Poemas sobre Ate breve Abraco
... mesmo
uma breve estória
ecoará como expressiva
fração de uma estória maior,
em que, sempre chegamos no meio
e, dela uma vez mais sairmos;
e outra vez retornarmos,
sem que jamais
termine!
... um breve
esquecimento émisericordiosa
chancela concedida ao espírito;
ao adentrar as dissonantes nervuras
dessa terra - um providente estímulo
aos oportunosrecomeços e reparos -
sem que nos assediem tão
embaraçosos sentimentos
deculpa!
Eu me perdi no momento que comecei a correr atrás das pessoas...
Mas um breve mergulho na decepção me vez ver que eu sabia o caminho de casa!
BREVE SONHO
Vós que devotei atraente prosa
Com que nutria o meu sentido
Na rosa dada e tão suspirosa
Agora, é o sofrimento referido
Deste amor, no verso perdido
O pranto, de uma dor furiosa
Rasgando a alma tão raivosa
Em um partido coração doído
Agora vejo bem que era ilusão
Mais que razão, que sensação
Apenas um passado tristonho
Seca flor que colhi sonhando
Numa sede de quem amando
Se entregou no breve sonho.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
17 maio, 2024, 20’47” – Araguari, MG
Em breve
saberemos se o relaxamento do isolamento vai trazer de fato menos impacto á economia
Porém a curto prazo teremos a certeza
se não vai esculhambar de vez
impactando o sistema de saúde e consequentemente
contaminando em massa as vidas necessárias para a recuperação da mesma
Cristo vem em breve, mas muitos lares estão distraídos demais para perceber os sinais.
Trecho do livro Lá em casa
Breve deixarei este mundo, não porque desprezo o que tenho, mas porque anseio por quem me espera.
Minha maior herança não está nesta terra — está na glória com Cristo.
Por mais que eu ame esta vida… minha alma grita pelo céu.
Trecho do livro Lá em casa
PENSAMENTO
Queria por um breve momento,
Me perder em teus braços,
Mas só te encontro em meu pensamento,
E lá te laço e entrelaço.
Queria por um breve instante,
Me desfazer deste doce tormento,
Mas até mesmo meu semblante,
Denuncia você em meu pensamento.
Queria por um breve segundo,
Ser teu pensamento,
Ser neste átimo o teu mundo,
E não cair em esquecimento.
Queria que não houvesse sofrimento,
Que o amor fosse o único sentimento,
Debaixo do firmamento,
Até o último pensamento.
Autor: Agnaldo Borges
10/10/2014 - 20:30
APENAS
Deixe-me apenas te abraçar,
Num breve espaço de um momento,
E sentir teu coração pulsar junto ao meu.
Deixe-me apenas te amar,
Num breve espaço da imortalidade,
E sentir teus lábios junto aos meus.
Deixe-me apenas te demonstrar,
Num breve espaço de uma vida,
O quanto te quero entre meus braços.
Deixe-me apenas fazer ondas em teus cabelos,
Num breve espaço de um segundo,
E torne-se meu mundo.
Deixe-me apenas entrar em teu coração,
Num breve espaço da eternidade,
Pra nunca mais existir em mim a saudade.
Autor: Agnaldo Borges
27/06/2017 – 19:00
SILENTE
Breve amanhecerá,
E estou em ti a pensar,
E o que de mim será?
Por simplesmente te amar.
É plena madrugada,
E no silêncio da noite,
Sinto dela o açoite,
Por tua ausência,
Retórica, minha amada.
Por quê fui me apaixonar?
Esperança e paciência.
Uma para o futuro,
Outra para o presente,
Enquanto você está silente.
