Poemas Vinicius de Moraes Patria minha
sua face linda, seus olhos calmos.
notei sua precaução.
arrumada como se fosse ir á um baile.
parece uma rainha sem vestido, com seu grande charme.
seus olhos refletem a água mais clara do rio mais claro.
cada detalhe seu é um fato á ser estudado.
linda rainha a governa, cade teu rei?
se eu pudesse seria teu rei.
e mesmo assim me governaria acima de todos.
faria de tudo só pra ver teu sorriso.
eu escalaria a montanha mais alta do reino mais alto.
só pelo teu sorriso.
vestida de coelho.
cenouras vá colher.
pulando de poça em poça.
arrumando oque fazer.
então corre, corre.
ò linda coelha
rei egoísta, bastardo e sem ambição.
odeio a mim mesmo por ser um rei?
pra que tal falta de comoção?
e se no final vencer pra onde irei?
perguntas, perguntas e mais perguntas.
ser um rei não é sonhar é prisão.
mas exaltante,
o poder na mão de uma pequena comissão.
a falta de um vilão.
faz eu pensar eu sou o errado da questão?
e se no final perde sou um traidor a mim mesmo?
cantando, dançando, florando.
mudando o ponto de vista.
olhando essa brisa.
fazendo baliza em um carro de pizza.
cantando em um radio toque.
dançando em um baile bote.
florando em um jardim cato.
fazendo a vida ser um barato.
mesmo nos momentos mais tristes.
mesmo no lugar mais infeliz.
mesmo nas piores partes.
você sempre importa meu amor!
mesmo no tempo mais sombrio.
mesmo na ponta do meu nariz.
mesmo no jogo mais doentio.
você sempre importa meu amor!
Anomia
Eis-me aqui, em face do meu reflexo
Meus olhos secos estão profundos
Brilho desfeito inter poemas palliduns
Num axioma anêmico e disforme
Na medida que avança desidrata
Justificando crenças de brilho fugaz
E racionalizando idéias murchas
Destronando reis e rainhas inférteis
Rego meu pantano com escarno
Sob a luz do sol de desertos estéreis
E ilusões criadas no reflexo do seu brilho
Se desfaz os dias com suas janelas fechadas
De olhos sempre abertos e ranger de dentes
Provoco dor que já não mais produz sofrimento
Cala-te boca de hálito e hábito noturno
Livre-me do orvalho e do cantar dos pássaros
Consagra-me em tuas alcovas
Conceda-me sob a luz da lua
E revelar-me-ei pleno traje minha licantropia
Águas claras caindo no chão pés descalços sob a elevação.
Dedos sem pontos unidos meus braços abertos além disso.
Estéril fuga um aceno estirado na fileira esquecida estirpe.
Noite toda barbárie gota a gota mortalmente o resoluto feri.
Rescente reacender luminar frequente sob luar estimando-se.
Cego afundará reluz espero sonhar completo refletindo espiral.
Bel-prazer adianto o inevitável o querer sem definição real.
Interceptações e negligênciais degradam a rua dentre mortais.
Brusco atirar flecha e fogo foi morto sem espectador absorto.
Ingrediente constituído sem ler o manual o listrado pijama.
Conto primeiro se despede-te fronte ao pátio protesto vigorou.
Obnubilação mestre rei e guardiã clara luz que vem logrando.
Aflora sementeira irrigando-se a passo curto prazo puro.
Ajeita sexta respectiva pinça valente balanceando o centrista.
Romancista emigrando de tempo a porta a verdadeira vida.
Parte 1
Eis me aqui juntando os meus últimos
fragmentos.
Enfim tardou-se e não encontrei o bom
contentamento.
Mais e agora o que será do meu corpo carne e
osso?
Moldando na terra um inteiro juntando dois
pedaços.
Avistei o sinal no trilho seria um lugar de
descanso pacífico?
Cai a noite saio andando cego e mudo na cidade
que princípio.
