Poemas Vinicius de Moraes Patria minha
Março
Março está apenas começando enchendo a vida de possibilidades, é possível planejar e começar um novo curso, terminar aquele que por algum motivo você deixou para lá, começar a planejar uma festa inesquecível ou começar a ser útil para outras pessoas como voluntário.
É possível mudar a sua forma de viver, afofar as almofadas, trocá-las de lugar, acender uma vela, encher o ar de um aroma doce e dançar enquanto realiza todas as suas atividades obrigatórias, simplesmente porque você está vivo.
Que venha a chuva, levando toda tristeza, lavando sua alma, preparando a terra para o novo plantio, fertilize o seu solo e viva seu março com muita harmonia.
Lisandra Moraes
Ana ana
É impressionante como não conhecemos nada do mundo e das pessoas; todos temos dentro de si um único, um único ideal e um "único"para o alheio( não sei se poderia chamar isso de único, pois no acaso não somos o que queremos e sim o que os outros querem de nós... Ou talvez poderia ser o que nós achamos de esse mesmo).
E a partir do momento em que vemos algo do interior real e sincero da pessoa, percebemos que não há do que opinar sobre a tal único alheio, nós nao podemos culpa-las pelos sentimentos, acontecimentos e situações da determinada vida. Talvez nunca concordaremos com o modo de elas lidarem com isso, porém o aquele momento em que o sentimento aperta nosso coração, nunca passara; mas atenção... O momento! Porque não ha nada que nossa vontade (-unico ideal pelo consciente)possa mudar- e normalmente se não há solução esquecemos por um milésimo de segundo e degustamos o melhor que poderíamos ter.
Tempo de amor
Tempo de recompor
Tempo de novo tempo
Lamento por qualquer constrangimento
Falo de sentimento e outras coisas que deixo guardado aqui dentro , um sentido de viver na direção do meu prazer
Eu venho pensando em você
Venho imaginando cada traço
Desde os traços do seu rosto
Até os traços de sua personalidade
Desde a curva do seu sorriso
Até a curva dos seus pensamentos
Quanto tempo mais você vai demorar?
Quanto tempo mais terei que esperar?
Estou sendo otimista demais
Acreditando que você está por aí?
Vagando sem saber seu destino
Quiçá só um sonho inocente
Mas eu venho pensando em você
E um dia eu vou te encontrar
Porque eu venho pensando em você
E não queria mais pensar
A Morte
Engraçado, né? Quando ela chega não há nada a fazer. A gente se choca, chora, grita, pergunta por quê? Mas no fundo sabemos, chegou o fim.
Não há idade para esse encontro, e egoísta que só eu e ela, eu querendo ficar e ela querendo que eu vá. Sinto que por mais que eu tenha onde me apegar, grudar e me jogar no chão e fazer birra, como era quando criança, não tem jeito, ela as vezes vence.
Quando isso acontece o adeus aos nossos amores é inevitável!
Para Anderson Moraes
“-Talvez seja isso, posso ser apenas um jovem velho.”
Todos os dias me pego pensando na maneira como as coisas são conduzidas. Parece tudo fácil demais, rápido demais e sinceramente, me sinto assustada quanto a isso. Penso muito sobre tudo e por muitas vezes acabo não fazendo nada. Sou do tipo que procura dar conselhos aos próprios pais, parece loucura, confesso, mas, é isso.
Aquela visão de “para sempre” me comprime o estômago… Meu Deus! Era tudo o que eu queria. Algo que durasse até o fim da minha vida, seja lá o que for.
Me incomoda o que se faz como passageiro, o que se entrega com reservas, que vem pensando em voltar de onde veio. O que está, mas não se faz presente.
Tenho visto meios amores, meios amigos, meios parceiros, sempre tudo pela metade. Nada completo, nada que seja por inteiro. E por que? Seria medo?
E eu confesso, tenho medo. Medo de me entregar e me tornar vulnerável, de me doar e ser apenas considerada mais uma, medo de ser presente ao que se faz ausente.
Mas eu tenho um anseio, e é para ele que minha alma clama! Eu quero tudo e ao mesmo tempo, quero o NADA.
Quero o sempre e ao mesmo tempo, quero o NUNCA MAIS.
Ao que tentei e não deu certo, ao que não entreguei e me foi roubado, ao que chorei, ao que me dediquei e fundiu-se ao vento… Quero que vá embora, para bem longe daqui.
Ao que sonhei todo este tempo, ao que se comprime o meu estômago, ao que amo, ao que minha alma clama… Quero cada dia mais próximo de mim.
E talvez eu não seja um conservador, nem tampouco um liberal.Talvez seja isso. posso ser apenas um jovem velho.
Porque nem tudo se encaixa em preto ou branco e não me sinto tão longe assim de como tudo é. Mas declamo, estou muito longe do que ainda pretendo ser.
Dá-me asas, Senhor! Para que eu possa voar para longe daqui, me encontrar comigo mesma e fazer de mim um alguém completo.
Eu não sei o que acontece
Quando olho no fundo dos olhos dela
Me perco naquela imensidão azul
O coração bate acelerado
E as palavras antes fáceis
Fogem de maneira inexplicável
O tempo para
O mundo congela
O resto é insignificante
Somente eu
Ela
O instante
o meu amor por onde andas
que nem em meus sonhos tenho te encontrando
noite passada assim que
fechei os olhos corri em
direçao sua casa e nao estavas,
percorri ruas bares e nao te encontrei.
oh meu amado por que me deixas
por que some?
só quero que entendas que nao tenho culpa se nao posso estar ao seu lado
mas faça-me o favor de nao deixar que eu passe noites a fio perdida em sonhos a tua procura..
