Poemas Vinicius de Moraes Patria minha
TODOS PENDURADOS NO VARAL
O varal convida a escrever
É importante para o crescimento do mundo
Novidades literárias a se ler
Livro, um espaço apenas teu,
Mas com ele você divide o segundo
Escritor desde pequeno
Rimador por um acaso
Divulgação eu to fazendo
Esta arte é um descaso
E o mundo não ta vendo
Ao leitor meu poema to levando
Mas o mundo é coisa grande
Dificuldade pra lançar to encontrando
O mais vendido quero tornar nem que por um instante
A alegria e o deslumbre de monta-lo to conhecendo
O prazer de vê-lo sendo lido por alguém to passando
Que bom que sou do meio literário toda nova era dos rimadores vou vivendo
E a cada novo dia um poema inédito vou admirando
Agora dicas em poucas palavras eu vou dar
É fácil, preste atenção.
Pra fazer uma estrofe
É assim: 1° com 3° e 2° com a 4°, pronto,
agora é só rimar
Agora é sua vez, vamos praticar, sem enrrolação.
A crônica também é fácil de fazer
Ela se da no dia-a-dia
Sem o menor problema, ela se desenha no seu lazer.
Mas nunca esqueça, sempre com alegria.
07/09/12
Todos os direitos autorais reservados ao autor
Vestígios
Mundo, por favor não me envenene com suas loucuras esse meu momento pois ama-lá já estava em meus planos no qual tracei a alguns anos atrás, então deixe-me livre.
Em povoado pobre, dinheiro do palhaço,
é o aplauso do menino...
é o abraço do da criança...
Que nunca encerra a alegria...
Longe da Vitória
Tomo o caminho do sucesso,
Mas o destino vai por outro lado,
E acabo, no abraço, do fracasso.
Talvez destino
Em questão de relacionamento,
Eu sou o pre pra sua felicidade
Que esta em andamento.
A depressão e a euforia são duas sensações falsas, produzidas por minhas expectativas e alimentadas por meu ego.
Ambas, se não administradas corretamente pela minha racionalidade, podem ser muito persuasivas e nocivas, visto que, apenas em minha mente reside todo o teatro desse espetáculo que, a princípio, me parece ser tudo aquilo que importa no mundo naquele momento.
São minhas maiores inimigas.
Todavia, a vida me ensinou que haverá sempre um novo amanhecer, um novo despertar, novos desafios, novas conquistas, novas alegrias, assim como novos obstáculos e novas desilusões...
Assim é a estrada, assim é o caminho para asanidade e para a Salvação.
Afinal, quem de nós saberia reconhecer a felicidade, se não houvesse experimentado também o gosto amargo da tristeza.
A esperança é a maior, a mais difícil e, sobretudo, a mais importante vitória que o ser humano pode conquistar sobre a alma.
Além dos Medos
Coragem para sonhar, ousar e ser,
Procurar o desconhecido, sem medo de errar.
Abandonar incertezas, voar alto,
Ligar, falar, expressar o coração.
Dizer estou com saudades sem vergonha,
Reconhecer o que te faz feliz e completo.
Deixar medos para trás, como folhas secas,
E encontrar liberdade em cada escolha.
Aceitar e Ser
Em sombras de abuso e desrespeito, Prudência surge mas não aprisiona. O medo de sentir, viver e sofrer Não silencia a vida que busca renascer.
Quem conheceu feridas agora vê claro, Deixe o medo abraça o presente. Viver é aceitar, se permitir, Ser livre, sem esconder, sem condenar.
Amar, sentir, se apaixonar, Permitir-se viver, sem medo de sofrer.
Cada experiência uma missão Seguir em frente, com coragem e amor. E Não se permitir se tornar um controlador para viver na inércia de sua dor.
Luz no caminho
Que seu dia seja lindo e cheio de graça.
Sorrisos iluminem cada espaço.
Abraços sinceros, amor e paz te acompanhem sempre.
Que seu dia seja banhado de luz, sorrisos radiantes, alegria sem cruz.
Que cada momento traga paz e amor. Abraços sinceros sempre a te envolver.
Respeito à Individualidade
Um corpo é mais que forma e pele, É vida, história, sentimento e alma real.
Não permita que o reduzam a objeto, Desprovido de valor, sem respeito profundo.
Você é mais que olhares e palavras, Mais que julgamentos e esteriótipos duros. É uma essência única, preciosa e rara, Digna de respeito, amor e liberdade verdadeira.
Sombras do passado
Aos dezesseis anos, um amor profundo,
Roubado pela morte, um destino cruel.
Perdi a fé, o amor, a confiança,
Me larguei no mundo, sem direção.
Me tornei o que odiei, um assassino fardado,
Largado pela corporação, sem apoio.
Encontrei-me na saúde mental, um refúgio,
Onde vozes, ansiedade, e carinho, eram o remédio.
Pensei que me curei, mas errei novamente,
Confiei em amigos, que se tornaram inimigos.
No enterro, palavras de ódio, um aviso,
"O próximo será você", a dor retornou.
Erros se acumulam, a terapia me chama,
Choro, esvazio, mas a dor permanece.
