Poesia Carinho Machado de Assis
não há lugar
neste mundo
para os que
Amam
com
intensidade,
eles
assustam
nós
assustamos
as pessoas
neste mundo
tão insano,
nos assustamos
ate entre
nós mesmos
por isto
não há
um lugar
para nós
[...]
se eu
pudesse
te levaria
para uma
estrela
com meu
próprio corpo
te protegeria
das dores
causadas
pelos que
não sabem
sentir
com minha
alma
te envolveria
com todo meu
Amor
para te
transbordar
a ponto
de te fazer
se sentir
protegida
e
sem medo
de
Amar
e
ser
Amada...
fugiríamos juntos
em Amor,
para sempre,
para longe
de todos que
não sabem
ver o
Amor
em todo
e cada
amanhecer..
**Um lugar para o amanhecer
Me sinto como uma casa velha de madeira, fazendo barulho a noite;
assustando quem eu queria que ficasse mais perto.
A caneta.
O grito mais alto do mundo.
Plangente de solidão,
algente de tão profundo
que tolda o coração.
Adágio de uma canção,
prelúdio sabotador
nas mãos do compositor.
A vida exige ousadia.
Minhas ações são audaciosas,
porém, difíceis.
O perigo pode assustar e embaraçar o ânimo, mas o atrevimento espanta a covardia.
Poetas
Poetas tem uma arma
das escritas amargas
às mais doces
as palavras mais gordas
às mais magras
Poetas trazem aos seus amores
algumas flores
e um poema rico de fascínio
que preenchem suas dores
e os enchem de carinho
Sobre músicas e poesias...
Sapiência aflorada;
Já ouvi MPB, rock, reggae;
Samba e sertanejo raiz;
Poesia declarada;
Tudo que a “letra” diz;
Já curti o movimento Punk;
Ouvi Rap, Racionais;
Letras “pesadas” mente aberta,
Tudo mais pra pensar,
Agora ouço o tal do “funk”,
Tenho vontade de "chorar",
Música LGBT;
Num breve passado também ouvi;
Renato Russo (Legião);
Cazuza e Cassia Eller;
Letras pra raciocinar;
Pirar o "cabeção"...
Atualmente só o que temos;
Sem preconceito ou discriminação;
Longe de mim tal alegação;
Dizem que serve pra “dançar”;
Um tal de Pablo Vittar;
"Chorei"...
Meu eu criança
Ao Longo da vida adulta busco esperança
Em meio a nostalgia retomo meu eu criança
Volto a fazer tudo de forma inconsciente
encher meus responsáveis de perguntas inocentes
Ao vê-los se reunir me saio e logo vou
Com eles não converso pois adulto ainda não sou
Mãe! Por que a lua se chama lua?
Sem obter resposta pego a bola e volto a brincar na rua.
O cheiro
Um abraço se vai
O cheiro fica por um tempo
Deixa sua marca e logo sai
fica na história o momento
O vento leva o cheiro
Perfume então se espalha
Completa o que está cheio
Mas ainda tem uma falha
Cheiro é suave como papel
E leve como um algodão
Que parece nuvens do céu
É assim forte como trovão
Por ele todos são encantados
Do cheiro ninguém é imune
Mas nem todos estão preparados
Para lhe dar o seu perfume.
UM DIA, MARIA
Vai Maria com sua graça
descendo o morro em alegria
vai levando a sua lata
na direção da cascata
ainda é dia, vai Maria!
Lá vai Maria p'ra a cacimba
buscar com pote sua água
Maria leve a moringa
não se esqueça da ródia
e os ventos da sua casa.
Maria sabe tecer...
Tece campos e mato verde
a carreira no pilão...
Tece o vento na peneira,
e a fuera do coração.
Maria cadê a menina
que um dia pulou corda
agora enfrenta a sina
Não tem corda na desdobra
nem acerta a sua rima.
Antonio montes
VELEJAR
Caravelas sob relento
vão velejando sobre as águas
... Em seus ventos...
Calmos tensos...
Roupas sobre o varal.
Ao tempo, nada!
Aos olhos firmamento...
Espaço baixo, espaço alto,
relevo em velejo no mar...
Marujo sujo, aurora cedo,
segredo...
Canta galo o velejar.
Antonio Montes
VIDA EM PLANO
Vida em proa, coisa boa
com a canoa ancorada
ruas cheias gente à-toa
assim como a passarada.
Marinheiro, cadê a venta?
que não venta mais na vela?
cuidado com a água benta
p'ra não descer sua goela.
Olhe as cartas o carteado
para não furar seu bolso
veja a cara do delegado
não lhe cause alvoroço.
Acorde, vamos navegar
de manhã ao rasgar do dia
o peixe bom esta no mar
e o riso lindo é da Maria.
Antonio montes
Uma parte de mim
joga-se pra você
sem medo do amanhã
sem medo do desconhecido
sem medo do escuro
que a noite trás contigo.
Uma parte de mim
vive alucinações
de amores inesquecíveis
nutre-se
das suas palavras
devorando suas caricias
e alimentando-se de sua alma.
Uma parte de mim,
renega-se a ver, ouvir ou pensar
que existe uma outra parte
que acredita em qualquer possibilidade
de novamente ter você.
