Poemas Saudades do Emprego Antigo

Cerca de 8191 poemas Saudades do Emprego Antigo

"O Samba antigo tem magia
De uma época nunca por mim vivida
Nos acordes,letras e melodias
Se faz presente nos meus ais!
Me enfeitiça trazendo uma paz interior
Sinto que é amor, inexplicável nada mais"

Inserida por SalCastro

Essa noite encontrei a saudade e o mar na pasta de
um notebook antigo. Por segundos tive medo...
Pensei: "eu não devo fazer isso";
O problema é que sempre faço o que não deveria.
Já se tornou uma característica.
Então, cliquei na pasta.
A sensação era de colocar a ponta do pé num navio,
um navio que eu conhecia, mas já não me lembrava.
E fui...
Senti o vento bater no rosto,
como da primeira vez;
A paisagem, os pássaros,
o barulho do mar na madeira seca;
Repousei meus olhos sobre nossas fotos,
todas as fotos que eu fiz questão de nunca mais ver.
Degustei a saudade numa pequena dose,
ainda era doce.
Encontrei nossas músicas... Algumas eu nem lembrava
da existência, outras eu cantarolava às vezes,
outras ainda, me fizeram aumentar o volume,
colocar os dois fones, me amarraram no navio;
As cordas eram fortes, machucavam minha pele,
assim como as lembranças.
Nesse momento eu já estava em alto mar,
tarde demais pra pensar em voltar.
Bebi mais uma dose de saudade, uma dose grande,
amarga e fria, bati o copo na mesa e pedi outra...
Enfim, cheguei aos textos, os diários, as confissões,
ninguém tira da minha cabeça a ideia de que voltei no
tempo, senti como se estivesse lá ainda.
Doeu. O navio balançava agressivamente,
a tempestade começou. A tempestade voltou.
Aquela mesma tempestade,
da cor dos seus olhos castanhos.
A última dose eu não pude beber.
Já estava vomitando.
Não sei se por beber tanta saudade com o
estômago vazio, ou pelo balanço do navio.
Nada mais me restava.
Por fora, eu ainda estava na minha cama,
com um notebook velho sobre meu colo,
Por dentro, eu naufraguei em você de novo.

Inserida por caffemia

Empobrecimento de nossa cultura


O mais antigo museu de São Paulo, o do Ipiranga, está fechado ao público desde agosto de
2013. Detalhe, o museu é o mais antigo e recentemente completou 120 anos. Lá, estão obras
que representam a independência do País. No salão nobre do museu está exposto o quadro
Independência ou Morte, do paraibano Pedro Américo. Manchas cobrem o quadro de Marechal
Floriano Peixoto, o segundo presidente da República, o espelho que pertenceu à marquesa de
Santos, amante do imperador Pedro I, uma carruagem do século 19, está com a forração
rasgada. Na fachada do edifício, paredes sem reboco. Um acervo com mais de 150 mil peças,
100 mil volumes de livros e papéis manuscritos. Segundo informações da Universidade de São
Paulo (USP) responsável pela administração, é que o local precisa de reformas urgentes. A
previsão é que o museu será reaberto em 2022, para um País que conseguiu, em poucos
meses, erguer uma dúzia de estádios para Copa do Mundo de 2014.
O futebol é responsável pelo empobrecimento desse país. Empobrece a saúde, a educação, a
segurança, pois os investimentos que seriam voltados para essas áreas foram lançados para a
campanha da Copa 2014 (que, sozinha, custou mais que as três últimas juntas). Foi o
equivalente a U$$ 40 bilhões, segundo as autoridades de governo e empreitadas envolvidas na
obra. ,iCopas de outros países, como Japão e Coreia (2002), Alemanha (2006) e África do Sul
(2010), consumiram, juntas, U$$ 30 bilhões. O que será que está acontecendo?
Ver a nossa cultura e seus marcos apodrecerem para ver um bando chutando bolas e
ganhando milhões é uma ofensa a nossa honra cultural. Ainda dizem que “Copa do Mundo”
enriquece a economia do País. Acredito que “cultura” enriquece um país.

