Poemas Serei So tua
Eu quero a paz de meu jardim,
um lugar só meu,
onde eu possa sussurrar poemas
e canções ao silêncio.
Nós precisamos de tão pouco,
e é exatamente nos momentos
de ganancia de varias formas
que viemos a nos tornar inferno
para nós mesmos e para os outros.
Em casa mais uma vez estou,
criando poemas falando de "amor"
coisa que eu só consigo escrever
Porque falar, ninguém vai me entender,
não gosto de chorar, mais tem hora que
não da pra evitar.
Sinto saudades de como era antes,
ficar descalço já não é tão importante,
ver a minha mãe já não é o bastante,
ficar com ela, já até fico confiante..
Quando me olhas
meus olhos são chaves,
o muro tem segredos,
meu temor palavras, poemas.
Só tu fazes de minha memória
uma viajante fascinada,
um fogo incessante
Guardo poemas nos bolsos
Outros tantos nas algibeiras,
Só que neles não tenho trocos
Para dar a algumas cegueiras.
um poeta que só os seus poemas os fazem lembrar....
mas o passado passou e foi embora ...eu preciso fazer o mesmo...segui em direção do nada...e simplesmente desaparecer entre o escuro ....de uma eternidade estranha ...
mas sou poeta e sempre vou escrever você....
Pensei em escrever - te
Mas não queria poemas e rimas
Só que é em teus olhos
Que a verdadeira forma
Rimar mora
Esses poemas nascentes do nada,
vindos do além, mal-me-quer
Só pode
Não me dão tempo para pegar papel
E lá se vai o poema,
memória tão bela quanto fel...
O amor e o poeta:
"Vejo-me só com meus poemas
E em quantos deles o amor desprezei
Mesmo assim é ainda sobre ele que escrevo
Que insistência esse amor tem!"
Poemas à Morte. 1.
Com olhos famintos.
Casulos invadidos,
quebrados, destruídos,
só teus olhos fizeram isto.
Insultos mórbidos, louváveis são eles.
Toda beleza e pureza, absorvidas
nas rotas instruídas
por quem não cumpri leis.
Com todos os centímetros imóveis
abre-se mares, vales,
faz-se arte, antes que tarde
peço que me mostre
o que escondem,
os teus olhos de morte
Atletas dos Poemas e das Poesias!
São como velhos atletas,
Das forças que vêm da alma,
Que só transmitem alegrias,
Com Teus poemas e poesias.
São amantes da paixão,
Da lua dos namorados,
Conversam com o coração,
Dos amores apaixonados.
São atletas da ilusão,
Da felicidade e da dor,
Sejam corridas curtas ou de explosão,
São as corridas do amor.
Fazem dos poemas seus cantos,
Das poesias seus encantos,
Dos amores, eternos cânticos,
Das lágrimas gotas de prantos.
São Atletas sonhadores,
Das almas enamoradas,
Que cantam versos de amores,
Em quaisquer ritmos ou toadas!
Atleta, anjo poeta, doce anjo poetisa,
Que em cada frase e versos seus,
Sua alma sonhadora profetiza,
Seus dons, inspiração de Deus!
Poetas, poetisas, atletas dos sonhos ou ilusões perdidas,
Poetas, poetisas, atletas dos corações, tristezas e alegrias,
Poetas, poetisas, atletas dos poemas e das poesias,
Poetas, poetisas, atletas das paixões e amores do dia a dia.
Atletas, atletas, poetas, poetisas e poetas,
Poetas, poetisas, atletas de almas e cânticos,
Enquanto existir no mundo esses doces e loucos atletas,
Existirá, na certa, esses loucos e doces românticos.
O mundo só gira se
você pensar...
pensar novo,
cor-de-rosa;
se você ler...
ler poemas, ler amigos;
se você acreditar...
no amor e na canção;
Principalmente se você viver...
cada minuto, cada segundo!
