
Um ritmo que me guia, um compasso que me faz.
Viver é uma arte, uma melodia suave.
Que ecoa dentro de mim, como uma canção de amor.
A leveza da vida é um presente.
Que nos faz sentir vivos, que nos faz sonhar.
Então, vamos dançar, vamos cantar.
E sentir a leveza da vida, em cada batida do coração.
Novo dia, nova chance,
Nova rota, nova dança.
Tiro o peso, deixo a lança,
Minha fé nunca balança.
Quando o vento quer soprar,
Meu castelo não desmancha.
Pois a rocha é o Senhor,
Minha vida com Ele avança.
Poesia: De Barretos ao Texas: Amor sem Fronteiras
Do Barretos ao Texas, um laço nasceu,
Na dança da vida, o destino teceu.
Entre arenas, violas e sonhos de chão,
Floresceu um amor sem limite ou nação.
Nas noites de estrela, no brilho do luar,
Dois corações fortes se puseram a amar.
Nem mares, nem ventos puderam deter,
A força infinita do querer viver.
Cavalos corriam, ao vento sem fim,
Mas nada corria mais veloz que o sim.
Do sertão caipira ao country distante,
Dois mundos distintos tornaram-se amantes.
Seja em Barretos, seja em Dallas também,
O amor verdadeiro não conhece além.
Pois quando é sincero, não sabe fronteira,
É chama que arde, eterna e inteira.
E assim segue a vida, destino a cantar,
Do Brasil ao Texas, só resta sonhar.
No peito guardado, jamais se desfaz,
Um amor sem fronteiras, eterno, em paz.
Ode ao Caboclinho da Mata
( Êre/Entidade da Umbanda)
Caboclinho da mata,
dança leve, passo ligeiro,
teu canto e brincadeiras
ecoam no meu peito
como sopro de vento e alvorada...
traz nos pés a batida da terra,
nos olhos o brilho das estrelas,
no peito a força que não se encerra,
mistério que o silêncio revela
na brincadeira com o arco e a flexa...
és raiz e és folha,
és tambor e és pena,
és canto que nunca se desfolha,
força que em vida plena
sustenta no meu caminho
a proteção...
Caboclinho da mata,
meu menino guardião,
tua dança é oração,
tua luz é ponte entre o chão
e os céus na mata de encantação
és sempre presente no meu coração...
✍©️ @MiriamDaCosta
O Caminho do Meio
Entre Céu e Terra, a Dança do Espírito
Entre o céu e a terra, o espírito dança, Na luz e na sombra, há uma só esperança. Preto e branco, noite e dia, Tudo é parte da mesma harmonia.
O mundo físico toca o espiritual, Como o rio que encontra o mar sem final. O bem e o mal, o riso e o pranto, São lições do tempo, são passos do encanto.
Quando não há entendimento, choramos em vão, Como crianças perdidas na escuridão. Mas o saber não basta, é preciso sentir, É no coração que começa o porvir.
O amigo que parte não deixa de ser, É o mesmo ser, só mudou de viver. Não há razão para o medo ou a dor, Se há compreensão, há também amor.
O caminho do meio é ponte e estrada, Às vezes à direita, às vezes à esquerda, Mas sempre com a alma equilibrada, Com a intenção de voltar à jornada.
O espírito é livre, não tem prisão, Pode estar aqui ou em outra dimensão. Encarnado ou não, sempre a aprender, Vivendo onde precisa para evoluir e crescer.
Não somos do mundo, mas estamos nele, Como o sol que brilha sem pertencer à pele. E assim seguimos, entre luz e sombra, Na dança eterna que tudo assombra.
O amor é um balé
Uma coreografia
Uma dança ritmada
No meio da sinfonia
É um passo de virtude
Posição de atitude
Uma valsa de harmonia
Na vida como na dança;
Nem sempre é preciso de acrobacias ou malabarismos...
Às vezes só precisamos deixar fluir;
Uma hora conduzimos, em outras nos deixamos conduzir.
