Poemas Variados e Diversos
SONETO Nº 1 - VINDAS E PARTIDAS
não venha me dizerque a vida é uma só
tu ainda nem aprendeua desatar o nó
em cada laço faz um entrelaço
esqueceu que somos nada além de poeiras no espaço?
desde que aprendi a lançar um dó
percebi que felicidade é dançar até nos dias sem sol
e que em cada caminho se renasce mais um girassol
deixei em cima da mesaas contas da dor
para pagar com mil cartas de amor
e dos beijos fiz azulejos
para construir meu própriolugarejo
pra ser cantor
nem precisei ser compositor
bastou um pouco de calor
neste peito que tanto já se declamou
pros dias que faltar fé
por puro proveito pus mais cor
neste imenso andor
para pagar promessas a são tomé
e se soubesseque cada abraço teu
fizera ali meu terraço
construiria meu próprio palácio
pros dias que faltar afeto
recolher-me em teu espaço
mas feito a vida
amor é pura vinda e partida
feito torta natalícia
fruta mordida
não se pode levar tudo
só um pedaço
segura-me pelo braço
ame sem cansaço
Alicerce
Uma paixão?
Escrever...
Mas quando você me olha
Sou
apaixonada em te ler!
Porque em seus olhos posso mergulhar
Encontro o sol e até mesmo o luar
Posso me perder, ainda assim me encontrar
Seus olhos é como a intensidade do mar
Parece calmo, mas quando mergulho;
Cada vez mais me puxa para o seu profundo
Mas, o único perigo é de viciar
O castanho dos seus olhos
É o horizonte dos meus
E eu me entrego querido
Porque viver é construir
caminhos no coração de alguém
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 30/01/2021 às 22:40 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
algumas pessoas vivem
outras apenas sobrevivem
algumas pessoas sonham
outras apenas fecham seus olhos
algumas pessoas se realizam
outras se martirizam
algumas pessoas são felizes
outras apenas vivem alegrias
e algumas pessoas amam
e outras morrem todos os dias
se for colher rosas, não tema os espinhos.
se quiser sorrir, aprenda a respeitar suas lágrimas.
se espera por dias ensolarados, aproveite os chuvosos.
se quiser viver o amor, prove um pouco da dor.
se deseja acertar, não se abale pelas falhas.
se procura a felicidade, resista infelicidades.
BURIL DE PLENITUDE
nesse iminente infinito
neste vazio turvado
neste vácuo absoluto
há forma
porventura haja reforma
não faça disforma
ainda que teus sentimentos te transforme
não possuo desejos que me conforme
por mais que esta peleja
corte-me estilhaços
não hei de viver sob nenhuma norma
mas por esta minha serena compaixão
alguma plenitude ainda me informa
que neste iminente infinito
neste vazio turvado
neste vácuo absoluto
haja alguma forma
Se o passar do tempo te
melhorou interna e externamente,
por que razão a insegurança
hoje em dia seria maior?
O ano já começou
Tá na hora de acordar
Arregace bem as mangas
Vá simbora executar
Aquilo que planejou
Pois se você já sonhou
É hora de realizar
O passado e o futuro
Não são coisas realistas
O ontem já foi, passou
É só retrospectiva
Viva o hoje, faça agora
Pois o amanhã demora
É mera expectativa
Tem vezes que não se sabe
Onde tá o rastro de luz
Certas horas tá escuro
E não há quem nos conduz
Segue o raio desse Sol
Que nunca estarás só
É o caminho de Jesus
Demorei para ver
Que com tu quero viver
Quis negar
Não queria te amar
Não me amas
Não me corresponde mas...
Está tudo bem...
LUA CHEIA
Vi contigo o luar
no terraço, na varanda.
Lua cheia é quem manda
onde vai o meu ollhar
no clarão por sobre o mar!
Lua, faz esse momento,
brilha sobre o firmamento,
reflete a luz do Sol.
Ontem eu estava tão só,
hoje sobra sentimento!
Na Corda Bamba e de Sombrinha:
Dizem que é na corda-bamba que se enxerga melhor o abismo!
Pois bem, cuidado com a corda bamba: quando alguém só falou mentira da pessoa que descartou, todos ao seu redor acreditarão.
