Poesia Carinho Machado de Assis

⁠No final todo mundo morre
O que comeu carne
O que comeu vegetais
O que bebeu vinho
Cerveja, até água
No final o João, o Pedro
O José! E até a Rainha Elisabeth, morrem.
Alguns vivem, de carro zero
De bicicleta, ou numa oca.
No final a história mais legal
É a de quem escolheu viver
Antes de morrer.

⁠Pouco antes das 22 horas, ele chegava na sala e falava para os filhos:
Certo trigrada!
Feche o televisão!
E cada quar pra sua cama, o primeiro que ratia, deixo as costa mais mole que a
barriga!
“Dizia o seu Olívio”
Não ficava um na sala

⁠⁠Cada um de nós tem uma mensagem para levar ao mundo… somos um código único, que vai descriptografando-se ao longo da existência… ficando claro o propósito de cada um de nós…
Descriptografar-se é intenção de cada ser no mundo.

Não me chame homem.
Sou poeta…
Não sei se sou mais ou menos que os homens?
Mas não falamos do mesmo fenômeno
⁠

Depois de algum tempo você aprende que:
Você sempre esteve sozinho. Isso não é uma lamúria, mas uma constatação!
Aprende também que fazer sozinho é confiar em si, e o si nunca desiste de você.
⁠

⁠Quanto mais você odeia uma pessoa
Mais mal se faz a si próprio
Desista de odiar
Aprenda a perdoar os tolos

⁠⁠Quando eu nasci em 1975, eu não sabia que tinha nascido. Depois aos 7, os que já estavam aqui antes de mim, me falaram que todos vamos morrer.
Depois para me sacanear o padre ainda tentou me convenceu que vamos ressuscitar…
A conclusão é que somos seres desamparados quanto a verdade da infinita mentira de tudo.

⁠Sagaz

Sólido em inteligência
Abraço a genialidade
Amplitude envolvente
Zelo por conhecimento.

⁠A vida é a beleza de cada amanhecer, o deitar de cada por do sol.
A vida é navegar em buscar do desconhecido e degustar a dádiva de existir

⁠A vida

Viver instantes
Ida e vinda de intensidade
Degustação da beleza
Abraço amanhecer e entardecer.

⁠Jornada

Jogamos passos
Para sair do nada
Do repetitivo
Refazer o viver
Abraçar a nova viagem
Decidir aproveitar os momentos.

⁠Olhei a noite
Contemplei a lua
As estrelas
Parecia harmonia perfeita
Era tanta beleza
Poderia chorar em demasia
Até o final da música.

Kaike Machado

⁠Abraço

Deveria ser como aço
Resistente aos amargos
Resiliente diante das adversidades
E acolhedor para o Amor.

⁠Destino

Devagar ando nessa extensão
Solitária tendenciosa
Inspiradora chamada destino
Novamente busco ares novos
Para esquecer o deserto que me acompanhou.

⁠Fugir

Forte são as partidas
Um dia amei você
Mas tivermos que fazer o fácil
Ir embora, cada um seguiria seu caminho.

⁠Viver

Vivo instantes
Vivo intensidade
Vejo o ser como revolução
E essência do meu viver.

⁠Sentidos

Ser extensão
Novas sensações
Ter inexplicável dádiva
De sentir os ocultos
Sentidos

⁠A noite veio
Com bichos a cantar
Estrelas a brilhar
Em essência e sua vertente
Chamada alma.

As letras são ruidos
Palavras são sussurros um dia silenciado
Pelas poesias em desintegração
Parte vai nos mares
Parte vai nas montanhas
Enfim torno pó, para quem sabe um dia renascer em sensações.

Kaike Machado

Despedida eterna

Um dia envolvi
De forma singular
Permitir essa
Emboscada chamada intensidade
Desejo abraçado
Beijo amargo
Fala verdadeira, mas iria desintegrar em passado
Por isso disse Adeus em virtude.