Poemas Vinicius de Moraes Patria minha

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⁠A única herança que alguns filhos carregam dos seus pais são as marcas de luta e superação, mas também as feridas emocionais e patologias que precisam ser cuidadas e superadas.

Inserida por estevao_kaique

⁠De revolucionária, a esquerda tornou-se comportamental, cultural e identitária.

Inserida por I004145959

⁠O amor se nutre de revisões e conversas sinceras que conectam, sem culpas nem verdades únicas.

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⁠Conversar exige coragem: enfrentar feridas, expor dores e esperar o inesperado — e, mesmo assim, continuar amando enquanto as palavras pesam, porque o vínculo vale mais que o conflito.

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⁠Não há amor sem conflito, mas sem diálogo ele se perde no silêncio do espírito.

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⁠A ironia do momento é que as regras do relacionamento aberto são bem maiores que as da monogamia.

Inserida por I004145959

⁠Ricos vivem a extravagância sem medo e sem censura; pobres sabem que uma semana de luxúria pode custar anos de amarguras.

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⁠A moral é preocupação burguesa para afirmar-se perante o outro, diferente da realeza que nasce rica e reconhecida.

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⁠Ricos vivem na farra sem preocupação; pobres, na religião, buscam salvação.

Inserida por I004145959

⁠Sem riqueza material, resta ao povo a moral como freio e a religião como consolação.

Inserida por I004145959

Por acreditar em outras possibilidades de estar no mundo, de se comunicar com ele, com seus habitantes e em formas outras que estes cotidianamente se utilizam para comunicar seus desejos e os conhecimentos que lhes tocam, que podem não caber nos ditames do que se considera hegemonicamente como ciência, mas que continuam vivas nesse mundo, compartilho mais uma vez da opção do poeta Carlos Drummond de Andrade: “Por isso gosto tanto de me contar”.

Inserida por vilsonsf_1101074

Esquecemos ou fingimos esquecer que abandonar o que nos faz sofrer não garante autoimunidade e nem impede que voltemos a lidar com os reveses de outrora, que se atualizam e se intensificam, apesar da tentativa de impingirmos a nós mesmos uma pretensa amnésia salvadora.

Inserida por vilsonsf_1101074

Às vezes, o desejo insistente de olhar e ir para frente, para um Norte invisível, parece ser uma metáfora do medo que temos em perder aquilo que chamamos de orientação; o que, no entanto, não nos poupa dos infortúnios e agruras da caminhada.

Inserida por vilsonsf_1101074

Mas qual futuro, uma vez que o seu caráter tênue em relação ao presente – o instante seguinte já vê pelo retrovisor os outros que lhe antecederam – soa como mais uma dessas ficções discursivas que nos ajudam em nossa obsessiva pretensão de ordenação daquilo que nos parece caótico e incontrolável?

Inserida por vilsonsf_1101074

⁠Buscamos um outro que nos sirva sem demora, nos entenda sem censura e esteja à disposição toda hora.

Inserida por I004145959

⁠O neoliberalismo domina a subjetividade com algoritmos, transformando o sujeito em mercadoria — sem presença, sem alteridade, sem empatia.

Inserida por I004145959

⁠Quem sempre concorda com nossos gostos, crenças e palavras — sem tensão, confronto ou presença — não escuta: induz, seduz e reproduz.

Inserida por I004145959

⁠O outro é ponte e ruptura, não mera confirmação; no encontro e na diferença nasce o desejo e a renovação.

Inserida por I004145959

⁠No ciclo narcisista, o eu se fecha e se perde; na amizade, se abre e se encontra.

Inserida por I004145959

⁠Sem o outro, a solidão cresce, a identidade desaparece e o sujeito não floresce.

Inserida por I004145959