Poemas Vinicius de Moraes Patria minha
Meu amor, você é minha luz, meu sol, meu aconchego, meu porto seguro. O seu toque me enloquece, me desperta, me encanta...
Você me decepcionou, traiu minha confiança, me desamparou. Fiquei órfã da sua presença, do seu aconchego. Nunca me senti tão só. Traiu o meu corpo, meus sentimentos, nosso compromisso e ainda tem a vã ilusão de que uma palavra vai reconstruir a história e recomeçar a paixão... Não te concedo, o meu perdão.
Minha flor, meu amor, minha menina, minha paixão. Você é minha inspiração.. Amo seu sorriso, seu olhar, seu jeito de andar. Você me estimula, me encanta...
Você tem minha admiração. Mostrou-se digno, mostrou-se nobre... Entrou em meu coração. Chegou de mansinho, sem pedir licença e se apropriou dos meus momentos, sentimentos e nem sequer cogitou que poderia está investindo energia, alegria, paixão.. em algo sem retorno, sem esperança, sem continuidade, sem chegar ao cerne da felicidade de uma vida em comunhão.
E daí que minha perna não é perfeita? E daí que não gosto de ópera ou rock? E daí que não sou atleta ou sedentária, se não gosto de vinho ou cerveja? Se sou menino ou menina! Eu sou só eu e isso me basta! Quem quiser que lute! A minha existência, decididamente não depende da sua. Sou o que sou e ponto de exclamação, interrogação e quaisquer outros pontos! Sou um ser absoluto e pleno, e quem quiser que lute!
Agradeço por mais um dia, mais um sol que brilha, e pela minha vida, dos meu familiares, e de meus amigos.
A minha fase de ser ombro e colo já passou, tô gostando mais de ser mãos e pernas. Arregaça as mangas e siga. Vamos nessa ou tchau.
Respeite e não perturbe a minha, tão vital quanto renovadora, esporádica, e às vezes frequente, solidão, pois ela representa a minha liberdade.
Minha alma é um casulo universal no exercício constante do seu ofício que é libertar as borboletas do meu pensar rumo à direção da luz das palavras.
Sou mulher, mas não coloco a minha mão no fogo nem por mulher. Mulheres também já provaram que são incompetentes, desumanas, frias, arbitrárias, interesseiras, maquiavélicas, mentirosas, irresponsáveis, acomodadas, espertas, bandidas e todos os mais medíocres adjetivos que muitos acreditavam serem uma especialidade masculina. Se o gênero definisse caráter não existiriam pais abandonando filhos na gravidez de suas mulheres, nem mulheres jogando filhos no lixo após o parto. Pensem nisso antes de darem seus votos para candidatos a cargos políticos sob o efeito do marketing da campanha eleitoral, especialmente quando a conotação apelativa gira em torno de uma característica que não corresponde, quando refletida friamente, a realidade humana.
Escrever e ouvir música; o combustível que dá movimento a minha vida e que me faz transitar nesta partícula do "Tempo", em que me encontro de passagem, com prazer e paz, apesar dos meus defeitos, dos desencontros, das dificuldades e das decepções inevitáveis, simplesmente porque confio em mim e exponho, sem máscara, o meu melhor e o meu pior, sem medo.
Nesta altura da minha vida, raramente chego a formalizar com um ponto final uma história que vivo. Abuso, no seu decorrer, das vírgulas, dos dois pontos, das interrogações, das exclamações, dos pontos e vírgulas, dos travessões e das reticências o que faz com que o ponto final se manifeste de forma espontânea quando não há mais parágrafos para serem compartilhados com prazer comum às partes, então, no fim, só cabe o meu silêncio.
Tudo que me liberta torna-se a minha maior prisão, e ser um casulo, eventualmente, é fundamental para que eu seja uma borboleta em tempo integral.
Se a minha opção fosse, somente, transitar confortavelmente pela estrada do politicamente correto, que é pavimentada, também, pelas exigências da hipocrisia; hipocrisia que costuma causar dependência enquanto as belas paisagens ao redor ocultam os sorrisos amarelos dos transeuntes, eu não estaria livre para ter a satisfação de ser uma camaleoa no contexto da minha expressão literária. Ok, sob um paradoxo, camaleão não é exatamente um animal encantador e cotado para ser um companheiro agradável de estimação, porém, considerando que o natural da natureza é ser brisa e vendaval, garoa e tempestade, floresta e deserto e, igualmente, ser essência na beleza do gatinho e da onça, sinto-me uma privilegiada. Sinto o natural em mim. Sinto-me parte do verdadeiro sentido do existir
Que a minha loucura me conserve por mais alguns anos. Ainda preciso cometer algumas insanidades e conto com a resistência do meu hospício interior, que é onde estão abrigadas todas as minhas personas desvairadamente normais, para que eu possa me manter loucamente sã. Em total desequilíbrio com a hipocrisia do meio
Não sei vocês, mas eu tenho uma dificuldade absurda de seguir famoso. Aliás, fora da minha geração, não conheço quase ninguém que bomba nas mídias, especialmente na telinha. Me considero uma alienígena neste universo de celebridades e figuras que são ferramentas de persuasão, do marketing. Pra quem gosta de conteúdo relevante, que qualifique o ambiente social, o saúde psíquica da sociedade e os valores pertinentes ao processo de evolução humana o besteirol diário, que as sugestões das redes sociais nos induzem a incorporar à nossa vida virtual cotidiana, consequentemente influenciar na nossa vida real, é uma porrada no estômago.
A minha ousadia literária me impede de me preocupar com o que os outros irão pensar sobre os meus pensamentos
Não me peça para te esperar se eu mesmo não sei para onde vou; não há ninguém à minha espera, lá onde as portas permanecem abertas.
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