Inserida por GuilhermeLuiz

Olhos de estrelas, com sorriso leve a cada instigação.
No sonho antigo de uma serpente, onde com delicadeza se inclinou mais para a brandura.
Um 'que' de lúdico e de engraçado flui por águas de doce incandescência.
O sentido que consome e arde no seu ponto de impacto, chega instantaneamente aos sons de um insight de tom tanto aromático, quanto terno.
Vibrando num momento excêntrico de flama por uma estrela cálida.

Inserida por AndressaCJ

Tempos Imemoriais


Em um tempo antigo, que jamais voltará,

Em um mundo real,

Que era irreal,

Aprendi a vencer,

Aprendi a perder.

Fiz amigos não conhecidos,

Inimigos não conhecidos,

Tive vitórias esquecidas,

Derrotas não percebidas.

Em um passado brilhei,

Mas no futuro apaguei,

Esquecido pelo tempo,

Deteriorado pelo destino.

Depois de muito esquecido,

Naquele mundo voltei,

Mas com as mudanças,

Não me acostumei.

Meus parceiros não conhecidos,

A muito partiram,

Meus inimigos de guerra,

A muito deixaram aquela terra.

Por mais que me doa,

Formou-se uma nova geração,

Batalham por interesse,

E não por coração.

E então chega o fim,

Como numa terrível canção,

Fornicis desejo paz,

Em seu túmulo de ilusão.


http://reehmo.tumblr.com/

Inserida por reehmo

⁠O que irá te corroer?

O antigo se desfaz, apenas um olhar basta
O que estava ali, era nítido;
Era o mesmo, só que de forma vasta
O que sobrara era pó, era casca
Ainda tinha o mesmo sentido?

Ah, como o tempo é cruel!
Ausência de humanidade,
De longe perdurava o fel;
O que antes era bondade,
Se transformou no mais profundo sentimento de maldade.

Inserida por Cristina08

DIGA-ME COM QUEM TU ANDAS!
Há um pensamento antigo que diz: “Diga-me com quem tu andas que te direi quem és”. No momento impar onde o furor das eleições afloram o pensar de cada um, podemos imaginar um novo pensamento. “Se me deres um nome ou partido, preferidos, e suas razões para tal, te direi que posso começar a conhecê-lo”
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

Chuva

Era como a chuva
Como vinha sem rumo.
Recordando um amor antigo.
Pedindo por um ombro amigo

Era como a chuva
A maneira que era passageiro
Sem ter um preço.
Tocando o seu violão, ouvindo o chuvisco bater
Nas telhas do telhado

Era como a chuva.
A maneira como sofria e
Como sempre trazia uma ventania

Por isso desejo a você: Namoro no portão,
Domingo sem chuva, Segunda sem mau humor,
Sábado com seu amor...

Já é difícil tentar dizer tudo quando só o seu olhar
Me deixa sem palavras

Por isso se eu fosse a chuva poderia me conectar
Com o teu coração da mesma maneira que ela une
Os eternamente separados, Terra e Céu?

Dessa maneira eu comparo o amor, que mais me parece
Uma chuva fina que vai inundando nosso coração

Com um sentimento tão bom.

Inserida por Iris_dias

Escolhas

Moderno ou antigo?
Liberal ou radical?
Amigo ou inimigo?
Fazer o bem ou o mal?

Ser rico ou pobre?
Ser feio ou bonito?
Um inferno se descobre,
Na intensidade de um grito.

Ser negro ou branco ?
Ser sábio ou apenas inteligente?
Poder que pode levar a beira de um barranco,
Força alienadora de uma mente.

Ser fraco ou forte?
Seguir ou recuar?
Sobreviver, já é muita sorte,
Energia contagiante pairando no ar.

Amar ou odiar?
Viver ou morrer?
Acreditar ou desconfiar?
Teremos a chance de escolher?

Trabalhador ou vagabundo?
Ligeiro ou lento?
Raso ou profundo?
Complexidades do pensamento.

Pesadelos ou sonhos?
Implícito ou explícito?
Alegres ou tristonhos?
Silêncio de um grito.

Lourival Alves

Inserida por Diariodeumcravo

⁠Nas palavras de Isaías, antigo profeta,
Revela-se a grandeza, a luz que projeta,
Quem é Deus, o eterno, o Todo-Poderoso,
Em sua majestade, no plano grandioso.

