Poemas Serei So tua
Série
Poemas de Marcio Melo
____Quando sentires o teu coração bater como uma pulsação rápida e latente, quando as flores se revelarem em cada estação e os pássaros te alegrarem com os seus cantos,
quando o inverno se tornar primavera e no outono as folhas se verdejarem sem cair,
quando todos os dias forem ensolarados e as noites estreladas com a lua romântica a brilhar no céu apaixonado,
saberás que o amor chegou,
quando a vida parecer bela, só lembrando de quem a ama,
quando ela for a tua razão de viver e respirar e suspirar de amor, saberás que é a hora do amor,
quando as cores enfeitarem a vida e nas cores uma alegria que anuncia a felicidade,
quando nada mais importar além do amor, ela será os teus pensamentos e sonhos, o teu ar no frescor e viajar no vento,
quando os pensamentos se perderem no olhar distraído e ela for o teu único sentido,
então saberás que estás apaixonado e que a paixão é a manifestação do amor numa entrega incondicional...
SER POETA
Eu era menino
E queria ser poeta,
Sonhava que poemas
Iria compor.
Sonhava e buscava
Quem arte tão bela
Me viesse ensinar.
Sozinho pensando
Eu me perguntava...
Com quem Castro Alves
Aprendeu a rimar?
Eu lia do poeta
Os poemas bravios.
A pátria querendo
Liberta de Escravos.
Catulo Cearense
Também me empolgava,
Da lua falando
Fazendo-a mulher.
E os vates antigos
Dos versos rimados
Que em tom ritmado
Meus pais declamavam,
E eu suspirava
Querendo imitá-los.
Pensava que um dia
Talvez encontrasse
A quem me ensinasse
Fazer poesia.
Segui pelo mundo
Pensando em ser poeta,
Buscando e esperando
Um bom professor.
Mas não encontrei
E os versos me vieram
E em rimas cantei.
De onde eles vieram?
Confesso, não sei.
Não sei, mas eu penso
Que poeta nasci,
Pois trago no peito
A herança paterna
De vida fraterna
De amor e de paz,
De amar o que é belo
E que mais se aproxime
Das coisas de Deus.
Por isso meus cantos
Embora sem brilhos,
Retratam o filho
Que quer imitar,
Dos pais - a ternura
Que o mundo sentiu,
Pois foram poetas
Meus velhos queridos
Que cantam agora
Nas plagas siderais
E aos anjos encantam
Com seu declamar.
Então eu compreendo
Que para ser poeta
Não há o que aprender
Somente é preciso
Poeta nascer.
E para que o canto
Nos toque profundo
Causando emoção,
Eu dou um conselho
A quem queira ser poeta:
Amar como amam
Os anjos do céu,
E por no que escreve
Com frases singelas,
Com rima ou sem rima
As coisas que brotem
Do seu coração.
.
Teu corpo nu faz meus olhos
os sentimentos fazem meu coração..
Poemas e palavras já não me satisfazem..
mais te garanto uma coisa lembrar você me tira toda solidão..
RASTROS DE POEMAS
Revisitando meus escritos Antigos e inglórios Tais quais pergaminhos Encontrei tanta coisa Estranha Até teias de aranha E amarelidão no papel Letras de datilografia Palavras do primórdio Tudo revelando o tempo Passante, passado, passeante De fato tudo passou Eu não sou mais o mesmo Hoje gosto de pão com queijo E veja até de cerveja... Do amanhã não sei nada ainda O que sei apenas é que a poesia mora e sempre vai morar em mim Ela pulsa latente, de forma irreverente, não me deixa ficar ausente E assim eu sigo rente eu e a poesia, de mãos entrelaçadas, deixando um rastro de poemas.
Escrever poemas é fácil
Aprendi com um tal de Pessoa
Difícil é ouvir de quem amamos
Aquelas palavras que nos magoam
"TALVEZ, TALVEZ"
Talvez deixe de escrever
Afinal a minha escrita é uma bosta
Poemas tantas vezes feitos de defeitos comuns
Desencontrados, desconexos
Fortaleza solitária, hábito de peito aflito
Pensamentos saudosos
Tempestades de granizo consentidas
Que tristes os gemidos penetrantes
Entranhas frias repartidas
Claros desenganos, certezas de extrema tristeza
Sofreu bravas aventuras
Mágoas minhas, olhos meus, entre os espinhos
Passos dados nas duras serras
Donde habita a maior fraqueza
Alma minha, corpo teu
Esperança esquecida, escritos tão meus!
Não escrevo poemas, escrevo memórias, minhas memórias.
Queria ter onde escrever. Um lugar onde nada pudesse se perder.
Um lugar que ninguém veja, mas que vejam quando eu quiser.
"SEGREDOS"
Dedos por dedos que descobrem segredos
Nos poemas de tantos caminhos que travo
Dúvidas lamentos que o mundo grita por dentro
Dores de um silêncio das minhas rugas e vincos
Contam a história escrevendo o que sou, fui e serei!
"SEGREDOS"
Toma todos os meus segredos
Guardados no meu peito
Dos muitos poemas que fiz
Restam poucos na gaveta da cômoda
Alguns já desbotados, sufocados pelo tempo
Rasgados, mudos, cegos que já não falam
Procurei a inspiração no mar
Nas ondas mergulhei os meus desejos
Perdi-me nas letras escritas que eram quentes
Nos poemas engasgados, rotas do nosso destino
Doce sabor que devora-me aos pedaços.
Escrita entre o concreto
Abstrato pelas ondas no meu leito!
