Poemas sobre Livro
Sempre apreciei os pequenos momentos, desde criança sempre soube o quão preciosos podem ser, e o quão curtos às vezes são. Pequenos momentos quando bem apreciados, se tornam grandes momentos preservados em memórias para sempre.
- As janelas da minha casa
Em nosso pequeno mundo, estamos escondidos da realidade hostil que nos aguarda do lado de fora, podemos ser quem quisermos, falar o que quisermos, agir como quisermos, em nosso pequeno mundo precioso.
- As janelas da minha casa
Hanna e Jess são mesmo as duas almas mais livres que já conheci, duas forças da natureza. Incontroláveis e apaixonados.
- As janelas da minha casa
Desde que me entendo por gente, minha parte favorita em uma pessoa são os olhos, porque sempre gostei de ver as emoções através deles. Amor, raiva, inveja ou compaixão… As emoções sempre estão lá, à vista de todos por um milésimo de segundos, antes de serem escondidas por trás de uma máscara.
- As janelas da minha casa
Vamos dançar assim lá um dia. – Promete, beijando o topo da minha cabeça e sentindo o perfume dos meus cabelos. Ali sob a luz das estrelas mais brilhantes, acho que cada detalhe vai ficar para sempre em meu coração, guardado preciosamente em meu potinho de lembranças.
- As janelas da minha casa
— De qualquer forma, é tarde demais para não me decepcionar Jess. Sinto muito. – Suspiro. — É impressão minha ou vocês estavam um pouco com ciúmes?
— Alguém tem que ter, não é mesmo? – Ele responde com um sorriso, enrugando os cantinhos dos olhos como Hanna tanto ama.
— Jessie vê você como sua irmã mais nova. – Hanna confessa. — Vive falando que temos que te proteger. Você é nossa Jigglypuff, igualmente rosinha e fofinha.
- As janelas da minha casa
Seu coração bate tão rápido quanto o meu, como se estivesse prestes a sair do peito. Não poderia haver momento mais bonito, cada respiração mais se parece com um suspiro. Se pudesse, apenas fecharia os olhos e viveria neste momento para sempre.
- As janelas da minha casa
Mamãe sempre contou uma história sobre um rapaz da vila, que sempre gritava a seus vizinhos por socorro. Dizendo que um lobo estava a atacar suas ovelhas, mas nunca era verdade, o rapaz ria por ter enganado mais uma vez seus companheiros. Certo dia, o lobo veio sorrateiro e mortal, mas quando o rapaz pediu por ajuda, ninguém acreditou ser verdade. As ovelhas de Celeste correm risco de não sobreviverem ao lobo quando ele de fato vier.
- As janelas da minha casa
Quão estúpida eu fui de temer quebrar o seu coração, deveria saber que seria o meu.
- As janelas da minha casa
Os dias são todos iguais, mas por sorte passam de pressa, acabei me tornando o que mais criticava. O adulto que só dorme e trabalha noventa por cento de seu tempo.
- As janelas da minha casa
Olhos castanhos, olhos verdes, olhos azuis… Algum de fato me amaria? Às vezes parece que nenhum deles nunca lutariam por mim.
- As janelas da minha casa
Desço do carro às pressas e corro pela garagem, escorregando no final, próximo a porta da cozinha pisando de mal jeito no tapete, mas bem a tempo, um dos bombeiros me pega pela cintura antes que eu caia no chão.
— Cuidado, ou teremos que socorrer você também. – Sua voz é rouca e sedutora, suas mãos parecem que me soltaram em câmera lenta.
- As janelas da minha casa
"É uma honra representar a secretaria, onde trabalhamos com o que me move, a Educação."
- Julho de 2021, no dia da nomeação como secretária municipal de Educação
“... Assim nos fundamos de uns outros em nós.
Nos cingimos de vozes urdidas que coabitam.
Como não ter me impregnando daquilo que pressenti,
Quando lia o livro da vida que um dia se revestiu em mim...”
