Poemas sobre Livro

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A Chave e o Abismo
Na teia das palavras, um livro se ergue,
Sagrado texto onde a alma converge.
Mas quando a mente tateia, a visão se turva,
A interpretação falha, a intenção se curva.
Se o entendimento erra, por má-fé ou pressa,
Um grande risco à frágil fé atravessa.
Vidas de esperança, em terreno incerto,
Veem seu porto seguro virar deserto.
A verdade é um farol, não é uma chama breve,
E a leitura do texto, que a alma eleve,
Jamais poderá ser um capricho pessoal,
Para que o seu valor real resplandeça, afinal.
Que a Bíblia, fonte clara, em si se explique e mostre,
Onde o sentido é puro, e não onde o eu se prostre.
Pois na verdade una, a essência se revela,
Luz que a todos guia, fiel e singela.


⁠ass Roseli schionato Ribeiro

"Assim como as árvores se livram das folhas mortas,
eu me livro dos lixos sociais que me impedem
de seguir feliz e em paz."
-Paz, a melhor das conquistas!
Haredita Angel
13.08.18

A vida vivida é como um livro já escrito: cada página traz marcas de escolhas, encontros e aprendizados. O amanhecer nos lembra que, apesar do que já foi escrito, sempre há espaço para novas linhas, novos capítulos e novas cores.
- O que você já viveu é patrimônio — ninguém pode tirar.
- O presente é oportunidade — é nele que se constrói o futuro.
- A vida não é só medida em anos, mas em intensidade, em presença e em significado.
Talvez hoje seja um bom momento para agradecer pelas páginas já escritas, e se abrir leia a sabedoria para o que ainda virá.

⁠⁠A vida pode até ser um livro aberto, mas não quer dizer que viver seja uma leitura fácil, tendo em vista que também possui os seus capítulos um tanto complexos, onde nem tudo que está escrito, está claro, então, não deve ser lido ao pé da letra, contendo muitos significados nas entrelinhas, ocasiões de alegrias, momentos de tristezas, diferentes contextos e uma determinada quantidade de surpresas, que provavelmente influenciará cada desfecho.

São muitas histórias distintas, vidas emocionantes, cenas próprias, genuínas, algumas páginas soltas, verdades explícitas, expectativas frustradas, pessoas que se apaixonam constantemente, podendo saborearem um dos sabores da paixão, um deleite muito caloroso, às vezes, apimentado, amoroso ou o sabor fascinante de uma doce ilusão, um prazer temporário, por isso que se apaixonar pode ser bastante compensador, porém, sempre é arriscado.

Alguns erros são cometidos, tudo bem que nenhum é agradável, principalmente, quando deixam o coração partido, entretanto, fazem parte de um enredo que está sendo vivido em um constante desenvolvimento, que não acontecerá exatamente como foi sonhado, dito, almejado e não teria graça se fosse algo tão previsível, logo, a principal preocupação deve ser em ler com amor o agora, vivendo parágrafo por parágrafo, talvez, seja esta a moral da história.

Um livro inteiro nasceu por causa de um poema, é isso mesmo!
Por causa de um único verso que respirou fundo e pediu espaço para crescer.
Às vezes, basta uma linha para abrir portas que nem imaginávamos existir.
Um sopro de inspiração pode virar mundo, virar história, virar destino.

Porque é assim com a palavra:
ela chega pequena, mas carrega dentro de si um universo inteiro esperando para ser revelado.
E quando um verso decide florescer, não há quem o contenha,
ele chama outros, convoca memórias, desperta sentimentos adormecidos.
E de repente, aquilo que era apenas um brilho se torna livro, se torna vida, se torna obra.

Um livro por causa de um poema?
Sim.
Porque às vezes é no menor gesto que mora a grandeza.
E num único verso pode caber tudo o que faltava ser dito.

POEME-SE

⁠Eu sou um poema que virou a página do livro, e se libertou.
Daí, descobri que; a arte de viver: é você sendo seu próprio leitor!!

Machado de Jesus

Pagão

Livro-me dos meus pecados cometendo outros
Novos, picantes e furtivamente lascivos
Sinceros, profundos e deliciosamente proibidos

Livro-me dos meus pecados falando de amor
Sendo condenado pelos olhares que nada me dizem
A não ser que são infelizes e por isso julgam demais

Livro-me dos meus pecados profanando a dureza da razão
Contestando-a diante de sentimentos que desestruturam
Qualquer lei ou idéia aceita como verdade universal

Livro-me dos meus pecados sem fazer esforços
E tomo como minhas as palavras do poeta que afirmava
Não conhecer pecados, apenas prazeres

Bernardo Almeida

Muros e nuvens
mergulhadas de tardes
Escrevia no livro do chão
a história do futuro

CAPÍTULO OITO – DEDICATÓRIA FINAL

Este livro é dedicado a todos que caminham com o coração inquieto, mas seguem firmes como quem atravessa a noite sabendo que o amanhecer sempre chega.
É dedicado aos irmãos de alma que viajaram comigo entre sombras e clarões, que bateram as próprias dores como quem bate um tambor em ritmo de guerra, e que descobriram, comigo, que a amizade verdadeira não se mede por sangue, mas por presença e lealdade diante do caos.