Ele é o Alfa e Ômega, o princípio e fim,
A criação é Sua obra, o universo em sim,
Sua voz traz vida, os céus fez surgir,
Com um sopro, as estrelas pôs a reluzir.

Aos pecadores, Isaías proclama o alerta,
O destino que aguarda, a mensagem certa,
Para aqueles que se desviam da verdade,
A condenação é a sombra que invade.

Mas aos que O adoram, em humildade e fé,
Uma promessa de graça, é o que Isaías vê,
Ele anuncia a esperança, a redenção,
Para os corações que buscam Sua direção.

Os pecados, como escarlate, podem ser,
Mas Deus oferece purificação, a ver,
Com amor que ultrapassa o abismo do erro,
Ele acolhe os contritos, Seu povo sincero.

Na visão de Isaías, o Messias se ergue,
A promessa do Salvador, que a todos segue,
Ele traz justiça e paz, o Reino que se forma,
Onde os filhos de Deus encontrarão a norma.

Portanto, na profecia de Isaías se encontra,
A mensagem de Deus, que não desmonta,
Seu poder, Sua graça, Sua fidelidade,
Guiando os caminhos com amor e bondade.

Inserida por azaelandrean

⁠Um amor implícito, um amor antigo, um amor insano e sofrido...
aqui estou eu, trancado no meu quarto, escrevendo para esquecer a solidão,
estou tomando um café amargo, para combinar com essa lassidão.
Dizem que sofrer faz parte da vida, dizem que nos fazem crescer... E acabo ficando mais forte sem perceber. Queria ainda ser pequeno, com uma mente plena, queria não ter um coração partido, em um lugar onde não tem curativo, queria não ter esses anseios, queria ouvir músicas antigas e não pensar em alguém, esses são os meus desejos!
Na noite de verão, olho pela varanda o céu estrelado...
Meu coração é como esta constelação, ele brilha, mas acaba perdendo a razão...

Inserida por kauanyVieira14

⁠🌿 O Canto Verde do Universo 🌿

Nas veias da Terra pulsa a seiva,
mistério antigo, ciência e alma.
O botânico, com olhos de estrela,
lê folhas como quem lê salmos em calma.

Em cada broto há um segredo,
em cada flor, um código ancestral.
Da raiz ao céu se faz o enredo
de um universo verde e imortal.

Plantam-se vidas, colhem-se mundos,
em tecidos sutis de clorofila e luz.
O verde pensa, sente e responde,
onde o homem se cala, a planta traduz.

Guardião do tempo e do clima,
tradutor da dança das estações,
o botânico, entre o átomo e o abismo,
descobre curas e revelações.

E assim, nas folhas do silêncio,
escreve o destino da humanidade,
porque quem compreende as plantas,
compreende Deus — e a eternidade.

Inserida por pensadorposmoderno

⁠Fumo que sobes, espetáculo divino,
Um vício antigo, um prazer passageiro.
Entre voltas de fumaça, eu me perco,
E por um instante, esqueço.

Mas, será que faz bem, essa paixão?
Ou é apenas ilusão?
Meu corpo clama por ar puro,
Mas minha alma pede um pouco mais.

Nas profundezas do meu ser,
Uma voz sussurra: "Pare!"
Mas a outra responde: "Sigo!"
E o ciclo continua.

Fumo, meu amigo e inimigo,
Meu prazer e meu castigo.
Um paradoxo que eu não entendo,
Um vício que eu não abandono

Inserida por _DNoNe-

⁠O Caos e a Dança da Criação
Há um sussurro no tronco das árvores, um eco antigo que diz: o caos não é desordem, mas o ventre onde tudo nasce e morre. Ele não é inimigo; é o fogo que fertiliza a terra e desperta sementes adormecidas.
“Todo homem e toda mulher é uma folha da Árvore Infinda.” Assim, o caos se torna um convite. Não um castigo, mas um chamado a abandonar certezas e abraçar tempestades. Ele te molda, não com gentileza, mas com o peso de quem esculpe a verdade em carne viva.
O caos é o amante que te beija e arranca tua pele. Ele sussurra: “Faze o que tu queres, mas lembra que a liberdade tem dentes afiados.” No Arvoricionismo, diz-se: “Há árvores retas e troncos tortos, mas todos pertencem à floresta.” Porque o caos não destrói; ele transforma.
Quando deixamos o caos invadir nosso tronco e sacudir nossas raízes, entendemos que a melancolia é apenas a sombra de uma beleza maior. Só ao dançar com o incerto descobrimos a verdadeira melodia da vida.

