Poesia Danca de Mario Quintana
Ela dança.
Ela não vê na vida violência.
Ela não se cansa.
Ela tem uma enorme paciência.
Ela dança...
Colore com as cores do arco-íris tudo o que alcança.
Ela continua com sua alma de criança.
Ela dança.
Uma lágrima fria insiste nos olhos aparecer.
Ela dança... até o movimento conseguir sua alma outra vez aquecer.
Ela dança.
Ela dançará.
Até o último momento vai pela vida rodopiar.
Um dia, ao olhares para o céu, verás nas nuvens uma dançarina dançando, dançando...
pois até por toda a eternidade dançar será sua sina.
Ela dança... eu danço
Te amarei
Falha a minha voz.
Fraqueja meu passo.
Da dança não sei mais o passo.
Olhos marejados.
O sol que não brilha mais.
Que falta você me faz.
Volta.
Esquece o mal que causei.
Lembra que sempre falei: não importa o que acontecer… sempre te amarei.
Dança vespertina
Só por hoje vou me desligar,
vou pelo dia passar
sem os erros da minha vida toda
de uma só vez querer consertar.
Só por hoje não vou me culpar
por todos os passos errados
que insisti em dar.
Vou bailar uma dança vespertina...
Vou sorrir... serei pura alegria...
Seguirei os acordes da música...
Com dança vou brindar ao lindo dia...
Dançarei até o sol se pôr e fechar a cortina.
Só por hoje simplesmente vou me adaptar,
não vou querer o mundo todo mudar,
os erros dos outros nem vou notar...
só por hoje vou fazer uma boa ação e não dizer a ninguém o que fiz...
só por hoje vou tomar a decisão de ser pra sempre feliz...
só por hoje....
Baila... bailarina... dança vespertina.
Dança comigo?!?
Gorete Salvador
Dança comigo?!?
Quero sentir teu corpo junto ao meu
Aos movimentos do som
Não importa qual...
Dança comigo?!?
O que importar é estar pertinho
“olho no olho” arrepios...
E a sensação de estar fazendo amor
Dança comigo?!?
Acho que fazer amor com você
Deve ser muito melhor...
Mas isso fica pra depois...
Agora dança comigo?!?
24/04
DANÇA DA CHUVA
E choveu...
E choveu...
Durante longos meses
Choveu e choveu.
Rios e mares encontraram-se num só curso.
E inundaram, e destruíram, e tudo invadiram.
E povos inteiros pereceram.
Mãos para os céus rogaram preces.
Profetas diziam que tudo estava escrito,
E agarrados às suas profecias, submergiam.
Boatos corriam que crianças com nadadeiras nasciam,
E que ricaços em transatlânticos partiam... para onde iriam?
:.
E... choveu, e... choveu...
:.
E, quem sobreviveu... com a intempérie aprendeu!
E reprojetaram, e reinventaram, e reciclaram, e tudo reconstruíram.
E da água comeram, da água beberam. E, quem diria?
A água já não mais temiam.!
................................................................
Até que... um dia...!
................................................................
A chuva cessou
E o sol novamente brilhou
E as águas retrocederam
E rios e mares aos seus cursos verteram
Profetas emergiam bradando eu já sabia!, e bisonhamente sorriam
Boatos corriam que das crianças as nadadeiras caíam
E que transatlânticos de luxo numa floresta jaziam
E o sol brilhou e brilhou...
E as casas voltaram a ser casas
As ruas voltaram a ser ruas
Os povoados voltaram a ser povoados
Barcos, obsoletos, dos telhados foram retirados
E o sol brilhou e brilhou por longos meses...
:.
Brilhou, brilhou...!
:.
E o rio secou
A colheita não vingou
E a fome imperou
Mãos para os céus rogaram preces
De onde tirar sustento, aplacar a sede?
E povos inteiros pereceram...
E, nas noites quentes da única estação que restou
Ouviam-se o chacoalhar de corpos suados
Ao tenso ritmo da dança da chuva...
:..........
12.12.2007
Ver Som II
“O mundo é nosso palco.
A vida é nossa arte, nossa dança.
Nós somos os bailarinos e artistas.
Protagonistas que somos,
Devemos escolher o que e com quem
Queremos dançar.
Apresente sempre um show inesquecível!
Nunca deixe o espaço da dança vazio...
Dance com os Anjos,
Brinque com as estrelas,
Siga sempre cantando e bailando!
As estradas do Universo
Conduzirão- te à festa no Cosmo!”
Amar é ter amigos
É olhar o mundo por debaixo de um arco-íris
É dançar a dança do beija-flor
É alçar vôos dos colibris.