Amor
Palavras proferidas por alguém que ama verdadeiramente, não são ecoadas no presente, mas sim para a eternidade,
“Amor” palavra simples composta por quatro letras, mas com um significado infinito, onde não se encontra estudo, significado, ou mesmo explicação,
Mas, “Amar”... Por que “Amar”? Para que “Amar”? São perguntas que movem pensamentos ao infinito, com respostas adversas, mas para um Amante é puro, claro, como a água,
“Amar” é dedicar-se a alguém com tudo que há de melhor em si que possa oferecer, sem necessidade de ser recíproco,
“Amar” é ouvir, aconselhar, ajudar, querer bem, confiar,
“Amar” é não invejar, não ser egoísta, não ser injusto, não ser cruel,
Ou seja, “Amar” é tudo que é benigno, que faz bem ao coração e a alma,
Por quê? Para quê? Para fazer a diferença neste mundo louco, pois quem “Ama” e se sente “Amado” tem a mansidão e a beleza da vida em seu coração e sua alma,
Há vários tipos de “Amores” que são vivenciados neste pequeno intervalo de vida,
Mas todos com um único ideal... Ser puro de coração e alma com o próximo...
Divinal
Às vezes a vida nos impressiona com a forma que algumas coisas acontecem...
Estamos sempre almejando o máximo dela, querendo que a vida seja cheia de acontecimentos mirabolantes, ou mesmo planejamos para ter uma vida divinal...
Mas o que seria uma vida divinal? Dinheiro? Poder? Popularidade? Com certeza não...
Uma vida divinal é com certeza uma vida com saúde, atribuída a uma família, onde mesmo com as dificuldades do dia-dia, ela se mantém firme, forte e unida, coligada a Deus.
Nós às vezes somos muito ingratos com tudo que nosso Pai Celestial (Deus), nos proporciona, pois não agradecemos as coisas simples da vida...
Temos de ser autocríticos e visualizar, que temos de ser gratos só pelo simples fato de estarmos vivos e passar por todas estas experiências que a vida nos proporciona, pois sejam experiências boas, ou ruins são somente para nosso crescimento pessoal e espiritual...
Menina Mulher
Menina dos olhos que encantam,
Sorriso meigo e inocente onde deslumbra todos a sua volta,
Jeito de menina, com feições suaves e cativantes,
Demonstram sinceridade e mistério,
Mas, além disso,
Mulher conquistadora,
Com força e convicção nas palavras que profere,
Onde expõe maturidade e sinceridade,
Na certeza e delicadeza de seus pensamentos,
Onde tudo isso fascina qualquer homem, inclusive a mim.
Flor de Papel
Pra você fiz essa flor, meu amor
E nela dobrei todo o meu querer
A paixão eu pus em sua cor
E em suas pétalas imagem de flor viva ser
E lembra, meu amor
Sempre quando a ver
Que assim como nosso amor
Ela jamais irá morrer
13 de Junho
Ao leve frio do inverno em cor
Noite bela que clara incendeia
A dois um encontro se pôs a compor
A deslumbrante magia da lua cheia
Um vinho tinto e o leve ardor
Nossas histórias, nossos relatos
Recende em brasa a pele em flor
Inocente talvez - Incerto de fato
Tênue barreira dentre teus lábios
Em despedida a pôr-se afora
Retraídos em nosso temor
Firmou-se claro num beijo roubado
O principio de nossa história
O nascer do nosso amor
No Plural
Sermos a sós
Ser meu teu querer
Ser dois em um ser
Ser bem e ser mal
Ser eu e você
Ser no plural
Nós!
Poema a Tristeza
Que vida é essa que tanto me empolga
E hoje em mim causa tanta alegria?
Em tudo que vejo emprego beleza
E acordo feliz assim todo dia
Foi-me levada pra longe a tristeza
E junto a ela minha poesia
E antes que muda minh’alma padeça
E com essa alegria meus versos esqueça
Minha tristeza eu quero de volta!
Pra Sempre Lembrar-te
Seguido a paixão a ordem natural
Ingenuamente, talvez, por instinto
Dediquei-me explicitamente afinco
A discrepância dum amor unilateral
Tão logo o inicio, logo o final
A submissão insana em suplicio
Junto à pena que por ora sinto
Refundi num ato quão surreal
E na perjura do passado esquecer
Fechando os olhos a meu próprio ser
Já cansado de tanto esperar-te
Rabisquei a saudade um tanto amena
E fiz da tua imagem este poema
Para todo sempre lembrar-te
O Cordeiro e o Lobo
E o cordeiro logo roto
Cansado da salvação esperar
Arrancou a cabeça do lobo
E a comeu em seu jantar
O Sentido da Vida
Sabe-se bem que do amor nada se mede
E por seu clamor não há de haver conquista
Somente a unção do entranho par concede
O tragar das carnes ao se por a vista
Amor em demasia assim não se explica
A loucura do intangível fluxo das emoções
Ao contexto do que a si próprio implica
E faz por esmerar os mais distintos corações
Eis que divinamente motiva a existência
A sublime margem de nossa excelência
O segredo da origem quão desconhecida
E eis que do homem faz sua morada
Induzindo-lhe a lançar em dúvida ao nada
O puro e verdadeiro sentido da vida
Dos Meus Vícios
Trago em mim o trago destilado
Da fumaça embriagada das cortinas
Nas janelas empoeiradas que refina
Tão fugaz sagacidade de meu fado
Neste intenso resplendor enlameado
Regressivo a fusão do meu espírito
Manifesta-se num flagelo quão explicito
Traduzindo um coração amargurado
E destes hábitos a que faço meu refugio
Renego em alto minh’alma ao perjúrio
Em uma putrefação viva e amarga
E no teso fardo que aspira o existir
Precedo assim o inevitável que há por vir
Imorredouro sono que a nós todos resguarda
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