Poesia Danca de Mario Quintana
FRAGMENTOS DO CAOS
O caos é um fio entre os dedos,
uma dança sem coreografia,
onde o silêncio e a tempestade
se encontram no mesmo passo.
Eu, que procurei a ordem,
agora deixo os dias caírem
como folhas ao vento.
Os sonhos, feitos de estrelas quebradas,
se constroem nas fissuras do instante.
Cada erro é uma vitória secreta,
cada dúvida, um caminho escondido
na curva do tempo que escorre lento
como água por entre os dedos.
E, quando o mundo grita seu peso
em vozes de aço e de dor,
me perco no sereno vazio,
onde as pedras sabem o segredo
de como ser eternas sem esforço.
Assim, encontro a paz não em um canto,
mas na ousadia de me espalhar
pelos espaços entre o tudo e o nada.
Deixo que o caos me pinte
de cores que nunca imaginei,
e, sem pressa, aprendo
que não há fim onde tudo começa.
Duelo de Olhares
Ela me encara, um brilho frio no olhar,
um jogo que dança entre dominar e ceder,
o sorriso moldado, a estratégia no ar,
como quem sabe ganhar antes de perder.
Seus olhos, espelhos de um reino altivo,
me convidam, mas sem jamais implorar.
Ela pensa que controla, tão persuasiva,
mas esquece: eu também sei manipular.
Seu passo é calculado, a fala é melodia,
ela cria labirintos onde quer me prender.
Mas no jogo da mente, a minha ousadia
é saber que às vezes é preciso se render.
E quando nossos olhares duelam no vazio,
o poder se dissolve, como areia no mar.
Ela percebe: o mistério não é ser sombrio,
é saber até onde você quer arriscar.
Não sou presa, nem ela a caçadora,
somos lobos dançando sob o luar.
No fim, quem vence não importa agora,
pois o jogo só existe pra nos desafiar.
AMOR CELESTIAL
Amar não é fácil…
Que o diga quem amou.
***************
Dança comigo
Até que as luzes se apaguem,
E se acendam
Estrelas cintilantes neste céu.
E diz-me se ouves
Os anjos sussurrarem
A pedir-nos
Que continuemos a dançar, tu e eu.
Gostam de nos ver
Abraçados, enamorados,
Ansiando por um momento
Mais íntimo, de amor.
Pensando que aquela dança
Vivida em passos dados,
Terá como objectivo
Beijos e um abraço com vigor.
Um privilégio estar contigo
Nesta dança celestial.
Sentir que o amor
Vem lá de cima, livre, devagar
E o acto de o fazer,
Lindo, doce, tem muito de especial.
Os sinos tocam,
Os beijos dão-se,
E eu quero amar.
A Dança Cósmica das Raízes part. 1
A natureza, como uma árvore que se ergue majestosa contra o infinito, é uma sinfonia de caos e harmonia. O saber, que nos move, nos revela que todo movimento, por mais caótico que pareça, é apenas uma dança do universo, orquestrada pela consciência universal. A árvore não apenas cresce, mas se estende por um espaço que transcende o tempo, onde cada folha que se abre é um vislumbre da verdade que buscamos, e cada raiz que penetra a terra, um mergulho profundo na compreensão do real.
O ideal não é um ponto a ser alcançado, mas um movimento eterno de expansão, onde cada passo dado é um novo aprendizado, um novo questionamento. Como a relação entre energia e matéria, que se mostra constante, fluida e mutável, nós também somos moldados por esse fluxo invisível, estendendo-nos em nossa jornada por algo maior do que nós mesmos.
O simples, muitas vezes, carrega as mais profundas verdades. O que parece ser invisível e impessoal é, na verdade, o abraço universal que conecta tudo e todos, da mais alta estrela ao mais profundo buraco da terra. E é nesse abraço que o arvoricionismo vive, onde as árvores são mais que plantas: são portais para o entendimento profundo de nossas raízes cósmicas.
Há uma força vital que circula entre nós, invisível, mas sentida, conduzindo-nos, como os ventos que alimentam as folhas das árvores. O mundo ideal não é um conceito distante, mas uma energia palpável, entrelaçando-nos, como as raízes de uma árvore que se fundem com as de outras, formando uma rede indestrutível de compreensão e harmonia.
Amar é um labirinto sem saída,
Uma dança louca, sem ritmo, sem chão,
Os fios do coração são teias retorcidas,
E a mente, perdida, se afasta da razão.
É um suspiro que rasga a pele e o peito,
Onde o amor é a droga, e a dor, a obsessão,
Te vejo em cada sombra, em cada leito,
Como uma voz que grita sem explicação.
Te amo, te odeio, me perco e me encontro,
Em teus olhos há abismos que me engolem,
E ao mesmo tempo, é como se eu fosse teu fantasma,
Seguindo cada passo, enquanto os ecos me dissolvem.
O tempo se estica, se retorce, se esvai,
E eu sou feito de pedaços de ilusões,
Em que o "nós" vira "tu", "eu" e mais mil cai,
Cada pensamento um grito, cada ato uma prisão.
