Poemas sobre o Mar
Entender a alma
Aflita por amor
É mergulhar
No mar
Onde a
Sabedoria
Deveria
Existir
E a compreensão
Dos sentimentos
Seria mais uma
Vez necessária
Pra compreender
A sua existência
No mundo onde
Só cabem a recíproca
Aprovação do coração
Em busca da correspondência
Dos sentimentos e desejos
Perdidos nas águas profundas
Do mar aberto
“O amor é como
um rio que deságua no mar
na mesma proporção ele
invade o coração e penetra na alma”
Vem onda, volta onda
Assim é o mar
Mas também é o amor
Quando se recusa a partir
Do coração
Vai, volta e depois reconhece o caminho
E vai embora pra sempre
O meu desejo é ser como o mar aberto
Onde as águas
Vem e vão
Deixando
A força da correnteza
Levar os pensamentos negativos
Pra longe do profundo da alma
Vou me permitir sentir
Quantas vezes for preciso
E tudo é precioso
Como as ondas
Do mar
Que enche a areia
Da praia
Assim também é meu coração
Quando necessário
Se enche de amor
Se o poema tem flor...é jardim
Se o poema tem sol... é céu
Se o poema tem maré... é mar
Se o poema tem corpo... é o seu.
Ela é mulher
É linda
Tem o sol no olhar
O verde do mar
Ela é mulher
E sabe me seduzir
Adoro tê-la aqui
Queria mais perto de mim
Porém, ela não quer
Essa mulher
Não sei o que quer
Mas eu que quiser
Eu vou lhe dar
Pois ela é
O que mais me vale à pena
*Si :)
O sol sobrancelha o mar
O mar se espalha na terra
A terra esconde meu caminhar
E meu caminhar me leva a sonhar.
Os sonhos de um dia ser
Como uma jangada a deriva
Sem a dor da despedida
Navegando a viver.
Na escuridão a desvanecer
Sem o sol anunciar que vai nascer
Sem água na fonte, sou horizonte,
A luz do amanhecer.
O sol desaponta por trás do mar e a luz se esconde na procela debaixo de um esplêndido luar, há águas, há horizonte, há lágrimas...
Chorarei por toda vida até que as águas de março inunda os meus mistérios e afogue um antigo amor em seus ministérios...
estarei a rezar em confissão por um amor vadio que conquistou meu coração.
Inutilmente
Irá anoitecer, este sol quente,
no mar frio e infinito do horizonte.
As aves candoras não mais cantarão,
e os lobos uivantes se calarão.
No silêncio da madrugada,
não farei além de mais nada,
a não ser te amar, e te amar vou viver te amando.
Com os mesmos desejos castos,
que te ofertam no altar dos altos.
Irei beber o teu sangue para que sejais o meu sangue, no pulsar de seu coração e no incomparável sabor de sua fertilização.
Inutilmente vou vivendo,
simplesmente,
com algo não sabido, porém, escondido em meu coração,
inutilmente.
meus pés tocarão o chão de ruas dobradas em esquinas, iluminada pelo sol adormecido nas água do mar, iluminado pela luz da noite e pelas lágrimas de um tímido luar.
a vida arrisca a sorte no destino das cartas de Tarot e a rebeldia desafia a morte que se faz na arte um mondo novo de horror, a cada rosa que eu despedaço sinto o cheiro de você, amor.
e no silêncio de meus passos, nas palavras caladas que o coração intui, nas esperas pelo sol em frias madrugadas, vou viver o amor, esse esquisito ardor que da vida flui.
E o mar se cobriu e encobriu a minha traição que a noite engoliu junto com o sol que se pôs no horizonte.
O mar que existe em mim lampeja luzes de uma estrela que em meu coração se afagou.
Há mar, luzes, há só marcas na areia onde escrevi seu nome e o mar levou.
O mar se afogou na imensidão
quando afoguei em suas ondas meu coração
É o canto de agouro da coruja
hei de me banhar com folhas de arruda
para afastar o mau olhado de sua profanação.
O meu amor é um mau assombro
tomou banho na quarta feira de trevas
É a botija cintilante de meus sonhos
o último aceno que não se tem mais esperas.
o bacurau velou nossas noites
tão inocentes e de prazer inexistencial
inocência de tenro açoite
esgoelando-se em você, ser angelical.
A asa branca festejou a seca e no inverno silenciou-se o carão.
E o mar se afogou na imensidão
quando afoguei em suas ondas meu coração
velejei em mar aberto por uma densa expectativa em pescar amores, resisti a ondas revoltas, frios e tempestades,mas, em um certo limiar do tempo consegui abrir os meus olhos ressecados e tímidos, vislumbrei a luz do sol e na praia cortejavam-se todos os meus amores a contento e acompanhados, então sorri, e uma brisa serena descaminhava o navio para uma outra direção, agora em mar sereno enxerguei um horizonte, águas azuis e um céu anoitecendo e me cobrindo pouco a pouco de um denso véu de estrelas, e sob o amparo da lua consegui dormir sem esperar o nascer do sol pois ele já tinha amanhecido dentro de mim.
Assim defino amor, nesse momento da existência!
Fazer-se-á caminhos, de nuvens cinzentas e sinuosas, aos ventos que sopram o mar, no feitio à goela dos ofendidos.
Fazer-se-ei infinitos, assobiados por aves impetuosas, que gorgeiam as primeiras horas de manhãs mal nascidas, louquejando as desnudas noites indormidas, ao sereno lacrimejante do universo,
em volúpias despedidas.
Talvez
Talvez o sol não saia
o mar não se altere
o mal não caia
uma dor que não fere
O medo do medo
talvez não espante
e as cores do desejo
talvez não encante
Mais sempre no fundo
no amargo horizonte
ache o mundo
que o talvez não encontre
Quando em meus devaneios,
sinto-me afogar em um mar de anseios,
refugio-me na nostalgia.
Me acalma lembrar das glórias que tive, pois do porvir nada sei,
mas sei do que já fui um dia...
