Poemas Sombrios

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Se de tanto ser provado seu coração
é sombrio agora. Oculte-o daqueles
que te amam, para que estes não
venham a se contaminar, e assim
propagar o que passou a ser dever seu
conter.

CABELOS
Cabelos! Quantas sensações ao vê-los!
Cabelos negros, do esplendor sombrio,
por onde corre o fluido vago e frio
dos brumosos e longos pesadelos...
Sonhos, mistérios, ansiedades, zelos,
tudo que lembra as convulsões de um rio
passa na noite cálida, no estio
da noite tropical dos teus cabelos.
Passa através dos teus cabelos quentes,
pela chama dos beijos inclementes,
das dolências fatais, da nostalgia...
Auréola negra, majestosa, ondeada,
alma de treva, densa e perfumada,
lânguida noite da melancolia!

Ar sombrio e solitário
Coração magoado e doloroso.
Dito viver até um alvorecer.
Sinopses de tais sentimentos.
Poesia mais que o mar
Devore o amor...
Celebras-te o ador reluzente
Apogeu momentâneo...
Realmente a ultima despedida.

Life, life, life. A vida è cruel, o destino è
sombrio, a morte è um alivio a vida è um
desafio.

Desejo Sombrio

Tantos invernos se passaram e ainda não vi o verão.
Ver o mar, sempre foi o meu desejo
Ainda escuto quando os gritos começaram
O desejo veio como uma assombração
Pois não sabia que seria vermelho
Por quê? Por que os humanos são tão fracos?
Por que não conseguimos fazer nada além de chorar?
Que droga! Ainda não é o fim!
Eu juro que eu vou matar. Eu juro que eu vou me vingar!
Mas hoje te entendo, nós somos iguais!
Manipulados por aqueles que acham que sabem mais!
O mundo é cruel, ele implanta o medo e tira o sossego!
Afinal, eramos só crianças, não é mesmo?
Nem todos são maus, é verdade, o mundo que torna mais!
A tropa já está vindo, eles mais querem é a paz!
É uma pena, também queria poder esquecer,
mas tiraram tudo de mim!
Por isso vão morrer!

Ódio
Palavra pequena de quatro letras,
Porém forte e sombrio
Faz tremer a carne quando proferida
Cega e abre muitas feridas
Faz sentir dor, faz sentir frio
Faz perder os sentidos
Dá início a uma guerra, um suicídio
Faz homem voltar a ser criança - imatura, insegura
Faz um gênio, um poeta
Faz destruição

Amor
Palavra pequena de quatro letras,
Porém forte
Faz tremer a carne quando proferida
Cega e abre muitas feridas
Faz sentir dor, faz sentir frio
Faz perder os sentidos
Dá início a uma guerra, um suicídio
Faz homem voltar a ser criança - imatura, insegura
Faz um gênio, um poeta
Faz destruição

Amor e ódio, faz sentido.

"Amar sozinho é vivenciar o lado escuro do amor. Um lado muitas vezes frio, sombrio, doloroso e que deixa um enorme vazio."

Lenilson Xavier​ (10/12/2016)

Pior que ser cego

Tudo é tão estranho, frio, claro e sombrio.
Ao mesmo tempo em que sou tomado por um sentimento antagônico,
tropeço sob a barreira de uma esperança frustrada pelo andamento
e os rumos de nossa própria dor.
Um macaco, uma pedra e um cigarro,
São tão interessantes quanto um Pneu,
partido e um deputado.
Sempre esperei pela chuva que não veio,
Então aprendi a contar com cobras e lagartos.
Entre a vontade e a nessecidade, a fartura e a Realidade,
existe a forca de um aparelho fabricante da ideologia compulsória
do entendimento real,e essa força deixa um eterno pesar e a certeza que Esta já foi
a terra Em que o filho chora E a mãe não vê, Hoje, ela chora junto.
Outróra chorava-se Nostalgicamente, agoraa dor é incessante, pois a distancia que a produzia
foi tomada pela presenca constante da incerteza.
As veses me pergunto que parte eu não entendi? Quando foi feito o acordo?
Por que será que eu não li?
E me representaram de novo sem me consultar em nada,
fizeram como quiseram e depois para mim disseram
para engolir essa palhaçada.
E ainda dizem que a culpa é minha...
A cegueira cultural da sociedade a empurra
diretamente em sua própria falta de atitude que
torna lícito toda sua decadência intelectual e social.

Não´preciso de amigos que mudem quando eu mudo e concordem quando eu concordo.a minha sombra faz isso muito melhor.Meus amigos são todos assim...:metade bobeira...metade seriedade.!!!Não quero amigos adultos,nem chatos.Quero-os metade infância...e outra metade velhice

Está quase amanhecendo, boy. As damas da noite recolhem seu perfume com a luz do dia. Na sombra, sozinhas. envenenam a si próprias com loucas fantasias.

Quando um tempo vier não mais empanado pela sombra da consciência da própria culpabilidade, a conservação de si mesmo criará a tranqüilidade íntima, a força exterior, brutal e sem considerações, para matar os maus rebentos da erva ruim.

Não confie plenamente sequer em tua própria sombra,
pois até ela te abandona quando você está no escuro.

