Poemas sobre Calma
Nunca acreditei na felicidade absorta, morna e calma como água empoçada, na paz interior dos budistas, cheia de desprendimentos e renúncias. Essa idéia de vida sem exageros, sem taquicardia, sem indecisões, me é isípida, e mesmo o vazio sobre a cama deve tragar-me para dentro da consciência conturbada, das lembranças irremediáveis, do prazer inquieto das sensações. A paz vazia de experiências soa mórbida como um cão morto na beira da estrada - sem sinapses. E por outro lado, tudo vai de encontro mortal com a necessidade que tenho de me organizar, de encontrar tempo para escolher prioridades responsáveis, de me tornar essa coisa pobre que é ser adulto...
Não adianta. A vida tem sido tão intensa que sinto a inércia jogar-me pelo pára-brisas, toda vez que ela para... e quando o efeito cessa, eu sofro de abstinência.
Preciso de ajuda.
O INIMIGO VIVE COMIGO
Há algum tempo minh’alma
Ansiosa, agita-se se calma,
Como a querer me fazer
Seus sentimentos, escrever!
Ora vislumbra-me por inteira
Ora esconde-se sorrateira!
Sim, falo de minha própria alma,
Que na verdade sou eu mesmo!
É que às vezes, escondo-me de mim mesmo,
Outras vezes, mostro-me todo, a mim mesmo!
Uma parte de minh’alma ao Mundo quer se mostrar,
Outra parte querer do Mundo se esconder!
Sinto minh'alma carente de amor, de afeto!
Levo a vida sentindo-me um Ser incompleto!
Meu desejo de amar, só meus poemas a me consolar!
Mas essa dor em minh’alma insiste em me maltratar!
Triste sina essa minha, tenho tanto afeto a oferecer,
Porém, há uma estranha força impedindo acontecer
A aproximação de alguém que posso meu frio coração
Aquecer! E quando alguém chega, eu, algoz de mim mesmo,
Atrapalho-me, erro, falho,... Sim, sou algoz de mim mesmo!
Visão do cão
Beleza enganosa
Uma calma nervosa
Doçura de uma língua venenosa
Falso perfume de uma rosa
Sensibilidade de uma pele rochosa
Discórdia e incerteza de uma proza
Insistência intolerável de um não
falsa alegria de sofrer
Indesejável visão do cão
Fraqueza do olhar que não ver
Cegueira infernal do coração.
CORAÇÃO
Calma coração,
O pulo é mais pra esquerda
Pra onde o caminho estreita
E o sangue passa, entupido.
Veio de sonhar agora?
Deu para acordar mais tarde?
Ah coração retarda
A correria dessa gente
De todos os teus afluentes.
Contém-me na minha lucidez
Deixa-me inteiro e louco
E apeia de mim, me deixa.
Pois quanto mais eu rezo
Mais me despeço
Das lembranças boas.
E como escolha catada
Vou me lançando fora
Do prato, da boca audaz
Oh coração, me renega
Adianta-te aos da frente
Deixa-me ficar pra traz.
Vem a mim pedindo calma
falando que tua alma
necessita muito de mim
Depois me esqueçe, me larga
e mostra que tuas palavras
não são tão fortes assim
Finge que não houve nada
diz que sempre esteve errada
não sabe nem o que fez
Mas faço promessa sagrada
de não te querer nunca mais
deixar esse amor de vez
Espero que compreendas
e não venha arrependida
querendo se desculpar
Dizendo que em tua vida
jamais existiu alguém
que foi tão capaz assim
de loucamente te amar
Não aja com impulso homem pequenino,
aja com inteligência e reflexão em calma.
Assim terás sucessos em escolhas tuas.
Beija-me
Sinta-me no céu da tua boca
Vem com toda calma tira minha roupa.
Toca-me
Sinta-me na palma da tua mão
Ama-me com a força de um vulcão
Mim acalma, é seu meu corpo alma coração
Mim acalma vamos viver pra sempre essa paixão.
Mim acalma, estou em suas mãos
O teu coração desejo,
Eu não abro mão
Não, não, não, não, não
De experimentar teu beijo
Estou em tuas mãos o teu coração
Desejo nasci pra te amar
Amar, amar, amar
Entregue- se a paixão sem medo.
Mim acalma, é seu meu corpo alma coração
Mim acalma vamos viver pra sempre essa paixão.
