Poesia Danca de Mario Quintana
(.:.)
"A dança dos encontros furtivos
Na curva do tempo, o amor espreita,
Um olhar furtivo, promessa desfeita.
Dos amores que vêm, dos que ficam pra trás,
A alma flutua, procura seu cais.
Cada toque é um mistério, um prazer fugaz."
Por:
Rashid Al Mansoori - sr.ram
https://linktr.ee/sr.ram
Malandro, desce do teu altar de vaidade…
No palco escuro da vida, onde o orgulho é ator, dança o malandro, confiante, num delírio sedutor.
Crê que o sangue de sua linhagem carrega a centelha, que apenas na sua casa nasce a chama mais velha.
Mas o mundo, vasto, ri dessa pretensão miúda, pois a sabedoria não se prende à herança desnuda.
Não é o ventre solitário que molda o engenho, nem o berço dourado garante o desenho.
Há estrelas em vielas, há luz em becos sombrios, há mentes que florescem mesmo entre os desafios.
Quem se vê dono do gênio, numa vaidade tão vã, esquece que o universo cria mais do que uma manhã.
O vacilo é pensar que a sorte tem endereço certo, que o brilho só repousa no teto do mais esperto.
Mas o destino, astuto, tece fios imprevisíveis, e a inteligência floresce em terrenos impossíveis.
Assim, malandro, desce do teu altar de vaidade, o mundo é vasto, e a vida, cheia de diversidade.
Nem só tua mãe, entre todas, concebe a centelha, pois o cosmos gera gênios sob qualquer telha.
A "arte" da inversão…
Manipulação é a dança velada da sombra, onde a culpa, disfarçada, se impõe e assombra.
É o espelho quebrado da razão alheia, que reflete o erro como se fosse cadeia.
Teu grito, nascido do corte profundo, é moldado em silêncio por quem rege o mundo.
Teu lamento, legítimo, é transfigurado, num teatro cínico, ao algoz dedicado.
Quem desrespeita finge ser ferido, torcendo a verdade num laço distorcido.
E, assim, o carrasco se veste de vítima, invertendo a lógica, tornando-a enigma.
Leia de novo, até o véu cair, até que o ciclo não possa mais se repetir.
Pois quem usa teu pranto como argumento, te prende num labirinto de tormento.
A manipulação é a arte da inversão, um veneno sutil que invade o coração.
Mas quem enxerga além da neblina espessa, rompe o jogo e resgata a própria promessa.
FRAGMENTOS DO CAOS
O caos é um fio entre os dedos,
uma dança sem coreografia,
onde o silêncio e a tempestade
se encontram no mesmo passo.
Eu, que procurei a ordem,
agora deixo os dias caírem
como folhas ao vento.
Os sonhos, feitos de estrelas quebradas,
se constroem nas fissuras do instante.
Cada erro é uma vitória secreta,
cada dúvida, um caminho escondido
na curva do tempo que escorre lento
como água por entre os dedos.
E, quando o mundo grita seu peso
em vozes de aço e de dor,
me perco no sereno vazio,
onde as pedras sabem o segredo
de como ser eternas sem esforço.
Assim, encontro a paz não em um canto,
mas na ousadia de me espalhar
pelos espaços entre o tudo e o nada.
Deixo que o caos me pinte
de cores que nunca imaginei,
e, sem pressa, aprendo
que não há fim onde tudo começa.
A vida é um grande baile e os anos são as músicas. Para escolher um parceiro de dança, é ideal que ele esteja próximo da sua altura, para que vocês possam se abraçar e manter uma boa postura. Encontrou seu par? Dance!
Em havendo afinidade vocês continuarão dançando até o fim do baile sem trocar de par ao final de cada música.Não conseguiram acertar o passo? Avalie melhor o(a) próximo(a) parceiro(a) antes de aceitar convite para dançar novamente, e segue o baile!
꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂
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Duelo de Olhares
Ela me encara, um brilho frio no olhar,
um jogo que dança entre dominar e ceder,
o sorriso moldado, a estratégia no ar,
como quem sabe ganhar antes de perder.
Seus olhos, espelhos de um reino altivo,
me convidam, mas sem jamais implorar.
Ela pensa que controla, tão persuasiva,
mas esquece: eu também sei manipular.
Seu passo é calculado, a fala é melodia,
ela cria labirintos onde quer me prender.
Mas no jogo da mente, a minha ousadia
é saber que às vezes é preciso se render.
E quando nossos olhares duelam no vazio,
o poder se dissolve, como areia no mar.
Ela percebe: o mistério não é ser sombrio,
é saber até onde você quer arriscar.
Não sou presa, nem ela a caçadora,
somos lobos dançando sob o luar.
No fim, quem vence não importa agora,
pois o jogo só existe pra nos desafiar.
