Poemas Vinicius de Moraes Patria minha
Tem dias que uso atalhos, outros que pego estradas e em alguns, trilhas boas ou inóspitas, mas estou SEMPRE andando seja que dia for e se eu cair, bem, levanto o mais rápido que eu posso no momento e sem reclamar.
Com o tempo aprendemos que o silencio fala muito, que lagrimas não lava só a face mas a alma , que só sonha quem dorme, realiza quem acredita, que não tem amizade, amores, trabalho, familia perfeito, e que aceita cada um exatamente como são e o segredo do sucesso ou de uma boa convivência, aprendemos com os erros, aprendemos com a observação, aprendemos com os altos e baixos aprendemos a ter gratidão
Gratidão a vida, e toda suas extensão.
Distintos vilões, eu me chamo Gru. Parece que estou falando muito alto, embora a distância entre nós não seja justificativa para isso.
''Quanto mais a persistencia e utilizada para curar o remorso, corrompe a fé. convertendo-se para angustia; tal angustia que vira saudade. tornando-se dor e amargura com o andar do ponteiro do relogio''
Rebeldia e raiva é a forma mais pura de demonstrar falta de atenção e decepção a suas metas e seus sonhos. Por isso dizem que não se importam, para colocar uma máscara por cima de sua tristeza interna.
Que saudades sinto daquelas tardes deliciosas, quando sem pressa e sem preocupações eu sentia o deleite do calor do sol aquecendo meu rosto enquanto escrevia versos para o mar, recostada em algumas pedras da costa de Dorsetshire1, sentindo meus pés tocarem a areia branca e macia da praia de Weymouth2, desviando meu olhar do papel apenas para admirar a desconcertante vista marítima na tentativa de encontrar a linha onde o verde finalmente se perdia no azul.
Eu quis dizer a ele que sempre há opções, pois somos livres para realizar as escolhas, porém os caminhos errados, sim, podem limitar nossa liberdade.
É totalmente inadmissível que um homem possa beber tanto que não saiba mais caminhar com as próprias pernas, pior ainda que depois culpe os obstáculos à sua frente por sua queda garantida
Fiquei alguns dias sem escrever no meu diário, pois nunca achava as palavras que fossem boas o suficiente para descrever como estou triste e decepcionada com meus pais, desesperada com o que há de vir e com saudades de tudo que nunca viverei. Será possível sentir saudades do que nunca se teve? Penso que sim, pois meu peito se comprime com a dor de saber que nunca amará, que jamais deitará nos braços da felicidade conjugal, que jamais terá um lampejo de bater pela alegria de conseguir ver nos olhos de alguém o quanto se é amada.
Ouça, senhorita Gibbons, não há motivo para qualquer aflição se não condenar sua liberdade por aquilo que não acredita. Não há nada mais importante que saber guiar suas escolhas. Só a senhorita pode saber o que lhe dará a felicidade, mas deve perseguir isso, não desistir por nada. Isso é mais importante que tudo.
Chorei porque estava sozinha e com uma grande inquietude quanto ao futuro. Sempre pensei que a vida fosse a mais bela caixa de oportunidades e belas perspectivas, mas descobri que ela também pode ser uma armadilha ardilosa, rija e cruel. E chorei porque, ainda assim, só me restava ser forte.
Será que sou capaz de dominar essa dor? Será que posso suportar a tristeza de saber que tudo acabou? Para onde foi tanto amor? Será que ele um dia foi real? Só fui eu a sentir toda aquela magia? Como pude estar tão cega, tão iludida? Sim, pois amores não são feitos para acabar… Não, eles deveriam ser eternos!
Como posso levantar esta manhã, sentir o cheiro das rosas, apreciar o orvalho sobre as plantas, tocar piano? Onde depositar pequenos lampejos de alegria, se me esvaiu todo o desejo? Fingir… fingir é ainda mais difícil e doloroso. Chorar ainda é um consolo, ajuda a colocar para fora um pouquinho da dor… alivia… Mas e a cura, há cura para o que sinto? Onde poderei encontrar um pouco da ausência de dor? Encontrar um pouco de paz e acalento?
Ela ainda esperava por alguma magia, alguma ocasião em que tudo mudaria e então veria que seus dias eram tão lindos quanto sonhou. Ela continuava a ofertar ternura, alimentando sua alma com bondade, sem sucumbir ao veneno do medo. Ela continuava a voar nas asas da esperança, otimista, apesar do desespero que por vezes a assolava.
A felicidade é algo do qual devemos ir atrás, a senhorita não acha? Sem isso, para onde está levando sua vida?
Todos diferentes de você, mas tão iguais entre si. E a senhorita, que se destaca entre todos, está pensando em ser igual a eles?
— Eu não conseguirei atendê-la quanto a deixá-la fazer isso com sua vida. Nada que diga vai adiantar. Tenho razões para isso, senhorita Gibbons, e chame-as de egoístas se quiser, mas estou desesperadamente apaixonado pela senhorita — confessou com urgência, os olhos ansiosos voltados em minha direção, as mãos segurando novamente as minhas. — Outro dia me perguntou por que eu faria algo pela senhorita… Calei-me, não consegui confessar, mas hoje eu digo: não é para contrariar meu pai ou apenas porque qualquer pessoa pode contar com meu amparo… A senhorita não é qualquer pessoa, não é todo mundo.
A senhorita é única, linda, forte, inteligente e doce. Não pude evitar me apaixonar. Aliás, como se evita que algo assim aconteça?
Nada pode doer mais do que um arrependimento irreversível. No entanto, agora ainda pode fazer algo e assim não sofrerá tal desventura.
