Poemas sobre o Mar
"Vai, deixe de tristeza!..
Erga as velas e encare o mar...
Acredite que é possível realizar.
Mantenha na rota, a nau dos teus sonhos
e não fraquejes diante as intempéries.
Os percalços são apenas restos que a chuva traz...
Você supera.
Você aprende.
Você consegue!"
Vejo te percorrer os caminhos,
feitos pelo mar,
em tempestados e ventos,
teus braços veêm me abraçar.
Vejo te percorrer o mundo,
Vejo te simplesmente a caminhar,
com uma simples brisa,
com perfume no ar.
Quem tu és que me fazes!!
Porque fico a tremer,
meu amor que sinto por ti,
me fazes estremecer!
Como o tremor de terra,
que fico a flutuar,
junto ao paraíso,
não vou recuar.
O amor faz me ganhar,
asas num sonho sem fim,
adormecido pela emoção e sentimentos,
que deixas me ficar assim.
Descompasso
Olhos brilhantes na beleza do mar.
Descalços pés de amantes apaixonados.
Esperanças no horizonte a se renovar.
Infantilmente mariscando desejos guardados.
Um carinho sentindo a brisa.
Mesmo pisando na água fria.
É desejo que se realiza.
É sonho de alegria.
À noite nos incandesce
De um salutar querer,
Em silêncio peço a Deus em prece
Pra nunca sem você amanhecer.
Vendo-te acordar pensei com esmero
Naquele momento o que eu mais queria,
Ouvir um eu te amo sincero
Junto com teu beijo de bom dia.
A emoção não te convence
Isso da tua boca não sai,
Calo num abraço comovente
Enquanto uma lágrima sorrateira cai.
Mesmo que em palavras sonegas
Escuto teu coração palpitar.
No descompasso, sem querer entregas,
A tua vontade de também me amar.
Tudo que eu penso advém de você!
Que mar inexorável é esse que só faz o caos?
Onde devo me esconder do cheiro permeado na memória?
Achei que essa história seria uma visita de fim de tarde,
Mas inerente você disse ir embora quando ficou, na verdade.
Que som é esse que me atormenta quando te vejo?
E que hora é essa que me surpreende de tanto desejo?
Achei que, agora, você fosse de vez para fora daqui,
Mas, insistente você decidi ficar sem a sua permanência.
Que tom é esse que você usa para vingar dentro mim?
E que instência é essa que você mantem mesmo sem um fim?
Tudo que eu penso advém de você!
Sua visita de fim de tarde, sem qualquer aviso,
Decidiu ficar para o jantar.
Desvia o foco do teu olhar…
como vinho, posso te embriagar.
Como mar, posso te fazer flutuar.
Como a água, posso te afogar.
Como o fogo, posso te queimar.
Desvia o foco do teu olhar…
como uma lança, posso te ferir.
Como um alvo, posso te atingir.
Como um poeta, posso te seduzir.
Como um sonho, posso te iludir.
Como uma brecha, posso te invadir.
Como uma brasa,posso te consumir.
Desvia o foco do teu olhar…
como Deus, posso te conhecer.
Como anjo, posso te proteger.
Como a dor, posso te fazer sofrer.
Como o tempo, posso te envelhecer.
Como o tédio,posso te desfalecer.
...
Desvia o foco do teu olhar!!!
Tantas incertezas
Tantos desdizeres
Tantas dúvidas
E tantas respostas...
Somos um lindo mar revolto e ambulante.
Procuramos tão longe, o mais difícil, o quase impossível. E quando nossa última primavera na terra chega, no rosto nos brota um sorriso por finalmente perceber, que mesmo sem se lembrar de todos os detalhes, as respostas estavam embaixo de nossos próprios pés, mas como sapateamos incansavelmente, acabamos descuidando nossa atenção, e o mar revolto no fim de tudo se acalma ao findar a bela primavera da vida.
Sou quem sou, sou quem penso ser
Sou o vento, o mar, o Sol
Sou tudo, tudo sou.
Amo sem pensar, falo sem pensar.
Sou quem penso ser.
Amo ser o que sou.
O amor de Deus é tão grande
Que não cabe em nenhum lugar
Não cabe no oceano
Tampouco no mar
No céu falta espaço
Assim como no ar
Não cabe no meu coração
Mas Ele sempre vai me amar
Daqui ao fim dos meus dias
E Até depois de Jesus voltar.
Desequilíbrio
Minha alma ora tem a altura do monte Everest
Ora a depressão do mar morto.
Ora a profundidade da Fossa das Marianas
Ora a extensão do Amazonas.
Às vezes tem a grandeza do continente Asiático.
Às vezes a pequenez da Oceania.
Ora tem o isolamento da Ilha da Páscoa.
Ora o reboliço de Xangai.
Algumas vezes minha alma tem o calor do Deserto Dasht-e Lut
Outra vezes o frio da Antártida.
Algumas vezes é ressequida como o Saara.
Outras vezes tem a biodiversidade brasileira.
Fico, então, nessa gangorra do ter muito
E ser tudo e minguar numa vazante descontrolada de vida
Ora sou tudo, ora nada sou
E atravesso a eternidade como um Ser
Em desequilíbrio permanente.
Ora sou ateia.
