Poemas que falam do Silêncio
Preso nas grades da mente,
em silêncio sombrio veemente.
Embargado à carreira vivida,
dia após dia incessante lida.
De que me servem os dias de luta?
Dias são apenas dias, assim como lutas.
Correr em vão ao novo horizonte,
o lutar da alma, pra subir o monte,
Amar em silêncio, que nos consome,
A entrega plena, por um dom sem nome,
Nesta prisão que insiste nos apartar,
com laços nos prendem, sem desatar.
Mesmo no campo de batalha da alma, onde o sofrimento cala e o silêncio pesa, sigo orando — porque sei que Deus recolhe cada lágrima, escuta cada gemido, e escreve minha história com graça. Não luto por sucesso, luto por fidelidade. E mesmo sem ver, caminho, pois a cruz já venceu a escuridão, e o céu é meu lar prometido."
— Purificação, inspirado em Billy Graham
Ser mãe atípica é amar no detalhe,
cuidar no silêncio,
lutar com o coração e vencer sem aplauso.
Ela não segue manuais —
ela escreve o seu próprio,
dia após dia, entre lágrimas e sorrisos.
Mãe atípica não é só mãe.
É terapeuta, advogada, pedagoga, enfermeira…
É coragem vestida de ternura.
E mesmo cansada, ela segue.
Porque o amor pelo seu filho
é maior do que qualquer limite."
Acreditei que me anestesiar seria cura, que o silêncio das emoções me salvaria.
Até entender que ninguém procura um médico pra esconder a dor.
Silêncio, às vezes, é só o grito maisbemdisfarçado.
Como te amo longe do meu aconchego,
a tua ausência assola,
a tua falta me devora,
é um silêncio que grita,
é saudade que chora, lapidada a tua imagem bela mulher está longe de mim
ORAÇÃO DA MADRUGADA
(Hora da Misericórdia — 3h da manhã)
Senhor, meu Deus,
no silêncio desta madrugada consagrada,
às três horas, quando Teu Filho entregou-se por nós,
eu me prostro em oração diante de Ti.
Trindade Santíssima – Pai, Filho e Espírito Santo –
venha em nosso socorro agora!
Olha com compaixão pelo Brasil e por todo o mundo:
pela Ucrânia, pela Faixa de Gaza,
pelas nações dilaceradas pela guerra,
pelo ódio, pela ganância,
pela destruição que fere Teu coração.
A vida foi desvalorizada
em muitos lugares da criação.
Homens agem como feras e
mascaram-se de irmãos.
Destruíram a fauna, a flora, os rios,
e desprezam os pequeninos e inocentes.
Mas nesta hora santa, nós Te imploramos:
livra-nos dessas trevas, cura-nos,
protege-nos com Tua misericórdia.
Vem, Senhor, socorre os aflitos,
os doentes, os famintos,
as crianças sem esperança,
os idosos abandonados.
Abençoa, ó Pai, a Santa Igreja Católica,
Apostólica e Romana:
Nossa Santíssima Cabeça, o Papa Leão XIV,
os cardeais, arcebispos, bispos,
padres, diáconos, seminaristas,
religiosas e religiosos, leigos e leigas,
todo o povo fiel.
Derrama Tua graça sobre cada coração fiel,
que encontra refúgio em Ti.
E agora, unindo-nos à voz da Igreja,
erguemos este brado de fé:
Por Cristo, com Cristo e em Cristo,
a Vós, Deus Pai todo‑poderoso,
na unidade do Espírito Santo,
toda honra e toda glória,
agora e para sempre. Amém.
Não permitas que o ódio nos ensine,
que a mágoa nos endureça,
nem que a vingança nos consuma.
Ensina-nos o perdão, a compaixão,
a firmeza no bem.
Seguramos em Tuas mãos, confiar em Ti,
pedir Teu colo, Tua paz, Tua proteção.
Enche-nos da Tua saúde, paz e amor.
Faz de nós instrumentos de luz,
mentes firmes, corações misericordiosos,
sementes de esperança neste mundo ferido.
Tem piedade de nós, Senhor.
Tem misericórdia de nós.
Salva‑nos. Liberta‑nos. Cura‑nos.
Amém.
Silêncio que Vê
Veja tudo. Não diga nada.
Há poder na alma calada.
Nem todo eco precisa soar,
Nem todo olhar quer julgar.
Observe o mundo com doçura,
Com olhos cheios de ternura.
Há milagres em cada esquina,
Mas só enxerga quem se inclina.
O sábio vê sem apontar,
Escuta sem se apressar.
Há força em quem silencia
E fala só com empatia.
Veja a dor, sem espalhar.
Veja o erro, sem condenar.
Veja a luta, sem zombaria.
