Poemas Vinicius de Moraes Mulher Aries
Escorrendo
Feito cera quente
Pelas mãos alheias
Feito lágrimas e sangue
Quando percorre minhas veias
Feito as águas dos rios
Que busca a maré cheia
Feito corpo na ribanceira
Sob a luz da lua cheia
Feito meu pensamento
Que se dissipa e clareia
Feito meus pés
Que afundam na movediça areia
Feito tudo o q não é
Para ficar estagnado no universo
E as estrelas escorrem pelo céu do avesso
Me permitindo um último desejo
Juntem meus pedaços
Pois me cortaram ao meio
E me pintem com a tinta
Que escorre do meu cabelo
E me contenham os temores
Que escorrem da minh'alma
E me refaçam de um jeito
Muito melhor se possível for
Enquanto ainda há tempo
Estou em dilúvio ou diluindo
Meus sentimentos
doravante imperfeitos!!!
compro tesoura que corta relação
e linha que costura boca e coracao
poda planta e gente com espinho!
Ela escreveu pensando nele
Ele não leu o poema
Triste, ela chorou
Ele nem viu sua lágrimas
Ela morreu de amor
Ele sequer levou flores
No despertar do novo mundo onde não mais teremos ignorância e sim amor
Vamos nos recompor para enfim neutralizar a dor constante
Vendo que você pode dizer que sente amor por outro ser
Sem culpa
Sem medo não iremos longe
Não iremos chorar
O choro eterno enxugou minhas lagrimas
O consolo eterno empurrou nós dois para o fim dos dias
Como poeira no deserto
Como amantes fugitivos do tempo e espaço
MEU CHORO AGORA É SECO
MINHAS LAGRIMAS JÁ CAEM SECA
Leonardo de Lima
Creia!
Autora: Vera Lúcia de Barros
Tanto a agradecer e tão pouco a pedir.
Sonhei com três filhos,
Não foi diferente!
Dois netos, presente...
Saúde, alegria,paz na alma,
Peça e tudo se acalma,
Não há mal que dure,
Nas mãos de Deus segure!
Onde há Amor, há graça
Harmonia todo dia!
Mágoa doença arrasta,
Viva, divirta-se e sorria!
A dor é inevitável,
O sofrimento é opcional,
O pior e lastimável,
É ao outro fazer o mal!
Desejos sonhados,
Momentos desejados,
Serão realizados!
Junte-se á quem crê e faz,
A fé remove montanha,
Acredite você é capaz!
Um dia tudo passará,
Aqui não mais estará,
Só nas lembranças, você existirá!
Que as lembranças deixadas sejam boas. ao próximo perdoa,
A bondade de Deus está em toda a pessoa!
Siga em frente.
Atrás vem gente,
Plante uma rica semente,
Que na sua vida, Deus esteja presente!
Navegante
Imaginei, naveguei, me entreguei.
E agora, de outrora já nem sei
Ouvir passos, como posso estou no mar.
Insanidade tem coragem de me abraçar
Pensamentos reenvertem em fé, para estrela do mar
Há! Me esqueci sou navegante ruma à Palestina não posso adorar essa estrela do mar.
Tem que ser à dona Santa que me ensine a navegar.
Nossa Senhora dos Navegantes por favor me ensine a namorar.
Não sei o começo, não sei nem se mereço, essa brisa do mar.
Nem sei se esse texto tem até contexto, mas dizem que Fé não tem apreço para quem não sabe rezar
De joelhos peço que sentimentos de papel torne-se madeira de lei daquela que cupim não rói
E depois disso tudo és do Mar ficar mudo...
Há minha Santa, aí é que dói."
Saudades das magoas e decepções
das ilusões e contradições
saudade do brilho nos olhos
e das horas gastas
do tempo esquecido
estarrecido pelo materialismo
e pela corrupção sentimental
e imaterial
os olhos já não conseguem mais enxergar luz
e sim escuridão, pois as mãos estão tapando sua visão
deixando as lagrimas escorrerem aos poucos, junto ao sangue que
sai de seu braços,
a dor é inevitável e o sentimento perturbador
Só seu
Hoje pensei em escrever um poema
Dedicado somente a você
Para que possas ler e reler
Guarde-o numa caixa de joias
Numa gaveta de roupas íntimas
Ou, em uma mala de viagem guardada.
No fundo de um quarto de bagunça
Eu vou querer dizer neste poema
Que de todas as minhas loucuras
Tu és meu distúrbio mental
Que não o mostre a ninguém
É segredo, é uma coisa só nossa.