De longe reconheci o teu aroma de vidro e água
transbordando.
Meu irmão coroado rei obviamente eu o barro a
terra e marte observei.
Não quero ir embora sem antes lhe buscar o mais
belo estandarte.
Mais tu se foi com o passar como um vento forte
de dezembro.
Virei um solitário e por medo sair voando rumo a
um abraço acalento.
Deveras eu busco qual instante a boca calou-se
dizendo: basta!
Meu senhor calante servo nos encantou com uma
harpa.
Nas bruscas ainda feito vinho amargou sem
defeito.
Foi meu peito afogando-se nas rasas águas de um
algibe corrompido.
Agora dei-me teu veneno na boca com três gotas
eu me deito.
Serei a sitilante flor da tua raiz fertiu: Um deleite
serei!
E eis-me aqui para assistir teu crescer salinte
outra vez!
Pra mim ouvir o cantar o som de quem me abriu o
portal do invisível.
Abaixo um castelo tijolos escadas e mil quadros
imersivos.
Naquela subida montanhosa vem vindo se
aproximando um brilho.
Solte-me destrave as correntes ao sair desse
portão.
Viva minha liberdade enfim liberto dessa rápida e
ante-sagrada vermelhidão!
Sou o vento um suspiro no fim do mangue
escurecido.
Vivendo por um fim que não ganhou fim nem
finalmente.
(continua...)
Parte 2
Brilhará as luzes sobre teus cabelos brancos
molhados.
Assim caiu e arruinou o último do favo de mel
dourado.
Afundei a terra descalço pois pisei sobre uma
folha salgada.
Dedos sem pontos a se descolorir meio a meio
numa paisagem.
Beijo que arde os poros dilatados de ser um ser
vivo.
Menina de luz caiu pelo chão sem perecer do rio
nenhuma palavra.
Esqueço e me apavoro diante dos meus apagões
grisalhos.
Uma lágrima para você enxugar ao te ver sumir na
raia.
Nem o andorinha quer ser tão mais minha
esquerda na praia.
Oh justiça do querer que prendeu o meu sentir
desse amor.
Assim deus cria um teste se for tão longe ter todo
esse rigor.
Arranho a mesa enquanto a vela acesa na beirada se
derreteu.
É doce morrer de sede em frente ao mar azul
pulsante sussurrei.
Pois no fim aquilo era obra de um imã de serpentes
um lagar.
Proteção ao meu querer realiza-se um fixo
trancar-viar.
Esqueço fitas de madeira e fixas chamas nesse longo deslumbre.
Virarei os poços de sangue que você se mantém sempre tão submersa.
Sei que meus pais vão dizer ao ser que era outora um
casulo.
Bem feito escritor se despiu da vida vivida num
papel obtuso.
Morri de querer ser além do ser, que é além do
meu ser, um tudo.
Quem costuma caminhar,
Não para em qualquer ladeira.
Sei que a vida é passageira
Da busca por um lugar
Iluminado pelo destino.
E sendo eu, ainda menino,
Escrevi – sem mais tardar –
Versos, outrora, medonhos:
Não me queiras viver teus sonhos,
Pois só sei me representar.
Em algumas cenas da vida,
Os diretores (consoladores) insensíveis, dizem:
Finja! Você é ator.
Seja forte na fraqueza;
Quando ferido, não sinta dor.
No caos, mantenha a calma;
Sustente, na tristeza,
A máscara do sorriso
Que é o eufemismo
Da alma.
Sabendo as consequências eu me jogo.
Colocando tudo em risco, deposito m'alma.
Te cedo meus minutos, pode usar como quiser.
Não tenha medo, tudo vai fluir naturalmente.
É só aceitar minhas manias, vulgo erros e defeitos.
E só tem uma condição, me suportar.
E se topares…?
Vem descobrir você!