É dedicado aos que compartilham o brilho do rock, essa chama indomável que nos uniu — uns com guitarras, outros com lápis, outros com histórias de estrada, outros com sorrisos raros que não se compram.
A vocês, que resistiram à inveja, ao cansaço, à distância, aos julgamentos e às tempestades mentais que às vezes rasgam a alma… este livro carrega um pouco do que aprendemos juntos: que ninguém solta a mão de quem sangra e luta do nosso lado.

Mas esta dedicatória não é só nossa.
Ela é também para você, leitor ou leitora, que entrou neste labirinto de capítulos e encontrou aqui algo seu — uma dor escondida, uma memória amarrada, uma esperança adormecida, ou apenas a sensação estranha de que estas páginas foram escritas com um pedaço da sua própria vida.

Se em algum verso, alguma imagem, algum pensamento você sentiu que era visto, compreendido, ou abraçado… então este livro já cumpriu seu destino.

Seguimos, todos nós — amigos, irmãos, leitores, e os que ainda virão — como uma pequena constelação de almas resistentes, carregando o que o rock ensinou:
que o mundo pode até tentar nos calar, mas nunca vai apagar o som que fazemos juntos.


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É a coragem que nos faz eloquentes.
O bom senso não se ensina.
Do livro: Aforismos Vol. 5

⁠ABERTURA


Este é o livro do amor
Do mesmo amor que arde em nosso peito...
Abre-lhe as suas páginas divinas
e sinta o mesmo ardor do qual ele foi feito,
Como lírios em sonhos que provêm do nosso leito!
Livro de mais ninguém!
Somente do amor eleito
Perene em cada estação
E docemente perfeito!

Ensinamentos do livro de Habacuque:
Eles não adoram outro deus, senão a sua própria força. 1:11
Senhor, como podes tolerar esses traidores, essa gente má? Esses malvados matam pessoas que são MELHORES que eles?
Ainda não chegou o tempo certo, porém ela se cumprirá sem falta, espere, ainda que demore, pois a visão virá no momento exato. 1:11,13.
Eles vinham orgulhosos, querendo nos destruir como quem mata um pobre em segredo. Vou esperar tranquilo, o dia em que Deus castigará aqueles que nos atacam. 2:3.
Contra atitudes MALDOSAS OCULTAS,.Deus vê.
Pois dá ao seu companheiro vinho misturado com Drogas, ele fica bêbado, tira a roupa e todos o vêem nu. É você que vai perder a sua honra e ficar coberto de vergonha. Pois o senhor vai fazer você beber do copo de sua IRA e você também ficará bêbado. Em vez de receber homenagens, você será HUMILHADO *bêbado=enganado
2:15,16.
Aí de vocês que ficam ricos pegando coisas que não lhes pertencem. Aí de você que encheu a sua casa com o que roubou dos outros. Construiu sobre um alicerce de crimes e injustiças. Todo o trabalho forçado que você conquistou não adiantará nada, tudo será destruído pelo fogo. Foi o Senhor todo-poderoso quem fez isso. 2:6,9,12,13.
Você destruiu as árvores e agora será destruído; você matou os animais e agora vai ficar com medo deles. Isso acontecerá por causa dos crimes, violências que você cometeu. 2:17.

LIVRO PARA VOAR

É nas asas dos livros que os meus sonhos embarcam. Na fluência das letras conquisto mares e me transformo em monarcas de mundos melhores. Nesses reinos posso construir castelos de magias; esperanças; miragens que me deixam de bem com a vida.
Quando leio, desbravo planos fantásticos. Tenho vidas para lá deste planeta finito e sou adulto; criança; duende; super herói. Tudo que me convém, quando quero que os mitos se tornem fatos... Ganhem contornos de realidade na minha mente.
Vivo histórias guardadas. Que parecem feitas para mim, por quem nunca me viu; nem sabe que vivo. Dentro dessas histórias vou ao fim desse azul que não tem que ser céu... Pode ser qualquer coisa para o poder que a leitura proporciona.
Fantasias, temas reais, isso não depende. Ao ler bons livros; bons, de fato, não existe limite para minhas viagens. Aventura, informação, romance, pouco importa, se a leitura me completa, me acultura e torna capaz de ler também o mundo; a sociedade.
Muita coisa limita; encarcera; oprime... Mas o livro salva... Livro livra.

