Poemas Sentir

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Redenção

Às vezes, a maior batalha não está em sentir demais, mas em carregar a culpa por não ser suficiente para nós mesmos, para os outros e para Deus. É o peso de tentar acertar em tudo, enquanto nos perdemos na dúvida de sermos dignos de amor — inclusive o divino.

⁠O Abismo do Sentir

Será que o verdadeiro temor das pessoas em se conectar com alguém que tem depressão ou transtornos emocionais é apenas a incapacidade de saber o que fazer? Ou talvez seja algo mais profundo: o medo de mergulhar em territórios extraordinários, onde o sentir é avassalador e pleno?

Quem sente em excesso carrega uma consciência afiada, uma percepção quase divina — refletindo sobre tudo e todos, tocando o invisível que outros ignoram. Mas essa profundidade também pesa. E, sendo humanos, não compreendemos completamente essa intensidade, que nos faz constantemente julgar nossas falhas, buscando desesperadamente acertar.

Queremos seguir a vontade de Deus, amar e compreender a humanidade, mas acabamos nos perdendo de nós mesmos. Questionamos nossas fraquezas e nos culpamos por não sermos melhores para nós, para os outros e, principalmente, para Deus. Esse fardo, essa culpa silenciosa, vai além do sofrimento emocional: é a dúvida que dilacera a fé, a existência e o amor divino.

E talvez seja isso que as pessoas temem ao se aproximar: perceber que há um abismo dentro delas também, onde a fragilidade humana encontra a necessidade incessante de redenção

⁠Desabafo: O medo silencioso de ser vista

Eu sei o que é se sentir refém de uma construção que fizeram de mim. Uma construção que, por muito tempo, me prendeu a um medo constante de ser quem eu sou, de ocupar os espaços ao meu redor. O medo de ser vista, de ser notada, e de como, ao estar em ambientes cheios, os olhares parecem pesados demais para carregar.

Sinto que, em muitos momentos, a insegurança me paralisa. É como se toda minha essência fosse transformada em algo que precisa se esconder. Tento desviar os olhares, encontrar os cantos mais discretos, aqueles onde posso me perder sem ser observada. Onde a pressão de ser vista não me sufoca.

E quem, entre nós, nunca se sentiu assim? Quem, entre nós, nunca se desconfortou com o peso de ser mulher, de ser vista e julgada? O desconforto de estar em um espaço cheio e, mesmo assim, se sentir sozinha, impotente.

Eu sei que esse medo não é só meu. Sei que há outras mulheres que também preferem a invisibilidade, que também buscam lugares silenciosos e discretos, longe dos olhares que nos desconstroem, que nos fazem sentir pequenas. Mas o que me dá esperança é saber que, ao escrever isso, estou falando em voz alta o que tantas de nós guardam. E, ao fazer isso, me permito ser verdadeira, e quem sabe, dar espaço para que outras também possam se permitir.

O que quero agora não é mais me esconder. O que busco é entender esse medo, aceitar que ele existe e, aos poucos, me fortalecer para que ele não me defina mais. E, talvez, juntas, possamos construir um espaço onde todas nós possamos ser vistas sem medo, sem julgamentos, sem a pressão de sermos algo que não somos. O mundo precisa entender que ser mulher, com todas as nossas complexidades e inseguranças, é, sim, uma força.

⁠Para Quem Ousa Sentir

Eu sei que não sou para todo mundo. Nem todo lugar me merece, porque não sei estar sem presença, e nem todo sentimento merece minha atenção. Nem toda conexão vale o meu investimento, porque não entro pela metade.

Sou para aqueles que sabem reconhecer boas e raras companhias, para quem valoriza vínculos verdadeiros e sentimentos profundos. Fui feita para a leveza, para a paz, para a sensação de estar em casa—porque eu me faço lar.

Fui feita para quem tem coragem de sentir e demonstrar, para aqueles que ousam colocar o coração em mim, porque eu também o deixo ali. Minha companhia não é para preencher vazios, mas para tornar o caminho mais bonito, mais intenso, mais verdadeiro.

