Poesia Amigo Homem

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Vou-me Embora pra Pasárgada

Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M., Bandeira a Vida Inteira, Editora Alumbramento, Rio de Janeiro, 1986

Amigo não se escolhe
É conquista... pura sintonia
Não tem importância se for nobre
Pobre, ou um mero vagabundo...

Declaração em mineirês.... excrusivo!
....só pro mió amigo q tem!

Ce e o colírio do meu ôiu!
e o chicréte garrado na minha carça dins!
e o a maionese do meu pão!
e o cisco no meu ôiu (o ôtro oiu - porque eu tenho dois uai!).
O limão da minha caipirinha!
O rechei do meu biscoito!
A masstumate do meu macarrão!
A pincumel da minha cachaça!
A bosta de vaca garrada na minha butina!

Nossinhora!
Gosto dimais da conta docê, uai!

Ce é tamém:
O videperfume da minha pintiadêra!
O Sol que alumêia o meu miaral!
A agua que corre no corgo no fundo de casa!
O dentifriço da minha iscovdidente!
As mariçoca que num dá sussegueu!
As fror do meu pé de quiabo!

Óiproceisvê,
quem tem amigo assim, é tem um tisôru!

Eu guárdesse tisouro, com todo carinho ,
Do Lado Esquerdupeito!
é dentro do Meu Coração!!!
aôôô trem danado de bão sô!!!

Quem tem amigos nunca fica desabrigado.
Abraço de amigo é casinha em dia de chuva.
Tem abraço que é feito de palha
e faz um barulhinho tão bom quando o vento bate...
E tem aquele abraço feito de tijolo e concreto
que te envolve firme e nunca deixa a tempestade te levar.
Bom mesmo é saber que quando nosso teto desaba a gente pode morar nos braços de amigos... braços abrigos.

Ao meu amigo Baiano
"Deitado na rede tomando água de coco, sentindo vento no rosto, levantar? Meu Deus! Que desgosto".

Hoje em dia está muito difícil ser homem com H. Você precisa ser gentil, mas firme, carinhoso, mas ter segurança, ser sensível, mas masculino, ajudar em casa, mas ter voz grossa. Gostar de cuidar das crianças, mas saber falar não. Deve sair com amigos, mas também compartilhar momentos únicos com a amada. Precisa ser culto, mas não erudito. Trabalhar , mas não ser escravo do trabalho. Falar e escrever coisas bonitas, preparar o café, enviar flores sempre que possível, com cartão apaixonado. Mas não pode ser piegas. Ganhar seu próprio dinheiro, inventar viagens alucinanates , buscar um chocolate quente na noite fria. Ser homem é oferecer os ombros, ser cúmplice, dar e receber carinho. Não é para qualquer um. Ah..é bom que seja inteligente, tenha bom humor, seja cheiroso. Mas não exagerado. Mulheres reclamam porque este homem está cada vesz mais raro. Por isso homens, precisamos nos reinventar. Porque homem que é homem chega no Ponto G antes da hora H!

O Homem mais rico

Um rico fazendeiro chamado Carl freqüentemente cavalgava em torno de sua vasta propriedade, congratulando a si mesmo por sua grande riqueza.

Um dia, em uma destas cavalgadas, viu Hans, um velho arrendatário. Hans estava sentado sob uma árvore quando Carl passou. À inquisição de Carl, Hans respondeu,
- Estou apenas agradecendo à Deus por meu alimento.

Carl protestou,
- Se isto fosse tudo o que eu tivesse para comer, eu não me sentiria tão grato.

Hans respondeu,
- Deus me deu tudo o que necessito, e sou grato por isso.

O velho e pobre fazendeiro ainda acrescentou,
- É estranho você passar por mim exatamente hoje, porque eu tive um sonho na noite passada. Em meu sonho uma voz me disse que o homem mais rico do vale morrerá hoje à noite. Eu não sei bem o que significa, mas acho que eu tinha que lhe contar.

Carl gritou,
- Sonhos são absurdos!

E num galope enfurecido, se afastou. Mas não conseguia esquecer-se das palavras de Hans: "o homem mais rico do vale morrerá hoje à noite".

Era, obviamente, o homem mais rico do vale, assim convocou seu médico até sua casa. Carl contou ao médico o que ouvira de Hans. Após um exame completo, o médico disse ao rico fazendeiro,
- Carl, você está tão forte e saudável quanto um jovem cavalo. Não há como você morrer esta noite.

Por garantia, o médico ficou com Carl, e jogaram cartas durante a noite. Na manhã seguinte o médico se foi após Carl desculpar-se por lhe dar tanto trabalho apenas baseado em um sonho de um velho.

Por volta das nove horas da manhã, um mensageiro chegou à porta de Carl.
- O que quer? Carl perguntou.

O mensageiro explicou,
- É para trazer-lhe notícias sobre o velho Hans.

Ele morreu durante o sono nesta última noite.

Amei-te? Sim. Doidamente!
Amei-te com esse amor
Que traz vida e foi doente...

À beira de ti, as horas
Não eram horas: paravam.
E, longe de ti, o tempo
Era tempo, infelizmente...

Ai! esse amor que traz vida,
Cor, saúde... e foi doente!

Porém, voltavas e, então,
Os cardos davam camélias,
Os alecrins, açucenas,
As aves, brancos lilases,
E as ruas, todas morenas,
Eram tapetes de flores
Onde havia musgo, apenas...

E, enquanto subia a Lua,
Nas asas do vento brando,
O meu sangue ia passando
Da minha mão para a tua!