A VIGÍLIA INTERIOR DIANTE DO MAR.
Do Livro: Dor, Alegria Dos Homens.
Autor: Escritor:Marcelo Caetano Monteiro .
Ano: 2005.

"Vejo-me sentado à beira do mar,
com os olhos a perscrutar as ondas,
e as ondas a me segredarem um canto antigo,
minha alma em auréola silente,
balouçando entre a areia e o sopro do crepúsculo.

Meus papéis e tintas jazem aos pés da escuridão,
mas ó amada, contempla e sente,
pois das águas ascende o arpão invisível
que fere e consagra, que dilacera e recria.

Uma vastidão de estro arrebata-me
e entrega-me de volta o coração como oferenda.
Então o maestro das dores profundas
toma-me pela voz e pela carne
com o rigor de uma perfeição austera.

Ergo-me desse antro de sombras
e entrego-me à poesia mais pura,
aquela que nasce sem letras,
somente de espírito em brasa.

Das trevas ergue-se tua mão,
e eu te ofereço a flor mais rara do dia,
cultivada no inverno férreo da alma,
no labor severo de meu próprio suplício.

Resta-me, contudo, a onda derradeira
que me instrui sobre o amar,
entre papéis dispersos e o sopro da aspiração.
E de tudo o que me desfolha
ainda me floresces, amada.

As ondas retornam e batem nas pedras,
gravando nelas o testemunho do que fomos,
as marcas decantadas de duas almas consagradas,
errantes, mas unidas na devoção que não se extingue."

O LIVRO DOS ESPÍRITOS - QUESTÃO 632.
SOBRE O BEM E O MAL SEGUNDO A LEI NATURAL.


A questão seiscentos e trinta e dois de O Livro dos Espíritos, traduzido por José Herculano Pires, situa-se no âmago da ética espírita, onde a consciência humana é convocada a discernir, com rigor, o bem e o mal. O questionamento é direto: sendo falível, poderia o ser humano enganar-se, atribuindo ao bem aquilo que, em profundidade, é mal?


A resposta dos Espíritos superiores, sintetizada pela remissão ao ensino do Cristo, é lapidar e absoluta: tudo se resume ao critério do que desejaríamos receber. Este princípio, enunciado como medida universal, evita sofismas e protege o espírito contra ilusões morais. O erro humano não se origina na lei, mas na deformação dos desejos e na projecção egoísta das próprias paixões.


A lei natural, conforme elucidada por Kardec em mil oitocentos e cinquenta e sete, é inscrita na consciência. O equívoco ocorre quando o homem, em vez de consultá-la, inclina-se à sombra de seus interesses, perdendo a clareza interior. A ética espírita, entretanto, oferece um método: a diligência reflexiva, o autoexame diário, a comparação entre aquilo que faço e aquilo que gostaria de receber caso estivesse na posição oposta. É um retorno permanente à simplicidade da sentença do Cristo.


A aplicabilidade deste princípio é inalterável. Não depende de época nem de circunstância, pois se funda na reciprocidade moral que estrutura a convivência e regula o progresso espiritual. Toda ação que resiste ao teste da reciprocidade revela-se legítima; toda ação que o reprova denuncia desvio.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS - QUESTÃO 614.
A LEI NATURAL COMO EIXO ÉTICO DO SER.


A passagem transcrita, sob a tradução rigorosa e fidedigna de José Herculano Pires, situa o pensamento de Allan Kardec no ponto nevrálgico de toda a antropologia moral espírita: a Lei Natural como expressão da Vontade Suprema, inscrita na própria estrutura ontológica do ser humano. Trata-se do princípio matricial que orienta o espírito em sua travessia milenar, constituindo o fundamento da responsabilidade, da consciência e do aperfeiçoamento.


No item de número 614, a definição é direta, lapidar e inequívoca: a Lei Natural é a Lei de Deus, e por isso mesmo não é relativa, não é histórica, não é fruto das convenções transitórias dos homens; ela é anterior às civilizações e sobrevive às decadências das épocas, mantendo-se como eixo imutável da ordem universal. Seu caráter é normativo e teleológico: indica ao homem aquilo que deve fazer ou evitar, não por coação externa, mas por consonância íntima com sua destinação espiritual.