Ora fervorosa crente.
e as Ondas
Era noite. O alto mar se enfurecia...
Para o barco veloz que à morte avança,
Não restava uma simples esperança
De incólume rever a luz do dia...
Entre as brumas, porém, da noite fria
Aparece uma sombra, calma e mansa...
Era um fantasma? – Não! – era a bonança
Que em Jesus, como bênção, se anuncia.
Inda hoje o mar do mundo se encapela;
E, no barco da vida, já sem vela,
Não nos resta sequer uma ilusão...
Mas – Senhor! – sobre as ondas revoltadas,
Volta a trazer às almas torturadas
O consolo da tua salvação!
Ondas morenas de infinita beleza,
Surfista sou nas curvas desse amor,
E se por acaso nosso mar entrar em calmaria,
Ficarei feliz em mergulhar no seu amor.
Em mar aberto e dentro
da calmaria que a sabedoria
me ensinou, sigo no barco
da vida e a paz me faz companhia.
Com a sutileza e a leveza da luz
rumo ao horizonte sigo meu destino.
Por maior que sejam as dificuldades,
não desisto. Levo no coração os que
amo, e o que me faz bem para a alma.
Acorda, criança, um novo dia vai raiar
É sol, primavera, céu azul, verde do mar
O inverno está longe, enxugue os olhos
Vem cantar o amor, flor maior do coração!
O inverno está longe, enxugue os olhos
Vem cantar o amor, flor maior do coração!
Sonhei que meu coração
era o mar
não o mar terno e calmo
de dias quietos e serenos
mas o mar cheio de fúria
de noites tempestuosas...
e seu desalento continuava
por noites sem fim...
O mar, já então calejado
debatia suas águas em angústia
espalhando gotas chorosas pelo ar...
Esse era o mar do meu sonho.
Esse era o mar do meu coração.
Desejos
queria sair
pra qualquer lugar
ficar horas e horas olhando o mar
nada de pessoas, árvores, animais
queria mesmo era ficar em paz.
mas como não dá, vou levando e a vida vai me aguentando,
até o dia em que eu for viajar
viagem sem volta
pra qualquer lugar.
A gente não escolhe amar.
Talvez, amar o mar seria mais fácil.
Mas a gente ama a pessoa.
E depois de tentar desamar, a gente se encolhe.
Viaja sozinha como num retiro espiritual e se recolhe.
O desamor não acontece.
A gente acha que esquece.
Mas o verdadeiro amor se entristece.
Até a alma padece.
Passamos a não escolher.
Passamos pela vida e a deixamos ali.
Levamo-nos ao vento.
Tantas queixas e só lamento.
Mais sofrido que amar,
a tentativa de desamar é desarmar o coração.
Um novo ladrão tanta entrar.
E, no final, quem irá no salvar?
Aquele, por quem a gente queria desamar.
E nesse mar de gente ...
deixe, passe e deixe passar
um dia tudo acaba, pra outra vida recomeçar
encontre seus limites e ultrapasse-os
tenha um bocado mais de louco, do que de sábio
nem tudo é o que parece, você é forte e grande
é só olhar pra dentro de si mesmo, e verás adiante
em um caminho de 50 passos, dê o primeiro ..
lembre-se que ainda faltam 49, e você não pode esperar o dia inteiro
e se você olhar atentamente, se pode ir sim mais longe
depois de se pensar que era impossível, siga e não se amedronte
Entenda como quiser, mas não julgue como bem entender. Ser diferente, não significa ser melhor ou pior que você.
A luz irrompe onde nenhum sol brilha;
onde não se agita qualquer mar, as águas do coração
impelem as suas marés;
e, destruídos fantasmas com o fulgor dos vermes nos cabelos,
os objetos da luz
atravessam a carne onde nenhuma carne reveste os ossos.
Nas coxas, uma candeia
aquece as sementes da juventude e queima as da velhice;
onde não vibra qualquer semente,
arredonda-se com o seu esplendor e junto das estrelas
o fruto do homem;
onde a cera já não existe, apenas vemos o pavio de uma candeia.
A manhã irrompe atrás dos olhos;
e da cabeça aos pés desliza tempestuoso o sangue
como se fosse um mar;
sem ter defesa ou proteção, as nascentes do céu
ultrapassam os seus limites
ao pressagiar num sorriso o óleo das lágrimas.
A noite, como uma lua de asfalto,
cerca na sua órbita os limites dos mundos;
o dia brilha nos ossos;
onde não existe o frio, vem a tempestade desoladora abrir
as vestes do inverno;
a teia da primavera desprende-se nas pálpebras.
A luz irrompe em lugares estranhos,
nos espinhos do pensamento onde o seu aroma paira sob a chuva;
quando a lógica morre,
o segredo da terra cresce em cada olhar
e o sangue precipita-se no sol;
sobre os campos mais desolados, detém-se o amanhecer.
( "Light breaks where no sun shines" )
A PÉROLA NA TENDA
Você estava escondida
pérola no fundo do mar
as ondas lhe trouxe
como presente ao luar
agora numa praia deserta
o coração aperta
matar minha saudade
das coisas incertas
saudade contida
coração apertado com um nó
mirando seu corpo suado
conheço cada parte de cor
fazer de uma tenda um harém
harém de uma mulher só
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