Poemas Vinicius de Moraes o Lago

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Olhei pela janela
em busca da Lua
no meio da noite fria
e submersa no pó
da minha insônia,

Anseio poderoso
de estar ao teu lado,
Desfrutando juntos
do jogo elegante
e mais alucinante
das nossas vidas;

Como as nossas
tropas que unidas
nas fronteiras
longe dos ódios
e das diferenças
se libertaram
do passado imposto:

Creio como nunca
que podemos
quebrar ciclos,
reunir nossos mundos
e nos presentear
este saboroso gosto.

Desejo amoroso
de viver ao teu lado,
Descobrindo juntos
o tempo desconhecido
e mais esperado
capítulo da história.

Te levo em silêncio
como a mais alta
honra no peito,
minha divina glória
e meu amor perfeito.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Busco na leveza das palavras
a fortaleza para continuar,
porque quero ter fé na vida
e na existência do amor
sempre acreditar mesmo
na incerteza se vou encontrar:

Moram em mim guerras,
tempestades e tumultos,
todos indomáveis,
mas vivo em constante
enfrentamento,
estou sempre a buscar
as galáxias, o luar
e as lições de resistência
para sobreviver a mim mesma;

Aconteça o quê aconteça,
para que do Mal
das gentes eu esqueça,
e a mim mesma eu vença,

Ando em busca de paz
profunda interior
e reconciliação com
a crença que ainda
neste mundo existe amor,

Se não te encontrar,
irei te esperar demore
o tempo que for,
assim decidi ser tua, amor.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Como um pássaro
pelo Sol espera
para se aquecer
da noite austera:

esta sou eu
nesta manhã fria
em busca
do calor do teu amor,

que a distância
ainda nos sentencia:

como um adágio
abrigo o meu peito
do mundo áspero
e o idílio do século
te entrego para
que me entreguem
nos braços da Pátria
que me confundem
como parte fizesse,

porque na verdade
deste mundo
não faço parte;

e muitos ainda
não se deram
sequer conta
que pertenço ao Universo,

nos olhos o adverso encaro
e minhas luas disparo
para as almas em chamas enternecer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Esperando do fundo
do teu coração que
receba o meu mais
amoroso manifesto,...

Pelos povos humildes,
e pequenas criaturas
_ os desamparados_
deste nosso Universo,

Os músicos distraem
os nossos corações,
embalam as paixões
e tiram as mentes
das muitas prisões,...

Os poetas são sempre
os que derrubam
os tiranos e são aqueles
que libertam as Nações;

Face a face e sem medo
flertam com a insônia
seja em noite de luar
ou de céu encoberto:

Porque não convivem
sem nenhum arremedo
com a indiferença,
a crueldade e o descaso,

Por serem assim assumiram
como modo de vida
exercer constantemente
o estado existencial de protesto.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Os músicos distraem
os nossos corações,
Os poetas são sempre
aqueles que derrubam
os tiranos e libertam as Nações.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Do meu distante farol
vejo o mundo
atravessando uma
larga noite escura,
Tenho a minha mão
amorosa a oferecer
e poemas sobre a Lua,

Quebrar com o meu povo
é o mesmo que me quebrar,

Partida em pedaços
de Andrômeda,
A onda virá
ainda devastadora,

Não nasci para chorar
sobre corpos,

Nasci para escrever
sobre estrelas,
viajar com cometas
rumo a outros planetas,
e para a Pátria do Condor
sempre regressar,

Para que nunca disso
tu na vida te esqueças:

Os músicos distraem
os nossos corações,
Os poetas são sempre
aqueles que derrubam
os tiranos e libertam as Nações.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Como um fogo-fátuo
surge a inspiração
bem no meio
da madrugada fria
e repleta de vontade
de cruzar oceanos,
plantar campos
e escalar muralhas.