O mundo rodeia por zonas em que o tempo pode apagar certas mágoas
Viver em um distinto alto julgamento faz parte da vida
Daquilo e daquela inflação de momento que você acha certo sobre as virtudes de um tempo inacabável
O frasco você junta e percebe que o resultado é inegável
De momento em segundo que faz parte do conceito de vida
E que fazem parte de um certo roteiro
O que leva uma pessoa a fuma??? Vicio , muitos dizem. Já fui um fumante, sei que não é fácil largar tal ''vicio''... Mas nem tão pouco é difícil, quando queremos algo que vai fazer a diferença, nos fazer um bem enorme, não só para conosco, mas para todos em nossa volta... O que me revolta, é a falta de respeito das pessoas que fumam, não tenho nada contra fumantes, tenho contra seus atos repugnantes... Quer fumar, tudo bem... Cada um sabe o que faz de sua vida... Mas respeita o teu próximo! Conversei com um fumante, e fiz uma pergunta a ele...
-Por quê tu fuma?
-Por quê sou viciado!
-E se tu ganhasse um carro agora para largar o cigarro.
-Ah, daí eu largava..
ah, que bonitinho... Destrói sua vida, e a de outras pessoas, por nada... Mas por um carro, mero bem material, que depois de sua morte,ou até antes, vai vira sucata, e se deteriorar com um monte de ferro velho. a daí sim... Daí eu paro" ''VAI SE FUDE''
Temos que ter consciência, poucos tem... Mas se cada um fizer sua parte, a diferença pode ser enorme!
Música "A quem".
E se um dia voce me deixar?
Por onde irei andar?
A quem eu vou amar?
Quem será meu ponto de equilibrio?
Quem me dirá pra onde devo correr?
Quem ira me proteger?
E quando eu olhar para fora
irei ver a chuva e pensarei em voce
mais cade voce.
Como posso te perguntar
Se aqui voce já não esta.
A quem?
A quem entregarei o meu amor?
Como em uma noite sem a lua,ficarei sem voce
E a quem entregarei meu coração quando no silencio não escutar seu respirar?
A quem?
A quem eu vou amar?
Quem será meu pornto de equilibrio.
Quem me dirá pra onde devo correr.
Quem ira me proteger.
A quem?
A quem eu vou amar?
Quem será?
Quem será?
Se não voce.
A quem eu vou amar?
Quem será?
Quem será?
Imagine uma pessoa, uma pessoa boa dentre milhões de pessoas ruins no mundo.
e essa pessoa boa tem uma doença. Um câncer por exemplo. Agora imagine um Planeta chamado Terra. Um planeta bom pra se viver dentre milhões de Planetas
ruins para se viver. E esse planeta tem uma doença, e ela se chama Humanos.
Se faz parte, eu não sei
Se já fez, se desfez
O que vc faz, jamais fiz e nem farei
O que sinto pode até ser, agora ou amanha, mas não depois
Saudade, nostalgia, vontade ou amor,
Sabe-se lá! Não nego nenhuma de todas.
Mas seja o que for,
Saudade engana tão bem que parece mesmo amor
Mas não! essa coisa toda de verdade,
É só desprezo mesmo
O que também confunde,
Mas é o que vc deixou.
Eu estava recuperado, de pé, vacinado.
- Mentira. Vi que tudo não passava de uma farsa quando me derreti com um sms que dizia:
- Sinto sua falta, acompanhado de um coraçaozinho.
Queria Você aqui perto de Mim!!!
Cada dia mais me da um aperto no coração sabe?
A distancia parece não ter fim, quanto mais penso que vou revê-la novamente, tudo muda , e a única coisa que me resta é sonhar sonhar sonhar, com esperança, que é a única coisa que me deixa em pé ainda...
Gritos de Liberdade ao despertar de um novo dia
isto lhe faz feliz !?
então almejes o melhor Amanhecer...
Faça de pequenos instantes grandes momentos!!!