Que tudo o que combina com isso me encontre.

⁠O Peso de Sentir

Minhas palavras pesam. Às vezes, parecem lâminas afiadas, cortam no instante em que tocam o papel. Outras vezes, são vidro estilhaçado dentro de mim, cada tentativa de engolir me rasga por dentro. Dói tentar filtrar, tentar suavizar, tentar escolher apenas o que não assusta, o que não incomoda.

Mas a dor não desaparece só porque escolhemos ignorá-la. Ainda que eu me cale, ela continua aqui, latejando, sufocando, esperando o momento de transbordar. E quando transborda, incomoda. Porque falar sobre dor exige que o outro a enxergue.

"Não diga isso."
"Não pense assim."
"Apaga esse texto."

Como se a dor precisasse ser varrida para debaixo do tapete, escondida para não constranger. Como se o silêncio curasse. Como se não fosse exatamente esse silenciamento que nos adoece ainda mais.

As pessoas querem ignorar o sofrimento do outro para manter sua paz, para não se sentirem desconfortáveis, para não enfrentarem a própria culpa. Mas e eu? O que faço com tudo isso que insiste em existir dentro de mim? Com o que transborda, com o que escapa mesmo quando tento conter?

Eu sinto. E sentir, às vezes, pesa mais do que eu consigo carregar.

⁠Às vezes, me perco
na imensidão do que sinto.
Há em mim um sentir que transborda,
que atravessa o infinito,
que ecoa em vazios desconhecidos.

Luto para me conquistar,
mas sou terra em tempestade,
vento que se dobra ao tempo
e ainda assim resiste.

Carrego o peso de mil batalhas,
a exaustão de quem sempre luta,
mas também a força de quem,
mesmo em ruínas,
se reconstrói.

A Frustração como Silêncio Gritante

É estranho sentir tanto e, ao mesmo tempo, não ter onde pousar esse sentir. O corpo fala, pede, grita em silêncio. Mas eu não sei entregar para qualquer um. Não sei sufocar o que quero com algo que não me completa. Então, eu espero. Mesmo que a espera doa. Mesmo que o desejo me devore por dentro.

⁠A Vida nos Pequenos Instantes

Viver, para mim, é mais do que simplesmente existir. É sentir o vento bagunçar os cabelos, fechar os olhos para ouvir o som das ondas, encontrar beleza num café quente entre as mãos. É rir de algo bobo, receber um olhar que aquece por dentro, caminhar sem pressa, sabendo que a felicidade não está no destino, mas no percurso.

Não quero uma vida grandiosa aos olhos do mundo, quero uma que me transborde por dentro. Que me permita sentir, com toda a intensidade, a beleza do simples. Porque é nisso que mora o verdadeiro encanto da vida.

⁠O Olhar que Toca a Alma

Não é apenas sobre ver, é sobre sentir. Sobre enxergar além do óbvio, dar voz ao que se esconde nos detalhes, iluminar aqueles que passam despercebidos. Minha arte não é só um registro, é um grito silencioso, um chamado à percepção, um convite à sensibilidade.

Minha paixão sempre foi essa: capturar o que os olhos distraídos deixam escapar. A força de um pescador ao lançar a rede, a marisqueira que madruga para sustentar sua casa, as crianças correndo entre ruas e histórias que ninguém escreve. Meu olhar se volta para eles, para os que fazem o dia acontecer, para os que moldam a identidade do meu povo com mãos firmes e corações cheios de esperança.

Agora, mais do que nunca, minha busca se intensifica. Meu compromisso é trazer à luz o que parece invisível, tornar grandioso o que muitos ignoram. Porque Indiaroba pulsa, vive, respira cultura, memória e luta. Cada imagem que faço, cada palavra que escrevo, é uma forma de eternizar sua essência, de revelar a alma que habita nesse chão.

Sigo nessa jornada, com a câmera na mão e o coração aberto, pronta para dar voz ao que precisa ser dito, para que nenhum olhar se perca e nenhuma história seja esquecida.
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⁠O Peso de Sentir em Silêncio

É difícil lidar com a dor e, ao mesmo tempo, ter consciência dela.
Difícil lutar contra a vontade de desistir e, ao mesmo tempo, querer seguir.
Difícil segurar o próprio peso sem querer ser um peso para ninguém.