Uma parte de mim,
luta para envolvê-lo
em meus próprios sentimentos
sem temer, que por ventura,
nunca irei te ter.
Uma parte de mim,
abnega-se de receios
que, possivelmente,
terei que ouvir
os meus próprios lamentos.
Uma parte de mim,
alarida pra outra parte
não muito distante
de coração exposto
e bem à vontade
que, mais vale ter sonhado
este sonho
do que ter vivido somente a metade.
Teve dias e noites
que eu parei para pensar
quando a porta se fechou
e a luz se apagou
não foi fácil suportar.
Teve dias e noites
que eu não quis refletir
pois quando fechava os olhos
lembrava-me sempre de ti.
Naquela noite uma voz me chamou
sair em busca, tentando encontrar
mas logo triste fiquei
pois não pude te achar.
Teve dias e noites
que em lágrimas cai
pois queria abraçar algo
e adivinha?
Você não estava ali.
Teve dias e noites
que sentia seus braços me confortar
ouvia alguém sussurrar
que essa história iria logo terminar
então como um anjo a se transformar,
você surgiu
entrou sorrindo na minha vida
e foi logo me consolar.
Depois desse dia
logo amigo se tornou
e assim sempre iremos ficar
pois se depender de você
jamais poderei te amar.
A BOLSA
Aquela bolsa com tanta roupa...
Eu carreguei,
Continha calça, camisa e touca...
P'ra mais de seis,
Tinha suspençol e fios dourados de lençol,
Que alguém fez,
Uma taça e garrafa, aquela branca cachaça
... Para embebedar vocês.
A bolsa, serve de toca para vagabundo, e...
Embolsa reembolsando o fundo do mundo
Toda cheia de roupa, grave, aguda e rouca,
já não tem sensatez
É na alça da bolsa, os esfregão de uma boca
que abocanha a embriaguez.
Antonio Montes
PERIPÉCIAS
Sem sapatos, descalço, macha o macho...
Lá vai o sapo,
Que com toda gula pula, no espaço,
vai no salto, contrapasso.
Empina o trapo alinha a linha, d'aqui
d'ali... Alto no trampolim
Lá com seu clima, tece a rima aí, por aí
... Pulando, saltando baixo enfim...
As vezes, alto! P´ra não ter fim.
O sapo é macho se apóia no taco
para não cair.
Insinua-se aos ventos todo tropo e lento
esgueirando por ai.
Antonio Montes
PRESSÁGIO
Noite escura, favela é guerra,
homem na terra, causa emperra,
bala perdida, esperança ferida...
Quem fez a vida?
Assim, tão insípida!
A vida é dita, por boca maldita?
... Presságio...
Terceirizaram os trilhos da morte
o céu agora esta cobrando pedágio.
Antonio Montes
CLIMA, AUTO ESTIMA
O teu beijo, meio assim sem jeito
me flecha o peito, deixa-me,
assim, caído, morto satisfeito...
Com essa horta batendo!
Com esse coração pulsando...
Nada! Nada mais é tão direito,
tal qual, o direito de me ver...
Me vendo, amando.
Em seus beijos sob desejos...
Eu me vejo queimando-me nesse
anseio louco... Declive abaixo,
aclive arriba... Poetando versos
transformando o mundo em rima
... Seus beijos, são clima de alto estima
que aclima o clima da minha vida.
Antonio Montes
ESSE POVO
Esse povo esses polvos...
Cheios de pernas,
enfurnados em suas cavernas,
esses polvos vivem arfando
pelas suas salvadoras guelras.
Já esse povo... Ah esse povo!
Esse povo, sonham em ser rios e navegar
em marasmos de remansos meigos, mas...
Se enterram sob o emaranhados dos
seus sonhos,
e acabam, entrelaçados sob ar poluído
de suas enfeitiçadas guerras.
Antonio Montes
COLA NA ESCOLA
O menino foi a escola,
levou bolsa, levou bola
levou cadernos para colar a cola
e sua camisa, com gola dobrada
para esconder os olhos...
N'aquela hora da cola colada.
O menino da cola colou...
Colou matérias pensamentos
colou planos e sentimentos
as vindas, idas e partidas...
O menino colou toda vida!
Ali n'aquele momento.
O menino já na escola...
Pegou caneta, lápis e cola
colou folhas, colou verde
colando a indesejada sede...
O menino adormeceu,
nos braços da sua rede.
Antonio Montes
VERDE AMOR
Olhei para a flor, e o meu olhar
me condenou... Segou meu coração,
arrastou-me pela palma da sua mão
e logo, derrubou-me pelo chão d'essa
intensa paixão.
Quando eu vi... Caído pela minha visão
a flor, debruçou suas pétalas sobre mim,
Cobrindo-me de carinho, atiçando o fulgor
das minhas labaredas...
Ai então, atracou seus lábios e sob o cais
dos meus desejos, me encheu dos seus
dóceis e deliciosos beijos.
Pelas asas das suas vontades,
embrenhou-me pela imensidão da sua flor...
Embebidos pela brisa da felicidade
adormecemos sobre o sereno pleno, dos
nossos sonhos e enveredamos pelo,
colorido verde, desse nosso amor.
Antonio Montes
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