Poemas sobre Filhos
Havia um sapateiro que trabalhava à porta de sua casa e estava sempre cantando. Tinha muitos filhos que andavam esparrapados, mas à noite, quando a mulher punha a ceia pobre na mesa, ele tomava a viola e tocava sua cantigas, bem satisfeito.
Diante de sua casa vivia um homem muito rico, que reparava naquela pobreza toda, e um dia mandou dar ou outro um saco de dinheiro, pois deseja ve-lo feliz.
O sapateiro, muito espantado com aquela generosidade, pegou o dinheiro e à noite fechou-se com a mulher no quarto, para contar as moedas. Não tocou viola, e, por fazerem barulho as crianças levando-o a errar na conta, bateu-lhes, e elas abriram numa choradeira, pois nunca tinham apanhado e mesmo a fome não lhe doia tanto.
No quarto outra vez, disse a mulher ao sapateiro:
- Que vamos fazer com tanto dinheiro?
- Enterrá-lo.
- Podemos esquecer onde. É melhor guarda-lo no baú.
- Podemos roubá-lo. O melhor é pô-lo a render.
- Isso é ser agiota e eu não gosto.
- Então reformamos a casa, fazemos de sobrado e eu arranjo uma oficina toda pintada de branco.
- Nada disso. Não gosto do campo.
- Nada disso. Não gosto de campo.
- Pois a melhor coisa é possuir terras. O rsto não passa de vento.
A conversa foi esquentado, palavra puxa palavra,e o homem, exaltando- se dá dois tapas na mulher que desata num berreiro danado.
Durante a noite toda não pregaram o olhos. O vizinho ricaço estava espantado por não ter ouvido as canstigas de costumes, e sim choro de criança e ruídos de briga de adultos.
Finalmente o sapaterio disse à esposa:
- Sabes que mais? Esse maldito dinheiro matou nossa alegria. O melhor é devolve-lo ao vizinho. E tratemos de ficar com nossa pobresa, que enquanto fomos pobres éramos amigos e não havia choros nessa casa.
A mulher ficou muito satisfeita, e no dia seguinte o sapateiro devolveu o dinheiro ao vizinho e voltou a bater suas solas, cantando alegremente, como costume.
Filhos: Lista de Tarefas...
Quando acordar: escovar dentes.
Antes do almoço: tomar banho.
Ao me olhar: rir, pra sempre...
Ó, meu Deus,
Por onde tu andas,
se seus filhos estão perdidos
por caminhos estranhos?
Por onde tu estás,
quando tanto alimento
é desperdiçado
e teus filhos passam fome?
A que corações preenches,
se teus filhos estão se matando
uns aos outros?
Onde está tua luz,
para iluminar teus filhos
que estão na securidão?
Ó, meu Deus,
que estás no meio de nós,
conduze-nos pelas mãos
para uma vida de paz
para um mundo melhor.
Mitologia: A Deus Dará...
Destino, um deus...
Filho do Caos e da Noite,
Segue incompreendido e cego...
Filho da Seuva
Meu camto de morte,
Guereirros,ouvi
Sou filho da selva,
Na selva creci,
Guerreiros desconhecidos
Da tribo tupi.
Filhos do Brasil
Pequenos cantos viram casa.O sol os arrasa e a chuva os desgraça. O cheiro de comida,só os mata, não tomam banho de pirraça, pois tem água na calçada. Seu mau cheiro os escorraça; educação está escassa, pedem dinheiro de palhaçada. Fingem que são invisíveis, alguns cometem crimes, por malícia e outros, por necessidade de vida. São de todos os tamanhos e a maioria de uma cor. Tem uns que conseguem se arrumar na favela e os que não esperam a hora de pegarem uma doença e ver a sua partida certa. A miséria foi sempre sua sina e a rua sempre sua casa.
PAZ
Quantas lágrimas a rolar
Neste mar sem tréguas
O sofrimento de um pai
Acariciando seu filho.
Pelo amor divino
Deus meu pai
Salve o pequenino
Que mesmo com suas provas, ainda é um menino.
Tanta pobreza e desconforto
Pior que a dor do aborto
É ver o filho sofrer
Ou o filho morto.
Oh guerra!
Que desgraça vós encerra
Na vida das pessoas
E na vida na terra.
Com o coração gelado
Homens desalmados lançam o terror
Aonde poderia existir alegria
Hoje só existe a dor.
Que a população rechaça todo o mal
O mal de todos os tempos
Que a tempestade e o vento
Consuma a desgraça e todo seu arsenal.
A terra tem que ser pacifica
Lutando apenas contra a incompreensão
Daqueles que não tem amor
Somente ódio no coração.
Que hoje ocorra o levante
E que neste momento de dor
Que os pacificadores levem a todo mundo
A paz a harmonia e o amor.
Somente uma união
Um gesto profundo
Fará restaurar a vida nova
Enfim a paz no mundo.
Sou fruto da vida,
folha ao vento,
semente mal plantada,
nascido na terra seca,
filho do mundo cão,
extraído a força sem futuro,
sem passado,
num presente que me assusta...
