Poemas Saudades do Emprego Antigo
Que saudades daquele antigo parque irmão,
onde escrevi a minha primeira poesia,
foi desde da ai que disse não ão crack,
porque tudo o que queria era alcançar a alegria.
Que saudades daquele antigo parque irmão,
onde escrevi a minha primeira poesia,
Obrigado Zé Picolé pela tua dedicação,
de ajudares naquela altura as crianças alcançar a alegria.
Memento, homo, quia pulvis es et in pulverem reverteris. (Lembra-te, homem, de que és pó e ao pó voltarás.)
morte do meu eu antigo
É o mesmo que não volta a ti
Sujeito a estar sempre errando
Errando porem sempre pensando em si
Esparando a hora certa de morrer
Porem a todo tempo mudando
Enquanto isso no decorrer
Sigo Morto Caminhando
Morto Vivo iludido?
Creio que não
Vivo pra junta de ti morrer
Por que me matas todo dia entao?
Sem razao ou sem motivo
Sem motivo ou sem explicação
Em minha boca um sorriso
Com o doce amargo da ilusão
Pensei em voce
Queria voltar a sorrir
Porem Creio que estou sem sorte
Nao consigo mais evoluir
Parado apenas sobre a linha de corte
Facil te observar
Dor similar a morte
Dificil é te encontrar
Feito uma bussula sem seu norte
Para: meu antigo melhor amigo, J:
Somos melhores amigos, certo? Não. Éramos melhores amigos.
Você mudou de horário e a pandemia nos afastou ainda mais. Depois disso, confusão de sentimentos, briga, ódio: nos afastamos mais.
Passou. Eu já tinha superado, e você também. Mas, um dia eu te perguntei quem era uma menina dos seus status e você respondeu que era "uma das suas melhores amigas". Foi aí que caiu a ficha: eu não sou mais sua melhor amiga. Nós não nos falamos mais, não nos conhecemos mais.
Talvez eu já tenha superado, mas eu ainda sinto falta da nossa amizade, das risadas, de poder falar qualquer coisa pra você e de poder falar que tinha um melhor amigo. Apesar de eu não querer isso, sinto que nunca mais vou te chamar de "meu melhor amigo".
Se eu tivesse o dom de ser aquilo que eu gostaria sabe o que eu seria? Um lápis ou uma borracha!!! A borracha seria para apagar tudo que lhe causasse tristeza ou um lápis para desenhar os contornos de teu SORRISO ILUMINADO todos os dias...
Entre as hipérboles ...
Sempre achei que uma das figuras de linguagem mais fácil de ser ensinada fosse a hipérbole. Nós professores de Língua Portuguesa só precisamos ensinar que hipérbole é dar intensidade ... aumentar o que de fato é realmente...
Pois é ...
Me enganei...
Quando proferimos uma frase, seja ela em um contexto literário ou não, sai de nossa boca carregando consigo td o contexto em que foi pronunciada.
"ESTOU MORRENDO DE FOME"
Sim, morremos...
" O calor está de matar"
Dependendo da intensidade e falta de hidratação ele mata mesmo ...
Mas, a minha frase de hoje. .. a que me levou a refletir sobre as aulas é "MORRER DE TRISTEZA"...
Morremos!
A cada nova lembrança de um cheiro. .. de um toque... do sabor de um tempero... ao ouvir uma música. ..
A tristeza nos mata por alguns instantes no presente e nos leva a lugares em que estivemos. .. nos faz saborear com prazer ilícito a saudade. .. e por instantes morremos para viver um outro tempo. .. uma outra experiência. ..
MORREMOS PARA VIVER NOVAMENTE! !!
Só é preciso tomar cuidado para não entrar em coma estando vivo entre os dois universos, vivendo tanto fora do presente que não consigo notar o futuro.
Dizem que um dia para de doer...
Dizem. ..
E então talvez depois que voltemos nossa mente ao corpo. ..
A consigamos dizer outra frase carregada de hipérboles. ..
"MORRI DE TANTA FELICIDADE"
E sejamos nós a dizer aos nossos amigos. ..
UM DIA PASSA...
Por agora só estou morrendo. ..
Quando penso em ti
No alvorecer da manhã,
sem rumo, longe de mim;
quando o sol clareia a vida,
nessa hora penso em ti.
No alto lá da montanha,
tudo em silêncio sem fim;
quando a tarde se aquieta,
nessa hora penso em ti.
Lua clara sobre o céu,
mil estrelas sobre mim;
quando juram os amantes,
nessa hora penso em ti.
Sob a luz do abajur,
janela fronte ao jardim;
quando penso no amor,
nessa hora penso em ti.
Jaques Dalbor
Metade Ausente
Dizem que fomos inteiros um dia,
antes do corte, antes do sobrenome.
Fomos um só corpo em plena harmonia,
sem falta alguma, sem medo ou fome.
Depois veio a fenda, ausência fria,
um vão no peito que jamais some;
caminho incerto, errante vigília,
saudade que invade, dor que consome.
Resta comigo essa carência antiga,
um vazio fiel que não desaparece;
salvo no alento que só se explica
quando o meu olhar te reconhece.
Jaques Dalbor
O espinho da Rosa Rubra
Sonhei amar a rosa rubra,
a rosa em febre, a rosa em flor.
A desejei de peito aberto,
sem reservas, sem pudor.
Ansiei a sua beleza,
o seu perfume inebriante,
e o seu corpo... encantador.
Vivi mares, sonhei luares,
me embriaguei na madrugada,
até que a alegria, bailarina,
quebrou o salto na estrada.
E os risos — ah, que risos —
que um dia foram violinos,
viraram notas perdidas,
ecoando os meus desatinos…
Sonhei felicidade plena,
mãos dadas como um poema,
um mundo inteiro em harmonia.
Mas a utopia, tão leve,
voou como ave de neve
e sumiu com a minha melodia.
Fiquei só com o silêncio,
e um céu que não respondia.
Tudo que tentei fazer
se perdeu ao puro vento;
a vida é harpa do tempo,
toca o que quer, sem intento.
Agora deixo a noite ir
e o vento ser o que faz.
Já quis tudo, em tom maior;
hoje eu só desejo paz...
Espinhos não quero mais.
Jaques Dalbor
O Eclipse Prometido
Eu sou o Sol, teu eterno amante,
Que te busca no alto firmamento.
Tu és a Lua, do meu fado errante,
Maior desejo do meu pensamento.
Amantes somos, sem aconchego,
Presos ao fardo antigo da solidão.
Distantes não por desassossego,
Nem por descuido do coração.
Mas um cometa, discreto e sutil,
Disse-me, em sussurro pequenino,
Que os astros do céu, em gesto gentil,
Traçaram para nós outro destino.
E há de vir, em breve instante,
Sem prodígio algum, nem ritual,
O esplendor de um eclipse fulgurante:
O sonhado encontro do amor celestial.
Jaques Dalbor
Declaração do Olhar
Queria te declarar mil versos de amor
e fazer-te sentir a ardência que me inflama;
mas faltam às palavras a força do clamor
para que o verbo dê vida a essa chama.
Poderia falar-te do amor que me inquieta,
do esplendor desse sentimento universal;
mas o que em mim, tão íntimo, se manifesta
não comporta ser falado na forma verbal.
Não cabe em frase o afeto que me invade,
nem se ouve o som do meu íntimo querer;
há sentimentos que a própria eternidade
não ousa, em voz ou em letras frias, conter.
Talvez um dia, se me olhares por dentro,
no fundo do olhar, onde a verdade é raiz,
verás que o pulsar intenso do meu intento
é conquistar o teu amor e te fazer feliz.
Jaques Dalbor
Uma história qualquer
Na imensidão do universo, foi onde deixei meus maiores sentimentos
Afinal a troca não é algo cogitavel, muito menos algo a se superar.
Pois na imensidão do universo deixei o meu sorriso mais sincero
Nos meus sonhos é onde te vejo, Confesso não da maneira que gostaria, Mas você um dia me disse que eu me conformaria com sua ausência mas, acho que você estava errada pois, você me levou um pedaço meu, Me disse tmb que por mais que ficassemos um tempo sem nos falar, sempre poderíamos nos encontrar no nosso paraíso, Onde era qualquer lugar que você estivesse. um dia me peguei pensando em nossos momentos juntos, E eu percebi que, eu tenho inveja de como você é feliz sem mim, seria egoísta da minha parte querer poder te sentir novamente?
Lágrimas
Lágrimas quentes e silenciosas... lágrimas ardentes de dor
e saudade de meus olhos estão a rolar!
Queria com todo ardor nunca mais chorar por você,
Tento esquecê-la mas não sei como fazê-lo!
Lágrimas deslizam suavemente pelo meu rosto
quando penso em você... não tem jeito de parar!
Perdido dentro da escuridão de minha vida sinto uma vontade
imensa de ver você... encontrar você!
Lágrimas... tantas lágrimas... soluços
dolorosos como uma fonte tristemente a marulhar!
Tenho os olhos marejados de lágrimas... de saudades de você!
Olho tristemente para o céu e deixo a brisa suave
secar minhas lágrimas que estão novamente a rolar!
Não tenho problemas, eu sou o próprio problema. Sou uma incógnita,
um ponto de interrogação, nem eu mesmo consigo me decifrar. Choro sem motivos,
riu em momentos difíceis, por mais que eu tente, não consigo me entender.
Sempre me perco dentro de mim mesmo, e às vezes me encontro nos lugares mais improváveis.
Amo a chuva, mas sempre procuro um jeito de evitar que ela me molhe.
Acho que esse é um dos meus maiores defeitos, eu sempre acho uma forma de fugir daquilo que amo.
Em vez de simplesmente sentir a água da chuva escorrendo no meu corpo como nos tempos de criança,
eu prefiro evitá-la e viver recluso no meu mundo obscuro,
onde nada nem ninguém pode escutar os meus gritos de dor.
Por onde passo, deixo um pedacinho de mim, e aos poucos vou me desfazendo,
e novamente, me perdendo...
Então assim vou seguindo, trilhando meu caminho, sem um rumo certo pelo qual andar,
condenado a viver numa prisão perpétua dentro de mim mesmo, onde as grades
que me cercam é o meu próprio eu, e não importa pra onde eu me vire, sempre dou de cara comigo mesmo. E em baixo desse imenso céu azul, sou apenas mais uma pequena criatura querendo se entender.
Sou apenas mais uma flor querendo desabrochar como todas as outras numa tarde de primavera...
Sou apenas mais um pássaro que sonha com a liberdade.
Apenas mais uma onda que vem e vai deixando marcas na areia que sempre são apagadas pela próxima onda, e pela próxima... e pela próxima...
Sou tantas coisas ao mesmo tempo, que nem sei ao certo o que realmente sou. Muito menos pra onde vou.
Só sei que metade de mim é o que sou, e a outra metade só quer ser o que eu nunca fui. — Albert Matarazzo
A Plenitude da imaturidade!
Quando nos casamos, éramos ambos apaixonados e românticos. Não conseguíamos ficar no mesmo ambiente sem trocar olhares, abraços, toques. Dormir ou sair do mesmo ambiente significava uma despedida que exigia um beijo ou abraço. Acordar ou voltar ao ambiente representava um reencontro que também exigia o mesmo. O sentimento era: “Que alívio que vc está de volta”! Isso transmitia amor, saudades, alegria e uma imensa sorte por termos encontrado um ao outro. Com o passar do tempo, pouco a pouco isso foi se perdendo. Pouco a pouco um coração dizia ao outro: “Você não é mais tão importante. Não sou tão sortudo ou sortuda por ter você ao meu lado. Não sinto sua falta quando você sai nem quando vc viaja” Com isso um coração ouvia: “ Não sou mais amado!” Dura convicção imatura. Imensa dor infantil que só uma criança sabe como dói. Os adultos sabem apenas que é bobagem. Mas a dor da criança, neste caso um adulto, é real. Ao refletir, o adulto reconhece que o que foi perdido não significa que o amor se foi, mas sim que surgiu uma nova forma de amar. Uma forma mais fria, mais distante, menos intensa, com menos desejo, menos carinho, menos emoção, porém mais madura. A adaptação a essa nova forma é sofrida e dolorosa. O coração se questiona: “Será que vou me adaptar? Será que quero me adaptar? Essa nova forma é capaz de trazer plenitude? “ Não sei a resposta. Só sei que nesse momento almejo um amor maior! Gostaria de ter permanecido na imaturidade!
Sua falta dói
Um caminhar solitário
é o que sobrou pra mim.
Dias sem calor
são apenas dias sem seu amor.
Um triste abandono.
Cão sem dono.
Coração tosco e pobre.
Sente saudades... se fecha e de dor se cobre.
Machucado.
Demora tanto pra ser curado.
SAUDADE
Não queria eu que assim acontecesse.
Não queria te magoar, mais te magoei.
Não queria te perder, mais te perdi.
Não queria ter feito oque fiz,Mais fiz.
Só tinha você.
Hoje não tenho nada.
Éramos nos, hoje sou só eu.
Tinha tudo.
Hoje não tenho nada.
Só essa vontade de você.
Na expectativa de novamente poder te ver.
Por não pensar, eu pisei na bola e estourei-a.
Minha vida sem sentido, sem rumo.
Procurando uma solução, pois a única que vejo, é você nos meus braços,Outra vez.
Busco e não acho.
Procuro e não encontro.
Enxergo mais não te vejo.
Minha cabeça doe.
O meu pensamento é como a luz,
Ou como a escuridão.
Desta saudade que deixaste,
Dentro do meu coração.
Onde está?
Onde está todo aquele amor que você dizia sentir por mim?
Onde está aquela saudade toda da minha voz? Que te fazia me ligar toda vez antes de dormir
Sabe aquele brilho no meu olhar que dizia gostar tanto? Sumiu, junto com a sua presença.
Onde está tudo que a gente construiu? E todos os momentos juntos?
Mas acima de tudo..Onde está você quando eu mais preciso?
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