Eu sei o que carrego. Sei da minha dor, da minha luta. Sei que não sou o centro do mundo e que todos têm seus próprios problemas. Por isso, me contenho. Por isso, me silencio. Por isso, engulo as palavras antes que pareçam um pedido de socorro inconveniente.

Não quero ser fardo, não quero ser vítima, não quero estar sempre no mesmo lugar de vulnerabilidade. Eu tento. Eu busco. Eu me movimento. Mesmo quando parece impossível, eu me esforço.

Mas o que é mais difícil nisso tudo?
Talvez seja entender todo mundo enquanto ninguém me entende.
Talvez seja cuidar para não incomodar enquanto ninguém percebe o quanto dói.
Talvez seja ser forte o suficiente para lutar contra a dor, mas não o bastante para ser compreendida.

E assim sigo: entre a vontade de sumir e a necessidade de continuar. Entre o silêncio e o grito que nunca sai. Entre a consciência de tudo e a sensação de que minimizam.

Se soubessem quantas vezes ouvi palavras de onde menos esperava…
E como, em certos momentos, a vontade de morrer se torna um sussurro persistente só para que, no fim de tudo, percebam que era real – cada suspiro das palavras ditas e das que foram sufocadas dentro de mim.

⁠Antes que o tempo leve a chance de mostrar

Sinto que há algo entre nós e o sentir pleno.
Como um véu suspenso no tempo.
Um tecido invisível que nos impede de ver com clareza os sentimentos, as pessoas, a essência.
Nos acostumamos a olhar pela metade, a amar pela metade, a entregar menos do que o coração sente.
E deixamos o resto guardado, como se sempre houvesse tempo.

Mas o tempo… não espera.

Quando alguém parte, esse véu cai.
Aí, sim, a enxergamos.
Aí, sim, sentimos.
Aí, sim, verdadeiramente notamos e percebemos o que sempre esteve diante do nosso olhar — e não enxergamos.
E o que transborda é uma dor sem nome —
a dor do que não foi dito, do que não foi oferecido, do que não foi vivido.
O abraço negado pelo costume.
O "eu te amo" que ficou para depois.
O gesto de afeto sufocado pela ideia de que o outro sempre vai estar ali.

Eu não quero isso pra mim.
Não quero ser compreendida só depois da partida.
Não quero ser vista quando meus olhos já não puderem mais devolver o olhar.
Tenho um desejo profundo:
Transcender esse véu.
Que as pessoas me enxerguem enquanto eu ainda estiver aqui.
Que possam dizer, tocar, sentir, entregar.

E quando eu for…
Ah, quando eu não estiver mais aqui…
Eu queria, só por um instante, ver.
Olho no olho.
Tudo aquilo que foi reservado pra mim, mas que o medo, o tempo ou o orgulho não permitiram que chegasse.
Porque eu sei: tem tanta coisa linda dentro das pessoas, pronta pra ser dada.
Mas, quase sempre... elas esperam demais.

eu quero estar quando a chuva chegar!
E quando ela chegar? e quando você sentir?
Esperarei a chuva acabar.
E quando acabar???
Esperarei o arco íris.
Imaginando ver o que há depois dele...>>
E quando ver?
Caminharei rumo, ao ultimo dia!
Para num novo amanhecer
Esperar o entardecer
Pois eu quero estar quando a chuva chegar!

Êxtase

Posso te ver e imaginar
sentir sem mesmo te tocar
o beijo que te dou só faz aumentar ainda mais, o êxtase que eu tenho em você
faz eu perder a cabeça me faz alucinar nas suas curvas
porque o meu êxtase preferido é o sabor do teu amor.

A importância de se sentir ridículo

Nesse mundo de imagens, submeter-se ao ridículo é um ato de coragem.

Mas o que é o ridículo senão um potencial ato julgado pelo olhar? E mais, do outro que sequer sabe o que você tem pra contar.

