Poemas que Falam sobre o Racismo
Não olho mais
para o calendário
Esperando por você
espalho o meu perfume
Como Lila florescida
sou absoluta poesia.
Quando eu fechar meus olhos pela última vez espero estar olhando o mar e para linha do horizonte para sempre navegar
E para você que me mostrou o que é o querer, o que é sorrir e me ensinou a sonhar,
a saudade mora no entardecer e é lá que vou estar.
E para a linha do horizonte para sempre navegar.
Pccmagdalena
Vivemos em uma época onde a promiscuidade é aplaudida de pé, onde o pedir em namoro virou piada e o ficar sem compromisso é moda.
Onde o casamento tem prazo de validade, onde seguidores digitais valem mais do que amigos reais, onde o celular é a terceira pessoa da relação.
Onde a busca incansável pelo dinheiro se tornou um dogma, onde a liberdade financeira e a beleza não são mais relativas, e sim um conceito de felicidade absoluta.
Poesia,Nossa vida é um sopro de vida temporário do nosso Criador.
Nascemos, crescemos e vivemos cada dia que temos, e de tudo isso que proveito nós temos?
Sorrimos, sonhamos, e intensamente amamos e muitas vezes nos decepcionamos, então porque ainda nós amamos?
Amamos, porque temos a esperança de uma amanhã melhor, onde nossos desejos, sentimentos e palavras são como uma fonte vida,
que por onde passa transmite graça, e transforma tudo por onde passa!
Por isso, amemos mesmo que isso custe nossas lágrimas, pois o amor consolador cuja o poder transformador redime nossa alma,
de toda frustração, tristeza e dor.
Sabendo que em cada gesto de graça e amor, nessa jornada da vida é apenas uma nuance e um breve sopro do nosso Criador.
Cara mia
Talvez a lua seja tão linda so por estar longe.
Talvez seu toque seja tão macio por estar longe.
Seu olhar tão profundo quanto um mar em meio a escuridão só seja tão atraente por não lembrar do quão profundo foram aquelas palavras.
Eu queria insistir nessa nossa dança, mas as vezes doi menos deixar ir do que insistir.
A verdadeira comunicação
não é falada, é sussurrada
no silêncio, sentida no coração
e confessada em cada ação.
Então, se você realmente prestar atenção...
Vai ouvir tudo.
As Estações
No meio dessa aventura,
Que se chama viver,
Entre flores, nuvens, chuvas,
Estações marcam sem perceber.
Em cada detalhe da vida,
Uma estrela, um horizonte,
Aprendemos que, pra ser sentida,
Não se deve atentar ao ontem.
O presente, mesmo inconstante,
Com surpresas, aventuras, tristezas,
Traz uma certeza de um instante:
Eis o segredo da leveza.
Queria transpor essas dimensões,
Ultrapassar todas as montanhas,
Sem nome, endereço, destino...
Onde mora a esperança?
Esse vislumbre de ter e perder,
A incapacidade de suportar,
Lembra-nos: a beleza de viver
É ter caminhos a trilhar.
O mar secará um dia
toda a sua sede.
O mar perderá todo o sal
num longo dia azul.
Sem sabor e sem ímpeto
o mar de ondas molengas
ficará desativado
de qualquer romantismo.
Plebeu e plausível
descortinará outro infinito
que não este gelatinoso
mistério-matriz.
Á força da metamorfose
o mar se desmarinhará
desmaiando aos poucos
sobre si mesmo.
Não perca:
Grande Teatro de marionetes!
Amanhã. Na orla da praia.
Neste último dia do ano...
Eu te desejo que tudo
aquilo que não valeu
seja por ti esquecido,
Você merece o melhor
no seu caminho,
Desejo que a vida te trate
com o carinho merecido
que você sempre deu,
que o Ano Novo venha
presentear com sonhos
e com tudo aquilo
que merece ser resolvido.
No sétimo dia do ano
No sétimo dia do ano
busco me concentrar
na tranquilidade que
somente eu posso me dar,
Porque se eu não fizer
por mim ninguém vai fazer,
Nada pode ter poder
sobre a minha alegria de viver.
O que seria da minha vida se eu
não tivesse desaprendido a viver?
