Poesia Carinho Machado de Assis
Ah Sou poeta. Ah! Sou poeta
grandes frases na pequena pena
Ah Sou poeta. Ah! Sou poeta
crio tempestades em águas serenas
tenho pena de quem não tem pena
ATREVIDO
Quanto mais escrevo,
mais me atrevo,
por natureza já sou atrevido,
me jogo nos versos,
e perco todos sentidos,
mas encontro cada sentimento,
nem que seja por um instante,
nem que dure um momento,
me atrevo por qualquer motivo,
não me contenho,
a poesia é que me contém,
mas por favor,
não contem a ninguém.
.
IDADE SEM VAIDADE
Aquela casa lá embaixo,
com a árvore na frente,
é a minha casa,
a arvore é da minha infância,
veja as flores violáceas,
estão em botão
e logo florescerão,
e o muro amarelecido
este envelheceu comigo,
é meu amigo tenho histórias,
algumas velhas, outras novas,
feito o sabiá que ali está,
ambos adejamos,
cada qual a sua maneira,
ele alado
eu sem penas
a não ser as da poesia.
Naquele gramado tão verde
era eu a criança que ria
e aquela balança
foi a justiça da minha infância,
feliz infância, muito feliz infância,
hoje estou velho,
demoro mais no meu passeio,
porém ganhei em contemplação
aquela casa lá embaixo
com a árvore na frente,
me ensinou que a vida
é muito mais que uma simples ilusão
É SIMPLES!
Anda!
Vem calar a saudade,
vem encurtar o tempo que foge.
Corre!
Contra os contratempos,
contra o sentido da rosa dos ventos.
Foge!
Deixa o lugar habitual,
deixa pra trás a vida sem sal.
Embarque!
Nas nuvens de minha estação,
nas quimeras dormentes da ilusão.
Anda!
Contra os contratempos,
contra o sentido da rosa dos ventos.
Corre!
Deixa o lugar habitual,
deixa pra trás a vida sem sal.
Foge!
Nas nuvens de minha estação,
nas quimeras dormentes da ilusão.
Embarque!
Vem calar a saudade,
vem encurtar o tempo que foge.
Anda!
Deixa o lugar habitual,
deixa pra trás a vida sem sal.
Corre!
Nas nuvens de minha estação,
nas quimeras dormentes da ilusão.
Foge!
Contra os contratempos,
contra o sentido da rosa dos ventos.
Embarque!
Deixa o lugar habitual,
deixa pra trás a vida sem sal.
Anda!
Nas nuvens de minha estação,
nas quimeras dormentes da ilusão.
Corre!
Contra os contratempos,
contra o sentido da rosa dos ventos.
Foge!
Deixa o lugar habitual,
deixa pra trás a vida sem sal.
Embarque!
Vem calar a saudade,
vem encurtar o tempo que foge.
RESPINGOS
Pinga a chuva, preguiçosa, lá fora,
escorre no vidro qual lágrima fria,
céu preto, névoa clara, fotografia,
Pérsio Mendonça
INFAME AMOR
Amo sem restrição, sem contrição,
história sempre escrita, sem aflição,
você chega vestida de pele com riscos
pretos, azuis, verdes, de toda cor
e na sua boca me jogo, me arrisco,
feito pedra atirada com peso de flor.
Falo devagar palavras que o coração diz,
sentimentos que me chamam, feliz.
E por gostar desse tanto, que não meço
apenas te peço que me dê apreço,
me acolha em teus seios e meios,
por inteiro, sem medos ou receios,
que me inscreva no teu bem querer
com a tinta que corre e percorre tuas veias.
Quero ser sua melhor invenção, intenção
existente entre a mulher e a sereia.
Vem, me fotografa com teus olhos profundos,
me lança na chama que o desejo reclama
e inunda com teu orvalho quente e fecundo
que perfuma como um jardim nossa cama,
me leva pelo teu corpo, feito semente
a se esconder pequena e se revelar imane
quando chega o prazer mais conveniente,
que faz de nós dois felizes amantes infames.
INFAME AMOR
Amo sem restrição, sem contrição,
história sempre escrita, sem aflição,
você chega vestida de pele com riscos
pretos, azuis, verdes, de toda cor
e na sua boca me jogo, me arrisco,
feito pedra atirada com peso de flor.
Falo devagar palavras que o coração diz,
sentimentos que me chamam, feliz.
E por gostar desse tanto, que não meço
apenas te peço que me dê apreço,
me acolha em teus seios e meios,
por inteiro, sem medos ou receios,
que me inscreva no teu bem querer
com a tinta que corre e percorre tuas veias.
Quero ser sua melhor invenção, intenção
existente entre a mulher e a sereia.
Vem, me fotografa com teus olhos profundos,
me lança na chama que o desejo reclama
e inunda com teu orvalho quente e fecundo
que perfuma como um jardim nossa cama,
me leva pelo teu corpo, feito semente
a se esconder pequena e se revelar imane
quando chega o prazer mais conveniente,
que faz de nós dois felizes amantes infames.
O MEDO
Medo, onde me encontrou?
Pensava ter me escondido bem
Mas pelo visto, o fez melhor
Pois quando te procurei, recuou.
Medo, onde habita?
Já te cacei e nunca o encontrei
O que está vestindo? Deve ser morte
Porque não há essência em sua vida.
Medo, um dia vou te achar
E quando isso acontecer você vai sofrer
Temer, chorar e tremer
Assim como eu fiz temendo te encontrar.
Medo, te achei!
