Poemas sobre a Escrita
Eu tinha tudo o que precisava para começar. O destino era cheio de ironias. Aprendíamos sobre a vida quando enfrentávamos a morte; revivíamos o amor quando o enterrávamos; e reconstruíamos sonhos quando eles já estavam despedaçados. Foi preciso perder o medo de machucar os outros para que eu encontrasse minha coragem em algum lugar escondida dentro de mim.
Espero que não pense que sou um monstro por escolher minha vida, ao menos uma vez. Foi preciso deixar meu sonho e meu amor morrerem para que eu percebesse que ainda estava viva. Só sei que não posso continuar naquela personagem, aquela versão mal-acabada de mim, um zumbi que se perdeu. Tudo o que preciso é de uma chance de sair desse beco no qual me encontro. Entenda, há coisas que, depois que descobrimos, nunca mais nos deixam voltar atrás. Não é como se você pudesse esquecer aquilo o que aprendeu.
A verdade é que é muito mais fácil ensinar técnicas publicitárias a um bom escritor do que ensinar um publicitário recém-formado a escrever.
Escrever bem, seja qual for o seu objetivo (...), depende não apenas da escolha certa das palavras, mas de identificar previamente as dores daquele que você quer atingir.
Mais importante que ensinar, falar ou escrever um livro é redigir com o próprio corpo, dar o exemplo pela postura na vida.
A razão para quererem me ver é que sou uma célebre assassina. Ou pelo menos foi o que escreveram. Quando li isso pela primeira vez, fiquei surpresa, porque costumam dizer cantor célebre, poeta célebre, espiritualista célebre e atriz célebre, mas o que existe de célebre em assassinato?
Descasque qualquer bom escritor e você verá que, no cerne, ele apenas elabora tudo que gostaria de viver, as pessoas que gostaria de ser, o mundo como apenas ele enxerga.
"Por isto: o que não quero é escrever meramente; não penso em deliciar o leitor escorrendo-lhe n’alma o mel do sentimento, nem em dar-lhe comoções de espanto e de imprevisto. Pouco me importo de florir a frase, fazê-la cantante ou rude, recortá-la a buril ou golpeá-la a machado; o que quero é achar um engaste novo onde encrave as minhas idéias, seguras e claras como diamantes: o que quero é criar todo meu livro, pensamento e forma, fazê-lo fora desta arte de escrever já tão banalizada, onde me embaraço com raiva de não saber nada de melhor. (...) Quero escrever um livro novo, arrancado do meu sangue e do meu sonho, vivo, palpitante, com todos os retalhos de céu e de inferno que sinto dentro de mim; livro rebelde sem adulações, digno de um homem."
Sabe, durante muitos anos mantive um diário. Não que o tenha estudado ou pensado muito, mas uma coisa de que estou convencida é que ao registar por escrito os dias, é como se a memória se desobrigasse.
Escrever um romance sem que ninguém o peça se parece um pouco com ter um bebê quando você não tem onde morar.
Ser convidado a ler o rascunho de outro escritor é o equivalente literário de ser convidado para ajudar um amigo a mudar o sofá para um novo local.
Escrever é colocar os sonhos no papel, é andar sobre as paginas, é criar vidas e asas; é doar-se um pouco ao mundo.
Para mim, escrever é como respirar. Aliás, sinto-me sufocada quando não tenho tempo para escrever alguma coisa todos os dias.
Ser poeta nos dias atuais é sofrer duas vezes mais do que em épocas passada, porque o mundo hoje em dia vem se mostrando mais ainda cruel, o poeta sofre em todos os lados, a poesia busca sobreviver ao tempo!
Sempre escrevi. Esse é meu exercício de compreensão do mundo em que vivo. Penso melhor o mundo e os conflitos quando os coloco no papel.
Você sabe o que eu fiz depois que escrevi meu primeiro romance? Calei a boca e escrevi mais vinte e três.
Pensei que só a literatura salvasse. E não salva nada! Acho que se eu tivesse feito outra coisa, estaria mais salva.
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