Veja a fé, mesmo em agonia.
O silêncio não é omissão,
É lapidar do coração.
É preparar o gesto exato,
O abraço firme, o bom ato.
Veja tudo. Guarde o olhar.
O mundo precisa de quem sabe escutar.
Pois quem muito vê e pouco diz
Planta paz onde ninguém é feliz.
Veja Tudo, Construa em Silêncio
Veja tudo.
Não diga nada — ainda.
Respire.
Nem tudo que se observa exige voz.
Algumas verdades pedem chão firme,
outras, coração que já curou a própria dor.
Veja as falhas — com compaixão.
Veja os erros — como lição.
Veja o mundo — e transforme-se.
Pois quem quer mudar o outro,
começa por si.
Veja, sim, o caos lá fora.
Mas olhe também o céu dentro de você.
O silêncio não é fraqueza,
é a semente do discernimento.
Não diga nada…
até que suas palavras edifiquem,
levantem muros de paz
e janelas de esperança.
Fale quando for para construir,
agir quando for para elevar,
calar quando o ruído não for ponte,
mas muro entre corações.
Veja tudo.
Sinta tudo.
E quando falar,
que seja luz.
Digamos que...estou azeda,
Remeto-me ao silêncio que me ensurdece mas que não estorva com o enorme estrondo que em mim provoca - já não há palavras.
Que mundo estranho é este em que vivemos!
Não me confunda com os mansos.
Eu fui ferido em silêncio, mastiguei o aço da própria dor,
e ainda assim caminhei — mesmo quando o chão me cuspia.
O mundo tentou me apagar com desprezo, mas eu virei incêndio.
Não tenho mais espaço pra ilusões nem paciência pra covardes.
Sou feito da fúria de quem sobreviveu ao que mata por dentro.
Não nasci pra ser entendido — nasci pra deixar cicatriz.
— Purificação
Sussurros da Alma
No silêncio onde as palavras se perdem,
Ouço os sussurros da alma a chamar,
Ecos de um tempo que nunca se foi,
Mas que insiste em se deixar ouvir.
O vazio não é um abismo sem fim,
Mas um espaço onde tudo se encontra,
Cada pensamento, cada suspiro,
Se desenha no ar, leve e profundo.
A solidão, como uma amiga fiel,
Senta-se ao meu lado, em paz,
E juntos viajamos pelas trilhas
Que o mundo, apressado, não quer ver.
Aqui, não há pressa, não há medo,
Somente a quietude que revela
Que, no fundo, o silêncio não é vazio,
Mas um campo fértil de possibilidades.
"Quando Jesus Voltar"
Quando Jesus voltar, o céu se abrirá,
Num silêncio sagrado que tudo calará.
As dores do mundo cessarão de chorar,
E os mortos em paz começarão a falar.
As trombetas soarão como vozes de luz,
Ecoando nas almas que esperam Jesus.
Cada lágrima antiga será consolada,
Cada cruz esquecida, então coroada.
Os olhos cegos verão o clarão,
E os corações frios terão redenção.
Os braços partidos se erguerão do chão,
Para abraçar a eterna salvação.
O tempo, cansado, deixará de correr,
Pois no Reino vindouro, há só o viver.
Nem dor, nem mágoa, nem luto, nem fim,
Só a glória do Cordeiro reinando em mim.
Quando Jesus voltar, o amor será lei,
E todo joelho dobrado direi:
“Ele é o Cristo, o Rei da Verdade,
A Vida, o Caminho, a Eternidade.”
Que eu viva este dia como se fosse o último,
Com fé que atravessa deserto e tumulto.
Pois mesmo que o mundo insista em cair,
Sei que Jesus… um dia há de vir.
Patrono: Mateus Sebastião Kilola
O silêncio também fala.
Ele grita verdades, acalma tempestades
e ensina o valor da escuta.
Ouça mais com o coração.
A caridade começa quando paramos para realmente compreender.
Gentileza é ponte entre almas.
Seja essa ponte hoje.
“Luz Que Habita em Mim”
No silêncio azul da madrugada,
onde o tempo se esquece de passar,
uma alma acende sua jornada,
sem se mover… começa a voar.
Sentada em paz sobre a matéria,
envolta em névoa sideral,
o corpo dorme — a essência impera,
brilhando num fulgor vital.
Estrela viva entre cortinas,
janela aberta para o além,
cada átomo em mim se alinha
com o universo que me tem.
Sou sombra e luz em harmonia,
sou sopro antigo, sem prisão.
Medito — e em minha calmaria
o céu pulsa no coração.
