Poemas Triste de Amor
Cicatrizes do Silêncio
Nas madrugadas frias do desespero,
Ouço o eco de um amor que se foi,
Seu nome, uma cicatriz em minha alma,
Um sussurro que se apaga na escuridão.
Os dias que se arrastam, vazios e pálidos,
São fantasmas que dançam na penumbra,
Cada lembrança, um espinho cravado,
Na carne frágil do meu coração partido.
Garrafas vazias espalhadas pelo chão,
Refletem meu olhar, perdido e turvo,
Bebi cada gota do esquecimento,
Mas o sabor amargo do fracasso persiste.
Teus olhos, faróis que se apagaram,
Na tempestade do nosso fracasso,
E agora, apenas sombras restam,
Do que um dia chamamos de "nós".
Páginas perdidas de um livro inacabado,
Rabiscadas com palavras de dor,
São tudo o que resta deste amor morto,
Enterrado fundo em minha alma solitária.
Momentos infelizes, repetidos em loop,
Como um filme de terror sem fim,
E a morte do amor, lenta e cruel,
Desfazendo a última fagulha de esperança.
Queria poder gritar teu nome ao vento,
E pedir ao tempo que volte atrás,
Mas sou apenas um náufrago, perdido,
Nas águas turbulentas da saudade.
E assim sigo, carregando o peso,
De um amor que se tornou poeira,
Nas mãos trêmulas do destino,
Escrevo nossas despedidas, em lágrimas.
Uma vez ouvi que o amor é como uma chama delicada, que quando se apaga some para sempre.
Essa frase entoou na minha mente por anos e nunca me esqueci dela.
Hoje reflito que essa chama no seu ápice se torna uma labareda que devasta o que encontra pela frente e mesmo apagada, ao olhar pras cicatrizes por ela deixada, nos faz relembrar e reviver a agoniante e terrível dor que uma simples chama pode nos causar.
SETEMBRO
Se o amor chegar agora,
tem uma primavera brotando
em mim.
Se é com a seca que o ipê floresce;
É com a dor que a gente cresce.
Para que chorar se existe amor.
A questão é só de dar.
A questão é só de dor.
Qual é o seu maior medo?
O amor.
Pois ele transforma tudo em incerteza;
Pensamentos antes inimagináveis tornam-se reais.
A vida é reescrita com um toque de caos sublime,
Onde tudo é possível, tudo é assustador.
Amar de verdade é caminhar nas possibilidades do desconhecido,
E isso, meu amigo, é o que mais me assusta.
Amor...
O que é o amor?
Bom, muitos dizem que o amor é um transtorno psicológico.
Outros dizem ser um sentimento.
Outros dizem ser uma droga.
Então... Qual o real significado do amor?
Para os que falam ser um transtorno, é porque já sentiram o amor.
Para os que relatam ser um sentimento, também já sentiram o amor.
Para os que dizem ser uma droga, também já sentiram o amor.
Podem ter sentido o amor de várias maneiras, tanto boas quanto ruins.
Podem ter sentido o amor por um animalzinho de estimação, podem ter sentido o amor pelos pais, ou podem ter sentido o amor por uma pessoa que não valia a pena.
Demonstrou amor por alguém que não soube amar de volta.
Talvez tenha demonstrado até demais.
Sentiu tanto amor por esse alguém que até hoje carrega um pedaço dela com você.
Não adianta falar que não, se você realmente amou alguém, sempre irá carregar um pouquinho dela com você.
Pode ser no jeito de falar, pode ser perfumes, pode ser comidas, pode ser gêneros musicais, pode ser a comida preferida, etc.
Todas essas coisas podem fazer você lembrar de alguém, podem fazer você pensar "Aquela pessoa gostava disso".
Sei que é difícil aceitar que chegou ao fim, mas a vida continua, amores vêm e vão.
Existem pessoas que entram na sua vida só de passagem, pessoas que você queria que ficassem.
Essas pessoas são necessárias para passar por nossas vidas, sem elas não conseguiríamos ser o que somos hoje.
