Poemas que Falam quem eu sou Evangelico
O apego desesperado ao próprio eu
a desesperada ânsia de viver
São o caminho mais seguro
para a morte eterna
O próspero saber morrer
Rasgar o véu do mistério
Ir procurando eternamente
mutaçoes em si mesmo
Conduz a imortalidade.
"Eu tenho saudade de mil coisas e todas essas mil coisas sempre caem na mesma única coisa de que eu tenho tanta saudade.
Eu tenho saudade de tudo.
Não é um sentimento egoísta e muito menos possessivo. É apenas uma saudadezinha. Gostosa, tranqüila, bonita, saudável, de longe."
"Você me disse e me olhou de formas terríveis mas o que sobrou colado em cada parte do dia e de mim é a maneira como você sorri."
"Meu cupido deve ter mal de parkinson."
"Fernanda aguarda pacientemente pelo seu príncipe encantado, enquanto plebeus passam pela sua vida mas ela, com medo da realidade, continua os expulsando da história."
E ao me sentir ausente
Me busque novamente - e se deixes a dormir
Quando, pacificado, eu tiver de partir.
Então!
Disfarçar minha dor
Eu não consigo dizer:
Somos sempre bons amigos
É muita mentira para mim...
Eu Quero Ser Feliz Agora
Se alguém disser pra você não cantar
Deixar teu sonho ali pr'uma outra hora
Que a segurança exige medo
Que quem tem medo Deus adora
Se alguém disser pra você não dançar
Que nessa festa você tá de fora
Que você volte pro rebanho.
Não acredite, grite, sem demora...
Eu quero ser feliz Agora
Se alguém vier com papo perigoso de dizer que é preciso paciência pra viver.
Que andando ali quieto
Comportado, limitado
Só coitado, você não vai se perder
Que manso imitando uma boiada, você vai boca fechada pro curral sem merecer
Que Deus só manda ajuda a quem se ferra, e quando o guarda-chuva emperra certamente vai chover.
Se joga na primeira ousadia, que tá pra nascer o dia do futuro que te adora.
E bota o microfone na lapela, olha pra vida e diz pra ela...
Eu quero ser feliz agora
Se alguém disser pra você não cantar
Deixar teu sonho ali pr'uma outra hora
Que a segurança exige medo
E que quem tem medo deus adora
Se alguém disser pra você não dançar
E que nessa festa você tá de fora
Que volte pro rebanho.
Não acredite, grite, sem demora...
Eu quero ser feliz Agora
Tenho amigos que são do meio político. E eu sei que não são santos.
Tenho amigos advogados que também não são santos.
Amigos médicos que também não são santos.
Amigos pastores que também não são santos...
E eu, no meio de tanta gente que não é santa me pergunto:
- O problema está com eles ou está comigo?
Bom... ao menos eu não saio por aí dizendo que sou santo!
Eu tô só vendo, sabendo,
Sentindo, escutando e não posso falar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu acredito que não existem heróis.
A gente pode ter pessoas realmente espetaculares, por exemplo, figuras espiritualizadas, religiosas, que são grandes modelos para a humanidade, mas na verdade, todo mundo é igual.
Eu não acredito que eu tenha uma verdade a mais. E principalmente a juventude.
Se a juventude cair nesse erro de acreditar que sim, elas inevitavelmente vão acabar descobrindo que o ídolo delas tem pés de barro.
Também é ser, deixar de ser assim. (...)
Eu deixo aroma até nos meus espinhos,
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que me vão lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
Nota: Versão adaptada do poema ""4º Motivo da Rosa": Link
Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia.
(A paixão segundo G. H.)
Ouve-me, ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. (...) Capta essa outra coisa de que na verdade falo porque eu mesma não posso.
(Água viva)
Respeite mesmo o que é ruim em você – respeite sobretudo o que imagina que é ruim em você. (...) Não copie uma pessoa ideal, copie você mesma – é esse o único meio de viver.
(Correspondências)
E o que o ser humano mais aspira é tornar-se ser humano.
(Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres)
O que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesma.
(Correspondências)
"Eu te odeio", disse ela para um homem cujo crime único era o de não amá-la. "Eu te odeio", disse muito apressada. Mas não sabia sequer como se fazia. Como cavar na terra até encontrar a água negra, como abrir passagem na terra dura e chegar jamais a si mesma?
(Laços de família)
Sou um monte intransponível no meu próprio caminho. Mas às vezes por uma palavra tua ou por uma palavra lida, de repente tudo se esclarece.
(Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres)
Acordei hoje com tal nostalgia de ser feliz. Eu nunca fui livre na minha vida inteira. Por dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma. Vivo numa dualidade dilacerante. Eu tenho uma aparente liberdade mas estou presa dentro de mim.
(Um sopro de vida)
Às vezes me dá enjoo de gente. Depois passa e fico de novo toda curiosa e atenta. E é só.
(A via crucis do corpo)
O que me atormenta é que tudo é "por enquanto", nada é "sempre".
(Clarice Lispector: esboço para um possível retrato, de Olga Borelli)
Corro perigo
Como toda pessoa que vive
E a única coisa que me espera
É exatamente o inesperado.
(Água viva)
Mulher, ó mulher,
Pudesse eu recomeçar este mundo,
inventaria de criar-te primeiro,
e somente depois retiraria Adão de tuas costelas.
Você bem que podia ter surgido na minha vida
vinte anos atrás, quando eu ainda tinha planos
quinze anos atrás, quando eu estava me formando
onze anos atrás, quando eu morava sozinha
dez anos atrás, quando eu ainda era solteira
seis anos atrás, quando eu ainda estava tentando
dois meses atrás, quando sobrava alguma força
ontem à noite eu ainda estava te esperando.
Eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo
eu preciso dizer que eu te amo
te ganhar ou perder sem engano
e eu preciso dizer que eu te amo tanto
e até o tempo passa arrastado
só pra eu ficar do teu lado...
eu já nem sei se eu tô misturando
eu perco o sono...
lembrando cada riso teu...
eu preciso dizer que
eu te amo, Tanto!
Procura-me
Quando eu partir,
se deres falta de mim,
procura-me, nas flores do jardim.
Escolhi assim
para enfeitar de perfumes e cores
as paixões.
Procura-me, na madrugada,
quem sabe posso estar até calada,
falando de amores, nas canções?
Procura-me,
nas estrelas e constelações,
é bem certo que eu esteja,
em qualquer universo,
cintilando emoções.
Procura-me, nos encontros,
nas ternuras da vida,
estarei vibrando, em cada abraço,
serei até sentida:
nos olhos, nos beijos, na despedida,
fugindo das solidões.
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida..
Desde que você chegou
O meu coração se abriu,
Hoje eu sinto mais calor
E não sinto nem mais frio...
Eu não caibo no estreito,
eu só vivo nos extremos.
(Marla de Queiroz)
Pouco não me serve,
médio não me satisfaz,
metades nunca foram meu forte!
(Desconhecido)
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível...
Nota: Trecho adaptado de um poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mário Quintana.
POR UM SORRISO TEU
Eu esperaria a eternidade por você
Se eu tivesse ao menos um sorriso teu
Mas quis a vida trazer-me outros sorrisos
E o amor em outros braços
Para compensar meu desejo por teus beijos
Para compensar a falta de teu abraço
E aliviar o desencontro de nossos passos
Num destino tão solitário
Que era o meu
Sigo agora acompanhado
Feliz e sinceramente apaixonado
Mas isso ainda não muda o fato
De que sinto saudade de tudo o que sonhei contigo
E de que eu esperaria a eternidade
Se eu tivesse ao menos
Um sorriso teu
Adormecida
Uma noite eu me lembro... Ela dormia
Numa rede encostada molemente...
Quase aberto o roupão... solto o cabelo
E o pé descalço do tapete rente.
'Stava aberta a janela. Um cheiro agreste
Exalavam as silvas da campina...
E ao longe, num pedaço do horizonte
Via-se a noite plácida e divina.
De um jasmineiro os galhos encurvados,
Indiscretos entravam pela sala,
E de leve oscilando ao tom das auras
Iam na face trêmulos — beijá-la.
Era um quadro celeste!... A cada afago
Mesmo em sonhos a moça estremecia...
Quando ela serenava... a flor beijava-a...
Quando ela ia beijar-lhe... a flor fugia...
Dir-se-ia que naquele doce instante
Brincavam duas cândidas crianças...
A brisa, que agitava as folhas verdes,
Fazia-lhe ondear as negras tranças!
E o ramo ora chegava, ora afastava-se...
Mas quando a via despeitada a meio,
P'ra não zangá-la... sacudia alegre
Uma chuva de pétalas no seio...
Eu, fitando esta cena, repetia
Naquela noite lânguida e sentida:
"Ó flor! — tu és a virgem das campinas!
"Virgem! tu és a flor da minha vida!..."
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