Para quem sabe
o coração alçar,

Quero viajar para
uma terra onde
seremos plenos,
desconhecidos,
teremos tempo
para nos ocupar
com as estrelas
e tremendas noites de luar;

Para nós dois que
o melhor do amor
sabemos apreciar,

Nos orientaremos
com o horóscopo
e o milagre da vida
diante dos nossos olhos
graças a um teto
que há de ser aberto
automaticamente,
é só questão de tempo,
sei que conquistaremos.

Cada poema que escrevo
é para o nosso amor
que contigo virá,
assim seja e sempre será.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Abelardo Luz

São dois os teus laços
originários na História
que serão honrados
na minha memória.

Foi Passo das Flores
e Velho Chapecó,
Não há como ali
se sentir na vida só,
E sem querer o melhor.

Todos se unem
na Querência Farroupilha,
no Poncho Verde
e no Lenço Branco,
Só de lembrar
o peito fica cantando.

Minha Abelardo Luz
que a tua gruta seduz
por detrás do véu
branco que abrigou
mais de cem soldados
da Revolução Federalista,
Eu te amo mais a cada dia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠AUTORRETRATO

Demétrio Sena - Magé

Não há como encontrar em mim a sensibilidade que os seus olhos leem no poeta que sou. Quem mora no poeta é alguém mais frio e sem coração do que as pessoas que nunca se camuflaram nos versos. Leia no romantismo dos meus poemas comoventes, algo escrito para convencer a mim mesmo. Veja nas minhas construções literárias que mais encantam pessoas, um desencanto pessoal. Uma incapacidade como indivíduo, para corresponder aos ideais.
Quem conhece profundamente a humanidade, a tal ponto que a interpreta, compreende ou conforta, não é uma pessoa física. É o imaginário em redor da pessoa incapaz de manter o encantamento; a confiança afetiva; o romantismo; a segurança emocional. O indivíduo que mora no poeta é frio; seco; apático; insensível... tenta, em vão, ser o poeta que é... repetir o poeta no sujeito e se apossar do seu predicado... vencer a si mesmo ao se matar como indivíduo, para sobressair-se como entidade... a entidade que se faz amar através das letras... da alma literária... alma de fora... armadura do corpo e da alma que se anulam, porque não podem corresponder aos sonhos que levam às essências longínquas.
Fique apenas com o poeta... com a doce mágica do seu próprio imaginário... e do meu lado impessoal. A pessoa que recheia o poeta é um indivíduo de corpo e vícios... que pelo quanto alimenta o poeta, já se tornou oco... é árido, escarpado e sem graça... é triste, rígido e deserto... é de fácil decepção e com certeza lhe magoaria, no futuro... talvez até o fizesse não muito tempo depois.
Se num futuro imprevisível... por algum descuido seu ou por uma tocaia inadvertida em minha solidão, você vier a me conhecer, antecipadamente me perdoe por eu não ser o poeta... o poeta que sou, mas que voa mundo afora e me deixa no abismo do apenas eu... tão vazio da poesia com que abasteço corações remotos.
... ... ...
#respeiteautorias Isso é lei.

Inserida por demetriosena

Sem querer, o amor!

Enquanto procurar o amor, estará condicionado a premissas que não, necessariamente, condizem com o que é melhor ou pior.

Partindo do princípio de que tudo que nos incomoda no outro é o mais puro reflexo dos nossos próprios defeitos, para amar, não defina, não estipule ou especifique a si próprio, inconscientemente, no outro, visto que, consciente, inevitavelmente não se suportará.

Simplesmente, não procure!
Deixe a espontaneidade revelar o que realmente completa, não complementa.

O amor deve ser completude em adição,
Não em complementação.
No que complementa,
O que já tem aumenta.
No que completa,
O que não tem integra.

Inserida por raphael_mouro

⁠⁠Araranguá

Cada verso feito de areia
preta segue o curso do Rio
e a tranquilidade das lagoas,
Para que não se esqueça
da beleza do Vale das Araras.

Pássaro bonito eu vôo contigo
porque em ti é o meu lugar;
Este poema de cerâmica
que nem o tempo irá quebrar,
Araranguá você é meu lugar.