Por que te amei?
— Ninguém sabe
A causa daquele amor
Que traz vida e foi doente.

Talvez viesse da terra,
Quando a terra lembra a carne.
Talvez viesse da carne
Quando a carne lembra a alma!
Talvez viesse da noite
Quando a noite lembra o dia.

— Talvez viesse de mim.
E da minha poesia...

À volta de incerto fogo
Brincaram as minhas mãos.
... E foi a vida o seu jogo!

Julguei possuir estrelas
Só por vê-las.
Ai! Como estrelas andaram
Misteriosas e distantes
As almas que me encantaram
Por instantes!

Em ritmo discreto, brando,
Fui brincando, fui brincando
Com o amor, com a vaidade...

— E a que sentimentos vãos
Fiquei devendo talvez
A minha felicidade!

Para te amar ensaiei os meus lábios...
Deixei de pronunciar palavras duras.
Para te amar ensaiei os meus lábios!

Para tocar-te ensaiei os meus dedos...
Banhei-os na água límpida das fontes.
Para tocar-te ensaiei os meus dedos!

Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
Pus-me a escutar as vozes do silêncio...
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!

E a vida foi passando, foi passando...
E, à força de esperar a tua vinda,
De cada braço fiz mudo cipreste.

A vida foi passando, foi passando...
E nunca mais vieste!

Um par deles, por favor!

Olhos,
Olhos escuros.
Na cor da noite,
Uma noite sem estrelas.

Olhos.
Um par deles.
Sedentos por verdade.
São esses sem piedade.

Agressivos, que intimidam.
Encharcados, embaçados, inchados.
Escuros.

Olhos.
O mesmos que devoram.
Escuros que falam, gritam, balbuciam.
Teus olhos?
Meus olhos!

Escuros.
Olhos que sorriem,
Olhos que choram.
São apenas olhos.

Fragéis.
Sem direção, sem pulso.
Um par deles.
Escuros, por favor!

Quantos olhares?
O suficiente.

Que belo par de olhos
os teus; meus.
Estes escuros...

Inserida por Cacophillia

Tempo que passa, tempo que voa. Tem vezes que nos agride e vezes traz punhados de coisas boas. Alguns acreditam que a ideia inicial é crescer, mas há quem possa definhar ao pensar em envelhecer.
Temos tanto para viver, quando não temos tempo algum. Somos um a um tão fiéis a esse sopro de vento, quase sempre sem querer. Todos nós somos a forma ou a fórmula, depende do ponto de vista de quem se atrever. No pequeno olhar do mesmo que assiste de dentro pra fora, as vezes sorri, as vezes chora. A certeza vem ao saber que sempre seremos parte desse ponteiro, que nunca deixará de contabilizar as horas.
_

Quanto tempo ainda temos?

Inserida por Cacophillia

«o máquinas febris! eu sinlo a cada passo,
Nos silvos que soltais, aquele canto imenso,
Que a nova geração nos lábios traz suspenso»

Inserida por xtenio

Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra, vai pela serra, vai pelo ar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar,no ar... (...)

Inserida por xtenio

O Eterno se faz tempo
para habitar entre nós.
Faz-se historia O sem historia.
Faz-se parte Quem é tudo
e morre, sendo imortal.
Criatura de Si mesmo,
permanece Criador.
Sendo todos, faz-se um,
exilado de Si mesmo,
divinizando o que faz
na Sua missão de Homem.

Inserida por rosaborges

O dinheiro compra a felicidade. Isso é uma verdade.

Eu trabalhei minha vida inteira e comprei um veículo. Isso me trouxe felicidade.

Eu herdei muito dinheiro do meu avô, e quando minha filha ficou doente, eu paguei a cirurgia e todos os remédios. Isso me trouxe felicidade. ⁠

O dinheiro só não traz felicidade para dois tipos de pessoas: àqueles que não sabem como usá-lo e àqueles que têm muito.

Inserida por solidaoeremorso

⁠A conquista de um homem é o ocasional, sem promessas ou compromissos. A conquista de uma mulher é a permanência e os compromissos. É por isto que foi dito que é a mulher quem edifica.
Alex Rich

Inserida por alex_rich

Quando, Muitos

Quando pobre morre
Muitos estão surdos
Quando Rico rouba
Muitos estão mudos
Quando professor fala
Muitos não ouvem
Quando o patrão manda
Muitos agradecem
Quando a mulher apanha
Muitos vão culpá-la
Quando o menino rouba
Muitos crucificam
Quando o cristão reza
Muitos não perdoam
Quando tiver Amor
Muitos terão Ódio
Quando a elite dorme
Muitos são pesadelos
Quando choro
Muitos riem
Quando Luto
Muitos Lutam
Quando enterram
Muitos florescem

Estalos Munidos dAGuera

Vai mísseis que verais no céu
Santificado seja o ódio nome
EUA é um falso reino
Bombardeia a vossa vontade
Tanto na terra quanto no céu
O projétil vosso de cada dia nos dai hoje
Atacar vossas diferenças
Assim como vão atacando
Pra que tudo seja oprimido
Não vos deixeis cair em Libertação
Nem livrai-nos do Mal

Ataquem!

Epigrama

Essa angústia em mim pairava
O Golpe que ressuscitava
Indignação é diferente de raiva
Gigante acordou até babava
É lá estava
Farsa montada estava
Meu sangue ferve feito lava
A democracia mal começava
Mas tanta gente odiava
Amarelinha tanto gol que se tomava
O craque que não jogava
Pro corrupto assassino ele votava
Pela tradição e família o deputado comprado falava
Aqui até a Liberdade é escrava

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