OS POETAS
Como afloram os sentimentos
Nos poemas que se faz,
Transmitem em todos num só momento
A paixão que agente traz.
Decantamos a beleza e o amor
Para levar ao mundo; humildade, carinho e paz.
Aliviar no povo seu sofrimento e dor
Dando a ele um novo alvor.
Nesse mundo de desafetos
O homem não pode continuar
Nós, Poetas, podemos colaborar,
E da transformação podemos participar.
Esse dom que recebemos
Não é para ser guardado
E sim, para ser exteriorizado.
A nós ele só foi emprestado.
No plano em que vivemos
Cada um tem sua missão.
Infelizmente! Alguns levam o ódio
Ah! Mas o Poeta! Leva o amor ao coração.
Autor – GUERREIRO DA LUZ (EAS)
Postado por Di..Resende
POEMAS POR ENCOMENDA
Não se faz poemas por encomenda...
Não se faz poemas só por tristezas e
Não se faz poemas só de amor ou alegria...
Poemas são como lágrimas que vertem
por tristeza ou felicidade,
Mas vertem somente quando a alma quer falar
fluindo como as marés que
dia vão, dia vem...
Não me peça para escrever poemas.
Dá-me teu carinho, tua compreensão
e terás o mais belo poema
no abraço ou no beijo que te der,
se me der o teu amor
haverá sempre um belo poema
em tudo que te disser!
ENTRE OS MEUS INIMIGOS, COLIBRI!
São seus
Meus, são seus
Poemas, só teus
Sentimentos te pertencem
Mesmo os ruins...
Não há o que justifique
Não existem explicações
Eu que já não suporto essa dor,
Queria ter sete corações
Não foi o melhor
Talvez o pior dos beijos
Não por culpa minha
Mas havia receio em ti
E agora tu me ignora
Como se não soubesse meu nome
Esse coração que cansado chora
Precisa agora de um codinome.
Nada de beija-flor,
Pode deixar o beijo
Mas nada de flor.
Principalmente as vermelhas...
Se possível, pinte-as de outra cor!
Já não há mais razão para lagrimas, pois com sentimentos os poemas fixam promessas entre a dor, O sofrimento é dividido.
Quando não se sabe dizer que o amor transpassou o limite é preciso atitudes para desatar todas as ansiedades.
No fluxo perfeito as cores da paixão ficam exata ao nosso querer.
SONETO XV
Ando a caminho do sol
Sozinho comigo e só
Escondido entre versos
Poemas, letras e segredos
Que a ninguem posso contar
A ninguem posso revelar
E assim sozinho tento
Viver sem nenhum alento
Andar sem ordem de chegada
Nem ao menos beijo de namorada
Ninguem viu minha partida
Uma passagem so de ida
Para onde ninguem me encontre
Nem fantasmas me assombrem
E sozinho estarei a ficar
Sem ninguem a me abraçar
Ninguem a amar
Ninguem a me notar
SOMOS TODOS POETAS
Tudo que escrevo,
Não são só poemas,
São feitos,
São experiências.
O que eu escrevo, respeita a vida
Mas despreza a decência,
Não é preconceituoso,
Quebra qualquer dilema.
O que eu escrevo, limpa lágrimas,
Corre os campos da alma,
Colore o preto da vida,
Cura feridas.
O que eu escrevo, poderá ser lido,
Por idosos, moças e meninos.
Quebrando os ponteiros do tempo.
Elevando palavras ao infinito,
Pois o que eu escrevo,
Vem da alma,
Não do corpo físico.
O que escrevo são gritos,
Berros do espírito,
Clamando por liberdade,
Doce liberdade dos poetas,
Salmistas e escribas,
Tornando para todo sempre,
O indomável amor pela escrita.
Por fim, o que eu escrevo ficará,
Sepultado ao lado
Daquele Homem
Nascido poeta,
Que morreu como soldado.