Poemas sobre Lua e Estrelas
Energia radiante
O pôr do Sol no horizonte de um rio ou no mar é um espetáculo que mexe com as emoções no fundo da alma
O espelho na água a refletir um esplendoroso encontro entre a luz e a água revigorando os sentimentos a cada entardecer
Ao anoitecer um outro espetáculo da vida nos contempla com o brilho das Estrelas e da Lua
No dia seguinte o Sol chega de mansinho no final da madrugada
Trazendo a esperança de um dia radiante de alegria
Para mostrar que nada é impossível
Quando esta energia radiante brilha dentro de nós.
É
aqui que
vamos poder
ver o por do sol....
Irradiando as
melhores energias
para o nosso amor.
É aqui,
que vamos ver
a noite chegar...
Trazendo estrelas,
sonhos e fantasias.
Nos brindando
com a lua cheia.
Cheia de emoções.
De amor.
E sonhos...
Para escrevermos
a mais linda história
desse nosso amor!
Já penso em trocar uma noite
De festa,de jantar caro,luzes de velas e música ambiente
Por uma fogueira na beira da praia com marchimelos
Sobre o brilho da lua e a decoração das estrelas refletindo na água ao som das ondas
Oh Sol, cuja a beleza não mais resplandece para os olhos desse desnobre!
Diga-me, onde está meu astro reluzente? Aquele que aquecia o meu coração gelado e descontente?
Para onde foi aquela que envergonhava suas irmãs estrelas cintilantes, e os astros da mais alva manhã?
De cuja a presença fugia o teu satélite chamado lua, tão opaco e fosco diante do fulgor dela.
Onde está a minha soberana, aquela que iluminava os meus sonhos todos os dias?
Aquela moça rutilante que esbanjava gliter e púrpurina entre os as constelações do meu olhar?
Sim, aonde andará a rainha do meu castelo de fantasia, se tudo que vejo é tristeza em meu reino, porque levaste minha alegria!
Acolhida gentilmente pela noite, teus atributos são realçados, um mais belo do que o outro, demonstrando ainda, um sentimento vero, acalorado, quiçá, uma referência ao fulgor fervoroso da tua essencialidade, em vista disso, uma presença veemente e amável recebendo o devido destaque.
Claro, querida, que tens o teu brilho próprio e, dificilmente, passarás despercebida, mas, aparentemente, quando a lua e as estrelas aparecem, ficas mais à vontade, um amor forte, reluzente de hábitos noturnos e encantos atraentes de notória vividade.
Usando esta compreensão, posso afirmar seguramente com muita satisfação que tens uma certa similaridade com o Luar, que também é resplandecente e apaixonante, então, provavelmente, tens um espírito lunar, simplesmente entusiasmante.
E quando eu parecer boba… promete que não vai rir de mim?
É que o amor, às vezes, me escapa pelos olhos e se derrama em gestos simples.
Talvez eu seja romântica demais —
quem, em sã consciência, ainda perde o sono só pra conversar com a lua…
ou procura estrelas quando tudo em volta parece escuro demais?
Espectro Cósmico
Ao divagar da minha mente
mirando neste espectro cósmico
encontro o descanso de meus temores
e a nascente da minha paz.
Espectro este que, na sua mais baixa magnitude,
sucede a luz dos demais,
demais corpos celestes que me cercam.
Desta luz opaca cujo brilho é análogo
ao vazio que cerca a beleza
do mais escaldante quasar.
Possa ser viável que, no mais sidérico vácuo,
o apogeu da minha paz há de se encontrar:
um errante planeta anão
que não definiu seu lugar.
Faltava pouco pra ser como Saturno?
Sempre brilhante, belo
e seus anéis a brilhar.
Bastava um bom tamanho, uma órbita limpa
e não sair de seu lugar.
Mas até mesmo a paz sideral
pode ser tão traiçoeira quanto um buraco negro.
A beleza do horizonte de eventos
engana uma alma sem medo,
que não teme o que o futuro a faz esperar,
que não se engana com o mais belo luar.
Mas eu te pergunto, Lua:
necessitas me enganar?
Não se surpreenda, se algum dia ouvir as estrelas chamarem por teu nome.
É que todas as noites falo de você a elas.
