Poemas Vinicius de Moraes o Lago
O Lago Morto
O lago morto, o céu cinzento ao luar;
Pálida, lutando, coberta pelas nuvens,
A lua;
O murmúrio obstinado que cochicha e passa
(Dir-se-ia que tem medo de falar em alta voz).
Tão tristes agora,
Recaem sobre meu coração,
Onde a alegria morre como um rio deserto.
Minhas pobres alegrias...
Não as toqueis,
Floridas e sorridentes.
Lentamente, a raiz acaba de morrer.
Preciso me salvar
Sair dessa profundeza
E não tem como me ajudar
Sair desse lago profundo de tristeza
Para reviver, eu tenho que reagir
Oque só depende de mim
Tenho que ressurgir
Parecia que era um encontro de várias vidas.
Nos sentamos na beira do lago.
Você passou óleo nas minhas mãos enquanto eu estava com a cabeça nos seus ombros cheirando seu cabelo.
Você soprou rapé no meu nariz e desceram as lágrimas.
Eu parei um instante e pensei na teoria da relatividade que diz que quando estamos com uma panela quente na mão, um minuto parece uma hora.
Mas quando estamos perto de quem amamos, uma hora parece um minuto.
E eu coloquei o ouvido no seu peito e ouvi seu coração.
Pedi as Deusas que aquele minuto fosse uma eternidade.
E foi, no seu devido tempo.
E olhamos o formato das nuvens numa tarde que parecia a quinta dimensão.
Nos levantamos.
Eu eu te dei um abraço e me despedi.
Tanto tempo por um segundo.
E naquele minuto fez tanto tempo.
E você se tornou um monstro.
Um animal predador que sem a menor noção do que faz, me engoliu e me cuspiu como um vômito. Indigesto.
E hoje eu entendo o sentido da palavra Ubunto.
Eu te vi. Ubunto!
Depois de tanto desejar aquela luz eu vi que fora dela você não passa de escuridão.
Porém desejo que em outras vidas nossas luzes se cruzem novamente e como uma bomba atômica haja luz em nossos corações.
Ubuntu FF
autor
A GOTA 02 (poesia)
A gota
Que cai
Dum galho
Tão seco
Da árvore
No lago
Que espelha
A lua
Que flutua
No céu
De estrelas...
Minha vida é como um lago calmo, sem grandes emoções.
O que eu queria de verdade?
Um mar com ondas,
onde eu pudesse surfar,
na aventura de viver!
Concede oh Deus a noite de um lago sereno e calmo
Uma brisa refrescante no soalho
Uma oração de gratidão ou mesmo um salmo
Que hora molhe outra não molhe a minha lã com seu orvalho
E muitas asas para os sonhos prolongados
Com fé aguardo as bênção todas que o Senhor tem outorgado.
Nesse lugar tem um lago.
Nele vejo a vida.
Nele vejo a morte.
Caminhando vagarosamente, fixo o olhar em um ponto específico.
O arrepio logo toma conta do meu corpo, amedrontada e sentindo a força oculta que habita nesse lugar, encerro os olhos e começo a caminhar rapidamente.
“Não olhei para trás”
“Não se aproxime mais”
Tudo aqui tem vida.
Vida com olhos encharcados de sangue.
Vida que súplica pela sua alma.
Vida que deseja te puxar e levar-te a mais vasta escuridão.
Essa vida é chamada de morte.
VIAGEM ASTRAL
Eu naveguei numa tosca canoa por sobre as águas de um lago azul, molhei as mãos na cachoeira que o alimentava,cheguei as margens e adentrei a floresta,onde bruxas e bruxos conferenciavam enquanto um deles lia trechos do Livro Antigo! Passei por eles e continuei meu caminho,indo ao encontro do Cacique Pena Branca,que junto ao Caboclo Curador me mostrou senhores e senhoras, negros de idade avançada, que preparavam poções com o comando da Vó Maria Conga e Pai José Benedito das Almas! A um canto,olhando atentamente esses trabalhos, estavam os doutores Fritz e Bezerra de Menezes a me olharem com doçura e compreensão! Sentindo-me abençoado,voltei a sala onde estava meu corpo,em posição de meditação!
odai flores
Fundada
Entre as montanhas de Bítrio
E ladeada
Pelo grande lago da Batávia,
A exatamente 13 léguas
Da Península Bubabote.
O Destino
Queria eu que há minha vida fosse viver eternamente ao seu lago
Ser o seu porto mais seguro antes de chegar em casa
Ser o seu aconchego em dias turbulentos, ser o seu mais secreto confidente.
Queria eu poder está em cada pensamento teu, em cada passo, dentro do seu olhar e estampa um sorriso teu.
Queria eu poder te admirar no seu adormecer e em toda manhã ao abrir os seus lindos olhos
Que os nossos destinos estejam tão entrelaçados como o meu sentimento por ti
Queria eu poder te encontrar nas entrelinhas da vida e te acariciar como nunca antes
Queria eu poder te amar e me apaixonar por você há cada segundo, só que eu te amo e me apaixono por você ainda mais.
Quero eu poder olhar o passado, construir no presente e ter filhos com você no futuro
O que queria eu poder, hoje quero é faço
Ser os seus sonhos e não mas os seus delírios. Amo você!
