Poemas Realidade da Vida
A carne é sonho transitório.
Quando dormimos, voltamos
à nossa essência onírica.
Quando morrermos, seremos
o sonho definitivo
que, um dia, foi homem,
que pensava ser real.
Só os mortos não mudam.
deserdados do futuro,
exilados do presente,
são imagens estéreis,
que não mais se reproduzem.
Só os vivos são férteis,
gerando suas imagens
constantemente no mundo.
O escritor é um médium:
vive vidas não vividas,
personagens que não foi,
memórias alienígenas,
lugares que nunca andou,
dores e amores vários,
o que nunca sofreu ou amou,
tudo escorrendo do braço
para a mão que psicografa
o que jamais escreveu
ou que sentiu ou pensou.
Criação ou adoção
o que escreveu como seu,
filho que nunca gerou?
Escreve-se por escrever,
para brincar com palavras
e inventar absurdos -
importa que sejam belos
ou arrepiem a lógica -
e frases que sejam coisas
diferentes das comuns.
Inventar novas palavras
de semântica imprevista.
Escrever como quem brinca
de desarrumar as coisas
e arrumá-las de outro jeito.
Palavras e só palavras.
Neste caos fraseológico
que mundo pode eclodir?
Os átomos se fizeram homens
para se conhecerem a si mesmos
e tudo o mais que fizeram.
Como homens, pensam que Deus
foi o criador de tudo.
Os átomos enlouqueceram?
A brincadeira nos devolve
a pureza original.
O paraíso é o lúdico.
A inocência perdida
nos condenou ao trabalho.
Só o ócio primordial
é a redenção do homem
que não soube ficar criança.
Aquele que envelheceu,
não sonha mais impossíveis.
Conformado e conformista,
o mundo é o seu cansaço.
Ele é o que já foi
e o futuro será igual.
O passado que não existe
habita o presente morto.
Envelhecemos quando o que fomos
é maior do que o que somos.
Ordem e desordem, portanto, são conceitos funcionais. Caos, para o homem, é tudo aquilo que não se ajusta aos seus padrões de ordem, a esquemas perceptuais inatos ou ad-quiridos.
O caos não existe em si, mas referenciado a um dado sistema. Pensamos que a natu-reza é paradoxal, porque acreditamos na repetibilidade absoluta das coisas. Pensamos que só é verdadeiro aquilo que se repete.
Se o homem permanecer durante algum tempo naquilo que ele denomina de caos, em breve descobrirá uma ordem no caos. A ordem é hábito.
O mundo é o que tecemos
juntos todos os dias.
Tecelões e tessitura,
somos mãos e somos linhas.
O mundo é carne e tecido,
seres, fatos e coisas
vestindo o nu existir.
Os ponteiros sempre marcam horas vazias, cabe a cada um preenchê-las com horas de felicidade.
(Trecho do livro Pena Dourada)
"Reinventamos o nosso tempo, renegociamos nossos espaços, reestruturamos a história, rearrumamos as cadeiras... Mas os personagens dessa ópera são sempre os mesmos, cada um com o seu papel: uns são mocinhos, outros vilões, outros preferem fazer papel de bobo da corte e há ainda os que ficam na platéia, só vendo o circo pegar fogo, rsrs. Não há porque reencenar o mesmo ato, declamar a mesma ode.
Última apresentação. Cai o pano. A platéia aplaude, ovaciona ou vaia, vai do gosto de cada um. No letreiro, em luzes reluzente pisca o seguinte aviso: "Companhia em férias. Seleção de elenco em breve."
Novos atores, novos diretores, nova produção... Tudo isso pede uma nova história, não tem porque tentar colocar nova roupagem no que já foi feito. Porém, lá no fundo do teatro vazio, existe um velho funcionário do teatro que insiste em se prender aos antigos espetáculos e não se importa se a nova produção vai encenar algo ao estilo da Brodway. Não aceita as luzes de neon, prefere as antigas lanternas, e torce o nariz para tudo de novo que se apresenta, sempre reclamando que o que existia antes era melhor.
Pois bem... Sabe o que acontece com ele? Aposentam-no. Longe do teatro que era sua vida, ele morre, sem as luzes da ribalta que tanto amava."
O teatro é nossa vida, os personagens somos nós mesmos. Temos apenas que escolher nosso papel. Ou nos reciclamos ou morremos. O que iremos escolher para nós?
Um dia eu te amei bem mais que a mim,
Hoje eu aprendi que se eu me amar mais
O seu amor só acrescentará um pouco mais ao que já sou
Porém se eu não me amar bastante
O seu amor será pouco para me suprir
E esse pouco não bastará para nós dois...
Onde mora a felicidade?
Onde ela se escondeu?
Quero que ela me acompanhe e ensine a caminhar ajudando
Quem está comigo a ser melhor.
Quero que mesmo que haja barreiras eu tenha coragem para atravessá-las.
Quero que minha família transborde essa felicidade.
Meu amigo
Tenho um amigo que conduz á lugares que me faz sorrir e ser feliz.
Quero sempre esse amigo aqui bem perto.
SENHOR venha mudar, mudar meus pensamentos, restaura os meus sonhos e os meus sentimentos.
Vem encher o vaso, é o que eu mais quero, por onde tenho andado, sei que está por perto.
Renova-me SENHOR venha curar as minhas feridas, eu quero ser melhor.
Renova-me senhor
Cedo demais pro amor acabar
E tal como botão que murcha e desfalece,
assim é nosso amor,
que com pranto e dor morre
Sem nunca ter sido flor.
Felizes para sempre?
O mais triste nas estórias infantis é que acreditamos que, como toda princesa, seremos felizes para sempre. Mas nem sempre encontramos os príncipes encantados. Acabamos quase sempre com os sapos.
Você em mim
"Me virei ao avesso pra tirar você de dentro de mim, mas não consegui... Você esta por todos os lados.
Eu te amo incondicionalmente,
e eu só quero poder te abraçar, limpar
tuas lágrimas, e te consolar, filho eu
sempre estarei esperando você.
Com amor: DEUS.
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