Carlos Daniel Dojja
In Fragmento do Poema Nascimentos
Só os tolos acreditam
em tudo sem questionar,
mas os mais tolos são aqueles
que nem sequer se dão a chance
de tentar.
(ALBUQUERQUE, Lis. Aproveite a Viagem! Pág. 52)
Identidade
Tem paixão
Pitadas de loucura
Com volúpia
É líquido
Intenso
Momo
Resoluto
Absoluto
Penetrante
Tem mais versos
Para você
Do que imagina
Você não imagina
Você voa perdido
Não tem magia
Vive fechado em si mesmo
Recolhido em egoísmo
Não revirou
minhas páginas
Não se interessou
Somente em si olhou
E não me admirou
Não viu minhas cores
E nem disse palavras mágicas
Sai de mim
Não sou seu encosto
Nem empresto minhas cores
A quem desbotado vive.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
Amanhã
Amanhã é outra história.
Amanhã é outro dia.
O descortinar é diferente.
Observe:
Difere dos outros dias
Das tardes
Dos céus cobertos
Ou encobertos
Simplesmente
É outro dia
Outra decisão
Outras palavras
E não foi tudo em vão
Não aconteceu nada
Mas é outro dia
Porque:
Nenhum dia pela manhã é igual
Nem você é igual
A todos os dias
E único.
Profundamente
Especial.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
Preste Atenção:
Minha casa tem quatro janelas
Sopram ares de toda natureza
Primavera,
Verão,
Outono,
Inverno.
Minha casa tem três portas
Por onde ventam
Saúde,
Paz,
Prosperidade.
A casa tem quintal
Onde circundam muros centenários
Dentro deles,
Histórias ancestrais.
Nela tudo tem vida
Em cada canto e recanto.
ENTRE:
A cada tábua que range
Ao seu pisar
Preste atenção: a casa FALA.
Em cada prato dependurado na parede
Que se curva a sua passagem
Preste atenção: a casa te OBSERVA.
Em cada cortina que balança
Preste atenção: a casa RESPIRA.
E se o café perfumar e cheirar seus ares:
Preste atenção: ela é VAIDOSA.
Minha casa
"Encantada"
Espelho da minha intenção
É muito bom te receber.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
Inundação
Naquela noite todos os planetas densos estavam alinhados. Dia de muita oração pela natureza.
O clima estava revolto e quando seu temperamento espalhava carregava tudo em seu caminho.
A refeição foi minguada pelo medo e no calor do fogão despejou uma acalorada discussão.
Todos escolheram vestimentas de bicho para embarcar na Arca do Patriarca Noé.
Uns vieram voando nas asas, águias, corujas e beija-flores.
Dos mares desafogados das ondas, os polvos, as pérolas, as dançarinas águas-vivas, de peixes coloridos, golfinhos, baleias e, das profundezas abissais, os moluscos.
Sem brigas, os impertinentes os insetos vieram de carona.
Os mais domésticos e disciplinados apareceram nos gatos, cachorros e nos elegantes cavalos.
Selvagens, indomados e desconfiados os macacos, as onças e os
lobos embarcaram sorrateiramente.
Se ficar alguém, Deus perdoa ou opera aparição nos milagres.
Quarentena.
Dias e noites.
Tormenta nos mares. E chuva cessou.
A nau encalhou no destino certo.
Todos desembarcaram aflitos e desapareceram onde a terra flutuava.
E alguém reclamou.
– Não desembarquei, me deixaram!
– Em que bicho se vestiu?
– De bicho feio.
– Qual?
– Urubu
– Mas por quê?
– Ninguém caça ou persegue o urubu, voa solto e livre pelos céus. E ainda faz a limpeza da carniça que deixaram pelo caminho, do que foi imaginado. O mundo não vai acabar hoje. Vamos jantar em paz.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Vista Manhã
Silenciosamente, te olhei.
Admirei:
Seu perfil distraído.
Suas sobrancelhas arqueadamente atrevidas,
Sua boca decidida,
Suas mãos carinhosas.
Você, a minha melhor paisagem.
Sua companhia, a minha maior viagem
SEMPRE.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
