Poemas Veneno

Cerca de 1256 poemas Veneno

Cena: Sujeito entrando em uma agropecuária.
– Tem veneno pra rato?
– Tem, Vai levar? – Pergunta o balconista.
– Não, vou trazer os ratos pra comer aqui!

Mar Rendado

Veneno...
Eu não passo disso para suas veias.
Eu corrompo tudo o que você pensa
e sente.
Como um vício,
que é capaz até de substituir outro,
pode ser algo bom
ou saudável?

Num futuro distante,
numa praia com ondas de espuma branca,
como o vestido que espero usar
para um propósito eterno,
eu me imagino ao seu lado
com ambos aceitando o futuro
até que a morte nos separe.

Porém, eu não consigo imaginar o meio disso.
Eu não consigo ver entre o hoje e o infinito.
Será que é pela distancia absurda...
...ou pelos caminhos tortuosos?

...ou pelo medo de pensar que meu amor
pode não ser suficiente para te provar que:
por mais que este veneno,
que aqui te escreve,
sem saber exatamente que palavras usar...

...que apenas por um impulso,
promovido por este vazio
e por esta saudade doentia,
resolve tentar palavrear tudo o que sente,
através deste poema que,
assim como eu,
não tem ritmo, rima, forma, conteúdo
ou perfeição.

Provar que,
como você,
meus defeitos e irregularidades
e, principalmente, inconstâncias
são apenas parte de mim.

E que você é o ar que eu respiro...
a metade da minha laranja...
meu cliche preferido.
E espero que seja
até o infinito e além...

Ou, pelo menos,
até que digamos "sim"...
... ao som de ondas com rendas brancas.

"Só quem já provou do veneno amargo das palavras, conhece o valor adocicado do silêncio."

-Aline Lopes

Sou de capricórnio.
Mas finjo ser um escorpião.
E das unhas tinhosas destilar veneno.
Em quem toco.Em quem pego.Em quem trisco.
Esse veneno parece sair.
E quem achou que nada tinha de mim em si.
Agora, carrega em seu sangue.
Suas véias.Suas carnes.
Seu corpo moribundo, meu límpido veneno.
Que a essa hora
Espalhou-se feito droga.
Feito alucinogéno.
Létal. Ilegal. Viciante.
Picante. E perverso.
E ele vai te assombrar.
E te fazer acordar.
Quando estiveres só...
Contando o passar do tempo nos dedos.
Nos piores e melhores dias.
Nas melhores e piores noites.
Em cada mão, vai lembrar das minhas.
Assim como a vida,
Certas coisas são inevitáveis.
Principalmente...
Vindos de uma capricórniana
Que brinca de ser um escorpião.
Só para destilar veneno.
Com as proprias mãos.

Tem erva que é venenosa
Veneno no espinho da Rosa
Veneno até em comida
Que pode acabar com a vida
Ou pode deixar doente
Quando se toma veneno
O risco é eminente
Pode até ser mortal
Eu sei que é ruim
Mas se mulher for veneno
Bote uma dose pra mim !

- ADVERTÊNCIA:
Às más línguas que bebam do próprio veneno, e que morram lentamente... Porque a morte mais dolorosa é aquela causada das próprias mãos, e que começa dilacerando de dentro pra fora... aquele suicídio quando simplesmente resolvemos julgar e apontar e nesse meio tempo esquecemos que errar ta entre as qualidades/defeitos do ser humano, e que ninguém é alguém suficientemente completo e 'perfeito' ao ponto de criticar o próximo, não mate seus sonhos com o veneno das suas palavras... Não permita ser escravo da sua própria língua! Portanto, não me venha com seu "fura bolo" me apontando com intuito de tentar mostrar que você é melhor ou simplesmente correto, não tente me julgar por aquilo que você acha saber, mais que de fato não conhece e não entende, pois de alguma maneira você(s) perdeu muito tempo tentando julgar aquilo que era basicamente simples de entender! Já que você está lendo esse texto, é bom que a partir de agora tenha consciência e tente compreender sutilmente o que a música diz ‘que atrás do veneno das palavras sobra só o desespero de ver tudo mudar’...
O meu silêncio é justamente para não morrer no desespero, para não cometer a infâmia de beber desse veneno, por isso venho oferecendo a minha única palavra, aquela que não é 'gritada' aos ouvidos alheios, que não pode ser compreendida por quem se julga melhor ou maior, a minha palavra é entendida e expressada apenas em um olhar. Ofereço a 'você', aos que interessam e os que de alguma maneira não interessam, o meu silêncio oportuno, pois é dado como mais eloquente.