Mas eu lhes digo uma coisa, não fiquem presos ao passado, não é porque um amor deu errado que todos vão ter o mesmo fim.
Permitam-se viver amores novamente, permitam-se ter mais uma experiência sobre o amor.
O amor é lindo, mas também é doloroso.
Eu sei como é, já passei por isso também.
Mas mesmo passando por tudo isso, me permito viver outros amores.
Ainda não encontrei o amor da minha vida, mas nem por isso eu deixo de correr atrás de meus sonhos.
Vai vivendo, uma hora acontece...
Oração aos céus
Deus seja louvado, e adorado
Ele é o Deus de Amor e da Verdade
Ele é o Caminho para os que estão perdido
E desencontrados da felicidade
Trazendo paz e calmaria
Para os corações vazios e feridos
O peça, acredite e lhe serás dado antes de houver pedido
Se arrependa verdadeiramente em seu íntimo
E encontre felicidade em agradecer cada milagre
Que está em nosso ver, nosso motivo pra sorrir,
O Poder de pensar, sonhar, ouvir, e apreciar
Cada vida, criação, átomo, brisa, chuva
Na transformação de cada mudança, da lagarta em uma linda borboleta, da grande árvore imponente e majestosa que já foi uma muda
Assim como Deus transforma e muda cada um de nós,
Do dia que éramos um esboço, uma casca vazia
De algo que antes jazia
Para se tornar algo novo que transborda a verdadeira beleza e vida
Da Fonte que floresce e semeia Esperança Amor e Alegria.
Louve ao teu Pai, que estás no infinito da vastidão dos céus
Diga em oração, sussurre e fale com sinceridade
Liberte-se de toda impureza e sentimentos que estão no véu do coração
Sinta o Espírito Santo te abraçar, O sol queimando em seus olhos fechados te irradiar
O conforto em teu interior te preencher
Para mais um dia vc bem viver, e ao seu Pai tu louvar e o honrar.
Entre sombras, surgiu o amor,
Doce e breve como a flor,
Dois corações que se encontraram,
Em um mundo onde se perderam.
Ela, a luz que o guiava,
Ele, o silêncio que a guardava.
Mas o tempo, implacável dor,
Soprou ventos de pálido temor.
Promessas feitas, jamais cumpridas,
Vidas entrelaçadas, já divididas.
Em desespero, um passo ao fim,
Onde o amor sucumbe ao jardim.
Ela partiu, ele chorou,
No abismo, a alma se lançou.
E na queda, no último alento,
Morreu o sonho, calou-se o vento.
Era um sonho, tão lindo, tão doce,
Onde o amor florescia sem fim,
Caminhávamos juntos, de mãos dadas,
Sob o céu, sob estrelas sem fim.
Nos teus olhos, eu via o futuro,
Um mundo de luz, sem dor, sem pesar,
Mas era um sonho, ilusão passageira,
Que ao acordar, só me fez lamentar.
O vento soprava promessas vazias,
O tempo brincava de nos enganar,
Pois o amor que senti nos teus braços
Nunca existiu, não podia durar.
Era belo enquanto dormia,
No silêncio onde a alma se perde,
Mas a vida, cruel, me acordou,
E no vazio do dia, ela arde.
Agora caminho sozinho,
Na estrada que a realidade construiu,
O amor era sonho, um suspiro distante,
Que nunca viveu, nunca existiu.
O que será de nós?
O que será do caos, do mundo, do amor?
E a única resposta quem tem, e não quer revelar, é o silêncio.
Igualmente ao soneto de fidelidade
"De tudo ao meu amor serei atento"
Obrigado Vinícius de Morais, já não sei mais amar menos
Não encontro em lugar algum uma forma de diminuir o que esperei tanto pra poder sentir
"Hoje, amanhã e para todo o sempre, quero e vou te amar sem medir ou tão pouco mirrar o que sinto e sentirei por ti."
Quem dera poder falar olhando nos teus olhos.