𝘾𝙖𝙧𝙩𝙖 𝘼𝙗𝙚𝙧𝙩𝙖 𝙖𝙤 𝘼𝙢𝙤𝙧 𝙦𝙪𝙚 𝘿𝙚𝙞𝙭𝙖 𝙄𝙧
Em tempos em que a dor se mistura com o silêncio, Gilberto Gil nos ensinou uma das lições mais difíceis e sublimes do amor: deixar ir. Não por fraqueza, não por desistência — mas por compaixão, por humanidade.
Quando ele disse à filha: "Se tiver sendo muito difícil para você e, se for sua hora, aceite..." não estava se afastando dela. Estava, na verdade, se aproximando do mais íntimo da sua alma. Estava dizendo: “eu te amo tanto que posso abrir mão da presença, se for o que te dá paz.”
Essa frase é mais que dor. É fé. É mais que coragem. É entrega. É o amor que reconhece que cada alma tem seu tempo, seu limite, seu caminho. E que respeitar isso também é cuidar.
Gilberto Gil, músico, pai, homem de fé, tornou-se ainda mais gigante nesse instante — porque foi capaz de transformar o sofrimento em poesia, a aflição em oração, e a despedida em colo.
Sua fala atravessa os limites da linguagem. Ela fala daquilo que não tem explicação, do espaço onde só a fé toca, e onde o amor se prova como absoluto.
Neste momento, mais que aplausos à trajetória de Preta Gil, é preciso reverenciar a grandeza do pai que, diante da escuridão, segurou sua filha com luz.
E é ali, entre a dor e o sagrado, que nasce o verdadeiro amor: o que liberta, mesmo querendo segurar.
꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂
Talvez hoje eu morra
Talvez hoje eu morra — e o mundo siga,
sem notar o silêncio da minha partida.
O sol nascerá com a mesma coragem,
e o tempo seguirá sem pressa ou miragem.
Talvez hoje eu morra — e ninguém veja,
a lágrima oculta, a alma que almeja
um último abraço, uma palavra guardada,
um perdão não dito, uma dor calada.
Talvez hoje eu morra — e em minha ausência,
fiquem perguntas, vazios, ausência.
Fiquem poemas sem fim, versos sem dono,
um copo pela metade, um sonho sem sono.
Talvez hoje eu morra — e no fim de tudo,
encontre em Deus o silêncio mais mudo,
a resposta que em vida busquei, aflito,
nos becos do peito, no chão do infinito.
Talvez hoje eu morra — ou talvez não,
mas já deixo escrito, do fundo do chão:
se eu partir, que seja com paz no olhar,
pois viver também é saber descansar.
E se hoje eu morrer — só peço, enfim,
não chorem por mim, nem pelo meu fim.
Guardem apenas o que fui de verdade:
um sopro, um suspiro, um eco de saudade.
Patrono: Mateus Sebastião Kilola
Talvez seja um Adeus
Talvez seja um adeus, sem voz, sem porquê,
um silêncio que parte antes de se ver.
Um gesto contido, um olhar que se vai,
como o vento que toca, e depois não volta mais.
Talvez seja um adeus, ou só um até logo,
mas algo em mim arde como brasa no fogo.
Se for despedida, que leve a verdade:
amei-te em silêncio com toda a saudade.
Ninguém Viu" – por Wallace de Oliveira Silva
Ninguém viu quando chorei no silêncio,
nem quando segurei o grito com um sorriso.
Fui forte pra todos, menos pra mim.
E ainda assim… ninguém notou.
Fui abrigo pra quem só sabia partir.
Estendi a mão pra quem já vinha armado.
Falei de paz, recebi guerra.
E ainda assim… eu fiquei.
Me chamam de ingênuo,
mas não sabem o quanto eu sangrei
pra continuar Não sabem quantas vezes eu me perdi
pra não perder o outro.
Cresci onde amor era luxo,
mas eu dava de graça.
Sonhei onde era proibido,
e mesmo assim… continuei sonhando.
Não é fraqueza querer ver o bem no outro.
É coragem.
Coragem de ser luz,
mesmo quando só te entregam escuridão.
Saudade
Saudade é o nome
daquilo que mora em silêncio no peito,
e faz barulho no olhar.
É ausência que pesa,
lembrança que toca,
tempo que não sabe voltar.
É quando a memória abraça,
mas o corpo sente falta.
Quando o riso vem fácil,
mas o coração falta.
Tem cheiro que chama,
voz que ecoa,
detalhe bobo que emociona à toa.
É querer ver de novo,
mesmo sabendo que não dá.
É conversar com o pensamento,
é esperar sem esperar.
Saudade é o espaço entre dois tempos,
entre o que foi
e o que talvez nunca volte a ser.
Mas mesmo doendo,
ela mostra:
aquilo que existiu valeu viver.
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