Talvez uma louca
Finalmente, louca
Não pensar nada
Rir de besteira
Não se comparar
Não julgar nada
Ter a sensação de plenitude através do arrepio na pele
Sorrir sem porquês
Não dar a importância
Focar naquilo que a gente não vê
- É que meus sonhos nunca foram os de ser compreendida
No oitavo dia do ano
No oitavo dia do ano
celebro a poesia
do seu divino olhar,
poema luminoso
e que me faz sonhar
que ainda vale
a pena nesta vida amar.
Poesia para Rodeio todo o dia
Poetizando a minha caminhada
vou escrevendo uma poesia
todo o dia para a nossa Rodeio
porque tenho fé na vida
e coloco um louvor sereno
em tudo para colocar o melhor
sempre dentro do meu peito.
Sardinha frita
Sardinha frita
na nossa mesa,
Só quem provou
este amor explica,
Não há como
negar que é poesia.
Poesias madrugadeiras para Rodeio
Poesias madrugadeiras para Rodeio
eu escrevo o tempo inteiro,
Porque amor por este lugar
eu tenho no meu peito,
Aqui é o meu lar mais do que perfeito.
Cada Conselho da Lia do Itamaracá
Para seguir na Ciranda
da vida continuo ouvindo,
cantando e cirandando
com cada conselho
da Lia de Itamaracá,
Por ontem, hoje e sempre
agradeço e fiz o juramento
de nunca parar de cirandar
com as forças da Natureza
para sempre firme continuar.
Jogo de Manipulação
Quando você plantou
a insatisfação com
a minha aparência,
por amor busquei dar razão.
Depois de um tempo pude
perceber que você através
do silêncio e da ofensa
queria devorar o meu juízo.
A boa educação, o gênio
doce e a minha boa-
foram subestimados por
você que implodiu todas
as pontes de diálogo comigo.
O quê vivi com você não
foi um relacionamento,
foi um pesadelo e puro
jogo de manipulação.
Não há mais milagre
que cure em mim o quê
você fez comigo,
Você nasceu para ser
o seu próprio castigo.
Cada péssima lembrança
tua e sempre que tentar
se reaproximar só penso
em dar passos em direção a Lua.
E se a Lua eu não conseguir alcançar,
ao menos moro num lugar
que dá para correr para as montanhas
sempre que tentar se reaproximar.
Dia 1
Creia que você é poesia,
Você não precisa
ninguém que te valide
e não permita
que ninguém te tire
da sua própria sintonia.
A Vida é malandra
Igual o coração
Te faz sorrir à bessa
Ou chorar aos prantos
E por falar nas almas
Que se escondem nos recantos
Da sociedade, ou da vida?
Não sei te dizer, mas como um poeta sei te sentir
Você sai na rua
Como um lobo solitário
Fora de seu habitat
Com um amor e uns quebrados
Você ainda vê esperança
No que não parecia existir
E passa a enxergar a alma
Que sempre quis.
Hoje não levantei
Na cama fiquei.
Não quis abrir os olhos.
Com problemas pra resolver,
o cobertor puxei,
me cobri,
e ali me escondi.
Esperando essa onda
levar...
e voltar...
com a tranquilidade
das manhãs,
com cafés quentes,
que queimam o céu da boca
e nos preenchem de calor.
Das tardes ensolaradas,
o esplendor,
do céu azul e dos ventos fortes,
com pássaros assobiando —
lindos são as sonoridades.
Livres são as aves,
os pousos nas árvores,
o cheiro de plantas e flores
com o sereno da noite.
Hoje...
tempos anuviado.
Tempestuosos
são os pensamentos,
trazendo consigo
ventos gélidos.
E aquela luz...
já não brilha mais.
Mas os problemas ainda estão lá.
Mesmo que o mundo não esteja parado,
mesmo que o mundo
esteja em uma disputa com o tempo.
Sei que, na dissonância
de um cobertor escuro,
eu procuro...
não acho...
nada.
E me deparo:
ainda são cinco horas da madrugada.
E nada
me faz
levantar.
Fecho os olhos
novamente.
Não sei se estão fechados... ou abertos.
Na escuridão,
não importa o que é
ou o que não é.
Mesmo que eu veja...
ainda está escuro.
E procuro descansar.
Não me lembro mais do verão,
apenas do outono, com seu frio
e dos problemas que virão.
Despejo na imensidão da escuridão,
no quarto,
reflito,
repito:
“Nada há o que fazer,
a não ser se mover.”
Poema
Título : Na dissonância do cobertor
Autor: Nataniel Felipe Longo
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