Poemas Vazio
Solidão, silente amiga,
que vem quando o mundo se afasta,
teus passos ecoam no vazio
como uma sombra que nunca se cansa.
Nos dias cinzentos, tu me abraças,
com um toque frio, mas sem maldade,
teu silêncio é meu único consolo,
uma companhia que não pede verdade.
Olho para as estrelas e me perco,
como se nelas pudesse encontrar
um pedaço de mim, perdido,
ou talvez uma forma de voltar.
Mas, ah! Solidão, quem te entende?
Teu abraço não é cruel nem amargo,
é um canto suave de aceitação,
um refúgio no qual me refaço.
Nos teus braços, aprendo a ser inteiro,
a existir sem o medo de ser outro,
pois na solidão, eu sou o que sou,
sem máscaras, sem pressa de ser.
Solidão, não és inimiga,
apenas uma amiga quieta e sábia,
que me ensina, no silêncio da vida,
que o eu mais verdadeiro se revela
no vazio que de ti se preenche.
O migrante é um significante vazio?
Hoje, 18 de dezembro, data que se pretende alusiva ao migrante, é importante questionarmos a própria ideia de migração e o significado que atribuímos a ela. No discurso dominante, o migrante é frequentemente visto como o "outro", aquele que transgride as fronteiras físicas, culturais e sociais que delimitam o que consideramos "normal" ou "legítimo". Mas seria a migração uma ruptura, ou, uma continuidade de práticas espaciais que sempre existiram, mas que só recentemente passaram a ser definidos e marcados como anômalos?
A migração, então, não é um fenômeno isolado, mas sim um constructo discursivo que reflete relações de poder, controle e identidade. O ato de migrar não pode ser entendido apenas como uma decisão individual, mas como uma ação atravessada por forças históricas, políticas e econômicas, que moldam a maneira como vemos o migrante e a migração. O "migrante" se torna um sujeito categorizado, fragmentado, ora apresentado como vítima, ora como ameaça, dependendo da retórica utilizada.
O pós-estruturalismo, ao possibilitar desconstruir essas categorias fixas, nos convida a refletir sobre as múltiplas identidades que emergem dos processos de migração. Quem é o migrante? Ele é apenas aquele que sai de um lugar para viver em outro? Ou ele também é aquele que habita as margens dos discursos, que transita por entre identidades e pertencimentos, que desafia as fronteiras de raça, classe, gênero e nacionalidade?
No fundo, a migração é, talvez, um espelho das nossas próprias limitações em compreender o movimento humano, a fluidez das fronteiras e a incessante reconfiguração do que entendemos como "o lugar".
Entre o Espaço e o Tempo, Amor
Há um vazio que o tempo não preenche,
Uma ausência que a alma sente.
É como um céu sem estrelas,
Ou um mar sem ondas para aquecê-las.
Estar longe de você é não ser inteiro,
É ser barco perdido sem paradeiro.
É ter o coração preso em um grito,
E viver de memórias, onde habita o infinito.
E quando meus olhos fecham para sonhar,
É o seu rosto que vem me abraçar.
Porque mesmo na dor da distância cruel,
Nosso amor é ponte que toca o céu.
Eu te amo no vazio que o tempo cria,
No silêncio frio de cada dia.
Te amo na dor que quase me vence,
Pois o amor é maior do que o que se sente.
E quando enfim os caminhos se cruzarem,
Quando o espaço e o tempo se dobrarem,
Seremos inteiros, livres da dor,
A prova eterna do nosso amor.
Eu já amei uma pessoa de coração vazio...
E quase fiquei sem o meu coração tentando preencher aquele vazio.
Coração, outrora cheio de crença,
Agora vazio, sem esperança.
O amor, um sonho que se esvaiu,
Deixando sombras de desilusão.
Lágrimas secas, sorrisos falsos,
Palavras vazias, silêncios profundos.
Acreditei, sonhei, amei demais,
Agora resta apenas a saudade.
Mas ainda sinto, ainda respiro,
Ainda busco um raio de luz.
Talvez um dia, o amor renasça,
E o coração volte a crer
Ass Cícero Lyra
Quem disse que as mães não são eternas , deveria se sentir muito triste , solitário e vazio.
Mães são eternas. Não há possibilidade de que elas não existam. O homem por mais evoluído que seja não a conseguiu substituir.
Mães são eternas , mesmo as sem carinho ou animosidade , mesmo as de última hora ou as precoces , ou ainda as rejeitadas ou amadas.
Mães são os portais que nos permitem vir à vida , ainda que seja essa sofrida.
Mães são eternas em seus afazeres , em suas neuras , em suas implicâncias e delírios de ver os filhos sempre além do que ela foi.
Mães são eternas em suas promessas para a vida melhorar , nas esperanças colhidas após noites em claro por um filho moribundo.