É ouvir com paciência os cantos dos bem-te-vis
É descobrir que a rosa é a mais bela flor
É admitir que o sorriso é um remédio para o mau humor.
É viver sempre sendo verdadeiro
É ter um amigo em especial como seu companheiro
É descobrir que a melhor coisa é fazer amigos
Mas, sempre, conservando os antigos amigos.
Amar é ter amigo
É constantemente na amizade se redescobrir
É saber guardar e dar o teu ombro como abrigo
Mesmo que este amigo vá um dia brigar contigo.
Olho nos seus olhos
Quero te tocar
E te beijar
E nessa dança
Você balança seu
Quadril pra mim...
Diz que sim...*--*
Sei que acreditar em amor sincero
Nascido desse jeito assim
É ruim...
Em uma noite muitos
Com você querem estar
Mais eu quero ser o único a te tocar
E pra casa com você voltar
Anjo da guarda?Não
Talvez pro Mal caminho eu queira te levar
Amigo?!Quem sabe?!
Mias teus lábios quero beijar...
O jeito que você me olha
Sei que você quer dizer:SIM!
O jeito que você se mexe
Me faz querer estar entre
Os seus passos
Me leva pra casa e durma
Nos meus braços!
Adeus, Laura!!!
Vai, canta e dança nos espaços,
como sempre o fizeste entre nós;
Com tua graça e beleza,
com tua garra festiva,
conduz a emoção dos flabelos
e estandartes que, em homenagem, se curvam diante de ti ...
Olha um pouco para trás,
e dá-nos um rápido aceno de adeus:
aqui ficamos,
pra sempre querendo cantar ...
Mas à tua frente, Laura,
olha só que beleza,estás vendo?
Já se forma um colorido bloco
de anjos, arcanjos e querubins,
conduzidos por uma bela estrela d’alva
com milhares de pastorinhas, e brincantes
de folguedos populares
que, sob a direção de Clídio,
te esperam de braços abertos,
a entoar a palavra mais doce aos teus ouvidos:
Evoé, Laura !!!!
Bahia encantada
Bahia, terra da eterna alegria.
Povo que canta, se embala e dança
Bahia, berço da cultura negra,
De branco, mestiço, índio e mulato.
Onde o canto, encontra o povo,
E o povo se declara em cena
A vida acontece na Bahia,
Com seus bairros e grandes ladeiras,
Onde a história faz referencia ao seu povo,
Que luta, que briga e se liberta.
Bahia eterna gigante,
Onde os cabelos das moças,
são encaracolados ou lisos e penteados.
A pele morena é igual a chocolate,
o sorriso é meu bem querer.
Bahia, terra do encanto,
Paraíso dos apaixonados
Onde o tempo se desdobra
Para a festa acontecer,
No ritmo bom e caliente.
Bahia com teu cheiro de gente,
De ruelas apertadas,
Onde todos se encontram,
E vivem a mesma cena.
Terra do encanto de ser baiano.
Filho da terra da alegria,
Com suas igrejas erguidas,
Como pagamentos de grandes promessas,
Faz o povo dançar e cantar,
Na contagem delas.
Betânia Uchôa
Tinha som, mas não tinha dança
Acredite, não era um amor de criança
Quando vi, ficou meu amigo
E quando não vi, não falava mais comigo
Nem me olhava, nem me dava bola
Ha…. como era bom a perua da escola
Mas um dia não te vi, cadê você? Não tava ali.
-O que será que aconteceu? Será que ele morreu?
Gente, o Eduardo faltou.
- Pessoal, ele operou!
- O que, como?
- Mããããe….
- Que foi filha.
- Tô passando mal.
- Ok, ok… Vamos ao hospital.
- Moça, eu sinto uma dor…
- Filha, 10º andar, pegue o elevador.
- Moça, quero chorar.
- Filha, 1ª direita, pode entrar.
- Moça, tenho medo, não sou um coração selvagem.
Subo, desço… não tenho coragem.
Chega de pensar… eu vou entrar.
Entrei, nossa, não acreditei.
Ele estava lá, deitado e lindo.
Meio despenteado, pegou minha mão sorrindo.
O tempo passou, mas você não.
Ainda sinto aquele carinho nas mãos.
Faça seguinte
Feche os olhos
Conte até vinte…
…e quando os abrir, eu ainda irei sorrir!
A cabeça quando inquieta
Não pende apenas para uma vertente
Joga nos dois times
Dança que nem valsa
Pra lá e pra cá
No maniqueísmo
Parece barata tonta
Corre para todos os lados
Exerce sua obsessão de observar e inventar
Num tiroteio criativo
Salva e fere as idéias
Das bonitas, agridoces até as mais escrotas
Apenas Um
Dancemos!