Inserida por Arvoricionismo_real

⁠Em vez de chorar o leite derramado, vá ordenhar outra vaca.

Provérbio antigo.

Inserida por Douglasyama

⁠Ecos da Eternidade

Nas brumas do tempo, ouço um canto,
um sussurro antigo, um verso santo.
Há segredos na aurora e nas marés,
há promessas tatuadas nos pés.

Caminho entre sombras e luzes veladas,
minha alma é chama, em fogo bordada.
Busco no vento respostas silentes,
na dança das folhas, verdades latentes.

O que é o destino, senão um esboço?
Traços de sonhos num céu de alvoroço.
Sou rastro de estrela, sou poeira em dança,
sou lágrima e riso, sou fé e esperança.

Se o tempo me leva, deixo raízes,
palavras gravadas em almas felizes.
Pois sei que na brisa, nos cantos do dia,
meus versos renascem — pura poesia.

Inserida por pensadorposmoderno

⁠Título: Primeiro Trabalho.

Nada de incrível vou contar,
Mas meu antigo serviço vou citar:
Ainda criança, PCs desmontava,
Apenas aprofundei o que já me encantava.

Estudei montagem e manutenção,
Transformei curiosidade em profissão,
E na loja de eletrônica fui trabalhar,
Sem saber bem como me comportar.

Uma visita certa vez fui fazer,
E a bicicleta, veja só, esqueci de trazer!
Meses depois, a surpresa veio então:
Estava no cliente, guardada no galpão!

Como explicar, no fim, tal situação?
Ao meu antigo patrão!

Inserida por Zeta

⁠"O orgulho é um pecado velho.
Já nasce assim, antigo
e de poucos amigos."

Inserida por DanteLocateli

Reanimei sem querer (e agora, faz o quê?)

Lendo um poema antigo,
olha só no que deu...
Reacendi uma chama,
que nem sabia que era meu!

Vi sua foto outro dia,
deu até um arrepio...
Tá mais linda que antes,
e eu aqui... meio vazio.

Ôôôô, e agora, faz o quê?
Se meu coração danado só pensa em você?
Ôôôô, o tempo foi, mas não levou...
Aquele moleque bobo que te amou!

Me diz, ainda dá risada
do jeito que eu falava?
Ainda vira o rosto
quando alguém te elogiava?

Se eu te puxasse pra dança,
será que ia lembrar?
Ou será que dois passos
já iam te tropeçar?

Ôôôô, e agora, faz o quê?
Se meu coração danado só pensa em você?
Ôôôô, o tempo foi, mas não levou...
Aquele moleque bobo que te amou!

Se quiser me chamar,
tô por aqui, sem pressa...
Mas se for me chamar,
chama logo... antes que eu peça!

Inserida por Zeta

⁠Sinto falta do meu antigo eu, o eu que antes deixava cada palavra fluir como a correnteza calma de um rio, o antigo e doce eu que pintava cada linha com imagens e cenários imaginários só porque achava bonito, que mesmo recebendo olhares maldosos e julgadores continuava dançando com a música alta pois era assim que libertava o próprio coração. O antigo eu, escritor, poeta, músico, dançarino, tudo que quisesse ser e não ser.

Mas esse eu morreu. Eu o matei. Ou talvez o mundo todo o matou. O mundo todo que cresceu e moldou neste antigo eu uma torre alta e assustadora, onde lá, ele passaria o resto de sua vida sendo infeliz, sendo sugado por fantasmas cinzentos que roubaram sua cor segundo após segundo, até não sobrar mais nada. E eu o matei deixando isso acontecer. Sem impedir, sem salvá-lo.

Inserida por killed_poetry

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