AMOR CELESTIAL
Amar não é fácil…
Que o diga quem amou.
***************
Dança comigo
Até que as luzes se apaguem,
E se acendam
Estrelas cintilantes neste céu.
E diz-me se ouves
Os anjos sussurrarem
A pedir-nos
Que continuemos a dançar, tu e eu.
Gostam de nos ver
Abraçados, enamorados,
Ansiando por um momento
Mais íntimo, de amor.
Pensando que aquela dança
Vivida em passos dados,
Terá como objectivo
Beijos e um abraço com vigor.
Um privilégio estar contigo
Nesta dança celestial.
Sentir que o amor
Vem lá de cima, livre, devagar
E o acto de o fazer,
Lindo, doce, tem muito de especial.
Os sinos tocam,
Os beijos dão-se,
E eu quero amar.
A Dança Cósmica das Raízes part. 1
A natureza, como uma árvore que se ergue majestosa contra o infinito, é uma sinfonia de caos e harmonia. O saber, que nos move, nos revela que todo movimento, por mais caótico que pareça, é apenas uma dança do universo, orquestrada pela consciência universal. A árvore não apenas cresce, mas se estende por um espaço que transcende o tempo, onde cada folha que se abre é um vislumbre da verdade que buscamos, e cada raiz que penetra a terra, um mergulho profundo na compreensão do real.
O ideal não é um ponto a ser alcançado, mas um movimento eterno de expansão, onde cada passo dado é um novo aprendizado, um novo questionamento. Como a relação entre energia e matéria, que se mostra constante, fluida e mutável, nós também somos moldados por esse fluxo invisível, estendendo-nos em nossa jornada por algo maior do que nós mesmos.
O simples, muitas vezes, carrega as mais profundas verdades. O que parece ser invisível e impessoal é, na verdade, o abraço universal que conecta tudo e todos, da mais alta estrela ao mais profundo buraco da terra. E é nesse abraço que o arvoricionismo vive, onde as árvores são mais que plantas: são portais para o entendimento profundo de nossas raízes cósmicas.
Há uma força vital que circula entre nós, invisível, mas sentida, conduzindo-nos, como os ventos que alimentam as folhas das árvores. O mundo ideal não é um conceito distante, mas uma energia palpável, entrelaçando-nos, como as raízes de uma árvore que se fundem com as de outras, formando uma rede indestrutível de compreensão e harmonia.
Amar é um labirinto sem saída,
Uma dança louca, sem ritmo, sem chão,
Os fios do coração são teias retorcidas,
E a mente, perdida, se afasta da razão.
É um suspiro que rasga a pele e o peito,
Onde o amor é a droga, e a dor, a obsessão,
Te vejo em cada sombra, em cada leito,
Como uma voz que grita sem explicação.
Te amo, te odeio, me perco e me encontro,
Em teus olhos há abismos que me engolem,
E ao mesmo tempo, é como se eu fosse teu fantasma,
Seguindo cada passo, enquanto os ecos me dissolvem.
O tempo se estica, se retorce, se esvai,
E eu sou feito de pedaços de ilusões,
Em que o "nós" vira "tu", "eu" e mais mil cai,
Cada pensamento um grito, cada ato uma prisão.
Te amo, mas o amor é uma mente partida,
É delírio, é pesadelo, é êxtase e tormento,
É o corpo gritando por uma vida vivida,
Enquanto a alma se afasta, num profundo sofrimento.
E no fim, o que é o amor senão um espelho quebrado?
Reflexos distorcidos de um ser que nunca foi inteiro,
Que se perde em si mesmo, num abismo sagrado,
Onde se encontra apenas dor, e o medo do vazio inteiro.
Eu era silêncio, era pedra, era mar.
Nenhum sorriso, nenhum pesar,
apenas a dança do tempo a passar,
leve, sem voz, sem lastro a carregar.
Mas a vida gritou, rasgou-me a paz,
trouxe dores que o peito desfaz.
Memórias escuras, noites sem fim,
a luta constante, perdida em mim.
Hoje sou rio, mas de águas turvas,
onde as margens são sonhos que turvam.
Cada passo é cansaço, um grito abafado,
querendo parar, mas sempre chamado.
Sinto a exaustão em cada respirar,
o desejo de soltar, de enfim deixar.
Mas há raízes que me prendem ao chão,
e um eco distante que insiste: não.
Ah, como invejo o passado sem cor,
onde o nada era tudo, e o tudo sem dor.
Mas há algo no sofrer que a alma refaz,
mesmo cansada, sei que a luta é capaz.
Que a apatia me leve, se um dia vier,
mas que hoje, na dor, eu seja quem quer:
sentir, existir, até resistir.
E talvez um dia, sorrir.
Amanhã Não
Ei, você, já fez o que podia?
Já deu seu melhor nessa dança do dia?