Veneno da alma
Vaidade humana,
isso não passa de máscaras para seu veneno.
egoístas, incapazes de olhar para o umbigo do seu próximo.
não pensam em nada, somente no meu, meu e meu.


Por que me crítica?
Não esta vendo?
Em seu olho há uma pedra
que você é incapaz de retirar.


Isso mesmo, tampe os ouvidas para verdade,
e continue com sua mentirosa ignorância.


Corte seu punho e veja que corre um mesmo liquido em todos.
Abra a porta e caia no inferno.
Mas vá só, já que é tão egoísta.


Continue amando a você.
Somente a você.
mas também chore sozinho,
quando seu ser te trair.

Morde e assopra

Teu veneno está em tuas palavras
Teu rancor é visto em tua alma
Dona de um beijo devorador
Olhar destruidor, alegria da dor
Jamais conhecerás o amor
Teu corpo belo é caminho para o inferno
Teu prazer nos leva a sofrer
Mordes quando pensa em beijar
Disfarça as feridas com um simples soprar
Morde e assopra, beijo do mal
Canteiro do ódio, paraíso infernal
Flores espinhosas, odor da morte
Falsidade e ilusão é teu forte
Quem lhe encontrar perderá o coração
E viverás pra sempre sem sorte.

O gosto do teu veneno,ainda não consegui prover.
Não sei se tens sabor de morango,porque ainda não pude te amar.
Dou minha vida por te não irei me entregar.
Mas cedo ou mais tarde,um dia eu vou te amar...

E hoje o gosto de veneno está em minha boca.
Meu coração se tornou pedra.
Minha alma livre.
Meu amor se libertou.
Minha verdade foi revelada.
Minhas pernas caminham para frente.
Minhas mãos tocam o espinho.
Meu pensamento se voltou contra ele mesmo.
A irá apunhalou a tristeza.
Meus defeitos foram mortos pelo ódio.
Hoje sou o escuro do cemitério.
Sou o fantasma de quem me assustava.
Me tornei cruel com meu lado negativo.
E apaixonei pelo recomeço.
Hoje meu sentimento de desprezo está de volta para quem não me interessa.
O meu pecado eu mesmo perdoei.
A minha preocupação se virou a preocupação comigo mesmo.
Hoje eu renasci.
Hoje corre sangue selvagem em minhas veias.
Meus olhos sangram ao ver como eu estava enfraquecendo.
Meus olhos cegam aqueles que não merecem vê.

Não me preocupo com o veneno alheio,
Pois a minha força e minha resistência
Não depende de nada nem de ninguém
Um leão não sente medo, não sente remorsos;
Suas determinações e coragem falam por si...

Entender e não desistir.

Se fosse doce o fel,
E macia uma cama de aço,
O veneno seria doce como mel,
E o homem sério seria um palhaço.

Cada coisa em seu lugar,
Com ou sem pedras no caminho,
Depois da exaustão, o descansar,
E na beleza da flor
Ainda há espinhos.

A vida segue com altos e baixos,
Idas e vindas,
Lágrimas e sorrisos,
Graças a Deus que tudo é assim,
Dá-nos a chance de irmos corrigindo.

Pensamentos positivos,
Para o sonho acontecer,
Clamando a Deus paz e saúde,
Para prosseguir, ir, ver e vencer.

Feliz ano novo...

A dose difere o remédio do veneno.
O mesmo que mata também cura.
Os sonhos curam o coração sem expectativas, mas também adoece o coração que se ilude.
O tempo traz o esquecimento de alguns males do coração, mas também traz a saudade criada pela distância.
O amor invade o coração e cura-o da solidão, mas também mata a cada dia. E ainda depois de morrer de amor continua a viver por amor...
A dose certa é aquela que sacia, mas ainda aumenta o desejo.
Isso é que difere o veneno do remédio.

Fofoca um instrumento destrutivo do mal,fofocar é falar mal da vida alheia e espalhar este veneno por onde passar.
Fofoca é um jeito de expressar a dor do ego que se sente da felicidade de alguém;
É um jeito que o mexeriqueiro encontra de desfocalizar os seus erros.
Cuidado,não se desvalorize sendo pombo correio do mal,lembre se que Deus te fez um ser humano especial para o bem.