E lá ia ele, sem prestar no caminho atenção
Era mais um desses inumeros filhos de Adão
Que todos os dias perdem mais uma daslições
Ensinadas naquela lendária criação
E sem perceber tragados são
Para um mundo cheio de desilusões
Ia alegre e entusiasmado
Só por estar bobamente apaixonado
Por aquela filha de eva
Que tão pura parecia ser,
Mas que sem perceber passou a ter
A mais sombria das trevas
E nenhum dos dois percebeu tal fato
Até que um acidente envolvendo um pobre gato
A fez mostrar sua verdadeira face
Uma dignissima e fria classe
Diante da ceifadora silenciosa e calma
Que vinha lhe roubar a alma
Foi aí que ele percebeu a grande ofensa
Que sua amada cometeu ao ignorar a morte
Sem perceber que estava abusando da sorte
Ao encará-la com total indiferença
Pobre criança, foi levada tão jovem
Pela foice que os túmulos movem
Levando consigo também o inocente coração
Daquele coitado filho de Adão
Que outrora era tão sorridente
Agora acabou por ser tão cruelmente
Para com aquelas pessoas que ficam comovidas
Com o final de uma qualquer vida
Pobre e tolo filho de Adão
Tão jovem e tão inocente
Nunca percebeu que para a Morte
Não importa o quão seja forte
Sempre terá um vulnerável coração
Que possa ser emagado cruelmente
E foi só quando solitário morreu
Que lembrou daquela lição
Ensinada ao seu antepassado chamado Adão
E finalmente percebeu
Que não deveria anseiar mulher aleia
Senão acabaria preso numa viciosa teia
Tecida pelo pobre coitado
Que teve seu amor roubado
E acabou por inconscientemente desejar
A morte daqueles dois foram se amar
Sem se importar com seus sentimentos
Geradores dos frios pensamentos
Culpados pela infortúnia sorte
Que abateu os amantes com a morte
O caso é que o navegante filho de deuses marinhos
Traçou no mar um caminho pra chegar no Oriente
Zarpou e foi em frente naqueles mares bravios
Topou o desafio: outras terras, outras gentes
Lá, laia, laia, outras terras, outras gentes
Cruzou com feras tamanhas e heróis da mitologia
Provou sua valentia em grandiosas façanhas
Comprou e fez barganhas na busca de especiarias
Com ondas e maresia o mar é um perde e ganha
Mas a viagem valeu. Eis o Oriente afinal!
O seu feito monumental muitos outros feitos rendeu
Pra sua glórias e de seu lindo Portugal, tão legal
E a saga que escreveu inspirou Cabral
Lá, lá, laia, Vasco!
Lá, lá, laia, Vasco!
Diz que foi por acaso que aportou na Bahia
Ventos ou calmaria, hoje isso não vê ao caso
Dois mil, mil e quinhentos, quinhentos anos de história
Brasil chegou sua hora!
Vamos soprar puros ventos
Lá, laia, laia, vamos soprar outros ventos
Graças aos navegantes, o Vasco depois o Pedro
E até aos réus de degredo, mandados pra tão distante
Depois naus e galeras nos pés de alto almirante
E a cruz emocionante. . . virou esfera das feras
Como o Gama que o batizou, se afirmou nas regatas
Pôs negros na Cruz de Malta, e fez uma revolução
Salve Nossa Senhora das Vitórias e os milagres de São Januário!
Nossa bandeira é o Santo sudário
E o Vasco é religião.
A mãe e a filha estavam viajando de avião. De repente, a menina começa a vomitar.
Um passageiro ao lado fala:
- Foi comida?
A mãe responde:
- Foi, mais vai casar.
Diante do Universo...
Pai, o sol é maior que a terra?
Sim, filho, é maior, bem maior.
Que tamanho? Quanto, papai?
Que tal buscarmos na internet?
E a incrível máquina em ação:
Aparecem dezenas de imagens
Belíssimas, lembrando o quanto
Somos minúsculos, pequenos...
Meu Deus, o sol é grande, pai!
E é apenas mais uma estrela...
Dentre incomensuráveis outras.
Como é, pai? Income... o que?
O que é difícil de contar, filho.
Como nossos dias, esperanças...
Chega de Miséria?...
Passeava com meu filho.
Tomávamos sorvetes...
De longe, vi você sentar.
E na calçada se abancou.
Ao passarmos por você,
Nos olhamos nos olhos.
Mas os seus eram vazios.
Ou melhor, estavam secos.
Sedentos por alguma luz...
Corpo e alma num deserto.
Sem esperanças aparentes.
Qual a razão da sua miséria?
Não importa... O que espanta
É a indiferença. Quer um teco?
Santa missão
Quantas torturas a filha do carrasco realizou?
E quantos corpos arderam na fogueira?
Quando a língua era cortada e sangrava
E olhos eram dominados pela cegueira
Quantas mulheres foram estupradas
Pelos guardiões da santa cruz?
Nem se juntassem todos os papas
Nem se mil desculpas fossem dadas
Apagariam as manchas de sangue desta cruz
Quantos filhos bastardos
Quanto sangue derramado
Quem seriam os culpados por esta ímpia propagação?
Aqueles que rogam de joelhos pedindo perdão
Os virtuosos da santa inquisição?
Filhos do Destino
Somos filhos de um destino
Que na sutileza exata
Conduz nossos caminhos
Sem marcar hora ou data
O encontro, inusitado,
Seduz, encanta, arrebata
Correlaciona o inesperado
Deixando-nos lado a lado
Unidos pela atração
E ungidos na afinidade
Entregamos o coração
Sublimando a realidade
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