Na Lagoa dos Bichos a gente
marcou para se encontrar,
na Lagoa do Cortado a gente
de uma vez vai se declarar.

Na Lagoa Dourada a gente
com ternura irá se abraçar,
Na Lagoa da Mãe Luzia
de mãos dadas vamos namorar.

Na Lagoa do Caverá a gente
vai marcar para se casar,
Quando Rio Araranguá cantar
sem medo vamos atravessar.

Porque o amor da gente
é urgente e não pode
mais esperar pela Lua de Mel
que virá para nós na beira do mar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Arroio Trinta

Pedra fundamental
por mãos caboclas,
É Riacho pequeno
beijo de amor infinito
no Vale do Rio do Peixe.

A imigração italiana
plantou lavouras
de ternura e fez
do destino uma cidade.

Arroio Trinta, adorada,
tu bem sabes que te amo
muito mais do que trinta vezes,
além das das horas, dias, horas
meses e por todas as auroras.

A minha oração nas grutas
e no mirante é por ti
e por toda a sua gente,
que ama, luta e segue em frente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Atalanta

No Alto Vale do Itajaí
esplendoroso o meu
coração coloca o teu
povo amoroso aqui
bem dentro do meu.

O teu nome de hoje
foi pela vitória
na Copa da Itália,
A tua hospitalidade
é indelével marca.

Atalanta, jóia preciosa,
desta vida a tua
vitória será sempre,
A tua originalidade
é traço lindo e perene.

As tuas origens italiana,
alemã e polonesa,
construíram com fé
essa história brasileira
de tradições e beleza.

Com a Mata Atlântica
que fizeram e fazem
esta cidade romântica
que não se esquece
das araucárias
e dos teus indígenas.

Atalanta, jóia amorosa,
as preces nas igrejas
sempre te erguerão,
porque Deus sempre
ouve as preces da tua
gente boa de coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Atalanta Poética

Minha Atalanta poética,
na tua Serra do Pitoco
dou graças ao teu amor
bonito o tempo todo,
e no Rio Dona Luzia
nado lado a lado
com toda a poesia.

Minha Atalanta poética,
ali na Cascata Córrego
do Rio Caçador
dou graças por todo
o teu infinito amor,
e deslizo nas águas
do perfeito verso.

Minha Atalanta Poética,
ali na tua Cachoeira
Perau do Gropp
em plena correnteza
mergulho na sutileza,
e nela me encontro
escrevendo este poema.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Balneário Gaivota

Por obra do destino
entre praias e lagoas,
nasceste irmanada
com a linda Sombrio,
e por ti sou encantada.

És onde meu coração
e a razão encontram
todos os motivos para
viver em celebração
neste poético torrão.

Balneário Gaivota,
és aquarela divina
pintada pelas mãos
do nosso Criador,
a tua Natureza
é puro esplendor.

Balneário Gaivota,
te amo dia após dia,
te amo mês após mês,
sigo trotando firme
com o meu alazão
e rezando por toda a Nação
na Cavalgada de Santos Reis.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Reescrever a História
dos teus erros com calúnias
que foram espalhadas
como plumas para justificar
o teu mal não vai adiantar.

Estar do lado certo não
é estar do lado forte,
É estar do lado da verdade
que a tua crueldade
não tem parado de atirar.

Dançando nos escombros
de Borodyanka ao som
da guitarra elétrica,
Levanto e baixo os meus
ombros aos homens da Terra
que insistem nesta guerra.

Muito antes do que você
mandou fazer em Bucha,
Entre os lábios eis o punhal
como resposta do destino
que nem o teu Exército
irá ter o êxito de capturar,
O meu nome é levante
poético que nem míssil
igual ao da destruição
em Kramatorsk irá me parar.