Autor: Agnaldo Borges
28/07/2017 - 05:22
SONETO BREVE
Curto é o caminho que termina a vida
E nele: por do sol, luares, risos e dores
Pra no final mancheia de terra e flores
E se deixar saudade lágrima na partida
E nesta despedida, que seja sentida
Se não, que seja pelos reles valores
Afinal: - amei e tive os meus amores
Todos na forma pela alma absorvida
Senti sabores por onde pude passar
Tive traidores, mas aprendi a perdoar
Não se vive inteiro se não tiver amor
E na morte, brando quero ter o olhar
Minha fé é minha sorte, meu rezar
Neste sonho vou sonhar com o Criador!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
TEMPORADA DA VIDA (soneto)
A temporada da vida, apressurada
De encenação tão ágil e tão breve
Aspira a existência tal qual ar leve
E nos leva numa célere enxurrada
O fado de asas que não susteve
Se enlaça na fragilidade tramada
Em tênue mormaço e mais nada
Criando a história do que se teve
Por que a tão delgada cadência?
Dissolvida nesta árida impotência
Quando se quer mais no amanhã
Num sopro de alta magnificência
O dom de existir, se contingência
É a morte, que a vida seja anfitriã
Luciano Spagnol
Agosto/ 2016
Cerrado goiano
Não abra mão das coisas que a emoção lhe dá. Pois quem julga, foi breve ao amar. Opte sempre por ser extenso como o mar.
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Sai o dia, vem à noite no cerrado
treva fria, palia o sol na cor bisonte
breve e leve, tão encantado, é fonte
num manto real no tempo dourado
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Breve Verso de Ser Teu
Sinto-te (ainda que não te toque)
e canto o amor (ainda que não me ouças)
aonde eu for (ainda que não estejas comigo)
cheio de ardor (ainda que pareça um amador)
serei sempre teu ( ainda que não repare)
somente teu (ainda que a eternidade nos separe)...
Minha vida
O breve é quem dita a minha vida
A vida da minha vida tem vida peculiar
Elege chegada, permanência e partida
Pulsa na minha vida sem se importar
Vive a sorte, independente, sua linha
Sem que eu quisesse ou não quisesse, vive
A minha vida, sem vida, eu não teria vida minha
Não teria arte, dor, suspiros, cor, amor inclusive
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Abril de 2016 – Cerrado goiano
A MORTE
Oh! dor negra! O adeus tal breve fumaça
Chora o pesar, a despedida em romaria
E vê despedaçar, amealhar a mágoa fria
Por onde o cortejo da saudade passa...
Mói o aperto no peito, sentenciado dia
A noite sem sossego, o acosso devassa
E só, trevoso, e o silêncio estardalhaça
No horror desta ausência, lamúria vazia
Oh! Jornada! A sofrer, fado de hino forte
Olhar molhado, e a alma cheia de pranto
Tinhas junto a vida, tendo tão junto a morte
Partiste! Denotando está infesta loucura
Trocaste o vital por este sossego santo
Desenhando na recordação tanta tristura
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
03/09/2019, cerrado goiano
Despedida de meu irmão Eugênio
Olavobilaquiando
pena
o bom é que seja leve,
se não poder ser, releve...
e em nossa vida seja breve.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
SONETO VÃO
Poética que passais pela poesia
De amor, porque não vos fixais
Que passais tal a breve fantasia
De um sonho, para nunca mais!
Ou o tal agrado que supor viria
Em um poema luzidio, e iguais
As sonatas com suave melodia
Porque na rima paixão não traz?
É sem sentimento, de dor coberto
Uma inspiração inútil, sem noção
De um pobre coração tão deserto
Sinto sequer o acorde, a emoção
Tudo supérfluo, tudo tão incerto
Estranha prosa de um soneto vão!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 outubro, 2021, 18’55” – Araguari, MG
CELER
Tudo frágil, indo, tudo passa
do que é deixando para trás
num rastro breve, tal fumaça
e se lhe dado o tempo, verás
Tudo acaba, o fado, num zás
a juventude se faz sem graça
morosa, enrugada e sem gás
assim, sem que esforço faça
A ilusão se vê numa ilusão
lamento e pranto sem valia
desejo nos desejos em vão
Pois, banal torna a despedida
e pouco importa a sensação
de aparto em aparto, morre a vida!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08, outubro, 2021, 08’10” – Araguari, MG
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