Eu sinto inveja da sua sombra por estar perto de você de dia, e do seu travesseiro por estar com você à noite.

SILÊNCIO

Vagueio como um pedinte pelas ruas ermas e orvalhadas
nada escuto além do sussurro do vento, apenas meus pensamentos sombrios...
As trevas e a névoa engolfam todos os lugares ao meu redor com um manto deprimente...
É naquela hora gélida e lúgubre, provida de um silêncio fúnebre...
Eu me sinto totalmente em paz... ignorando meus medos sepulcrais...
E nada mais escuto a não ser o vento; mórbido e agourento.

Me sinto tão bem, mesmo naquela melancólica calada noite...
Me pergunto porque amo o ermo e o frio do inverno... assim como a noite...
Mas o silêncio é a única resposta que ouço...

Floresta Velha

Os ventos que me sopram são sussurrados pelas árvores negras da floresta gélida, e nessa brisa fria sinto-me sombrio como a penumbra. Quero nessa floresta vagar enquanto a chuva cair sobre meus cabelos vastos.

Os bosques tenebrosos tem a vida e oculta figuras de olhares frios.
Posso ouvir seus ecos fúnebres,
E eu invado sua treva proibida
Perambulo em meio às névoas lúgubres cheias de assombrações.

Tenho como guia um velho corvo,
Ele entoa sua mórbida canção
E eu sigo o seu agourento chamado.

Tão profunda floresta, acolhendo minha presença errante,
Tão negra quanto o meu próprio abismo, não tem fim, abriga a sombra que tenho me tornado.

Um triste poeta

Sou um poeta, um poeta das sombras e da escuridão.
Meus pensamentos só fazem sentido pra quem também conhecem a dor e a solidão
Almas tristes e solitárias à procura de libertação
Minhas roupas refletem por fora o que escondo por dentro
Minhas palavras são contraditórias como o vento
Eu não descubro minha máscara para ninguém, eles não sabem o que aqui atrás tem...
Ela me protege dos outros para que não possam descobrir meu rosto, e verem lágrimas, lágrimas de criança que perdeu por completo a esperança.
Meu coração não me obedece, ele me destrói e me enfraquece.
O tempo é a ironia da vida, caminhando lado a lado, mas ambas perdidas.

Mostra teus olhos e aflige teu coração;
Vem como sombras e então parta,
Não dorme nem de noite nem de dia
Fica no teto de tua casa,
Ele será um homem proscrito!
Através das noites 9 X 9 ele minguará e definhará
Embora tua casa não se perca
Mesmo assim será lançado pela tempestade.

Na encruzilhada silenciosa do destino,
quando as estrelas se multiplicaram,
duas sombras errantes se encontraram.
A primeira falou:
-Nasci de um beijo de luz, sou força, vida,
alma e esplendor....
Trago em mim toda a sede do desejo,
Toda a ânsia do Universo.
Eu sou o Amor!
O Mundo sinto enxágüe em meus pés!
Sou delírio, loucura...
E tu, quem és?
A segunda:
-Eu nasci de uma lágrima.
Sou flama do teu incêndio que devora.
Vivo dos olhos tristes de quem ama,
para os olhos nevoentos de quem chora.
Dizem que vim ao mundo para ser boa,
para dar do meu sangue a quem queira.
Sou a Saudade, a tua companheira,
que punge, que consola e que perdoa...

Na encruzilhada silenciosa do Destino,
as duas sombras comovidas se abraçaram,
e, desde então, o Amor e a Saudade
nunca mais se separaram.

Olegário Mariano

Nota: Adaptação do poema As Duas Sombras.

Sombras,

Buscai a ti nos confins da poesia. Ouse. Admita uma vontade. Sinta o chamado. Se apresse, que estão escrevendo sobre sua dor. Porém, há sombra na pena desse poeta. Não é verdade que a minha verdade é singular?

Olhar

Lua que busca o silêncio dormido entre as sombras
Alma que guarda saudade dormida em silêncios
Beijo que dorme em saudade de alma e desejo
Corpo que grita no canto, pois quer o teu beijo

Paz que não tenho a distância e nas sombras que venho
Alma que dói por saber da saudade que tenho
Brilho da luz escondida na lua que espera
O beijo que grito e que traz teu amor primavera

Um dia o meu olhar, quem sabe, encontre o teu
E acorde pra um novo mundo que o tempo adormeceu
E o brilho que, em ti, virá da luz da lua é meu
E a calma da sombra mansa da paz que amanheceu
O teu olhar se encontra ao meu
Reflete os sonhos dormidos que buscam achar os teus

Olhar de estrela recente em meio ao que penso
Adeus ao sorriso que parte e não sabe se volta
E o pouco de mim que ficou já não sabe se canta
Fez lua e saudade chorar no olhar da garganta

Um dia o meu olhar, quem sabe encontre o teu
E acorde pra um novo mundo que o tempo adormeceu
E o brilho que, em ti, virá da luz da lua é meu
E a calma da sombra mansa da paz que amanheceu
O teu olhar se encontra ao meu
Reflete os sonhos dormidos que buscam achar os teus