A rebelião vem erguendo
fortalezas e trincheiras
no coração das tropas,
e sobretudo no amável
coração do teu povo,
E as nove montanhas
têm me feito inabalável
em nome da revolta
que haverá de te tombar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Barra Velha, eterna namorada


Barra Velha, eterna namorada
dos meus pensamentos,
entrego-te meus sentimentos,
te amo em chaves de silêncios
e com as minhas altas potências.

Sou eu a embarcação do tempo
dos bugres, dos açorianos
e de todos os sambaquianos,
e te amar profundamente
sempre esteve nos meus planos.

Barra Velha, eterna namorada
dos meus doces sentimentos,
eu sou onda no seu mar,
e assim tu sempre estás
a me levar nas tuas praias.

Barra Velha, eterna namorada
escrita no meu destino
e presente do Imperador
ao valente pescador,
deste-me para mim o teu amor.

Barra Velha, eterna namorada
dos giros que o mundo dá,
és glória infinita desde
a tua existência repartida
e guardas para a mim a poesia.

És essência e cura para mal
de amor desde a Praia do Grant:
a tua história é imensurável,
guardiã poderosa e inabalável
dos meus sonhos profundos.

Barra Velha, eterna namorada
dos meus ternos impulsos,
caminho do Peabirú aberto
e desde sempre você soube
e sabe ser meu destino certo.

Onde sempre deixo para trás
todos os meus tormentos
com a bênção da Festa
do Divino Espírito Santo
e todos os dias sempre te amo.

Barra Velha, eterna namorada,
com o sabor do teu pirão
na Praia do Costão o coração sobrevivente do Cruzeiro
dos Náufragos aqui se salvou.

Na tua costa da paixão
vivo amando demais o teu povo
valente que dá tudo de si sempre,
muito além das correntes
da vida e das correntezas do mar.

Barra Velha, eterna namorada,
com os teus dias amorosos de Sol
e noites sedutoras ao luar,
está escrito nas estrelas
que viveremos para nos amar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ascurra Poética

Nascida de uma História
de glória para reverenciar
outra glória esta cidade
gentil sempre faz História.

Ascurra adorável vizinha,
de lindas vinhas e do arroz
saboroso que eu encho
com todo o gosto o prato.

Eu, poetisa desta Rodeio,
sem cruzar as fronteiras,
saúdo a Ascurra poética
e suas linhas pioneiras.

Ascurra poética e terna,
a tua gente simpática
sempre me ganha fácil,
e quem te visita se encanta.

Ascurra, minha adorada,
não precisa ser feriado
para dizer o quanto
por mim és inteira amada.

Eu, poetisa desta Rodeio,
te levo no peito por ser
quem és e o teu povo ordeiro,
és a catedral de escudos cristalinos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Dedicada a São Miguel
é esta a herança de Açores
que assumo que por ela
sempre morro da amores
sem negar cafuné, chamego
e café sem hora marcada.

Moderna e verde atlântica,
és um pedaço de mim,
por onde passam os teus
rios Inferninho e Maruim:
és o meu jardim urbano.

Biguaçu, minha amada,
temos muito o quê para
contar: não é num simples
poema que terei espaço
para falar como aconteceu
te amar tanto e de estalo.

Baguaçu em revoada
próximo ao Rio Biguaçu,
promessa de fazer morada
perto da tua gente amada:
vou viver contigo aqui.

Biguaçu, querida, nesta
correria da vida,
jamais me esqueço desta
tua gente querida
e de levar comigo o melhor de ti.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Abertas estão as
Asas do condor
Sobre o continente,
Carta de pedido
De perdão da Mãe
Pela libertação
Do rebelde filho.

De pé pelo povo
Mesmo após
O susto ocorrido,
Ele não deixa
Quem quer que
Seja fazê-lo rendido,
Da Pachamama
Ele é o protegido.

Abya Yala, terra
Que não se abala,
O Império não nos
Curva e não cala;
Eis a poesia que
Não é a cura
Que você busca,
Cheia de si ela
É amor em via
De retribuição,
E total integração.

Inserida por anna_flavia_schmitt