O MAR ENLUARADO
Contam que as ondas do mar queriam esvoaçar,
Por isso chamaram o vento para lhe moldar gotas de ar.
O mar também pretendeu se alargar,
Ir-se mais além do seu findar,
Então se fez água pela terra, a se adentrar.
Foi quando o mar se encantou com um luar,
E banhou as estrelas para poder lhe alumiar.
O mar desse encanto almejou ser maior,
Que a onda que lhe faz voejar.
O mar, desejoso de ser, quis fazer-se amar.
Novos caminhos
Na calada da noite no alto de uma montanha os ventos gelados falavam comigo,
os animais rasteiros eram minha companhia, uma fogueira carinhosamente me aquecia,
vi as nuvens passar, percebi os olhares atentos das estrelas me vigiando,
alguns pensamentos passeavam de trenó, muitos sentimentos vagavam sem respostas, sem dó,
a lua caridosa como sempre não me abandonou, me deu luz a novos caminhos.
Às vezes, gosto quando o céu noturno não está estrelado porque posso pintar o cenário perfeito na tela negra do firmamento, com a minha imaginação.
Desenho luas cheias, algumas, especialmente, coloridas na cor de anil, dos girassois, das amestistas e das esmeraldas, e cheias de estrelas no seu interior.
Circundo as reluzentes com a silhueta da esférica prateada.
Penduro um lindo móbile de pequenas luas crescentes, nas pontas das cintilantes.
Enfeito a lua minguante com uma magnífica tiara de estrelas.
Como ela fica brilhante e imponente, apesar de discreta!
Ativo vários cometas e os faço bailarem no infinito como um cardume de encantos a estontear o meu espírito que vive entregue à magia do sonho.
Às vezes, me entristeço apreciando a beleza do céu estrelado. A lua quando não está ausente está distante.
embalado pelas batidas do coração...
que feliz derrama de si o vinho da arte ...
luz das estrelas..
brilho do olhar da amada...
alegria dos anjos...
deleite dos sabios ...
deixa o beijo de meus versos
seu coração beijar...
e saberá como os anjos..
o mistério do cintilar das estrelas...
do calor do Sol...
e do amor que a Lua lhe dedica...
Poesia pra esperar a chuva
Jeran Del'Luna - Gypsy Heart
Porque Posso Sonhar. Sonho.
Quisera, na ausência do cintilar das Estrelas, no negro céu, infinitas Borboletas encantassem o meu olhar na direção do firmamento.
Quisera, quando as pontiagudas policromáticas não pudessem me entorpecer de fascínio, as esbeltas e poderosas transformadoras de vida pudessem colorir a escuridão. Ocupando o universo com a majestosa liberdade para transitar sob leveza e maestria.
Quisera as Estrelas e as Borboletas, em festa, bailassem em torno da Lua.
Quisera, na Lua, tivesse um jardim e nele houvesse muitos girassois para reverenciar o Astro Rei, convidado especial para o encontro mágico dos mais belos símbolos de soberania, no salão nobre do breu.
Quisera eu também estivesse à altura de ser convidada para este encontro festivo de luz, brilho e imponência.
Quisera eu pudesse ser a fresta desta fantasia por onde os olhares nus dos que, na terra, creem no impossível, por serem dotados de uma alma sem as limitações da matéria, e à distância fossem espectadores deste momento singular. Seres que, assim como eu, são espíritos do Infinito conectados ao imaginário através do coração. Este abrigado no peito da carne escaldante de desejos, porém fria de delírios saudáveis e sustentáveis dentro das necessidades de um ser em trânsito. Um coração descolado do mundo real, sem se dispersar dos movimentos dos pés.
Poucos se identificarão. Poucos aceitariam o convite para o banquete do desprendimento e da paz. São apegados ao solo. E ao tudo do solo.
Não são viajantes das Estrelas como, assiduamente, eu sou.
#TECELÃO
Sim!
Sou um poeta...
E aos todos digo...
Antes que a noite chegue...
E que mate a luz...
Desde quando o sol vai à forja...
Até quando a lua no céu cavalga nua...
Desde quando a terra dá e tira...
A sonhar estou atento...
Em um mar sem rumo certo...
Quando me vagueio...
Vejo todo um mundo num grão...
Tenho o infinito na palma da mão...
Não duvide daquilo que vê...