Mas, quando esta pessoa, contou ao descartado, podres (ou não, vai saber né), de todos os seus ouvintes, só precisa que um deles saia da posição de fiel.
E olha que este mundo é pequeno demais e hoje eu confidenciei a um deles tudo o que você contava dos outros.
A pessoa riu de mim: ela também já sabia do teu abismo. E contou que muitos deles também já sabiam...
Segue o baile...
Não confunda, Ganja com Panca
Uma é Verde, outra é Branca
Uma Liberta, outra te Tranca
Uma Alisa, outra Espanca
Uma é Pó, outra é Planta
Uma Grita, outra Canta
Uma é Profana, outra é Santa
Uma e Nariz, outra é Garganta
Uma tem Honra, outra Má Fama
Uma é Brisa, outra é Flama
Uma e Terra, outra é Lama
Uma é Neura, outra Desencana
Uma Retém, outra Emana
Uma Adoece, outra Sana.
Te deixei livre
Tu e este imenso universo
Tu e tua plena vontade
E por razões que desconheço
Decidiste ficar
Pra me fazer sorrir
Um doce poema
Digno da perfeita sincronia
Que carregas no corpo
Curvas e tons claros
Logo, não menos importante
A sincronia do doce açúcar
Que resulta
Na química distorcida
Que nos une
Química distorcida
Que resulta
No teu nome
Um dia não serei mais
Mas antes de partir
Com as palavras tocarei
As melodias da Alma
Coisas que embelezam o mundo
Coisas que só o Silêncio profere
Tanto!
De tanto me importar
Menti pra minha essência
Pequei pela insistência
O "nós"... quis consertar!
De tanto me importar
Clamei por paciência
O "estar" virou ausência
Do amor quis duvidar!
De tanto me importar
Sofri com a indiferença
Ganhei resiliência
Você perdeu de amar!
25/05/22
Parte 1
Eis me aqui juntando os meus últimos
fragmentos.
Enfim tardou-se e não encontrei o bom
contentamento.
Mais e agora o que será do meu corpo carne e
osso?
Moldando na terra um inteiro juntando dois
pedaços.
Avistei o sinal no trilho seria um lugar de
descanso pacífico?
Cai a noite saio andando cego e mudo na cidade
que princípio.
De longe reconheci o teu aroma de vidro e água
transbordando.
Meu irmão coroado rei obviamente eu o barro a
terra e marte observei.
Não quero ir embora sem antes lhe buscar o mais
belo estandarte.
Mais tu se foi com o passar como um vento forte
de dezembro.
Virei um solitário e por medo sair voando rumo a
um abraço acalento.
Deveras eu busco qual instante a boca calou-se
dizendo: basta!
Meu senhor calante servo nos encantou com uma
harpa.
Nas bruscas ainda feito vinho amargou sem
defeito.
Foi meu peito afogando-se nas rasas águas de um
algibe corrompido.
Agora dei-me teu veneno na boca com três gotas
eu me deito.
Serei a sitilante flor da tua raiz fertiu: Um deleite
serei!
E eis-me aqui para assistir teu crescer salinte
outra vez!
Pra mim ouvir o cantar o som de quem me abriu o
portal do invisível.
Abaixo um castelo tijolos escadas e mil quadros
imersivos.
Naquela subida montanhosa vem vindo se
aproximando um brilho.
Solte-me destrave as correntes ao sair desse
portão.
Viva minha liberdade enfim liberto dessa rápida e
ante-sagrada vermelhidão!
Sou o vento um suspiro no fim do mangue
escurecido.
Vivendo por um fim que não ganhou fim nem
finalmente.
(continua...)
Evidentemente diferente
Me eventurei numa terra desconhecida
Vagando nela fiquei
Do nada achei uma saída
Foi quando ali te encontrei
O Preto e branco você coloriu
Foi quando a tristeza partiu
Disse-me ser minha amada
Mas se estiveres errada?
Uma letra do alfabeto
A mesma que mudou meu dialeto
Entre as flores do jardim
Só você me deixa assim
Imaginando coisas em minha cabeça
Espero que não desapareça
Permito que nos meus sonhos sempre apareça
Me beija logo antes que eu enlouqueça.