EXÍLIO
O canto da parede é sua casa
Os rascunhos ao chão, são sua família
A cama é uma vizinha chata
Que belo lugar seria.
Talvez fosse por um tempo
Ou nunca foi em tempo algum
Nada ali existiu, só o tempo
Que lhe recitava um poema por dia.
O silêncio é água e as palavras alimento
A boca se cala para poder ouvir a vida
Que passa suave, lentamente com o vento
Tentando alegrar-se com a cicatriz de uma velha ferida.
O QUE SER?
Os rótulos não dizem quem eu sou
Quem eu sou diz quem eu poderia ser
Evidentemente não sou
Tudo aquilo que poderia ser.
Mas ser alguém é uma agressão
Ser ninguém é uma lástima
Quer que eu seja tu, o bobão?
Desculpa, prefiro ser uma lágrima.
Mas hoje, só quero ser meu
Quero ser o ser que sabe voar
Quero ser eu
Pelo menos até eu mudar.
UM DIA ACABA
Vivia transbordando
Assim era nos bons tempos
Transbordando.
Rabiscando toda uma folha
Explorando os cantos mais absurdos
Enquanto flutuava em uma bolha.
Buscando o dia
Glorioso e imortal
Entre versos e poesias.
Sorria recitando o amor
Transbordando mares de letras
Cachoeiras inteiras de amor.
Só pra mostrar quem sou
Me fiz poesia
Que no fim da história se acabou.
Assim como as folhas, canetas e versos
A fonte secou.
GRANDIOSO
Tirei aquela máscara negra da cara
Mostrei-me humano
Comum, debaixo das farsas
Abri as portas do meu mundo.
Acreditando estar destinado
Ao amargo da realidade
Me fiz “feliz”, calado
Tragado por um sorriso de “verdade”.
Brindado eu fui com alguns sentimentos
E hoje “vivo”
Livre da ilusão dos tempos
“Morto”, mas vivo.
VOCÊ
Não é real
O amor que sinto por ti
Talvez seja só uma sensação boa
Algo que não vivi.
Não é frescura
Eu sofrer pelo seu sofrer
Sentir amor e forçar uma ditadura
E viver só com seu olhar, uma fagulha.
É real eu te querer
Te escrever e ter nos meus versos
Te amar só pra sofrer
E agora sei que não é só um clichê romântico de um livro que nunca vou ler.
É você.
SANTA INSPIRAÇÃO
Ela só grita
Ignorando meu silêncio sagrado
Grita e me contagia com essa voz bonita
Desviando minha atenção para o seu chamado.
Ela dá vida para folhas em branco
Purifica e ilumina com sua doce presença
É gritado, mas é belo o seu canto
E encanta aos que aceitam sua existência.
Tão bela, tão breve
Não recordo de sentir algo tão puro
Uma virgem, a virgem de alma leve
O motivo de um ato absurdo.
Uma santa chamada inspiração.
PROCURO POR UM POETA
Fui, sou, ainda irei
Ser um bom poema
Uma rima atravessada no seu verso.
Eu fui
Eu sou
Eu serei.
Um bloco de notas cheio
Cheio de rascunhos esperando um leitor
Disposto a me aceitar em seu leito.
Leia-me
Sinta-me
Reescreva-me.
Seja a mão correta
Me transcreva com outras palavras
Seja meu poeta.
Lara
Linda,fofa
e legal
Deveras
A garota ideal
Lara
Menina que
Aos meu olhos
Se destaca na multidão
E que com um sorriso
Faz palpitar meu coração
Lara
Eu já cansei de tentar
De por você
Não me apaixonar
Lara
Ultimamente
A única coisa
Que tenho em mente
É o desejo
De melhor te conhecer
E de estar com você
Sem te deixar perceber
O'Que estou sentindo
Cada vez mais por você
Lara
Se eu não conseguir
Me controlar
Por você
Eu vou me apaixonar
Me pego a pensar
Sobre o significado de amar
Afinal, até hoje
Uma resposta não consegui encontrar
Antigamente
Tinha em mente
Que o amor
Fosse indolor
Eu acreditava
Que era uma dádiva
Cedida por Deus
Eu como bom sonhador
Sempre idealizei o amor
Sempre me considerei
Inapropriado para amar
Ou ser amado
Sempre desconsiderei
A possibilidade de me apaixonar
E ser correspondido
E o arrependimento
Que por isso sinto
É algo que irá
Perdurar
Durante muito
Tempo.
Olha que morena mais linda
Mais cheia de charme
É ela mulher
Que vem e que passa
Num seduzente balanço
A caminho da sala
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
Ah, porque estou tão sozinho?
Porque não há tenho
Ah, porque tudo é tão triste?
Porque não há tenho
A beleza existe?
Sim,é ela
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
Enquanto eu tento encontrar coragem
Para a ganhar na raça
Pois os que a querem
Eu sei,não a deixarão de graça
E isso só demonstra
Como ela é uma beleza rara.
Tomara que as asas do amor
Me ajudem para que eu não sinta a dor
E que assim eu possa encontrar
A felicidade de amar.
Pela primeira vez
De alguém
Eu escolhi gostar
Não apenas por razões banais
Nem por fracos ideais
Apenas escolhi
De quem eu iria gostar
Não amar
Ou apaixonar
Apenas gostar
Essa pessoa
Conseguiu me mostrar
Algo que eu
Me recusava enxergar
Portanto ao invés
De me magoar
Eu vou agradecer
Pelo tempo
Que com ela
Pude passar
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