Poemas Realidade da Vida
Amor é luz
quando aceso
não se apaga
Tuas chamas iluminam
um coração
preso nas armadilhas da sombra
É fogo preciso da vela
vence com elegância
a intolerância do tempo
Disfarçado de sol
se esconde entre as estrelas
seus versos clareiam a noite
Amor é feito de mágica
e acredite
capaz de brilhar no escuro
O SER REJEITADO
ser rejeitado
é o mesmo que ser abandonado
é você doar todo amor ao ser amado
e por ele não ser acalentado
é você ter fé no amor
e não receber se quer o valor
de quem um dia realmente amou
Ser rejeitado
é como ser rebaixado
que mesmo com todos ao seu lado
não tendo o ser amado
fica-se descontrolado
sem saber que do outro lado
o amor desejado
esta calado e com coração fechado.
Ser rejeitado
é senti-se insuficiente
incapaz de seguir em frente
mesmo quando se tem muita gente
pois o que o ser rejeitado quer
naos está nas coisas presentes
está no coração ferido
que não suportar mais ser atingido
e quer apenas um alivio
sendo amado e nunca mais rejeitado.
SEMPRE TERÁ ALGUÉM.
Ainda que os pássaros deixem de cantar, as águas deixam de fazer os seus sons, e as arvores deixam de orquestrar sua sinfonia.
Ainda que o sol não brilhe, a chuva não caia, a lua não apareça.
Ainda que o dia desapareça de nossas vidas e a noite caia sobre nossas almas.
Ainda assim surgirá um poeta, um romântico, um apaixonado, um sonhador que encontrará uma forma de viver e descrever o verdadeiro amor..
HOJE TUDO QUE QUERO É UM LUGAR.
UM LUGAR ONDE POSSO PENSAR.
PENSAR EM TUDO.
EM TUDO QUE JA FIZ , QUE JA DEIXEI DE FAZER E EM TUDO QUE AINDA QUERO FAZER.
QUERO UM LUGAR NA VIDA.
VIDA QUE GOSTO DE VIVER.
VIVER PARA UM DIA ENCONTRAR O MEU LUGAR.
ONDE ESTOU?
ESTOU CAMINHANDO, PROCURANDO, BUSCANDO.
UM DIA VOU ENCONTRAR.
A VIDA É LONGA SEI QUE O MEU LUGAR ESTA RESERVADO EM ALGUM LUGAR.
O dia vestiu-se de luto,
e transformou-se em noite.
Apagou seu lampião do céu,
e acendeu seu abajur de prata.
Chegou cansado,
Arquejante,
Enlutado.
Deitou-se, mas não dormiu.
Ligou o rádio
Eram seis em ponto.
''Santa Maria, mãe de Deus,
Rogai por nós pecadores''.
Desligou
Acendeu um cigarro,
fez fumaça,
e desenhou São Jorge.
Na luz quarto crescente
Do abajur de prata.
A terra seca
O vento que não sopra
os pássaros que não cantam
o sol que estremece as árvores;
Secas.
Maria na janela.
o sol queimando o vento
o vento que não sopra
o sol queimando Maria na janela
o bem-te-vi que não canta
Soalheira e silencio
Ar morto e viscoso
o céu sem nuvens
janela sem Maria
Um fim de janeiro, nos confins do sertão.
E as ondas , como sempre,
irrompem impetuosamente
na mesma proporção que o cenário
- esse meu alinhamento vertebral de versos irracionais -
permanece sereno e pacifico
no horizonte frenético da inspiração...
Perguntei ao Pai Oceano
o que era o silêncio
e Ele me respondeu com o rumor das ondas...
Perguntei a Mãe Selva
o que era o silêncio
e Ela me respondeu com o farfalhar das plantas...
Por muito tempo
estive a ler uma saudade
que o tempo nunca se cansou de me escrever
e hoje jà nao sei muito bem
se leio a saudade de um tempo
se é a saudade que se escreve no meu tempo
ou se é o tempo que lê a saudade escrita
em todos os meus tempos...
O que me faz ficar horrorizada
nao é o horror humano em si mesmo
mas sim
a horripilante espetacularização do horror
e a aptidão da humanidade a se acostumar
com a quotidianidade e a banalização do horror.
nesse meu cenário
componho versos e melodias
preparação adequada pra todo sentimento contido
e pra toda emoção refreada
eu ,completamente, toda mergulhada
no tudo, incompleto, de mim
recolho o perfume das estrelas maduras
que caem no meu jardim de verdes divagações poeticas
a delicateza do que sinto é demasiadamente forte
que sem piedade açoita o meu sonhar e o meu viver
então me liquefaço na poesia
que irriga a vergôntea das minhas tardes
e orvalha as petalas das minhas madrugadas...
Ela chegou devagarinho, mas gritando tudo aquilo
que o coração sussurrara inumeras vezes
naqueles instantes em que as orelhas
estavam demasiadamente entretidas para escutar...
e era estranho o fato que nada mais apunhalava, cortava e feria como antes,
apenas doia, ardia e magoava delicadamente.
Um desalento vigoroso se agarrou naquela tela guache prateada do anoitecer...
era uma dor forte, bonita, profunda, calorosa e cheia de luz
que chegou arrombando a porta trancada
para iluminar outras telas, outras dores e outras inspiraçoes...
lá no fundo ela tinha tanta doçura
e tinha tanto medo de ferir
as feridas expostas que se escondiam ...
Palavras alastrando-se pelo chão ...
a caneta convida o caderno … explosão
quando transborda a inspiração
eu nao sei estugar
o lirismo è o meu caminhar
a poesia é o meu pulsar
Estiro os meus versos umidos
no estendal da noite
galgo as poças das expressões singulares
no eirado deserto e mudo
o olhar goteja letras silentes
o silencio transborda gotas de palavras acanhadas
querendo virar frases poeticas
ensopada a caneta estrondosa
se ajoelha diante da folha prateada
implorando o fim da poesia encharcada…
A hipocrisia das datas celebrativas
Todo dia é dia de algo
porque todos os dias
a humanidade esquece de tudo
e sobretudo de todos.
A monstruosidade humana não pertence a nenhuma etnia
e não há nenhuma nacionalidade
mas possui o passaporte chamado humanidade.
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