Temos medo de nos mostrar. Dominamos nossos atos pensando que sua extensão poderá causar repressão. Valorizamos a opinião alheia sobre quem somos antes mesmo de descobrirmos quem somos.

Parece coisa de louco, não? Rs

Levamos a imagem que criamos de nós tão a sério. Nos levamos a sério mais do que deveríamos.

São gestos contidos, jeitos de vestir podados. Personalidades encaixotadas e emoções totalmente perturbadas.

Temos medo do julgamento porque, bem lá no fundo de nós, julgamos. O julgador em nós prevê o julgamento alheio.

Livre-se do martelo. Você é o juiz da sua vida e de mais ninguém. Nesse caso, atenue a pena, leve em consideração o histórico de vida e faça o balanço. Seja gentil.

Nossa gentileza conosco, reflete nos outros. Amor por seus próprios movimentos liberta você e o outro.

Eu quero conhecer o verdadeiro você escondido atrás de palavras não ditas e gestos contidos.

Seja ridícul@.
Eu também sou.
Feliz por ser quem sou.

Eu amo você e não dá pra esconder
E quando eu te ver, quero sentir teu prazer
Eu quero muito que seja para sempre
Porque você pra mim foi um presente, da vida
Do meu sonho, com você me imponho
Pra te ter até o fim, sinto você em mim
Até quando estamos longes separados
Eu lembro de você em cada coisa que eu faço
Já provei pra mim mesmo que eu quero
Sem você aqui eu me desespero, mas espero que você entenda
Meu jeito é meio assim por favor me compreenda
Eu amo você e não dá pra esconder!

Meu amor é tão ardente,
me beija com tal paixão,
que eu chego a sentir na boca
o gosto do coração.

Agora estou começando uma nova fase em minha vida, começarei a sentir e a experimentar a vida sem nos esbarrar no corredor sem ao menos ter a certeza que levantarei, me arrumarei e irei trabalhar e que lá o veria mesmo que de longe...
Agora começo a fase do lembrar que valeu a pena, no que foi feito e pensar sobre o que poderia ser feito e tentar fazer disso tudo uma lembrança boa...
Seguir em frente só com a saudade por que não será como antes que existia saudade, mas sabíamos que acabaríamos com ela só de ver... de um abraço bobo depois de um ou dois meses distantes...
Sabemos que as coisas agora não estão dependendo apenas de mim ou de você,
que o destino está fazendo com que nos separemos e que isso seja irreversível
a ponto de mais tarde pensarmos que deveríamos ter arriscado!
Sabemos que os telefonemas diminuíram, que as festas juntos serão as que tínhamos e estão na memória. Que saudade mostre a nós dois o quanto fomos desinteressados, arrogantes e inseguros quanto ao que o coração queria.
E que depois que as lembranças não forem tão fortes... que nós possamos ter como lição no momento em que nosso coração descobrir que pode ser feliz com outra pessoa e então repetir a mesma indiferença.
Impossível concluir de qual forma “empurramos” o tempo até hoje e ainda não tivemos nenhuma desculpa ou briga que justificasse o silêncio e o fim que resolvemos de alguma forma colocar.
Sem explicações...
Agora vamos, é o fim!

"Por que, por que eu não consigo sentir ódio de alguém que está prestes a me dar uma
flechada? Sinto vontade de reconhecer o seu valor e a sua coragem para perdoá-lo! Por
acaso será este o meu destino?”

Apesar de me sentir frágil algumas vezes,
Eu não permito nada abalar a minha fé,
Muito menos desbotar o colorido da minha alma

Sempre quis sentir isso em minha vida
Esperei por você e jamais desanimei
Nunca imaginei em lidar com a partida
Tive medo, mas mesmo assim te amei!
Inexplicavelmente o amor veio e ficou
Mesmo com toda ditância ele sobreviveu
Então sem você a minha vida parou
Nosso sentimento mesmo assim cresceu!
Tenho certeza que logo vamos juntos estar
Ontém, hoje e sempre eu vou te amar!

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