Poemas sobre Rios e Lagos

Cerca de 818 poemas sobre Rios e Lagos

Belos sonhos

Chuva que cai
Refrescando
A nossa estação.
Que não sejam
Gotas de tristezas: Somente de alegrias. Orvalho regado por DEUS
Para saciar
A nossa sede
Germinar nossa Alimentação
Fazendo navegar
Pelos rios da vida:
Nossa esperanças
Felicidades
Gratidão
E fé.
Durmam, todos
Na paz!
E tenham:
Belos sonhos!

Amazônia


Nos teus rios quero navegar
O teu ar respirar
Tua beleza contemplar
Embalando os sonhos meus
De ver-te sempre verdejante
Parte integrante
Deste país gigante
Que luta pra manter-te inteira
Intacta, linda, majestosa
Amazônia, pulmão do mundo
Nossa sempre serás!

Q os rios do seu sol sejam dourados.
Q tods as nuvens sejam branquinhas como algodão.
Q a luz dos sorrisos iluminem teus momentos.
Q o teu coração mantenha sempre a porta aberta p/ receber tudo de bom q a vida reserva.
Felicidades!!!

É urgente inventar a alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é rgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Eugénio de Andrade
ANDRADE, E., Até Amanhã, 1956

Se você acreditar,
posso lhe dar asas
Se você me decepcionar,
posso te afogar em rios de lágrimas
Se você me abandonar,
posso morrer ao poucos
Mas se você deixar,
posso lhe fazer muito feliz.

Escrevo mil versos só em pensar em seu olhar;
Escrevo rios de poemas só em lembrar do seu abraço;
E sorrio quando vejo tudo q escrevii não por serem lindas
palavras, mais sim por q eu tenho a pessoa q me inspirou
a essas palavras bem do meu lado ...

"Os outros passam a escrita a limpo,
Eu passo a escrita a sujo.
Como os rios que se lavam em encardidas águas.
Os outros tem caligrafia, eu tenho sotaque.
O sotaque da terra."

(Em "O outro pé da sereia". Lisboa: Editorial Caminho, 2006. Fonte: elfikurten.com.br)

"Com os ventos que sopram do mar e firmeza, meus pés flutuam na terra , nas rochas, nos rios, nos sonhos nas nuvens...
Minha alma cigana não cansa de dançar...
Com os encantos das labaredas que bailam ritmadas nas fogueiras e a magia das cores do arco íris, que despontam no céu após as tempestades de verão...
Minha alma cigana não cansa de caminhar...
Quando preciso de folego,sintonizo nas melodias da vida, respirando as brisas das lembranças do passado, e me alimento das memorias que me lapidam, mas nunca desistindo de seguir.
Com a poeira da estrada escrevo minha história e planto minha selva
Com as flores que ganhei do destino; vou cobrindo cada caminho...
E com a essência do jardim do coração, retiro o amor do existir e perfumo minha alma...”

É triste ver pessoas que acumularam rios de dinheiro
Injustamente ainda assim, querer silenciar quem procura
Simplesmente um pão

Eu queria chorar rios de lágrimas,
mas não posso.
Eu queria rir até morrer ser sem ar,
mas não posso.
Eu queria morrer,
mas não posso.
Eu queria viver,
mas não posso.
Eu queria nada,
mas não posso.
Eu queria tudo,
mas não posso.
Eu só queria.

OS RIOS


Do poeta americano Langston Hughes: "Eu conheço os rios. Conheço rios tão antigos quanto o mudo, mais velhos que o fluxo de sangue nas veias humanas. Minha alma é tão funda como os rios. Me banhei no Eufrates, na aurora da civilização. Fiz cabana nas margens do Congo e suas águas me cantaram canções de ninar. Vi o Nilo e construí as pirâmides. Minha Alma se tornou tão profunda como os Rios".

Brasil, um país com suas riquezas e pobrezas.
Somos ricos em rios, cachoeiras, praias e Mata Atlântica.
Somos pobres em não saber reputar tal abundancia.

Somos ricos na ignorância, na repugnância.
Somos ricos em salafrários que nos dão ânsia.
Somos pobres nas expectativas.
E em não observar nossa perspectiva.

Somos ricos em estribar nossa desigualdade,
Nossos fracassos e acabar com nossos devaneios,
Nossos anseios e afeição.

Somos ricos em formar nossa prole da destruição.
Somos pobres em querer mudar nosso mundo indo tudo em vão.

"MUITAS pessoas dizem que me conhecem. ALGUMAS pessoas dizem que me entendem. POUCAS pessoas me compreendem. RARAS são as que me conhecem de verdade. CONSELHO: Se você chegou no nível da raridade, não foda tudo!"

"De tanto escrever,
de tentar descrever,
de escrever tentando,
de descrever o tentar...

escrito está!

