Poemas sobre Livro
O chimarrão é a companhia no fim de tarde desse alguém
O livro é a amizade que muitos não tem
Meu blog é o que eu escrevo
O que escrevo sou eu mesmo, e o que me faz bem
- Chorei ao termina o livro "As Vantagens de ser Invisível".
- Porque, alguém morreu?
- Não! Você também vai querer se sentir... infinito.
Escrever é uma forma
de deixar a nossa alma
preservada nas palavras,
no corpo de cada livro,
fazendo parte da mente
das pessoas que nos lêem.
Quem escreve, clona a alma.
Sobre o tamanho
Se o maior fosse o melhor, o elefante seria o dono do circo.
(do livro em PDF: Ostra feliz não faz pérola)
O Corpo Como um Livro que Nem Todos Sabem Ler
Meu corpo não é um livro de páginas fáceis. Ele não se abre para qualquer olhar, não se entrega a mãos que não sabem segurar sua história. O desejo existe, pulsa, grita em silêncio. Mas não pode ser saciado por qualquer toque sem alma, sem intenção. Eu espero por quem leia cada linha com paciência, que entenda a profundidade antes de querer folhear apressado. Porque para mim, desejo não é pressa. É construção.
Ler um livro é criar
um refúgio só pra você,
criar um mundo novo
que só você conhece,
e um lugar onde você
pode fugir de tudo e de todos.
Êxtase Descrito
Já experimentou calar hoje à noite?
Cruzar seus dedos,
Abrir um livro que lhe cause êxtase?
Molhar a pena com tinta vermelha,
Escrever o que te sufoca.
É engraçado. Sempre há algo
Novo a revelar.
Não consigo manipular todo o psicológico.
Ninguém percebe que na verdade
Pouco sabem sobre mim.
Até eu. Custo a me entender.
Às vezes chego a desistir.
E a pena?
Já molhou?
Não, não acredito que está me dizendo essa bobagem,
Algo te sufoca sim.
Já se declarou hoje?
Eu sei, como telepatia.
Sei que ama. É mentira? Não. Você sabe que não.
Experimenta desafogar.
Ou afogar, como queira
Afogar seus desamores e,
Tentar entender seu eu.
Talvez passe a noite tentando,
Certamente prefere passar a noite sonhando.
O Quarto
Eu sou um livro esquisito, por fora aceitável e por dentro um labirinto;
Cheio de palavras complicadas, de efeitos nítidos e engraçados;
Onde destaquei três enunciados,
''Dor, medo e angústia'';
Hoje, elas me definem!
Gostaria de saber as consequências disso em mim;
Pois não consigo perceber, o que elas tem de ruim;
Todo mundo discursa que irei adoecer;
Tenho medo e eu nem sei o porquê.
Ando pela rua e não consigo ouvir nada;
As pessoas estão tão iguais, que as vejo como se tivessem empalhadas;
Falam tantas asneiras, que não consigo dar risada;
Procuro uma fórmula para explicar isso, e de minha cabeça não sai nada.
Vejo-as discutindo, se matando, se julgando sem nenhum sentido;
E me pergunto se sou louco;
Por tentar buscar uma explicação para essas atitudes sem conexão;
Queimam o livro sem compaixão e mesmo assim os vejo sorrindo e não pede perdão.
Esqueceram que somos irmãos, nascemos sem direção;
Vivemos unicamente e mesmo assim,
Nos tratamos como serial killer esperando logo ali, na contra mão.
Estou farto desse relato, que me causa dor e outros farrapos;
Escrevo para amenizar os meus laços,
Tenho esperança de viver em outro espaço, onde possamos viver entrelaçados;
Amanhã é um novo dia, e sinceramente ... espero sair desse quarto.
Carta para mim mesma
Estou num momento no qual só quero um bom livro, incenso, música e um lugar calmo. Ficar quieta, ter um tempo comigo mesma, para redescobrir minhas prioridades.
Parece que fiquei muito tempo longe de mim, vivendo para os outros, me colocando como figurante de uma história na qual a protagonista sou eu.