Jamais saberá das respostas...
Não as dou...
Bebo a vida a longos tragos...
E só amando...
Tenha certeza disso...
Me embriago...
E sendo assim tão simples e feliz...
Caminhando sobre as estrelas...
Faço assim em meu jardim...
O que sempre quis...
E num dia depois do outro...
Sem pressa a alcançar...
Vou bordando a todo tempo...
Meu destino...
Até Deus chamar...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
O poeta é candura no olhar
Um presságio de amor eterno
Um mágico sem cartola
Alegria sem folia
Choro sem lágrimas
Seja de noite ou de dia...
Beleza inegável com uma essencialidade noturna, bastante atraente, que abrilhanta ativamente a noite assim como a lua e as estrelas, um fulgor reluzente e muito emocionante, demonstrando um amor sincero, simples e ardente.
Presença que justificadamente se destaca em meio a uma multidão de superficialidade, uma forte emoção que faz diferença, que passa muita verdade com sua graça e essência, uma notável preciosidade, maravilhosa natureza.
Algumas peculiaridades da tua amável existência, cuja espontaneidade é tão apreciável entre outros encantos evidentes que provocam um certo entusiasmo à semelhança de um luar resplandecente ou uma bela constelação admirável.
Toda vez que saio de casa tenho a sensação de estar indo em busca de uma história que está guardada para mim, no retorno da faculdade, numa esquina, no meio de uma música que adoro, na lua....
Até o dia que alguém vá perguntar "quem é você?". e eu responda com uma timidez que só me é concedida quando os meus olhos são invadidos. Desconfio do amor, mas é difícil enganar, ainda procuro por ele, e mesmo que agora eu caminhe olhando para os pés, os meus pensamentos ainda moram nos céus.
Não tem jeito, eu quero as estrelas.
A simplicidade divina é claramente uma arte pulsante com a vida lindamente exposta numa natureza rica, entusiasmante, que renova e alegra a alma, deslumbra olhares e fortalece corações, expondo distintas e belas singularidades, causando diversas emoções.
Cada detalhe simples naturalmente encanta, o sol que nasce, as flores que desabrocham, a lua e suas fases, todas elas formosas, a expressividade das águas, tanto as das cachoeiras quanto as dos mares, os matos verdejantes, portanto, paisagens, de fato, extraordinárias.
Felizes daqueles que valorizam a simplicidade, então, que eu não venha a perder o encanto pelas artes divinamente criadas que pra mim significam tanto, acho até estranho quando alguém não as admira, tratando-se de algo belo, simples e acessível que profusamente vivifica.
Que bom que finalmente você chegou! Sendo sincero, já estava esperando por sua chegada, como sempre, está charmosa, transbordando de tanto amor e agora, podemos felizmente desfrutar de uma ocasião só nossa.
Que durará todo este domingo, no qual, iremos ao parque, apreciar atenciosamente a natureza, um caminhar muito despreocupado, adentrando gratos uma beleza viva, uma riqueza bastante amável e tão expressiva.
Durante, poderemos parar um pouco para trocarmos palavras, alguns beijos e também algumas saborosas risadas, tomar sorvete, um toque benquisto de simplicidade em um banco de praça, um bem recíproco evidente.
No fim da tarde, sairemos em busca de um lugar alto e sossegado para contemplarnos o pôr do sol, a vinda da lua majestosa trazendo a noite e em breve, veremos o espetáculo de estrelas esplendorosas.
Mas antes, está ouvindo esta canção? Agradável, não é mesmo? Acredito, não devemos menosprezá-la, logo, dê-me sua mão e venha dançar comigo, terei cuidado para não pisar no seu pé, apesar deste seu belo sorriso.
Se as palavras morrem à míngua como os homens o que posso dizer?
Procuro e não lhe encontro...
Não paro...
Não volto atrás...
Bem sei e não aceito...
Todos me dizem que é loucura...
Eu andar à sua procura...
O primeiro de todos os meus sonhos...
O sossego, que não aprofunda...
O silêncio, que mais se acentua...
Sob um céu sardento de estrelas...
Vigília constante da lua...
Tristeza que diviso...
Ausente de seu sorriso…
Minh’alma da sua escrava...
Tão pálida e alvoroçada...
Amando calada...
Sandro Paschoal Nogueira