Inserida por barbosalagos

vozes de criança no quintal
minha família são fantasmas em minhas palavras
Deus vai operar em mim um milagre, disse ela
o maldito começou e não usou anestesia
dói o corpo, a alma, todos os dias
poesias baratas em tua cama
espalho meu corpo sem fazer drama
falso dilema expressando minha dubiedade
ato corajoso tentar minha piedade
aqui pergunto: é produto inteiro ou é fruto de falsas caridades?
19:42
dois em dois
passando, um por um.
lave as mãos e saia do meu poema
escrevo com carvão teu nome em minhas pernas
para depois apagar sem pena.


Carlo Lagos

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Inserida por carlolagos

eu não consigo mais ver a luz completa
minha mangueira tão cheia de fruta
pergunto aqui quem será o caroço mordido.
tua face já foi tão sonhada;
hora na esquina
perdendo tempo na madrugada da vida
teu destino apagado sem sorriso
o vazio cala o que preciso.
vozes sem cabeça encostam em meu penar, sorrio, elas não sabem como é viver sem sonhar.
sigo marcando as horas que ninguém vivera.
tuas idéias líquidas transbordam em meu ralo.
você é germe morto expulso do esgoto dos sentimentos
só sabe sentir o tormento.
me calo!



Carlo Lagos

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Inserida por carlolagos

explica esse teu sorriso sem glória
acredite: dentes afiados nunca mordem quando o destino trava um nó no peito
ficamos num deserto
com a carne fraca e as mordidas fazendo cócegas
salmoura do cotidiano me desdobrando
as cicatrizes são indeléveis
leves são as atrizes, né? encenam o beijo e não se apaixonam
nunca conseguiria!
naquele dia, o destino me deixou só
desejando teu calor em mim
fazendo viagem sem fim
sem olhar pra trás
trazendo os versos mais bonitos
transformando tudo que digo
em teu perigoso infinito
por um instante, jogar as sombras no rio
secar o corpo somente com o arrepio
vivo do silêncio do teu olhar sombrio.


Carlo Lagos

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Inserida por carlolagos

a mãe de santo disse que para o ano que vem tudo se ajeita. me recomendou banhos e desejos.
ah, minha menina, ela viu o quanto preciso de um grande amor, um que me faça sentir frio na barriga, que me faça ir dormir sorrindo, minha amiga.
como está na nova Cidade? eu ainda pego aquele ônibus verde e branco, mas não tenho mais possíveis encontros inesperados contigo.
tenho mostrado ao mundo uma face bonita, ando tão alegre, por fora. lembra que sempre soubemos disfarçar bem nossas dores? por hora faço assim, amanhã vejo o que é melhor pra mim.
ontem, de forma bem livre e solta, abracei o meu eu, senti um cheiro tão agradável de alecrim. sorri como se tu fosses vir.
dezembro logo está chegando, vou me animando, fazendo novos planos. não entendo ainda o sentido de viver para alguns, já que dispensam o direito de serem, de fato, humanos.
pretendo ir embora quando tudo for alegria, sabe, deixar na memória das pessoas somente o que ilumina, aconchega, sem pedir nada em troca. não quero ver ninguém olhando as gotas de chuva e sentir sede.
tenho um silêncio de pedra em meu teto.
escrevo teu nome na areia do deserto do meu quarto
cada dia longe é um parto natural, daqueles que rasga qualquer mulher,
quando penso em um nome meu coração grita dizendo que te quer!

Carlo Lagos

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Inserida por carlolagos

te olho por de trás da janela
de frente para você
não me vê;
tem medo?
minha mente ainda é muito perigosa
tem sido impossível não pensar em tua voz, venenosa como chuva no fim da tarde
se eu seguisse teus passos, você ficaria?
me perdi tanto em teus sentidos incertos que hoje abrigo meu pior deserto
com quem você tem se deitado, menina?
quero você mais perto.
você é minha memória intocável
tenho treinado um discurso para os aviões sobre a minha cabeça
inconsolável
como pedra sem sombra
mergulho em teu mar, sem onda
sentindo tua casa sem porta, com sala estreita
tua vida é fétida e morta
habitando um corpo doente
vivo figurando em teu passado indecente!

Carlo Lagos

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Inserida por carlolagos

mamãe disse que você não conseguiu o emprego
sem desespero, por favor
hoje é sábado e o sol tá querendo sair
vista-se de bailarina, dance na primeira avenida;
chego a estar com a cor dos olhos mel de tanta poesia escrita
envolve dor e agonia
tem um pouco da distância entre nós, maldito dia a dia
despachei o armário velho da varanda, na cabia mais minhas esperanças
nem conseguia mais conversar com ele até querer dormir
ai de mim, ai de ti, se Teresópolis não fosse logo ali
a serra, em breve, vou subir
Dezembro tá logo aí, né? gente aguçada pelas festa de fim de ano
eu somente pensando em como vou presentear minha melhor sagitariana
por amor ao teu companheirismo, sempre suspeito
teu nome, de qualquer jeito
meu melhor esconderijo.

Carlo Lagos

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Inserida por carlolagos