Poemas sobre Alma

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Se os olhos são as janelas da alma
Nos seus eu vejo o infinito
Às vezes expressam tremenda calma
Mas eventualmente é de intenso conflito
Suas pupilas são meu universo
Sua íris é o meu mundo
Com cílios normalmente converso
Por isso, aproveitei cada segundo
Nunca vi azuis tão celestes
Capaz de fazer inveja aos céus
Então, obrigado pelo que destes
Oportunidade de conhecer os sentimentos seus.
Me apaixonei, pela sua beleza
Te amei, pelos seus olhos de imensa clareza.

Namora comigo
Prometo pôr sua alma em meus textos
Criar um mundo nosso onde possamos nos abrigar quando aqui fora doer
Te deixar livre e te ver flutuar
Se quiser pular sem paraquedas vou contigo e se quiser que fique, amortecerei sua queda
Não te deixarei na rotina
Ainda podemos resgatar nossos sonhos de adolescente
Continuaria palhaço dando risadas das sua piadas, que as vezes não tem graça
Para quê graça nas piadas, se só de te ver não paro de dar risadas
Que tal juntar nossos escudos
Ser seu herói mesmo sabendo que consegue muito bem se proteger sozinha
Mas, se preferir pode ser o Batman, tenho uma mala cheia de curativos e cuidarei dos seus machucados
Continue sendo guerreira e princesa
não te protegerei com uma jaula e sim com um paraquedas
Me vista se quiser
Me deixa mergulhar nós teus prazeres
Realizar teus fetiches
Viver algo intenso, real. Mesmo que um dia acabe ou dure pouco, vamos fazer valer a pena, vamos viver pelo menos um dia sem medo.

De todo o amor que eu tenho
Metade foi tu que me deu
Salvando minh`alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu

Poeta, por que choras?
Que triste melancolia.
É que minh’alma ignora
O esplendor da alegria.
Este sorriso que em mim emana,
A minha própria alma engana

A medida que a noite se aproxima,
faz-me de novo lembrar
que a alma que caminha no amor,
não descansa nem se cansa.

Liberdade é quando sinto corpo e a alma
despidos de pudores
é quando posso voar
dar asas a imaginação
libertar os sentidos
abraçar o espaço do nada e me sentir
invadida pelo tudo
deixar o vento acariciar a pele
despenteando os cabelos
embalada pelo som do silêncio
estar a beira do abismo
e dançar, dançar...

Uma Alma Apaixonada - O que ficou por dizer!

Há tanta coisa que gostaria de te dizer... tantas palavras e sentimentos que se escondem no meu coração...
Mas não posso, e nunca pude...
Gostaria tanto de te dizer o quanto significaste para mim em tempos e o quanto ainda significas... feliz ou infelizmente o sentimento não morreu!
Apenas ficou adormecido, e escondido, para que até eu própria me esquecesse dele!
Mas não esqueci... os momentos que passamos juntos, os sorrisos trocados, os olhares... segredos que só nós dois partilhamos...
Porque teve de ser assim?
Porque nunca tivemos coragem de assumir um sentimento que hoje sabemos era verdadeiro e era dos dois?
Muitos anos se passaram... muitas vidas tocamos... muitas vidas mudamos...
Não há tempo para o "nós" agora, não há espaço... nunca haveria quem entendesse... nunca haveria quem aceitasse!
Acredito em amores e paixões eternas, acredito em almas gêmeas.
Acredito que tu és a minha, e que se não for nesta vida, em alguma outra iremos ficar juntos...
Não posso desistir de ti, não quero desistir de ti... gostaria de te poder pedir tudo, de te poder dar tudo... mas, apenas não te posso pedir nada...

Serei sempre tua...

Lápide 2
Epitáfio para a alma

Aqui jaz um artista
mestre em desastres
viver
com a intensidade da arte
levou-o ao infarte
deus tenha pena
dos seus disfarces

Paulo Leminski
Toda Poesia

Sei que paz no mundo começa dentro de mim!
Quando eu me aceito,de corpo e alma.
E em vez de me fragmentar em mil pedaços
eu me coloco inteiro no que penso,sinto e faço.
Sem nada para levar que possa me prender!
Sem medo de errar e com toda vontade de aprender.
A paz no mundo começa entre nós
quando eu aceito o teu modo de ser
sem me opor ou resistir
e reconheço tuas virtudes
sem te invejar ou me retrair,
e faço das nossas diferenças
a base da nossa convivência
e em lugar de te dividir em mil personagens
consigo ver-te inteiro,nu,real.
Quando as palavras se calam
e os gestos se multiplicam.
Quando se reprime a vergonha
e se expressa a ternura.
Quando se repudia a doença
e se enaltece a cura.
Quando se combate a maldade do mundo.
Bjs...Fênix!!!

