37 poemas sobre o tempo para pensar na passagem dos dias
SÃO LEMBRANÇAS DO PASSADO
O tempo muda as pessoas
O povo de antigamente
Eram sábios por natureza
Sabiam viver contente
Amizade valia ouro
Era tão diferente.
X
Nas noites de Lua cheia
O povo se encontrava
Uma prosa boa
De tudo se falava
Mas uma coisa era certa
Nunca faltava alegria.
X
Não existia separação
Das empregadas as professoras
Nem do trabalhador e o patrão
Lavadeiras e ou agricultoras
E nas horas de brincadeiras
Todas viravam cantoras.
X
Eram momento de descontração
Em um dia da semana
Lavavam roupa no tanque
Enquanto trabalhavam
A prosa era bacana
A merenda se dividia
Seja farofa ou banana.
X
Cada uma com sua profissão
Tinha Zilda a costureira
Ninguém fazia melhor
Dona Nita era rendeira
Trabalhava bem nos bilros
E Edite a melhor engomadeira.
x
Lembro bem dos artistas
Seu Juvenal era sapateiro
Deixava tudo novinho
Pedro era barbeiro
Estevão na cozinha
Era um bom cozinheiro.
x
Autoria-Irá Rodrigues
Aprendi com o Tempo
Aprendi com o tempo
que o perdão não é um laço,
não é um nó que te prende
a quem rasgou teu espaço.
Não é um sim ao erro,
nem um cheque em branco,
não apaga a cicatriz,
não devolve o que faltou.
O perdão é uma ponte
que se constrói por dentro —
para que eu atravesse
sem levar o fardo pesado,
sem arrastar a corrente
do ódio envenenado.
Não é para quem feriu,
não é para aliviar sua culpa,
é para que minha alma
não vire terra arrasada,
para que eu não carregue
a sombra da espada.
Aprendi que perdoar
é fechar a porta do inferno,
é seguir sem olhar pra trás,
livre, inteiro, sem guerra.
Porque o perdão não cura quem errou
cura quem sobreviveu.
Livre, enfim, de ser juiz.
Ninguém vai te salvar.
Nem o tempo.
Nem o acaso.
Nem esse alguém que você espera que um dia entenda, volte, mude, perceba.
A única pessoa que pode virar essa chave…
é você.
E o relógio já está esgotando as horas.
Você está se acostumando com o pouco.
Com o quase.
Com a ausência disfarçada de presença.
Com a dor que virou rotina.
Com a ideia de que talvez esteja pedindo demais…
quando, na verdade,
está pedindo de menos.
Porque merece tudo aquilo que não ousou mais esperar.
Mas só vai receber…
se parar de se contentar com migalhas.
— Edna de Andrade
TEMPO
É o que não temos, mesmo que seu dia seja chato e quer que passa, e passou você sobreviveu da sua vida meio cansativo, mas outro dia você dar de conta que já tá perto de acabar o ano, e o que levamos? Dinheiro, móveis, uma casa ou sua vida confortável que temos nesse mundo, mas parece que é vida se você não tiver um teto sobre sua cabeça ou comprar comida nesse mundo você não sobreviver... se vamos acabar debaixo da terra e não levamos nada, porque corremos tanto, se vamos perder tudo.
Cada alma tem seu tempo
E não há por que exigir.
A vida, com discernimento,
Ensina o momento de florir.
Você está reacendendo tudo.
Eu pensei que talvez o tempo, o silêncio, ou o bom senso te fizessem recuar.
Mas não. E eu sinto que você quer mais do que nunca.
Eu sinto, na pele, que você quer esse perigo.
E eu não deveria gostar de correr perigo. Mas eu quero.
Quero esse arrepio de te olhar sabendo que não devo, e mesmo assim não desviar.
Quero essa sensação que grita dentro de mim
toda vez que você chega perto.
Quero o incômodo gostoso da sua atenção.
Quero essa provocação que você lança com o olhar, com a escolha exata das palavras,
e do momento certo de se aproximar.
Quero a sua presença atravessando o espaço,
como se o ambiente inteiro soubesse o que a gente sente mas ninguém ousasse falar.
Porque seria loucura pensar que isso acontece entre nós. Mas é.
A loucura mora aqui, quieta, disfarçada.
Na troca de olhares que dura segundos, mas diz muito. E nos entendemos muito bem.
É isso que me prende.
Essa atração no secreto.
De sentir toda a sua vontade me consumindo por dentro, enquanto por fora fingimos normalidade.
É delicioso saber que somos só nós dois
nesse nosso lugar escondido entre o possível e o proibido.
A fantasia de se encontrar no meio da rotina,
de se provocar com palavras comuns,
mas carregadas de intenções.
De existir um mundo só nosso: invisível, proibido, sufocante, quente, e inevitável.
E ninguém vê. Ninguém sabe.
Mas eu vejo. Eu sei.
Você vê. Você sabe.
E isso basta.
O tempo tá fechado, eu sei...
A mente tá pesada
Eu fecho os olhos e sinto Ele...
Minha morada.
Vivendo a vida, cada passo é tensão,
Mas Ele manda a tropa,
Me tira da escuridão.