Não perca tempo lendo o que escrevo com muita pressa
Leia com calma, não é difícil compreender
Mas sem pensar nada terá sentido então esqueça
Escrevo para os que querem ler e pensar
Pareço louco. Vc me acha exagerado
vou estar aki sempre escrevendo e sempre exagerar
Só pra quem deseja pensar
"Para o meu amor, com todo amor do mundo."
E que agora toque uma música bem calma para acalmar os nervos. E que comece sem moda nenhuma, apenas contornando as curvas magras do meu corpo, me tocando e deixando bem claro que não passará de um simples carinho entre duas almas carentes. E que também chegue limpa, e sóbria, e que antes de tudo converse comigo, e seja minha amiga. Me liberta da ansiedade de querer te ter na minha mão. Te encher de carinho e depois te ver indo embora sem me dar nada em troca.
...E a música abafada desse fundo como é que fica? Me faça o favor de explicar. Já está acabando também a minha paciência e criatividade pra escrever poesia sobre coisas OBVIAS. Quero saber o que eu ainda não sei! Escrever o que ninguém sabe. Nem que seja sobre mim mesma, como exemplo disso; Sou completamente dispersa, fora de mim, propensa a qualquer hora cometer um suicídio, emocional, só, meu Deus.
Não deu certo
[...]
A aposta.
Quando a gente se apaixona o coração vira uma onda.
Hora calma como brisa.
Hora fúria e anarquista.
Quando a gente se apaixona.
Fica frágil como seda.
Fica forte como rocha.
Vê na vida mil sentidos.
Em tudo um objetivo.
Quando me apaixonei, meu pobre coração apostei.
Fiz do seu meu coração.
Por que o meu apostei em suas mãos.
A chuva calma e incessante lá fora
Espanta a solidão aqui para dentro
Desta sala onde triste pela falta tua
Encontro-me.
A solidão remete-me ao passado.
Às lembranças e memorias
Guardadas num velho baú
Empoeirado de esquecimento
VENDA DOS OLHOS
Silêncio, que noite calma
No céu só vejo neblina
Onde mergulha minha alma
Nenhuma estrela ilumina
Olhando pela janela
Meu pensamento é infinito
E como uma Cinderela
Eu passo pra um mundo bonito
Eu tiro a venda dos olhos
E dos meus pés as correntes
E como um pássaro noturno
Voo e deixo meu coração pungente
Tenho amigos, sou feliz
Sorrio muito contente
Não tenho varão, nem raízes
E desconheço descendentes
Não tenho medo de nada
Nem sinto a hora passar
Mas temo a madrugada
Que o pássaro tem que voltar
E assim vestida de rendas
Chego a pensar que sou gente
Mas outra vez, coloco a venda nos olhos
E nos meus pés as correntes
Querido Leandro
Por esses dias ando cheia de saudades...
Não consigo me manter calma!
Busco lembranças, vasculho a memória, vejo fotos de infância, ouço seu riso de criança, sua voz de adolescente, lembro seu olhar de homem maduro...
Lembro do primeiro dente que caiu... Dos desafios que venceu... A emoção de cada filho que nasceu... Saudade de ver, tocar, sentir, conversar e compartilhar...
Meu primeiro filho, homem feito, bonito, uma vida pela frente, tanto sonhos a realizar...
Dizem que só se tem saudade do que foi sentido, mas há saudade também do que nunca foi vivido!
Momentos que não aconteceram, abraços que não foram dados, palavras que deveriam ser ditas.
Penso que não tive tempo e o momento certo...
Mas eu ia dizer, eu ia abraçar, eu sei...
Perdão por não ter feito, achei que tinha ainda muito tempo. Não sabia que o nosso tempo era curto...
Queria acreditar em outras vidas, outros tempos... Tipo assim, pra sempre, outra vez...
Mas não acredito, o que passou aqui, aqui ficou...
Não sei como recomeçar, continuar... Às vezes parece que consegui, finjo que consegui... Consigo enganar muitas pessoas, preciso enganá-las, elas não entendem e não tem que conviver com minha dor. Isso é meu, sou só eu e você. Mas tem momentos que eu preciso falar, escrever, gritar...
Sinto que as pessoas pensam: Lá vem de novo, essa mãe chorona... Ela só sabe falar nisso? Isso já passou...
As pessoas querem ouvir piadas e coisas engraçadas, queria deixar isso tudo para trás e não falar mais nisso, mas isso é constante em minha vida, não tem como conviver comigo sem de vez enquanto me ouvir falar ou chorar. Não sou tão boa artista assim... Não consigo enganar todos o tempo todo. Alterno entre dias bons e ruins, estou nos meus dias ruins, logo passa...