"Esperança" é a coisa com penas
Que se empoleira na alma
E canta um som sem palavras
E nunca, mas nunca, para

Emily Dickinson
The Poems of Emily Dickinson (1999).

Para Descansar a Alma

Arranje um cantinho sossegado e uma almofada gostosa. Acenda um incenso de sândalo. Sente-se com as costas bem retas. Coloque as mãos sobre os joelhos, com as palmas para cima e balance o corpo lentamente da esquerda para a direita, de movimentos maiores a movimentos menores, como um pêndulo, até encontrar o centro de equilíbrio do corpo.
Pare aí. Inspire profundamente e solte o ar lenta e completamente pela boca. Relaxe os ombros. Inspire novamente e solte o ar pela boca. Então cerre os lábios, coloque a ponta da língua no céu da boca e respire pelas narinas. Mantenha os olhos entreabertos, apenas pousados a sua frente.
Ouça todos os sons. Sinta todas as fragrâncias. Perceba o ar, a temperatura em sua pele. Você está pensando? Ou não está pensando? Verifique sua postura. Costas eretas. Cabeça como se um fio puxasse para o céu. Pernas firmes pela força da gravidade. Não julgue. Nem certo nem errado, nem bonito nem feio. Seja. Apenas sentar. Intersendo com tudo que existe. Que bom estar viva. Este instante aqui e agora é o céu e a terra. Isso é tudo. Tudo é nada.

O poeta que faz poesias

Recrio sentimentos,
Que brotam da minha alma.
Escrevo, palavras desalinhadas
Sobre um papel...
Construo frases frias, quentes....
Amargas doces...
Refaço amores, desfaço ilusões.
Preencho os vazios do meu coração,
Destranco sentidos...
E quando escrevo,
Posso ser tudo...
Um pássaro, uma folha,
Um amor, uma dor.
Descubro novas formas de amar,
Novos caminhos, para percorrer.
Refaço personagens, desfaço mentiras.
E escrevo.... como escrevo....
Palavras em chamas,
E com elas...
Vem a poesia.

Solidão,

A solidão se reflete, no olhar, que expurga o som do ranger da alma. Um brilho opaco de uma sombra branca com gosto de água amarga e sal sem doce.

Não te Amo

Não te amo, quero-te: o amor vem d'alma.
E eu n 'alma – tenho a calma,
A calma – do jazigo.
Ai! não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida – nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai, não te amo, não!

Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.

Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?

E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.

E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.

Almeida Garrett
GARRETT, A. Folhas Caídas. Mem Martins: Europa-América. 2ª ed. 1987

Alma cigana
Brilha livre
Em noites de lua cheia
Ao som de violinos
Baila suavemente
Com a leve e delicada brisa
Que se espalha
Nos quatro cantos do mundo
E assim
Em cores, luz e magia
Enriquece sentimentos
Acolhe corações
E prova o quanto a vida
É uma dádiva do Criador.
Ori, ori!

Minha alma triste suspira
em deslumbrante desejo,
ausente da minha terra,
há tempos que não a vejo.
são suspiros arrancados
do peito de um sertanejo.

Gosto de quem tem leveza na alma,que tem sorriso frouxo,olhar carinhoso,palavras que curam e abraço que conforta.
Daquela que quando se vai leva um pouco da gente, deixa um pouco de si, porque sabe que numa hora ou outra vai voltar.
Gente que sabe ser calmaria mesmo em meio a tempestade.
Gente que diz te amo diretamente do olhar.
"Espero realmente que o breve vire longo quando minha alma tocar a alma dessa gente."

A minha alma não vai ser expulsa
Eu vou lutar ate meu último suspiro
Eu prefiro insistir na vida até o fim dessa agonia
O juizo final se realiza todos os dias

Eu sou quem eu deveria amar nesse mundo
Esse meu eu brilhante, minha alma preciosa
Eu finalmente percebi isso, então eu me amo
Apesar de não ser perfeito, sou tão belo
Eu sou quem eu deveria amar

Já bebi e devo estar com alguma alegria na minha alma, ou não...
Sinto-me estranhamente inútil, sem cor e sem dor, com sono apenas.
Alguém que gosta muito de mim disse-me que eu estava com o meu olhar distante.
Por que será que desapareço sempre por entre as conversas que se perdem algures num cigarro esquecido?
Só sei que construí a minha saudade à volta das minhas alegrias...
Esqueçam, estou bêbado.