Vem ser o ápice da minha alegria
Dança e penetra-me com teu olhar
Traz-me a bailar, a nostalgia
Enlaça-me deliciosamente, a girar
Atando-me através da fantasia
Seduzindo-me na ventura de acreditar
Ser-mos apenas um, em eterna sincronia!
Sapatinho de criança
No seu pequeno sapatinho
Ela dança como se fosse
Uma criança
Uma crinaça já crescida
Que não se cansa de dançar
Sem parar
Criança, já não é mais
Se fosse eu estaria a dançar
junto a ela sem parar...
Convite à FELICIDADE (Nuno Ancigan)
Convida a Felicidade
Para uma dança.
Dança à vontade.
Ela é criança!
Não tem maldade
E não te cansa!
Na dança das engrenagens, o futuro se molda,
O brilho do progresso, no céu, se desenrola.
A tecnologia avança, incansável, inabalável,
No olho da tempestade, o homem é vulnerável.
Os empregos se desvanecem, como neblina ao amanhecer,
Na sombra do progresso, o trabalhador a sofrer.
As máquinas, incansáveis, usurpam a mão do homem,
No teatro do mercado, a humanidade é apenas um nome.
A pobreza, silenciosa, se espalha, feroz,
O avanço tecnológico, uma maldição atroz.
No templo da inovação, o ouro se acumula,
Enquanto o homem, esquecido, na miséria se oculta.
Porém, na face sombria da moeda do progresso,
Surge a necessidade de um novo acesso.
Uma transformação que abrace a todos, sem distinção,
Onde a tecnologia é aliada, não a destruição.
Nas linhas de código, no pulsar das máquinas,
Há espaço para todos, em novas páginas.
Porque o avanço não deve ser a sentença do homem,
Mas o trampolim para um futuro onde todos têm nome.
Num voo de cores, dança a borboleta,
Entre flores e sonhos, a vida completa.
Ela é o sopro do vento, a luz do poente,
Um sussurro da vida, tão efêmera, tão presente.
No entanto, vem a morte, silenciosa e certa,
Finaliza a dança, a cortina deserta.
Mas na despedida, uma nova beleza desponta,
Na metamorfose final, a vida se reencontra.
A língua faz a dança
Nesse céu de cor vermelha
E eu não sou mais criança
Quero te beijar a noite inteira
Corpo e mente, duas faces da mesma moeda,unidas em uma dança infinda e perfeita.
O corpo responde aos comandos da mente,
E a mente se eleva pelo esforço do corpo.
É na união dessas duas forças
Que a verdadeira força se revela.
Não há limites para quem as domina,
Pois são capazes de conquistar montanhas.
Fortaleça seu corpo, domine sua mente,
E verá que o mundo se abre aos seus pés.
Nada é impossível para aqueles que compreendem, que o poder nasce da conexão corpo-mente.
Eternamente.
Está tudo na balança
O passo do universo
Dança entre o concreto e o aço
Arquiteta espaço entre as estrelas
Exatidão termina
Onde germina a escolha
e recomeça na colheita
É preciso olhar a casa
Alguns instantes, dentro
Antes de abrir as janelas
Toda vela içada
Há de soprar pra todos
O seu vento ou não devido
Sem ruido ou pressa
Aos pássaros, eternamente
O céu nosso de cada dia
Sem nenhuma garantia que é de sol
Não importa quantos cravos há
Sempre haverá mais rosas
Ela nascerá mais linda
Às roupas no varal
Um pouco mais de Sol te resta
E se ajeita, ainda
Pra toda dúvida, uma incerteza
Migalhas no caminho
Nunca vão fazer ninguém voltar
Muda a estação, folhas vivas
Pra morte, o facão
O tempo, o vento e o chão
Uma fase vivida, o momento
Pra qualquer quase vida,
a diária desistência
Igualmente contrária
Resistente, existe
Se houvesse algum pranto escondido
Assim permanecesse
Cada coisa em seu lugar
Quando a palavra
Que apesar
De repetidas vezes repetida
De repente
Ela não for ouvida
Grita mais alto a dor devida
Ao tenor, o contralto
O verso ao avesso
Uma grande verdade apenas
Partida em milhões
de mentiras pequenas
Em cada cor, a parcela de luz que lhe cabe
À escuridão, a vela
À vela, o vento.
A lição que te cabe, aprendida
Não dá pra entender quantas outras
Nunca tomaremos tento
Isso, é só Deus que sabe.
Edson Ricardo Paiva.
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