A infelicidade, como o texto assevera, não provém de fatalismos ou arbitrariedades celestes. Ela nasce do afastamento voluntário dessa Lei, isto é, da ruptura interior entre a criatura e o princípio de harmonia que a sustenta. A ética espírita, sob a pena metódica de Kardec e a transparência conceitual de Herculano Pires, desloca o eixo da tragédia humana do exterior para o interior, do acaso para a escolha, da fatalidade para a consciência.


A visão tradicional, que reconhece o valor do passado e das normas perenes, encontra aqui seu ponto de mais alta convergência: a felicidade não é invenção moderna, mas reencontro com o que sempre foi. O espírito não avança inventando novas leis; ele progride descobrindo a Lei que sempre o acompanhou, ainda que velada pelos instintos e pelas paixões.

A PERENIDADE DA BELEZA E O SILÊNCIO DO SER.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Do Livro: Essências Do Jardim. 1991, dezembro.

A beleza, quando observada pelo espírito atento, não é um ornamento do mundo, mas uma manifestação perene do próprio Ser. Aquilo que chamamos belo não se limita ao contorno sensível que os olhos alcançam; reside antes numa essência que se resguarda das vicissitudes, mantendo-se íntegra mesmo quando as aparências se esvaem. Por isso, afirmar que " a beleza não morre, mas se torna mais bela " , é reconhecer que o fluxo do tempo não a corrói: apenas revela camadas que antes estavam ocultas ao olhar imaturo.

Na intimidade da consciência, percebe-se que a beleza cresce na medida em que o sujeito se aprofunda em si mesmo. A percepção estética não é estática; ela acompanha a maturação da alma, que aprende a decantar o transitório e a contemplar o que permanece. Assim como o pensador de então, compreende o belo como expressão do bem, o indivíduo moderno que se volta para dentro descobre que a beleza verdadeira não é uma conquista exterior, mas uma revelação interior.

O ser humano, ao atravessar os próprios abismos, aprende que as cicatrizes deixam de ser rupturas para tornar-se inscrições. A beleza amadurecida nelas se abriga. Nada do que foi legitimamente belo se extingue: transmuta-se, aprofunda-se, torna-se mais grave e, por isso mesmo, mais luminosa.

" Cada passo na senda do espírito revele não o declínio, mas o desdobrar silencioso da grandeza que jamais se desfaz, conduzindo a alma à sua forma mais alta de permanência. "

ESPELHO QUE SUSSURRA O AMANHÃ.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Do Livro: Do Meu Eu.

O pronunciamento na frase: " Exatamente! Bom seria se ao olharmos no espelho e o reflexo nos dissesse te vejo ainda amanhã. " invocamos um desejo antigo como a própria consciência o de que a alma encontre permanência dentro do próprio corpo. O espelho torna_se então uma fronteira silenciosa entre o que somos e o que tememos deixar de ser. Diante dele o rosto não é apenas rosto é memória condensada é promessa que tenta sobreviver ao esquecimento.

Há instantes em que o reflexo parece perguntar:
_ Quem és tu? Quando ninguém te observa e em outros murmura quase como confidência: _ Vejo-te cansado mas não vencido. Porém o que verdadeiramente nos comoveria seria ouvi-lo afirmar com ternura: _ Te vejo ainda amanhã como se reconhecesse em nós uma centelha que resiste apesar das sombras que recolhem nossos passos.

Amanhã é palavra que se curva ao tempo mas aqui assume outro significado torna se permanência íntima fidelidade a nós mesmos. O reflexo que promete reencontro não fala da matéria mas da lucidez do caráter da chama que não deseja se apagar. E assim contemplamos o vidro como quem se inclina diante de um oráculo discreto buscando nele não a vaidade mas a continuidade do espírito.

O espelho nos é sempre este guardião que nos recorda que não estamos fragmentados, que o nosso melhor não se perdeu na noite e que o nosso amanhã ainda nos espera com a dignidade de quem confia em nossa própria luz renovada. Pois quando a alma reconhece a si mesma nada lhe rouba o brilho da sua permanência sutil e inexaurível.

"O porteiro do meu Clube de Esgrima, que nunca me cumprimentou, mostrou um tal 'Livro de Ouro', pedindo dinheiro para o Natal (dele). Eu respondi: 'Ora, se esse livro é de ouro, venda-o, senhor, e apure uma nota!' Será que fui mauzinho? Será?"
0736 | Criado por Mim | Em 2014

USE, MAS DÊ BOM EXEMPLO.
CITE A FONTE E O AUTOR:
thudocomh.blogspot.com

"Por favor, 'desencoste' e não pegue em mim. Vá pegar um livro, vá. Será muito melhor (para nós dois)!"
0806 | Criado por Mim | Em 2015


USE, MAS DÊ BOM EXEMPLO.
CITE A FONTE E O AUTOR:
thudocomh.blogspot.com