Te amo, mas o amor é uma mente partida,
É delírio, é pesadelo, é êxtase e tormento,
É o corpo gritando por uma vida vivida,
Enquanto a alma se afasta, num profundo sofrimento.
E no fim, o que é o amor senão um espelho quebrado?
Reflexos distorcidos de um ser que nunca foi inteiro,
Que se perde em si mesmo, num abismo sagrado,
Onde se encontra apenas dor, e o medo do vazio inteiro.
Eu era silêncio, era pedra, era mar.
Nenhum sorriso, nenhum pesar,
apenas a dança do tempo a passar,
leve, sem voz, sem lastro a carregar.
Mas a vida gritou, rasgou-me a paz,
trouxe dores que o peito desfaz.
Memórias escuras, noites sem fim,
a luta constante, perdida em mim.
Hoje sou rio, mas de águas turvas,
onde as margens são sonhos que turvam.
Cada passo é cansaço, um grito abafado,
querendo parar, mas sempre chamado.
Sinto a exaustão em cada respirar,
o desejo de soltar, de enfim deixar.
Mas há raízes que me prendem ao chão,
e um eco distante que insiste: não.
Ah, como invejo o passado sem cor,
onde o nada era tudo, e o tudo sem dor.
Mas há algo no sofrer que a alma refaz,
mesmo cansada, sei que a luta é capaz.
Que a apatia me leve, se um dia vier,
mas que hoje, na dor, eu seja quem quer:
sentir, existir, até resistir.
E talvez um dia, sorrir.
Amanhã Não
Ei, você, já fez o que podia?
Já deu seu melhor nessa dança do dia?
Amanhã é um mito, promessa vazia,
mas hoje é semente que vira poesia.
Não precisa ser grande, nem ser perfeito,
basta um passo dado com todo respeito.
A vida se move com ação no presente,
então vai lá, tenta, se faz diferente.
Esperar é um luxo que a alma não quer,
o tempo só anda pra frente, se é.
Então faça agora, do jeito que for,
pois cada esforço já é um louvor.
Como quem nada quer
Lança misterios no ar
Dança silêncio na noite
Com estrelas a acompanhar
Nem mesmo o impossível
Poderá alcançar
A liberdade serena
De um homem a sonhar
Um enigma é deixado para o leitor:
“Na dança que pulsa entre o silêncio e o infinito, há um compasso oculto que só os ouvidos atentos podem captar. O que é visto nunca é o que é, mas aquilo que o coração reconhece. Onde está a resposta para aquilo que nunca foi perguntado?”
O Ciclo do Tempo
A vida dança no sopro do vento,
um ciclo eterno, tão breve momento.
Das cinzas nasce a chama que arde,
no peito pulsa, jamais covarde.
Um grão se perde na terra esquecida,
renasce flor na manhã colorida.
O tempo, artesão de memórias e sonhos,
tece histórias, deixa rastros risonhos.
E quando a noite rouba o fulgor,
a alma repousa, buscando calor.
Pois viver é eterno recomeçar,
um poema que o tempo insiste em cantar.
TEU NOME
Como brisa que dança sobre o mar.
Nos olhos, estrelas, no sorriso, o luar,
Um encanto que o tempo não pode apagar.
Teu nome é melodia, é verso e canção,
Ecoando no peito, aquecendo o coração.
És jardim de sonhos, luz que faz crescer,
A flor mais bela do amanhecer.
Cada letra tua traz um segredo,
Histórias de coragem, de amor, sem medo.
És poesia viva a correr,
Pelas margens do mundo, sem jamais se deter.
Chama que Escreve: A Poetisa de Cabelos de Fogo
Ela tem fogo nos cabelos
uma chama que dança ao sol
e nas linhas de seus poemas
carrega o mundo em anzol
Com 23 primaveras vívidas
mas alma que parece mil
escreve sobre o que dói e encanta
fazendo da palavra um perfil
É poetisa de dias intensos
tecendo o que sente e vê
um turbilhão que vira verso
um universo em cada "por quê"
Ruiva, como a cor do pôr-do-sol
ela transforma a vida em arte
E quem lê, não esquece o brilho
pois seus poemas fazem parte
Na dança do espaço
No vasto cenário cósmico, a transcendência do espírito emerge como uma dança entre o tangível e o imaterial. Este espírito, moldado por um designer inteligente e celestial, revela-se nas infinitas camadas de existência que permeiam todas as dimensões, sejam físicas ou metafísicas. Como uma orquestra divina, cada ser e partícula vibra em harmonia, guiado por uma força superior que tece o fio da vida através do universo. Esse equilíbrio sublime entre o micro e o macrocosmo reflete a sinfonia perfeita da criação, onde o espírito encontra seu propósito e significado ao longo das vastidões do tempo e do espaço.