"SEDE DE POESIA"
Escrevo com sede de poesia
Poemas de amor com travo a canela
Gaivota que se deixou envolver
Trazia consigo o aroma a maresia
Com o sal na boca feita em poesia
Rouxinol que adormeceu a cantar
Na minha mente, nasciam as flores
Mais belas do meu jardim de amores
As minhas asas livres batiam os sonhos
Sonhos escritos em versos na areia branca
Os meus poemas são a música que ninguém toca
São gritos, sentimentos, lamentos e esperanças
Memórias do passado que eu acreditei no presente
Escrevo com sede de amor, no meu pranto de poesia!
"SILÊNCIO"
Do meu silêncio resta tão pouco.
Eu queria fazer e trazer-te uns poemas
Mas trago-te apenas
Apenas estas mãos vazias de quimeras
Não consigo ler, nem tão pouco escrever
Perdi as palavras, perdi o jeito de ler
Enquanto os meus olhos caminham
A minha alma dissolvia-se em lágrimas de sangue
Dentro do meu livro está a cinza das horas
Horas, horas cruas de palavras calmas
Firmes que caminham levemente.
Palavras tão minhas com sentimentos
De alguém para ninguém
Tento escrever com insistência
Estas letras tingidas de amor
Apenas os meus gritos
Ecoam silenciosamente dentro mim
Oprimindo os meus sonhos
E as minhas pobres esperanças
Queria prender o tempo
Mas ele foge e esvanece-se!
POEMAS ENLATADOS
Fiz poemas e poesias
Guardei tudo dentro de uma lata!
O mundo é perigoso e a vida queria me bater!
Pensei um pouco e disse: Oh vida me bata!
O mundo girava...Meu corpo cambaleava!
Trôpego, tremia, capengava...e não caia!
Em frente a sua casa eu gritava...chamava e você não saia!
Chamei mais uma vez e deixei esta lata...
Pegue-a!abra-a!
Antes que venha outra...gata!
Oh mundo! Oh vida! Quer bater?
Que bata!
POEMAS CATIVOS DE ALECRIM E LAVANDA
O tempo do tempo é consumido como ar
Na rotina do seu amargo arrependimento
No arrasto do vento, no tempo da luz
Pragmática de um beijo, morre sem nada dizer
De uma história, sem prosa, sem verso
Num único versículo, entre o perfume das rosas
Talvez o silêncio esconda, poemas sofridos de amores
Sem sentido das palavras que alguém roubou
Sem reconhecer o culpado no próprio esquecimento
Perderam a fé na abandonada mente, no condenado corpo
Telhados de inverno cheios de quimera de um amor proibido
Morto no esquecimento de uma alma, esquecida dando dor a tristeza
Nas horas, nos minutos, de sussurros cativos da solidão
Que existe uma prosa lírica em cada sílaba em cada palavra
Liga ao coração como uma oração de esperança
De louvor ao amor num aroma fresco de alecrim e lavanda
Seja bem vindos
Aos amigos e amigas que chegam
Aos amantes dos poemas
Aos que procuram conforto nas palavras
Seja bem vindos
Há todos poetas e poetisas
Seja bem vindos
Ela é como uma rosa
que não se vê os
espinhos,
é tão bela que todos
os poemas lhe são
feitos com carinho.
E eu visualizei as estrela, atravessei o mar
Senti poemas em beijos, arrepiei
Fui ao rio em ondas quando tua boca toquei
Dancei nas águas, corri no ar.
Tudo aconteceu em segundos
Momentos eternizei.
Me entreguei de ponta, me joguei de cabeça
Me dei em versos, me abri em flores
Reguei plantas e poesias
Fiz versos em canto, esqueci dores.
E ai eu me pergunto,
Quem será
Que me canta poesias,
Quem
Será homem ou mulher ?
Poemas faço em dois segundos
Até parece alguém no meu ouvido
Vez em quando estranho
É muito mar de poesias
Muita chuva de rosas.
Fico sozinho, recitando poemas para a lua, andando pelas ruas, seguindo seu perfume, que em todo lugar sinto, chego em algum lugar, não a encontro e percebo que estou a sonhar, caminho junto ao vento, sem rumo e sem direção, apenas seguindo a voz do coração,
Quero encontro-la, para sozinho ama-la...
Implorei por um sono noturno, mas não dá, minha mente já sabe porque deu falhar. Então traga-me um abraço apertado, um verso noturno,
Mas não traga-me um fracasso enjoado, um sonho profundo.
As vezes me pego ti olhando, com os olhos fechados, passando horas, parecendo segundos.
Você é motivo, a razão, inspiração, só de pensar em ti acelera meu coração.
Pra que dormir? Se minha mente pensa em tudo que poderia ter feito, sempre quando deito...
MEUS POEMAS
Meus poemas te envolverá com toda magia, como os abraços sublimes do amor.
Tocará o teu rosto como um beijo de graças.
Quando estiveres só, se sentará a teu lado
e te falará ao coração quando os leres.
Meus poemas será como asas para os
teus sonhos e elevará teu coração até o infinito.
Quando a noite escurecer o teu caminho,
meus poemas brilhará sobre ti como a estrela fiel.
Se fixará nos teus lindos olhos e guiará
teu olhar até a alma das coisas.
Quando minha mão parar para sempre
meus poemas te seguirá em teus pensamentos!!
Quando os leres sentiras um encantamento
Então olharas para o infinito e lá me verá
Distante apenas como uma estrela a brilhar
LáFeOli
Dura sorte
Em meu semblante poemas de amor trafegam,
nas esquinas de meu olhar,
se firmam as tristezas de um pesar,
- busco o vácuo rumo ao infinito,
lendas febris de um sonhador...
... Se vou com a escuridão,
que meu pensar custa em temer,
afugentados pelos gritos da madrugada...
Duro amor nos afogou nas promessas,
da liberdade, por libertinagem,
recitarei na cadeia, aquela saudade, por quem me usurpou...
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