Poemas sobre Ate breve Abraco

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termo

meus poemas são meus olhos
falam com o juízo do coração
na alma destrancam ferrolhos
enferrujados pela corrosão
dos desprezos e embrulhos
dos enganos da emoção
e mesmo assim,
entre rimas de dor
que escrevo sem fim
teimo nas estórias de amor

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Abril, 2016 – Rio de Janeiro, RJ

não há dois poemas iguais
que falem do mesmo amor
que chorem os mesmos ais
mas falam da mesma dor...

⁠Quando me olhas
meus olhos são chaves,
o muro tem segredos,
meu temor palavras, poemas.
Só tu fazes de minha memória
uma viajante fascinada,
um fogo incessante

⁠Quando abro as janelas
da vida e numa bela visão,
avisto teus poemas nós varais do tempo, agitados pelo vento da tua doce inspiração.
Ah, quanta alegria
em viajar na tua poesia,
salvei várias delas pra decorar,
o teto do meu quarto,
e num espanto,
observei os versos teus descendo
e me abraçando
com doçura,
aquele jeito puro
de quem ama eternamente!...
***

⁠"Tente... e se porventura não der certo,
aprenda a fazer um filme bonito disso.
Os poemas inspirados, escreva num livro.
Observe o entrelaçar dos galhos
em um pleno outono.
E sinta o balançar da rede,
a embalar os seus sonhos..."

Eu tô sem inspiração
Para poemas
Estou sem auto estima para rimar
Hoje o dia amanheceu em silêncio
Sem a sua presença para alegrar
Sem aquele seu BOM DIA que me esperta
Sem aquele BOM DIA para se levantar

⁠Escritos no viés

Versos, notas, palavras
Poemas, cartas, cordéis
Fiz versos sem encontrar palavras
Com notas em tiras de viés
Compus poemas e coloquei em cartas
Rimadas como os cordéis
Versos tão gostosos
Com palavras jogadas aos seus pés
Seu sorriso foi tão solto
Que faltou só um pouco
Para chegar ao céu
Pena que foram só cartas
Rimadas como um cordel
As respostas das suas cartas
Chegaram para encher de graça
E me levar para conhecer o céu.

Daniel B. Souza

POEMAS

As vezes paro e penso
Nos poemas que compus,
Tanta idéias na cachola
Tanta glória, tanta luz.

Quando falam em poesia
Fico todo esfuziante,
É uma coisa magnifica
Que me enche de emoção.

Os poemas que escrevo
Na verdade são presentes,
Palavras ritmadas
Feita de coração.

Para crianças e idosos
Não importa a idade,
São tantos pensamentos
Muita criatividade.

São livres como o vento,
Nem um deles me pertence,
Os poemas que compus,
São presentes para o gueto.

Eu queria ser poeta,
para poemas poder fazer.
Mas poeta em muito pensa,
So sei pensar em vc!!

DOIS POEMAS



Em que idioma te direi
este amor sem nome
que é servo e rei?


Como o direi?
Como o calarei?



*



É como se a noite se molhasse
repentinamente, quando choras.
É como se o dia se demorasse,
quando te espero e tu te demoras.

Aonde foi parar aquele beijo ensaiado
Trêmulo, gelado, impaciente?
E os poemas que lhe acompanhavam
Num papel meio amassado
Declarando o amor
Do beijador presente?

Na velocidade de um piscar de olhos
Intenso como o impacto de um meteoro

Na festinha vulgar de alguém popular
Ele se suicidou
De boca em boca
Perdeu seu gosto
E por fim
Todo o seu valor

E por fim

Onde foi parar a franqueza ?
Francamente
Antes que eu me esqueça de ser “gente”
Peço ao mundo que me esqueça
Peço a ele que me deixe

Ser anormal assim
Quadrada assim
Por fora assim

Feliz assim

Te amarei eternamente, meu pai...
E viva eu, cá na terra, sempre triste.
Os poemas que eu escrevo
Saem-me da palma da mão
A tinta sai dos meus olhos
E a pena do coração.
Amarei o senhor para sempre, meu pai.

Que queris que escreva
lindos poemas sem fim
prefiro escrever apenas
nunca se esqueça de mim.

Poeta

Dos seus versos a poemas,
Pensamentos no papel

Poeta, na suas lembranças,
Amores,sonhos

Como entender?

Poeta, que vê poesia em um olhar,
Mas também amargas palavras

Poeta, solitário,sonhador,
Mentiroso ou realista

Poeta, nem sempre compreendido,
Palavras confusas, sem rima sem graça

Poeta, como entender tua alma?
Poeta, como enxergar com teus olhos?

Ah! Poeta, se nem tu se entende
Como queres que eu compreenda
Os sentimentos de um
Poeta!

“O que te agrada?”

Agradar você
Não é fácil,
Já tentei de tudo
Poemas, poesias
Presentes, uma palavra.
Mas sempre quer mais.
Diga-me o que faço,
Para agradar você.
Não é fácil!
Diga-me, como, por que...?
Se há algo que eu
Possa fazer.
Pra tentar agradar você.
Peça algo, o céu, a lua...
O que for.
Quero ver é a felicidade sua.
Algodão doce, um pote de mel?
Um carinho no cabelo, um cafuné?
Diga-me o que faço.
Para agradar você,
Faço o que você quiser.

16/07/2010

Eu quero a paz de meu jardim,
um lugar só meu,
onde eu possa sussurrar poemas
e canções ao silêncio.

Nós precisamos de tão pouco,
e é exatamente nos momentos
de ganancia de varias formas
que viemos a nos tornar inferno
para nós mesmos e para os outros.

Aprendendo a te amar
Fiz poemas de aprendiz
Poemas tristes e feliz
Mesmo sem saber eu fiz.

DÚVIDA

As vezes amo poemas
As vezes temo

Têm poder assustador
Libertam
Prendem
Abrem olhos
Vendam

Machucam
Acarinham
Lembram
Anestesiam
Mostram caminhos
Criam atalhos
Matam
E fazem renascer

Brotam
Secam
Apagam
Iluminam
Iludem
Desmascaram...

As vezes amo poemas
As vezes os temo

Sou poema
Me amo.
E as vezes...
Tenho medo de mim.

SOU


Sou o que meus poemas dizem
E eu não posso contar.
Quando as palavras escasseiam
E os pensamentos vagueiam
Na imensidão de um mundo sem par.
Sou água, terra, fogo, ar.
Sou química fortemente,
Fé inconsistente
E da amante amada,
Apaixonada ou criança eterna
À mulher materna,
Sou esperança, eternamente...

Os teus Poemas

São muito mais do que profundos os teus poemas
São imagens na água, nas ruínas
São malditos. São perfeitos.
São feitos por mãos divinas
São cósmicos, são rarefeitos.

São palavras que mordem, que têm efeito
é a falta de palavras nas próprias frases
é o que dizes ou o que fazes
é o olhar quase desfeito