Mães são eternas nos filhos amamentados , ou na ama seca ou ainda nas mamadeiras e chupetas...
Mães são eternas em sua preocupação do filho doente , daquele que não chegou ou do filho ausente.
Mães são eternas ainda que estejam esquecidas ou desvalorizadas , a mãe secretamente ainda embala o filho no colo , isso porquê se é mãe , tem sempre um colo a disposição daquele filho que precisa , seja de sangue , adotivo ou emprestado.
As mães são eternas em suas lutas, no seus desprendimentos pela sua prole.
Perdoe-me Drumond , mas mães são eternas...
Ei, frio que ocupa minha mente,
Oh, vazio que se esvai...
É curioso, que nela nada sente...
E em mera tristeza apenas, cai...
Hoje, acredito no meu pai...
Que sempre zela por mim...
Que em meio a vida, acredita que sim...
Pode mudar meu estar...
Consegue me fazer alcançar...
O mais ponto alto de qualquer lugar...
Sob as montanhas, quero estar...
E sobre as nuvens flutuar...
Em meio ao céu, e as estrelas...
Em meio ao universo e seus planetas...
Sob a gravidade zero, estou zerado...
Na fé do pai, sou renovado.
E do pecado eu me afasto...
Com a tua graça eu me encontro...
Com o teu amor eu me admiro...
E no seu amor, eu sou exposto...
E não há nada igual a ti...
Cai a fé em ti, e que em si...
Não há nada como ti.
”Sobre ela e eu”
Inútil seja meu paladar vazio
Hoje pensei ter certeza de tudo
Perguntas, cavavam o próprio abismo
Beiravam a ira de um absurdo
Acena com calma, respira
Fecha o olho, ainda é dia
Não me respondo como antes
Meus dedos frios são poesias quente
Já nem entendo meus sujeitos mortos
Agarro um álcool e um inconsequente
Um sonho lúcido e um precipício
Salto de peito e espero meu guia
Sorrindo com frio na barriga, caía
Armado ao amargo fato, dizia
O sorriso é uma falha no caminho
A vida, consciência de uma faixa
O choro é a verdade de um sorriso
E a morte, é um gato numa caixa
...
Minha alma sente frio
Arrepio, calafrio
A saudade está no cio
Esvazio, um vazio
Suas cinzas pelo rio
Nostalgia, sem seu brio
Uma janela sem cor
Um espaço vazio,
No fundo só dor,
Ninguém nunca viu.
Espreitando no lado sombrio,
Correndo entre o brio,
Vejo de dentro pra fora,
Coisas que ninguém nunca viu.
Fecho os olhos abertos,
Não quero enxergar,
O lamento que grita de sua alma ,
Quando pra te eu olhar.
Doi em mim sua dor,
Sofro só em te olhar,
Preciso te dar a mão e fazer você levantar.
Preso, caido...nunca vou te abandonar.
me sinto só com vários pensamentos no ar
que me corem dentro me puxando sem dó
sentimento de vazio que me faz querer quebrar
em vários pedaços até não sobrar nada
Derrepente me bateu uma tristeza
Uma sensação de solidão
Derrepente um vazio
Abraçou meu coração.
Parece que estou no frio
Ta tudo tão gelado aqui
Parece que a neve do Alasca
Tomou conta de mim.
Será que é em vão tudo
oque estou a passar ?
Será mesmo que tudo isso
Um dia irá se acabar?
Ou estou lutando e não vou obter solução..
Não terei como ganhar?
Preciso acreditar que tudo isso
Vai ter um fim
Não posso deixar de crer
Que Cristo está por mim..
Pois a bíblia diz que
Aquele que nele crer
Tudo será possível, sim.
- Joseanne Karla Rodrigues
Cancún
Quando você sentir o primeiro arrepio
Aquele vazio indo embora
O destino dizendo chegou a hora
As duas almas se beijam e se adoram.
Aí a lua olha do céu nós dois grudados na varanda
Nós abraçados vendo toda praça iluminada
Comemorando tantos aniversário juntos
E a vida longa e passageira dentro de um segundo.
O amor é o que faz o sentimento
A loucura carrega o nosso juramento
A vida foi nos ligando nesse único momento...
Eterno como todo renascimento.
Imaginar as viagens que gostaria de fazer nas asas do amor.
Lugar mais bonito como seus olhos eterna cidade de Cancún.
Tem as areias que não toquei como seu corpo.
Esse tesouro que eu amo de olhos fechados e morro.
Morrer todo dia é a beleza da vida a envelhecer.
A lealdade da espera do milagre acontecer.
Tu és o sol do entardecer e a lua do amanhecer.
Sem essa verdade minha mente não sabe viver.
Eu tenho anjo trabalhando para mim amor!
A sua beleza é meu doce casulo agora!