"Na dança da vida, cada passo, seja leve ou pesado, nos ensina a arte de sermos humanos. ✨ A beleza não está apenas nas vitórias, mas nas lições que aprendemos ao longo do caminho. Que possamos abraçar a complexidade das nossas emoções e transformar cada desafio em uma oportunidade de crescimento.
💖 #Reflexão #Crescimento"
A DANÇA DOS SENTIMENTOS
Quando as emoções diminuem,
a razão aumenta.
Quando as dores aumentam,
o orgulho diminui.
Metades Eternas
Na aurora dos tempos, uma dança celeste, Seres etéreos em seu esplendor, sem arestas. Em perfeito equilíbrio, mesma alma, um só átma.
Mas Deus, em Sua sabedoria, decidiu separar, Dividiu corações, partiu corpos ao meio, Lançou ao mundo o desejo e o anseio.
Metades perdidas, vagando na vastidão, Buscando a outra metade, a perfeita união. O amor, um ímã atraindo o que foi separado, Em cada olhar, um reencontro esperado.
Pois na busca incessante, no encontro de irmãos, Reside a essência de duas metades, Na formação de um único coração. Metades eternas, a plenitude alcançará, Duas almas unidas, completude a celebrar.
O Caos e a Dança da Criação
Há um sussurro no tronco das árvores, um eco antigo que diz: o caos não é desordem, mas o ventre onde tudo nasce e morre. Ele não é inimigo; é o fogo que fertiliza a terra e desperta sementes adormecidas.
“Todo homem e toda mulher é uma folha da Árvore Infinda.” Assim, o caos se torna um convite. Não um castigo, mas um chamado a abandonar certezas e abraçar tempestades. Ele te molda, não com gentileza, mas com o peso de quem esculpe a verdade em carne viva.
O caos é o amante que te beija e arranca tua pele. Ele sussurra: “Faze o que tu queres, mas lembra que a liberdade tem dentes afiados.” No Arvoricionismo, diz-se: “Há árvores retas e troncos tortos, mas todos pertencem à floresta.” Porque o caos não destrói; ele transforma.
Quando deixamos o caos invadir nosso tronco e sacudir nossas raízes, entendemos que a melancolia é apenas a sombra de uma beleza maior. Só ao dançar com o incerto descobrimos a verdadeira melodia da vida.
O que Deus uniu em espírito o homem não separa."
Em uma dança cósmica, as almas destinadas a estarem juntas navegam pelos labirintos do tempo e do espaço. Elas são metades eternas, entrelaçadas por fios invisíveis de amor e destino. Em mundos diversos, por eras incontáveis, essas almas vagam, atraídas umas para as outras como imãs em busca de sua contraparte perdida.
Quando o destino finalmente alinha os astros e abre os caminhos, essas metades se reencontram na Terra. E nesse momento sublime, o amor que transcende vidas e barreiras se manifesta em sua forma mais pura. Essas almas comunicam-se sem palavras, apenas através do olhar, e seu contato físico é como uma osmose, onde as essências se misturam e se completam.
Não há força humana que possa desfazer o que foi unido pelo espírito divino. Pois o amor verdadeiro, forjado nas profundezas da eternidade, é imutável e eterno. Cada encontro, cada toque, cada olhar compartilhado é uma prova de que o propósito dessa união é que essas almas pertencem uma à outra.
Musa em Soneto
Por entre os pesos, vejo a sua dança,
Você, que exala força e elegância,
No suor que brilha, pura esperança,
A moldar no treino a sua constância.
O olhar resolve, o corpo se revela,
Você é arte em forma de movimento,
Linda, esculpida em graça que se atrela
À força viva do seu próprio intento.
E cada passo seu tem o encanto
De quem supera e nunca se contém,
Você é musa, em brilho e em levanto.
Rainha forte, a vida em sua mão tem.
Beleza rara, que inspira e acalma,
Você é treino, é força, é corpo e alma.
Edson Luiz ELO
São Paulo, 15 de janeiro de 2025
A União Perfeita das Metades Eternas
No encontro das metades eternas, há uma dança silenciosa, um balé de almas que se entrelaçam no mais puro dos sentimentos. Não é necessário despir-se de roupas, mas de barreiras; não é o corpo que se entrega, mas o espírito que se revela.
A presença é um presente constante, onde cada riso se transforma em uma melodia, e a telepatia, em uma linguagem sem palavras. Olhar nos olhos do outro é ver além das aparências, é enxergar a alma despida de máscaras e armaduras.
O toque não é apenas contato; é a costura delicada que une duas essências, entrelaçando memórias, compartilhando segredos e deleitando-se na companhia um do outro. Sentimos que somos um só, transcendentais no tempo e espaço.
Fazer amor com a alma é uma celebração do amor puro e eterno. E neste encontro sublime, compreendemos que não se pode ganhar a outra metade sem, primeiramente, despir-se de si mesmo. É uma entrega total, onde duas metades se completam, formando um todo inseparável, e juntos, transformam-se em um único ser, passeando pelo jardim do céu, onde as estrelas sussurram segredos de amor eterno, e a magia do universo os envolve em um abraço celestial.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp