Poemas Romanticos para Amigos

Cerca de 12136 poemas Romanticos para Amigos

" - Cá estais vós, amigos! - Ah, todavia não sou eu,
Quem queríeis vós?
Hesitais, pasmai - ai, melhor seria se sentísseis rancor!
Eu - não sou mais eu? Estão diferentes a mão, o andar, o Eis rosto?
E o que eu sou, não sou mais - para vós amigos?
Vós ireis? - Ó coração, tu suportaste bem,
Forte ficou a tua esperança:
Mantém tuas portas abertas a novos amigos!
Deixa os velhos! Deixa a recordação!
Se já foste jovem, agora - és jovem de um modo melhor!
Ó saudade da juventude que não compreendeu a si mesma!
Aqueles por quem eu aguardava,
Que eu julgava transformados tal como eu,
O fato de terem envelhecido afastou-os:
Só o que se transforma continua meu amigo.
Ó meio-dia da vida! Segunda juventude!
Ó jardim de verão!
Inquieta ventura no estar perscrutando e esperando!
Espero os amigos, noite e dia disposto,
Os novos amigos! Vinde! É tempo! É tempo! "

E o que é que ela vê nele? Nossos amigos se interrogam sobre nossas escolhas, e nós fazemos o mesmo em relação às escolhas deles. O que é, caramba, que aquele Fulano tem de especial? E qual será o encanto secreto da Beltrana?

Vou contar o que ela vê nele: ela vê tudo o que não conseguiu ver no próprio pai, ela vê uma serenidade rara e isso é mais importante do que o Porsche que ele não tem, ela vê que ele se emociona com pequenos gestos e se revolta com injustiças, ela vê uma pinta no ombro esquerdo que estranhamente ninguém repara, ela vê que ele faz tudo para que ela fique contente, ela vê que os olhos dele franzem na hora de ler um livro e mesmo assim o teimoso não procura um oftalmologista, ela vê que ele erra, mas quando acerta, acerta em cheio, que ele parece um lorde numa mesa de restaurante mas é desajeitado pra se vestir, ela vê que ele não dá a mínima para comportamentos padrões, ela vê que ele é um sonhador incorrigível, ela o vê chorando, ela o vê nu, ela o vê no que ele tem de invisível para todos os outros.

Martha Medeiros

Nota: Trecho da crônica "O que é que ele vê nela?": Link

Sucesso é ter um emprego, uma vida tranquila,
meia dúzia de amigos fiéis, um pouco de lazer,
algum estudo e a cabeça no lugar.
Sonhar é bom e saudável, ler revistas é uma delícia,
imaginar cenas de novela acontecendo conosco
é permitido e indolor, mas nada nos deixa mais
vulneráveis do que cruzar a fronteira do imaginário.
Do outro lado, ninguém sabe o que há.

Os amigos do Guerreiro da Luz perguntam de onde vem sua energia, e ele diz: "Do inimigo oculto".
Os amigos perguntam "Quem é?".
O Guerreiro responde: "Alguém que não podemos ferir!"
Pode ser um menino que o derrotou numa briga na infância, a namorada que o deixou aos onze anos, o professor que o chamava de burro. O inimigo oculto passa a ser um estímulo. Quando está cansado, o Guerreiro lembra-se que ele ainda não viu sua coragem. Não pensa em vingança, porque o inimigo oculto não faz mais parte da sua história. Pensa apenas em melhorar sua habilidade, para que seus feitos corram o mundo e cheguem aos ouvidos de quem o machucou no passado. A dor de ontem transformou-se na força de hoje.

Quando fizeram a infeliz afirmação
de que a amigos não podem ser namorados
criaram a armadilha
para as pessoas namorarem completos desconhecidos
- que se tornariam até inimigos -
criaram os romances mal-passados.

Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.

Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e os amigos, que são os nossos chatos prediletos.

Devem-se escolher os amigos pela beleza, os conhecidos pelo caráter e os inimigos pela inteligência.

No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos.

Não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades. A falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto.

Devemos nos comportar com os nossos amigos do mesmo modo que gostaríamos que eles se comportassem conosco.

Os homens compram tudo pronto nas lojas... Mas como não há lojas de amigos, os homens não têm amigos.

Onde quer que nos encontremos, são os nossos amigos que constituem o nosso mundo.

Pais e filhos não foram feitos para ser amigos. Foram feitos para ser pais e filhos.

Os nossos amigos poderão não saber muitas coisas, mas sabem sempre o que fariam no nosso lugar.

Não te interesses sobre a quantidade, mas sim sobre a qualidade dos vossos amigos.

Muitas vezes não temos tempo para dedicar aos amigos, mas para os inimigos temos todo o tempo do mundo!

Faço com os meus amigos o que faço com os meus livros. Guardo-os onde os posso encontrar, mas raramente os utilizo.

Escolho os meus amigos pela sua boa apresentação, os meus conhecidos pelo seu bom caráter e os meus inimigos pela sua boa inteligência. Um homem não pode ser muito exigente na escolha dos seus inimigos.

Devem-se buscar os amigos como os bons livros, pois a felicidade não está em que sejam muitos, nem mui curiosos, antes em que sejam poucos, bons e bem conhecidos.