Poemas que Falam sobre Amizade Colorida

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Eu escuto vozes , elas falam coisas terríveis sobre mim , mas ninguém as escuta , elas moram na minha cabeça e falam

"Se mate!"

Antes da frase do de Gaulle, todo brasileiro sério já sabia disso.

(sobre a frase atribuída a de Gaulle: "O Brasil não é um país sério")

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Isabel Machado

Nota: Trecho do texto Benditos, que costuma ser repassado com o título "Bons amigos" e com a autoria atribuída erroneamente a Machado de Assis.

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Interrogado sobre o que seria um amigo, disse: "uma alma solitária que vive em dois corpos".

"Todos já amamos, mas só sabemos que não é amor de verdade quando tudo acaba.
E se não existir um cara?
Ou dois, ou três, ou quatro, ou cinco?
E se o amor de verdade não existir e estivermos com medo de admitir isso?
Nós nos produzimos, fingimos ser algo que não somos, viramos nossa vida do avesso e nos perdemos em algo que sonhamos ser melhor do que o que achamos que somos.
E se aquilo que procuramos simplesmente não existir?
Por que tudo tem que ser tão... apenas tão?"

"Você namoraria o seu melhor amigo?"

Sempre que precisar de mim, pode chamar.
Quando estiver mal, sim, pode chamar.
Mesmo que tenha vontade de chorar, chama que eu vou lá para te abraçar.
Você precisa do meu apoio, daqueles abraços que te dou?
Você sabe como é que eu sou.
Entre nós não há falsidade, nada estraga a nossa amizade, essa é a realidade. É contigo que eu vou estar.

Nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos

Do que adianta me descrever, se você vai acreditar no que os outros falam de mim.

Quando as pessoas falam de forma muito elaborada e sofisticada, ou querem contar uma mentira, ou querem admirar a si mesmas. Ninguém deve acreditar em tais pessoas. A fala boa é sempre clara, inteligente e compreendida por todos.

Falam de tudo. Da moral, do comportamento, dos sentimentos, das reações, dos medos, das imperfeições, dos erros, das criancices, ranzinzisses, chatices, mesmices, grandezas, feitos, espantos. Sobretudo falam do comportamento e falam porque supõem saber. Mas não sabem, porque jamais foram capazes de sentir como o outro sente. Se sentissem não falariam.

Artur da Távola

Nota: Trecho de uma crônica de Artur da Távola.

Os sábios falam porque têm algo a dizer. Os tontos falam porque precisam dizer algo.

Um sorriso e um abraço sinceros falam melhor que mil vezes “obrigado”. Terás sempre o meu sorriso, e receba agora o meu abraço.

Muitos ortodoxos falam como se fosse obrigação dos céticos contraprovar dogmas consagrados, e não dos dogmáticos comprová-los. Isso é, claro, um equívoco. Se eu sugerisse que entre a Terra e Marte há um bule de chá chinês rodando em torno do Sol numa órbita elíptica, ninguém seria capaz de contraprovar minha afirmação, desde que eu tenha tido o cuidado de acrescentar que o bule é pequeno demais para ser revelado até pelos nossos telescópios mais potentes. Mas, se eu prosseguisse dizendo que, como minha afirmação não pode ser contraprovada, é uma presunção intolerável por parte da razão humana duvidar dela, imediatamente achariam que eu estava falando maluquices. Se, porém, a existência do bule tivesse sido declarada em livros antigos, ensinada como a verdade sagrada todos os domingos e instilada na cabeça das crianças na escola, a hesitação em acreditar em sua existência se tornaria um traço de excentricidade e garantiria ao questionador o atendimento por psiquiatras numa era esclarecida ou por um inquisidor em eras anteriores.

Os sábios falam porque têm alguma coisa para explicar; os tolos, porque gostam de ouvir a própria voz!

Quando você tem um sonho que parece impossível para você os outros riem, debocham, falam que não é para você ou dizem para não sonhar muito alto. Mas se você não tentar vai adiantar alguma coisa? Se você tentar ir além da sua capacidade custa a recompensa da sua felicidade? Decidi que o que eu queria era isso mesmo, sabendo eu que tinha outras habilidades eu não tirei o foco do que eu queria realmente para mim. Depois que consegui fiquei feliz no começo, depois me acostumei e não valorizei tanto isso. Queria que isso fosse perfeito.

O medo é mudo; os aterrorizados falam pouco, parece que o horror diz: silêncio!

Os olhos também falam

Um dia eu tive medo
Depois te conheci e te fiz meu amigo
Puxa, que amigo!
Como eu ria meu caro, contigo.

Cada dia era mais divertido
E eu ficava muito contente
Era meu amigo preferido
Alegre, legal e inteligente.

No mundo sempre tem alguém
Que surge para uma amizade criar
Alguém que soube como ninguém
Me ensinar o valor de um olhar

Nem sempre é necessário falar
Para dizer que a vida é incrível
Que bem lá no fundo do olhar
Tem algo inconfundível
A capacidade de Falar

Sorrindo com os olhos brilhando
Você me mostrou o valor de um gesto
Que vem de um lugar vivo e brando
Do olhar de alguém tão modesto

Mas é assim, um dia passa.
E se vai de verdade
Não há nada que se faça
Para curar essa saudade

Mas eu sempre vou lembrar
Que não é preciso falar
Que os olhos...
Os olhos também falam

Minha doce insônia

Minha doce inimiga
Minha amarga companheira
Minha odiada amiga
Como sempre uma fiel escudeira

Quisera eu amarrar-te
Trancar-te num porão
Amordaçar-te por lá
Para você jamais voltar

Você está me envelhecendo
Tirando-me meu sossego
Por meio de ti ouço
Ouço um estrondoso desassossego

Já tentei acalmar-te
Dando-te um cala-boca
Mas para você não tem jeito
Você volta e tira minhas forças

A chuva voltou

A chuva voltou
Vento e chuva
A vida e o frescor
O arborescer e a mata reflorescer
Estação de chuva e sol
De dia calor e ventilador
E de noite muito lençol

A esperança de plantar
E em alguns meses da roça sentir o sabor
Poder dos seus doces frutos comprar
Desfrutar depois do trabalho e seu ardor

Mesmo com dores jamais demonstrar tristeza
Essa é a doce amarga vida
De quem depende da impetuosa natureza
Onde só chove
Se do homem for bem servida
E respeitada sua eterna verde beleza

Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar.

Machado de Assis
Ressurreição (1872).