Se ao menos eu fosse um ladrão capaz de te roubar pra mim
Mas sou apenas um espectador, assistindo tua beleza tão, tão longe de mim.
AMOR NÃO CORRESPONDIDO
Se eu pudesse, no teu olhar,
Ver uma demonstração do teu querer,
Eu viveria, mesmo sem te ver,
Na ilusão de um dia te ter.
Se ao teu lado houvesse um lugar vago, Onde minha alma pudesse repousar,
Eu aceitaria até teu silêncio,
Se nele eu pudesse descansar.
Seu olhar não quer florescer,
Seu amor está gelado,
Você vive ainda sem me ver,
Eu morro por não ter-te do meu lado.
Alma penada é aquela que vaga,
Na esperança de um amor recíproco,
Num mundo onde o amor se tornou nada,
Onde as pessoas não têm vínculo.
Vida de poeta é um barato
Sentimos tudo em dobro
Um dia é sobre amor e alegria
No outro é de cara no asfalto
No derradeiro ato desta peça de amor dilacerado, sinto-me compelido a carregar o fardo de uma culpa que jamais foi minha, enquanto sou forçado a representar o papel do cruel nesta tragédia que nos consome.
Dançarei com as palavras que você não quer ouvir, lançando-as ao vento, pois sei que meus lamentos jamais alcançarão o abismo do seu coração partido, que insiste em culpar-me por males que não semeei e se iludir com a ideia de que me esquecer algum dia te trará a paz.
Você trouxe consigo as sombras do passado, e suas feridas, ainda abertas, encontraram em mim um leito para sangrar.
Culpe-me, e depois esconda-se atrás da máscara do orgulho, convencendo-se de que este foi o destino ideal, enquanto sufoca o amor que ainda teimo em oferecer.
Seguiremos ambos por caminhos destintos, até que chegue a velhice e a névoa da morte desçam sobre nós. Seremos levados pelo tempo, e o seu ego será dissipado pela brisa do esquecimento.
Não restará sequer uma sombra do que um dia foi o nosso amor.
Mas para onde irá o seu orgulho quando seus olhos se fecharem pela última vez?
Meu amor morreu
Ele ainda tinha um corpo, um coração, todos seus órgãos ainda funcionavam, seu corpo ainda era quente
Mas…..
Não para mim
seus olhos não me olhavam com amor
Seus lábios não ansiavam os meus
Seus toques não tinham calma e nem amor.
Ali declaro a morte do meu amor
Meu amor que prometeu nunca me deixar
O mesmo amor que disse que eu era a mais linda para ele.
Um amor que disse que nunca desistiria
Que jamais me trairia
Foi o mesmo amor que me apunhalou pelas costas enquanto me dava um beijo suave de despedida.
O que aconteceu com o meu amor?
Não o reconheço
Nem ao menos sei se um dia o conheci.
A dor tece versos na pele,
Solidão entrelaçada em poesia.
Nem tudo versa sobre o amor,
É uma sutil agonia.
O passado deixa suas marcas,
O presente, um indiferente,
O futuro, um mistério arcano,
Tempo incerto e profano.
A ferida desenha dias cinzentos,
O medo faz chover sobre o deleite da melancolia.
Cada estrofe, uma história única,
Um raio de sol que transcende,
Um consolo delicado,
Um renascer em cada dia.
se o amor existe
ele coexistir
Não peça para que eu explique
algo que so vive se tiver duas morada
ele nada mora so em uma casa
mas esse é o amor social
mas se o ante - social matar seu amor
e dessa planta se não pode desfrutar
e se da árvore se não pode ter
devi se abster dela cultivar um amor saudável
Pergunta de Milena
Fragmentos para um amor morto
Teu nome
ainda arranha
meu sono.
No prato vazio,
mastigo tua ausência
como pão duro.
Minha boca chama —
mas só responde
o silêncio.
Um lençol,
um cheiro,
uma falta.
Teu corpo foi,
mas tua sombra
não desaprende.
Grito teu nome
e ele volta
sem carne.
A noite me veste
com tua ausência:
lã fria,
sangue lento.