Eles estavam em cima de uma mesa de piquenique naquele parque junto ao lago, à beira d’água escura, com parte de uma árvore caída, talvez um ipê amarelo com as raízes expostas, meio escondidos por uma bancada. Sentaram-se sobre a parte superior da bancada e tiraram os sapatos despreocupados. Era a triste como março, e a grama do parque era muito verde, o ar cheirava a sol. Havia abelhas, e o ângulo do sol fazia a água parecer ainda mais escura. Ocorriam mais tempestades naquela semana, com algumas árvores derrubadas e o som de motosserras destroçando. Suas posturas na mesa de piquenique eram idênticas: levemente avançados com os ombros arredondados e cotovelos nos joelhos. Às vezes, quando estavam sozinhos e pensando ou lutando para se entregar a Jesus Cristo em oração, eles se encontravam em dúvidas.
“E?”
“A história não termina. Não é no sentido tradicional. É possível que essa realização final seja a que finalmente desperte a escrita, mas acho esse resultado duvidoso. Acho que o ponto não importa.”
“Cadê o fim?”
“Isto, penso eu, é a chave para a qualidade narrativa da história. É terapêutica, não em seu conteúdo, mas na interpretação, que procura de uma só vez que você se identifique com a representação.”
“Qual é a do urso?”
“Judiaram do urso. O propósito da literatura é provar que não estamos sozinhos."
Narciso ao ver seu lindo reflexo no espelho do lago
Apaixonou-se pela sedutora imagem que agrilhoou de vez.
E querendo tocar-se, tocando-a com um lascivo afago,
Afogou-se nas plácidas águas da vaidade do seu ser.
Quem joga uma pedra
Nas águas de um lago tranqüilo
Pode sempre vislumbrar
O efeito na superfície
Mas a pedra prossegue impassível
Invisível trajeto
Cujo destino a gente não sabe
Nem pensa...se esquece
E a pedra e as águas
Obedecem seus destinos
A água, no seu ciclo
Percorre o mundo
Enquanto a pedra
parada
vai cumprindo
solitária
A triste sina
de ter nascido pedra
Mas a pedra,
quando nasce abençoada
Percorre por tempo indeterminado
Os confins do Universo infinito
Guardadas as proporções
Há vidas que são água
Enquanto
Outras vidas são pedra
Fazem vôos diferentes
Leves ou pesados
Ambas, porém
Jamais poderão se eximir
de um destino
E ambas estão obrigadas
A um dia experimentar
A queda
Edson Ricardo Paiva
Quando olhamos para um lago nossa imagem somente poderá ser refletida se houver silencio nele, se ele estiver calmo, tranquilo, você poderá se ver;
Assim é com a nossa mente, somente poderemos ver nosso interior refletido e evoluir, se houver silencio.
Não faça da sua mente uma correnteza de pensamentos, não atire pedras; apenas silencie e ouça a voz do coração.
Eu sou a chuva no lago...
A cada gota um novo lago...
A cada lago um novo eu...
A cada eu uma nova chuva tristonha...
Penso em você
Mais será que você pensa em mim?
Me encontre as 18:00h
Na beira do lago
debaixo do salgueiro
Em nosso jardim
Minha alma caminha à margem de um lago,
Sob céu de azul infinito,
Minha alma sente a inexplicável dor da distância, das saudades do que se sente mas não se verbaliza,
Chora , partida,
A dor de não alcançar tanto azul...
O Espírito pede, clama,
Assunção, Assunção , Assunção
O mundo me conduz a passos lentos, ruidosos, a mergulho na cegueira, ignorância e escuridão.
Permita-me Sabedoria Universal
ELEVAÇÃO,
Luz,Luz,Luz
Casa vazia
Esvoaçam folhas
É final de inverno
Reflexo no lago
Luz do espelho
Meu desejo...
Ferozes lagartos
Hábeis esquilos
Camundongos espertos
Pássaros cantantes
É calmaria constante...
É sabor de campo
É beleza sem fim
É jardim encantado
Borboletas vadiam
Exalando o jasmim...
No Lago dos Cisnes
Reteve em mim o que
longamente o vi, o brilho
dos teus doce olhos.
O que em mim florescia
toda beatitude ao ser
contemplado com a
presença gloriosa de
minha amada.
O que fazia-se o amor
ter tal poder sobre mim.
Pôs em mim cabia o amor
ter poder tal poder
a mover o que por
minha amada sentia-me eu.
E sobre o que por minha
amada sentia, sentia-me
eu no mais fundo da minha
alma. Restava-me os suspiros
a seguir minha amada por
mim fazer suspirar por tua
gloriosa presença.
E o que se partiu deixava-se
em mim a saudade.
E de forma tão nobre
que não a como se crê.
Oh musa que ganhaste
de mim, das profundezas
da minha alma o meu coração.
PATO NO CARDÁPIO
O pato esta no cardápio...
No cardápio sem lago sem nado,
sem suas penas sem voar...
E sem o seu espaço no ar.
Esta no cardápio... Cardápio lindo!
Cardápio colorido, com letrinhas
com laço, onde ali, ensina o que há.
O pato esta no cardápio...
Assado grelhado,
temperado com salsa, cebolinha...
Com olho, cebola e açafrão.
O pato esta no cardápio...
Cozido ao molho,
preparado sob folhas de manjericão.
Esta no cardápio... Sob sal, vinagre,
vinho tinto, daquele que nos faz miragem.
O pato, esta no cardápio, ora veja...
Na bandeja, em cima da mesa...
Acompanhado com taças de cervejas.
Antonio Montes
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