Amanhã é um mito, promessa vazia,
mas hoje é semente que vira poesia.
Não precisa ser grande, nem ser perfeito,
basta um passo dado com todo respeito.
A vida se move com ação no presente,
então vai lá, tenta, se faz diferente.
Esperar é um luxo que a alma não quer,
o tempo só anda pra frente, se é.
Então faça agora, do jeito que for,
pois cada esforço já é um louvor.
Como quem nada quer
Lança misterios no ar
Dança silêncio na noite
Com estrelas a acompanhar
Nem mesmo o impossível
Poderá alcançar
A liberdade serena
De um homem a sonhar
Um enigma é deixado para o leitor:
“Na dança que pulsa entre o silêncio e o infinito, há um compasso oculto que só os ouvidos atentos podem captar. O que é visto nunca é o que é, mas aquilo que o coração reconhece. Onde está a resposta para aquilo que nunca foi perguntado?”
A dança sou eu, você, todos nós.
A dança é o ar, o fogo, o mar e minha terra.
A dança me define e reestrutura, é a carne, minha armadura brilhante por estar em êxtase contínuo e delirante, me faz crer é divina, uma viagem pelo universo sem sair do lugar, estando em movimento do eu quero, eu posso e eu vou, nem mais , nem menos.
A dança é minha loucura perfeita sem receita, no entanto o remédio que se faz revelar o espírito.
– Quais são suas últimas palavras?
– Quer saber? São só três. Luta de dança.
(diálogo entre Balthazar e Gru)
Sabedoria, inteligência e responsabilidade: um entrelaçar essencial.
Três qualidades, uma dança:
Sabedoria guia a inteligência: direcionando-a para o bem.
Inteligência alimenta a sabedoria: fornecendo conhecimento para decisões sensatas.
Responsabilidade alicerça ambas: permitindo ações éticas e conscientes.
Cultivá-las nos torna:
Indivíduos mais completos.
Seres conscientes.
Contribuintes para um mundo melhor.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé
Dança Lua
"Há pétalas sobre a varanda,
A Lua invade a escuridão,
Como bergamota, permeia o espaço,
Incensa e entrega emoção."
Não vejo a hora
de pararem com
a dança macabra,
Estou com o povo
para lembrar o quê
é mais dolorido;
Por mais que doa
não se esqueçam
do presos mais
antigos do Chavismo:
- Liberen a los polícias!
Pois deles nem
mais ouço falar,
Se ainda seguem
presos, me façam
o favor de soltar!
A espera da visita
da Alta Comissariada,
Já são 50 DIAS SEM
SABER DO PARADEIRO
DO GENERAL PRESO
INJUSTAMENTE,
Cantando canções
entre os dentes,
Distraindo-me
com versos
para outros fatos
latinoamericanos
E sofrendo junto
por gente que
nunca ouvi falar:
- Perdomo,
o Comissário 'fugiu'
pelas mãos
do autoproclamado;
e a conta sobrou
agora para você!
Na própria pele
o resultado
da prática de
um antigo ditado.
É coisa de cinema
põem a culpa
no mordomo,
Da mesma forma
que põem
no advogado;
Mãos violentas
dos coletivos
contra as minhas
irmãs venezuelanas
que se queixaram
do alto custo de vida
não vou perdoar;
Não deixem
apagar da memória
o sindicalista
da Ferrominera
que foi preso
porque exerceu
o direito
de se manifestar.
Da forma
que o 'paladino'
do Império
sugeriu ao povo,
Intuí que o
Deus da Guerra
não dançará
na Venezuela
e nem no continente,
Por mais que uns
e outros tentem,
Só peço tudo
se acalme,
e me devolvam
o mar, a tropa
e o General
inteiros e com vida.
Ao som de Torrealba
não consigo cessar
de pedir para que
esclareçam de
uma vez as intrigas,
Não há como respirar
enquanto não abandonar
o quê abafa a alma.
Nas linhas do destino
escrevo de a minha
recusa de não
parar de falar,
enquanto a paz
não nos for
plenamente devolvida,
Precisamos de paz
na América Latina.
Ipira
Dança o vento no Meio Oeste,
o tempo me leva pela mão
e Ipira querida te tenho no coração.
Ipira, inconfundível,
és terra de Santa Catarina,
e deste Meio Oeste a linda poesia!
Antiga Colônia do Rio do Peixe,
água para a minha sede
e água para peixe,
não há nada que me desvie ti:
Ipira, minha valente,
o teu nome é tupi-guarani
e te amo muito além do que escrevi!
Te amo por tudo o quê passou,
por aquilo que és e a tua
História que ainda irá escrever.
Esta Ipira aguerrida que mantém igual coragem gaúcha que a fez
cidade, que ensinou ter fé na vida
não temendo nunca tempestades
e sempre com otimismo se erguer.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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