JAZZ

Ah moço, eu não sou pra você.
Sou do tipo que mata por amor, tem veneno no lugar do sangue é um coração grande demais pra alguém suportar.

Sou pior que seus vadios, engano mais que políticos e pertenço ao mundo.

Tenho uma trilha Cheia de vida e posso até apresenta-la a você, mas não tenho como carregar você até meu último suspiro.

Sou o rapaz elegante da cerimônia de casamento mas não sou o noivo . Nunca serei.

Não tente me entender só aceite que alguns vieram pra viver com você, outros só viver.

Ciúme

Ciúme é um veneno de uma gota só.
Um veneno que não mata, mas amarga.
Quando mata tem a perda, depois a saudade.
Mas ele amarga os sentimentos pouco a pouco.
Amarga o mais doce relacionamento, a mais bela paixão.
O amargo do ciúme impede que você se lembre de momentos, dos beijos ardentes, dos abraços mais quentes, das juras de amor.
O amargo contamina o coração, envelhece os olhos, tira o brilho deles, deixando cego.
Então aproveite este momento de cegueira, chore e traga a verdade em sua mente, relembre os momentos, os beijos, os abraços, as juras, os bombom e as flores.
E beije, beije muito para o amargo diluir e ter seu doce novamente em sua boca.

-Um veneno, o mais forte por favor!
Foi meu ultimo pedido, bebi o mais rápido que pude, todo de uma vez, andei alguns metros e cai em seguida, foi mais rápido que eu pude imaginar...
Em meus delírios via o mundo, as pessoas, sentia minhas lagrimas escorrerem sobre minha face lentamente. Todos que passavam pelo local paravam e tentavam me ajudar, em vão é claro, já estava caído ali e não pretendia levantar mais, não conseguiria ao menos. Recordações de minha infância e juventude, todas passando uma a uma em minha mente, como um daqueles filmes que passam em casamentos contando as história do casal, mas dessa vez contando as decepções de minha vida, desde amorosas a monetárias, tudo isso junto a azia devido ao mais forte dos venenos.
Tudo para de uma vez, dormência em todos os muculos do corpo, sera que enfim morri? O doce morte, és tu quem me abraça? Horas depois uma forte enxaqueca mostra que ainda vivo, uma sede incontrolável, droga estou atrasado!
Pago o bar, corro pra casa, tomo um banho e vou viver minha mediócre vida trabalhando. Bem, no próximo final de semana tento novamente me matar, espero que o bar faça uma promoção dessa vez.

Beleza Fria
Em seu olhar vejo a morte,em seus lábios o veneno,em seu sorriso a maldade,
em sua pele,o aroma do inferno,
em seu corpo,a perdição total.
Sua presença faz meu corpo esfriar,
seu abraço para meu coração.
Sereia,sei que minha vida quer levar.

Ciumes...

Amargo o veneno que entra na boca
Corroí da ponta do pé ,ao ultimo fio de cabelo ,
Deixando seu cheiro na roupa,
Me traz a fúria e a tristeza em um copo só
Um ataque de cólera sem chance pra dó
Enrijece minha mão ,e tortura minha face
Eu poderia mudar.. {aah} se eu ao menos tentasse
Proteção excessiva podemos chamar assim
Protejo o que é meu ,mais isso faz o meu chegar ao fim
Psicótico,neurótico ,talvez meio surtado
Me arrepia de raiva meu sentimento desenfreado
Partiria algumas cabeças ,enfrentaria perigos
Seu amigo por nenhum motivo ,virou meu pior inimigo
Ter outra pessoa a te tocar ,outro lábio a te beijar
Me leva ao ápice da raiva ,devo confessar
Um ódio ,mesclado com o querer possessivo
Meu carinho é exclusivo,sugestivo e destrutivo
Tem certeza que vai se ariscar a ficar comigo?
Se toca-la ,se beija-la ,abraça-la.. vai correr perigo
Desculpe minha fala ,e meu mal costume
Te amo ,mais amo mais o meu ciúmes

AS ÁGUAS CLARAS: O SUSTENTO DA VIDA CRIATIVA
O VENENO NO RIO

“Outras vezes, ela sofre agressões por parte daqueles que a cercam ou das vozes que lhe soam na cabeça: "O que você faz não está bem certo, não é bom o suficiente, não é suficientemente isso ou aquilo. É pretensioso demais, ínfimo demais, insignificante demais, demora demais, é fácil ou difícil demais." Isso equivale a derramar cádmio no rio.”