Não quero parecer egoísta, não me leve a mal. é só uma questão de pensar
um pouco mais em mim mesma, se eu não conseguir um equilíbrio não vou conseguir equilibrar os que estão ao meu redor.
Duvidas surgem a todo momento, mas se pensarmos bem, viver é isso, ter duvidas, tentar, dar o melhor de si, amar, sofrer, fazer besteiras, e mesmo assim continuar amando como se isso depois não fosse lhe custar semanas de sofrimento.
Porque tudo acaba, nada é para sempre. E coisas boas tendem a deixar saudade, e como essa tal de saudade dói! Mas é exatamente isso, e não se pode pensar muito, se não enlouquecemos, não é para tudo que existe resposta, às vezes a única resposta é “siga em frente”
Do livro PARTITURA SEM SOM (1983)
Tenho medo: inauguro o desconhecido
Se não me conheço
não me explico..."
Livro Lírico
Peguei nosso livro, e abri,
Bem naquele dia que te conheci,
Feliz, assim me senti,
Foi tão bonito quando escrevi.
Parecia uma criança com esse doce,
Que eu não queria largar,
O sabor no momento fez eu parar,
Meu coração bater, e meu mundo girar.
É fabuloso, eu reconheço,
Qualidades, defeitos,
O jeito que descrevo para mim.
É incrível como o começo,
Se perde nos meios,
E é difícil enxergar um fim.
...Eu faço versos como quem chora
De desalento, de desencanto...
Fecha o meu livro se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto...
"Sua vida não precisa ser um livro
incompleto e deprimente,
E sim uma agenda cheia de amigos,alegre e diferente!"
A vida é como um livro, cada dia uma página nova, cada hora uma vírgula.
Mas nem o lápis pode escrever o futuro e nem a borracha apagar o passado.
Vai chegar um momento em que Deus nos tira o lápis e escreve FIM.
É por esse motivo, que devemos aproveitar bem o hoje, pois cada momento é único.
O passado não voltará e o futuro pode não chegar.
Não desperdice seu tempo com mágoas ou brigas, busque a felicidade e simplesmente seja FELIZ.
Ah!!!!!
Quantas suposições.
Seria mais fácil chegar até mim e perguntar.
Sou livro aberto pra quem sabe ler.
A questão é que nem todos tem fluência em Divês ...
Diva com orgulho!
O que você cogita,eu tenho certeza !
Romance - Arthur Rimbaud (Versão do Livro "Angel", de Iago Silva")
Não somos sérios aos dezessete anos.
- Uma bela noite, cansado de cerveja e limonada,
Cafés barulhentos com suas lâmpadas brilhantes!
Andamos sob as tílias verdes da praça
As tílias cheiram bem nas boas noites de Junho!
Às vezes, o ar é tão fragrante que nós fechamos os olhos.
O vento carregado de sons – a cidade não é longe –
Tem o cheiro de vinhas e cerveja...
- Ali, você só é um pequeno trapo
Azul escuro, emoldurado por um galho,
Alfinetado por uma estrela malvada, que derrete
Em estremecimentos doces, pequena e muito branca...
Noite de Junho! Dezessete anos! – Nós somos dominados por tudo isso.
A seiva é champanhe que sobe à cabeça...
Nós falamos bastante e sentimos um beijo nos lábios
Tremendo ali, como um pequeno inseto...
Nosso coração selvagem vai Robinsonando pelos romances,
- Quando, na luz de uma lâmpada pálida da rua,
Uma menina passa, atraente e charmosa,
Sob a sombra da gola terrível de seu pai...
E à medida que ela te acha incrivelmente ingênuo,
Ao bater suas pequenas botas,
Vira abruptamente e de modo vívido...
- Então, cavatinas morrem em seus lábios...
Você está apaixonado. Ocupado até o mês de Agosto.
Você está apaixonado. – Seus sonetos a fazem rir.
Todos seus amigos somem, você é ridículo.
- Então, uma noite a garota que você venera condescende a lhe escrever...!
- Aquela noite... – você retorna aos cafés claros,
Você pede cerveja e limonada...
- Não somos sérios aos dezessete anos
E quando temos tílias verdes nas praças.