O HOJE É IRREVOGÁVEL
Amanhã ou depois
o tempo espreita entre frestas de silêncio
e eu vago no vão das escolhas
como quem não quer
nem a margem
nem o centro
Agora ou não
há sempre um não sei
com cara de espera
um gesto suspenso no ar
como folha que dança sem rumo
refém do vento
e da própria hesitação
A indecisão é um campo sem trilhas
onde o passo recua do próprio eco
é mirar o abismo e temer tanto a queda
quanto a ponte
é desejar o fogo
mas temer o fósforo
Filósofos dizem que o ser se realiza
no ato
que não há existência sem escolha
e até o não fazer
faz-se ser
porque não decidir
é uma decisão encoberta
pálida cambaleante
mas ainda assim
um passo
mesmo que para longe de si
O tempo esse mestre impiedoso
não espera os indecisos
segue
marca
conduz
E então aprendemos
que o caminho não se abre sozinho
que a dúvida adoece a alma
e que viver
plenamente
é optar
é perder algo para ganhar outro tanto
Decidir é cravar estaca no chão do mundo
é desenhar o próprio contorno
é ser
Recusar a escolha
é deixar que a vida escolha por nós
com mãos alheias
e olhos fechados
E o que se decide
não se decide amanhã
nem depois
se decide hoje
Onde foi parar
O tempo que eu perdi
Longe da sua boca? (...)
Temo admitir, mas não nego
É você que me invade a noite toda
Devo admitir que eu te quero
Sem pressa, sem ego e sem roupa
A paciência do tempo em preparar tuas recompensas não se dobra à tua impaciência em exigi-las de imediato.
Herbert Saavedra
Certas gentes não são dignas sequer da atenção que lhes foi dada, que dirá do tempo que lhes foi concedido.
(Georgeana Alves)
A família não precisa ser sacrificada no altar do chamado; Deus sabe unir propósito e lar no tempo certo.
trecho do livro Lá em casa
Posso até me afastar dos meus por um tempo, mas em Cristo, o adeus nunca será definitivo.
Não há dor na separação quando a eternidade nos une novamente em Cristo.
Trecho do livro Lá em casa
Almas que o tempo não apaga
Dois corações, um só destino,
cruzaram-se na curva do divino.
Almas gêmeas, em puro esplendor,
vivendo intensamente o mais belo amor.
Mas veio o tempo com sua dureza,
soprando orgulho, ferindo a leveza.
Palavras caladas, silêncios gritantes,
e o amor, tão vivo, tornou-se distante.
Seguiram caminhos, corpos separados,
mas os sonhos... ainda entrelaçados.
Cada gesto, cada som, cada cheiro,
era a lembrança do tempo verdadeiro.
O sol que aquece, a chuva que cai,
tudo recorda o que o tempo não trai.
Mas o orgulho, teimoso, cresceu demais,
e cavou entre eles abismos mortais.
Mesmo longe, a dor é presença constante,
como um eco do amor, ainda vibrante.
Dormem e acordam com o mesmo vazio,
tão perto no amor, tão longe no frio.
E o coração? Ainda pulsa em tortura,
amando em segredo, sofrendo a amargura.
Pois saber que se ama e não poder tocar
é o castigo mais cruel de se amar.
O TEMPO:
O tempo une.
O tempo separa.
O tempo constroe
O tempo destroe.
PORTANTO, SAIBA USAR O SEU TEMPO.
A todo tempo confie no Senhor, pois Ele é bom e a sua bondade dura para sempre.
Não tenha medo das más notícias, mas creia que o Senhor te guarda e proteje. Lembre-se de Davi contra Golias; Moisés contra Faraó; Daniel contra os leões e outros fatos ocorridos na Bíblia que te faz acreditar que o Senhor cuida e guarda.
Mantenha-se motivado nas promessas e cuidado de Jesus e não mude quem é pela maldade humana, mas seja à luz e esperança para aqueles que vivem na escuridão.
“Quando o Tempo Silencia”
Há dias em que o tempo não passa,
ele apenas observa.
Fica ali, imóvel, enquanto você tenta entender
por que algumas perguntas voltam
mesmo depois de tantas respostas.
Você acorda, se levanta, caminha,
mas por dentro algo permanece quieto.
Não é tristeza, exatamente.
É um tipo de espera.
Como se a vida estivesse te chamando
com uma voz muito baixa,
e você tivesse que se aproximar mais para ouvir.
É nesses momentos que as pequenas coisas se ampliam.
O som de uma folha tocando o chão,
a luz atravessando a cortina,
um pensamento que chega sem ser convidado
e muda tudo de lugar.
Você começa a perceber que
viver não é uma sequência de conquistas.
É um mosaico de instantes quase invisíveis
que só se revelam quando você para de correr.
O abraço que demorou um segundo a mais.
O olhar que você quase desviou, mas não desviou.
A dúvida que ninguém respondeu,
mas que te ensinou a perguntar melhor.
Nem tudo precisa ser resolvido.
Algumas coisas só precisam ser sentidas.
Aceitas como são.
Como o mar aceita as ondas,
sem tentar controlá-las.
Às vezes, a força está em ficar.
Em não fugir do desconforto.
Em reconhecer que há beleza no que é imperfeito,
e que a calma não chega para os apressados.
Você começa a entender que não é preciso gritar
para ser ouvido.
Nem correr para alcançar algo que talvez
sempre tenha estado dentro de você.
Há silêncio que cura.
E há dias em que o silêncio é tudo o que se tem.
Mas, aos poucos, ele vai te ensinando a escutar o mundo
com outro tipo de atenção.
Mais suave.
Mais verdadeira.
Mais sua.
E mesmo sem perceber,
você já está seguindo em frente.
Não por ter certeza,
mas por ter aprendido a caminhar
sem exigir que o caminho seja claro o tempo inteiro.
A glória não é riqueza,
nem ouro que o tempo leva,
é ter na alma a certeza
de que o sonho nunca neva
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