Nos seus braços eu aprendo a voar sem mais demora.
Eu sinto vento da sua boca eu te espero dento de cada hora.
Teu corpo belo de mulher deságua em mim...
Protegida na memória uma vida uma sina
Sua voz doce saliva vulcão que ensina
Amor que arde em mim são lavas nas veias menina.
A DOR DE NUNCA TER SIDO AMADO
Na penumbra da alma, um vazio profundo,
Caminho por trilhas aonde o amor não chegou,
Sonhos desfeitos, um eco fecundo,
Da dor silenciosa que o tempo ignorou.
Olhos que buscam em rostos estranhos,
Esperanças despidas, promessas que o vento levou,
O toque de mãos que nunca foram sonhos,
A carícia sutil que o destino negou.
Nos sussurros da noite, a tristeza se aninha,
E a solidão abraça meu ser com fervor,
Cada lágrima caída é uma história que brilha,
Um lamento abafado, um grito de amor.
Ah, como é cruel essa ausência constante,
Um amor que não nasce, um desejo que arde,
As lembranças de momentos que nunca foram antes,
Cercam meu coração, numa dor que não tarde.
Mas mesmo na dor, há beleza escondida,
Um aprendizado profundo, um crescer em meio à dor,
E quem sabe um dia, nessa vida perdida,
O amor que busquei venha, suave, me encontrar.
Assim sigo em frente, com a esperança a pulsar,
Pois mesmo ferido, o coração ainda crê,
Que o amor, como um sol, pode um dia brilhar,
E a dor de nunca ter sido amado, enfim, se desvanecer.
E quando meu coração se encontrava frio
Você o aqueceu
E quando ele estava vazio
Você o preencheu de amor, confiança, positividade...
E quando ele esava na escuridão
Você trouxe luz
Você deu sentindo a tudo novamente.
Gratidão.
A IRA MATIV
Quanto tempo não lhe vejo.
Um vazio tomou conta de mim
Então o que fazer?
Raiva? Talvez,
Silêncio,
Intolerância.
Varias coisas sem explicação.
Amei você, e agora?
Não consigo...!
Esquecer-te.
Grito de solidão
É o eco que se perde na noite,
Um vazio que fala sem voz,
Companhia fria, que açoite,
Dos dias em que somos só nós.
Silêncio denso, quase um grito,
Que invade a alma sem pedir,
Um abraço ausente, um infinito,
Onde o tempo custa a fluir.
Nas sombras, dança a memória,
Retratos de quem já partiu,
Cada passo, uma nova história,
De um coração que nunca se viu.
Mas na solidão há um encontro,
Com quem somos, no fundo do ser,
Uma chama pequena num ponto,
Que insiste, ainda, em viver.
E assim, na vastidão do nada,
Há um vislumbre de redenção,
Pois mesmo a dor mais calada
Traz um sussurro de comunhão.
🌿E assim ele marcha, entre sombras e luzes,
Com passos que ecoam no vazio do ser.
Um lunático poeta, de rimas e cruzes,
A escrever o que ninguém pode entender.
Pois a loucura é a chave do infinito,
E a lua, a guardiã dos portais sem fim.
No caos do poeta, o universo está contido,
E o poema nunca termina assim.🌿
Querido vazio, Eu desisto, Cansei de tentar entender você, porque fazem isso? Por um curto periodo de tempo eu queria ser como você, forte, bonito confiante,, mas com o tempo apenas percebi o quantoé frias suas atitudes, Você ri e debocha como se fossem os dono do mundo,
Se digo isso, é porque tô cansado e minha garganta dói, não da gripe, nem dos sorvetes, mas da completude da nossa ignorância. ...... Minhas memórias voam com o tempo, mas algumas não encontro nenhum conforto nas duras pedras da solidão, algumas só encontram um breve alívio. Você é a minha memória póstuma da minha alma, feita de traumas e de sonhos irrealizáveis
Eu prefiro me esconder, doque encarar vcs, não por medo, ou dependencia, mas por angustia sem ponderação, seus olhos, obliquios e dissimulados me encara e me gela a espinha, sinto-me morrer a cada dia me vejo no espelho,
estou Cansado de lutar contra tua presença,
Que domina meus dias cinzas
Busquei tua força, tua confiança, tua crença,
Mas encontrei apenas solidão, sem recompensa.
*VAZIO*
Em meio ao vazio do coração,
Um amor sem vida, sem razão.
Promessas vazias no ar pairam,
Ecos de um sentimento que se esvaem.
A solidão se faz companhia,
No peito ecoa uma melancolia.
Palavras doces sem verdade,
Um amor vazio, sem felicidade.
Mas no horizonte há esperança,
De uma nova paixão, uma dança.
Que preencha o vazio com alegria,
E traga luz a cada novo dia.