Não o decore, senão perderá a graça.
O objetivo será sempre de surpreendê-la
Leia-o sempre numa manhã chuvosa
Leia-o sempre numa tarde tórrida
Ou, numa noite solitariamente abrasadora.
Mas no fundo o poema é só meu, pra você.
Eu tenho um sonho.
Eu sonho com o dia em que a violência já não exista mais.
Assaltos nas esquinas, sequestros, estupros, homicídios que tiram a nossa paz,
Um tiro na favela, uma bala perdida, um corpo na viela,
e a criança que saía da escola já não existe mais,
existe apenas o eco do grito dos seus pais,
apenas o terror e o sofrimento dos seus pais.
Políticos corruptos,sem esclúpulos, imoralidades,
as comunidades já não dormem mais,
O Rio precisa de paz, é o Rio precisa de paz.
Está nfaltando respeito, e os direitos humanos, só defendem os marginais,
enquanto o trabalhador, vive o terror de um salário achatado, ônibus lotados,
e o fracaço da segurança pública nos deixa nas trevas a mercê de satanáz,
pivetes com canivetes, abusam das auridades porque não tem idade pra pegar cadeia,
se reunem em gang's na areia da praia zondo o plantão, fazendo arrastão.
Mostrando para o mundo a vergonha da nossa nação, a impunidade,
é. Eu falei, a impunidade. Eles contam com a impunidade.
I heave a dream
I dream of a day when violence no longer exists.
neighborhood robberies, kidnappings, rapes, homicides,
who take away our peace.
A shot in the favela, a stray bullet, a body in the street
and the child left school and no longer exists.
There is only the echo, the cry of your parents.
Only the terror and the suffering of their parents.
Corrupt, unscrupulous politicians, immoralities.
the communities no longer sleep.
Rio needs peace, Rio needs peace.
It is lacking respect,
and human rights defend only the marginal,
while the worker lives the terror of a flat salary,
crowded transportation and the failure of public safety,
which leaves us in darkness at the mercy of satan.
boys with pocketknives rely on impunity,
because he is not old enough to pick up jail,
meet in gang's on the beach sand making fun of the law
doing trawling.
And showing the world the shame of our nation.
Impunity, I said. Impunity.
Eu quero cair fora...
Eu não preciso disso.
Não quero pedir
Esmola..., Não perco
O compromisso.
Caído pro inferno, ou
Pro paraíso.
Isso é que é um alívio...
É disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
É disso que eu preciso.
Não suporto mais, tanta
Intolerância... Quanto
Pessimismo, mais não
Perco a esperança.
Agora, ou no nunca, é
Disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
É disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
É disso que eu preciso, e
É isso que é um alívio, é
Disso que eu necessito...
É disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
"Alívio", poesia criada em 27 de abril
De 2003, atrás da quadra de
Uma escola.
Poema: Sentir
Não podemos viver sem conhecer aquilo em que pensamos.
Sentir é uma coisa; Sentir é outra.
Não há nada tão igual em sentir,
como diferente de sentir.
Deixar a mente ir,
O corpo fluir,
Os olhos abrir
E com os sentidos sentir!
Amar com o pensamento
Pensar com o sentimento
Escrever ao relento
Apenas ouvir passar o vento
O primeiro sentir é sentir o agora,
Sentir o antes e depois é resultado do que chora.
Morrer sem viver é morrer à nora,
Viver sem morrer é viver sem demora.
O segundo sentir é sentir o sentido,
Como se fosse um livro sem poder ser lido.
Viver sem sofrer e sem uma vez ter sorrido?
Antes, enquanto vivo, ser comido.
Enquanto o vento sopra em minha alma,
Não há chama que sobreviva ao teu olhar.
Tua voz, razão da minha calma,
Teu ser é razão de um jamais falhar.
Não quero ser real se o mundo for uma ilusão.
Desejo poder não viver se a vida não for vida
Porque viver não é nenhuma alucinação,
Apenas é poesia que não pode ser lida.
Ideias preveniram tua imagem misteriosa,
Que me impede de livremente sonhar.
As mesmas ideias vêm de uma mente poderosa,
Mas incapaz de impedir o planeta de girar.
O tempo continua então com final indeterminado.
Seu final será em "agora" como todo o momento.
Se na vida falhar algo que havia jurado
Jamais sentirei de novo assim o vento.