Em um coração quase curado, a sensação,
De falta de pertencimento, uma ferida que não cicatriza.
A dor assombra, um fantasma do passado,
Um lembrete de erros, de amor e perda.
Mas ainda há esperança, uma luz no fim,
Um caminho para a cura, um novo começo.
Carícias eternas
Mil flores te enviei,
Símbolo do amor que senti.
Mil beijos que te dei,
Lábios que se encontraram, corações que se uniram.
Mil carícias que realizei,
Toques que acalmaram tua alma.
Nas massagens, te aliviei,
Dor que se dissipou, relaxamento que se apoderou.
Nós, carinhos que compartilhamos,
Momentos de intimidade, laços que se fortaleceram.
Nossa conexão, um amor verdadeiro,
Flores, beijos, carícias, um amor que permanece.
Memórias de você
Dentro das minhas poesias, está você,
Um eco da nossa história, um refrão do nosso amor.
Dentro do meu peito, não está mais,
A sua presença física, o seu calor.
Deitada no meu peito, não está,
Mas nas memórias, você permanece.
Longe do meu carinho, dos meus beijos,
Mas não das lembranças boas, que ainda me fazem sorrir.
Caio Vinícius dos Santos costa
Lágrimas e Sorrisos
Na escuridão, fui sua luz,
Um farol que iluminou seu caminho.
Na sua ansiedade, fui sua calma,
Um porto seguro onde você se refugiou.
Nos seus braços, carinho,
Um abraço que aqueceu sua alma.
Na sua boca, desejos,
Um beijo que acendeu paixão.
Na sua raiva, te fiz sorrir,
Um sorriso que dissipou a tempestade.
Na minha, te fiz chorar,
Lágrimas que lavaram a dor.
Caio Vinícius dos Santos costa
"A magia não invade — ela espera. E só se revela quando você se rende ao toque que desfaz as barreiras entre o que se é e o que se teme ser."
Depoimento do abismo
Fui lançado — não nasci.
Arrancado do seio do Olimpo e cuspido no ventre escuro do submundo.
Como Michael, caí.
Mas não houve batalha. Não houve glória.
Só a queda.
Afundei nas águas estagnadas do Aqueronte,
onde o tempo não corre, onde a existência apodrece em silêncio.
Ali, não se morre — tampouco se vive.
Ali, a única sobrevivente é a dor.
E mesmo ela, cansa.
O amor é uma lembrança malformada.
A paz, um conceito sem tradução neste idioma feito de gritos mudos.
A esperança... uma piada cruel, contada em ecos por almas vazias.
Tentei respirar.
Mas as águas negras não são feitas de matéria,
são feitas de ausência — ausência de tudo.
São a substância daquilo que não deveria ser.
E nelas, minha alma se desfaz, lentamente.
Não há carne.
Não há forma.
Não há identidade.
O "eu" é um sussurro perdido na margem da consciência.
Sou e não sou.
E, nesse estado, compreendo o que é a antítese da vida:
não a morte, mas a permanência involuntária no não-ser.
O sofrimento aqui não grita.
Ele murmura, ele sussurra, ele escava.
É uma erosão constante da alma,
um delírio sem sonho.
Sou parte do rio agora.
Sou sua densidade, sua ausência de luz.
E quanto mais fundo me torno,
mais compreendo:
O inferno não é fogo.
É o esquecimento de si mesmo.
É saber que se sente dor,
mas não lembrar por quê.
Depoimento do Abismo – Parte II
Às vezes penso se algum dia fui algo.
Um nome. Um corpo. Um gesto de humanidade.
Mas essas memórias, se existiram, apodreceram sob o peso das águas.
O tempo aqui não passa — ele apodrece.
É um tempo imóvel, estagnado, onde tudo que respira morre em silêncio.
O que resta são vestígios de pensamentos,
ecos de uma razão que tenta sobreviver ao esvaziamento de si mesma.
Pergunto-me: o que é a dor quando não há mais corpo?
E descubro que ela sobrevive mesmo assim,
porque a dor é anterior à carne —
ela é a lembrança do que fomos,
a cicatriz deixada pela ausência de sentido.
Aqui, a consciência não se extingue.
Ela se estilhaça,
se parte em fragmentos que flutuam sem direção,
como restos de naufrágio num mar sem horizonte.
Eu os observo, esses fragmentos.
E cada um carrega uma versão de mim que não reconheço.
O que sou agora é um silêncio que pensa.
Um vazio que filosofa sua própria forma.
Compreendo, enfim, que o verdadeiro castigo
não é o fogo, nem o tormento físico.
É o excesso de lucidez num lugar sem realidade.
É saber demais num espaço onde nada tem nome.
Aqui, a única certeza que tenho
é que nunca sairei.
Não por estar preso —
mas porque já não há um "eu" que possa partir.
O rio Aqueronte não aprisiona.
Ele dissolve.
Ele absorve o que resta da alma até que a alma se torne ele.
E eu… já não sei se sou aquele que caiu,
ou apenas mais uma corrente fria
a arrastar outros para o mesmo fim.
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