Piano, que me transmutas en viento,
que elevas mi alma en mi arrobamiento,
que trocas en calma todo lo violento
y lo apacible violentas tornándolo cruento.
Tocándote sé que todavía siento,
que soy sólo espíritu y pensamiento,
que vivo, que muero a todo momento,
que en mí ya no existe ningún sufrimiento.
Tu música me abre al conocimiento;
me rompes y quiebras, me vuelves fragmentos.
De tus teclas brotan mil encantamientos,
me das tu armonía y tu alumbramiento.
Tus notas provocan mi resurgimiento,
mi Pasión y Vida, mi amado Instrumento.
Ei, calma!!! Olhe a sua volta...
Se está preocupado é por que está vivo...
Só não tem problemas quem já não está nesta terra.
As tuas verdades e mentiras
Habitam juntas as corredeiras de tuas águas...
Levas tormentas e calmarias aonde passas...
Tens o dom de destruir a pureza,
Na medida que encantas...
Cativas amores e rancores...
Carregas todos em teus redemoinhos...
E vicias...
Como uma bebida quente
Que enebria, mas jamais sacia...
Despertas um desejo de sofrer que faz bem
Até que que se esvai,
Deixando só um rastro molhado de dor e lágrimas...
Noite calma
Onde receios, dores e preocupações se vão,
O intimo está seguro.
Noite calma,
Onde há almas subindo ou corpos descendo,
Tão obscuro!
Noite calma,
Onde alguém se delicia em um momento tranqüilo,
Sem pensar no futuro.
Noite calma?
Onde aqui é agradável
E lá fora o mundo desmorona...
Noite calma?
Mergulhando na mente despreocupada e insignificante
Quanta desventura!
Sim! Há alguém lá fora fulminando pessoas inocentes;
Há alguém lá fora implorando pela vida,
Desconsoladamente;
Há milhões se prostituindo, em corpo demente;
Há crianças órfãs perdidas, desprovidas;
Há idosos sem amparo, sem colo, já quase sem vida;
Há homens violentando esposas, e
Há filhos oscilando, sem rumo.
Neste exato momento,
Isso vai esmorecendo,
Porque ignorantes sabem, mas querem esquecer.
Neste exato momento
Minha mente trabalha,
Meu coração descansa...
Esses fatos vão rondando no meu organismo ordenadamente
E ninguém percebe.
Agora, as almas se desfazem da matéria
Por conta de algum mal, descanio,
Desamor!
E onde está este amor?
Noite calma
Onde os sonhos e desejos vão fluindo.
Noite calma,
Os portões dos céus, agora, vão se abrindo.
Acalme a noite, Pai!
Porque agora, tudo está emergindo,
Porque tudo isso é um vicio,
Porque isso tudo não passa de um ciclo!
Aquele sorriso que traz calma,
Que capturou e hipnotizou a minha alma,
Sem uma explicação decente,
Apenas como um feitiço potente,
Meu coração, foi sendo engaiolado,
Dominado...
Bem, você nunca saberia,
Eu tinha tudo, mas não o que queria,
Porque ainda não te tinha,
E meu coração, ele sempre era mais,
Sempre era um ponto indefinido.
A esperança, pra mim era um lugar desconhecido,
E há muito perdido.
Mas você entrou,
Resisti a você assim,
Só que você conseguiu me mandar sentir,
Um par de olhos cafeinados,
Eu estava me tornando vivo.
Tudo que eu queria era o nexo,
Dos amores e suas definições,
Partes que só esse verbo consegue ter,
Gostos e sensações, vindas em anexo,
Para colorir e confundir.
E foi você que trouxe tudo isso de uma vez,
Você pode até que tentou ser cuidadosa,
Não se aproximar,
Mas eu fiz você estender o coração um pouco mais,
Pois feitiço bem feito, é aquele que enlaça ambas as partes.
Abri meus olhos, para ver os seus,
O mundo real, pareceu mais belo,
Uma vida que jamais iriamos conhecer,
Desviando nosso futuro da dor,
Esse é um dos poderes do amor.
Você me olha desse jeito bobo,
Tão linda, de um jeito fofo,
O tempo para, eu não o tenho em mãos,
Mas sei que ele para nos nossos corações.
A verdade é que,
O amor pode ser real.
É um pouco assustador pra mim,
Você me tem assim,
De uma forma banal, de uma forma total.
Você não precisa ser tão cuidadosa,
Pode demonstrar mais carinho,
Mais afeto, pois independente da quantidade,
Já sou todo seu.
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